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ENGENHARIA DE

RESERVATÓRIOS AVANÇADA

ISPTEC - Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e


Ciências
Docente: Geraldo A. R. Ramos, PhD
EQUAÇÕES DE FLUXO DE FLUIDOS
EM MEIOS POROSOS.
Capítulo 2 – Equações de fluxo de
fluidos em meios porosos.
 2.1. Introdução
 2.2. Equações de Balanço de Materiais para fluxo de
componentes-múltiplas e multifásicos.
 2.3 Equação de Fluxo de fluido monofásico ligeiramente
compressível.
 2.4. Solução da fonte linha para fluxo radial (1-D)
2.1. Introdução

 Após a descoberta de uma acumulação de petróleo, dentre


outras informações a serem obtidas são as reservas e o tempo
para a produção destas reservas.
 A obtenção dessas informações, requer o conhecimento das leis
que regem o movimento dos fluidos nos meios porosos.
 O ramo da engenharia de reservatórios que trata da maneira
como os fluidos se movimentam em meio poroso recebe o nome
de fluxo de fluidos em meios porosos.
 A base da engenharia de reservatório é baseada nos princípios
do fluxo de fluido em meios porosos.
 O estudo do fluxo dos fluidos nos meios porosos tem como ponto
central uma equação, chamada equação da difusividade.
2.1. Introdução
 A partir desta equação são desenvolvidas soluções para as
diversas situações em que os reservatórios podem se encontrar.
 Esta equação é obtida a partir da associação de três equações
básicas:
 Equação da continuidade – equação de conservação de
massa
 A lei de Darcy – equação de transporte de massa
 Equação de estado – pode ser uma da lei dos gases como a
equação de compressibilidade para o caso de líquidos.
2.1. Introdução
O fluxo de fluidos em meios porosos é caracterizado pelo
seguinte:
 Condição do fluxo - O fluxo de fluido em meios porosos pode
ser em regime permanente ou estacionário (Steady-State),
transiente ou não permanente (unsteady state) ou
pseudopermanente ou semi-permanente (pseudosteady
state)estável. Outra classificação é se o fluxo é laminar (fluxo
de óleo) ou turbulento (nas proximidades das paredes do
poços de gás).
 Geometria do fluxo - Em estudos de reservatório o fluxo de
fluido é conceituado e modelado como linear (x, y ou z),
radial (r), esférico (r e z), 3-D (x, y e z) na direção ou em um
plano transversal 2-D (horizontal ou vertical).
 Tipo de fluidos - os fluidos podem ser descritos como
compressíveis (exe: o gás), ligeiramente compressíveis (ex: o
óleo) ou incompressíveis.
2.1. Introdução
 Tipo de fases:
 Monofásico (óleo ou gás ou água). Um exemplo seria a
produção de petróleo de um reservatório subsaturado.
 Bifásico (óleo e gás, óleo e água ou gás e água). Os
exemplos são um reservatório de petróleo produzindo
abaixo do do ponto de bolha ou um reservatório de gás
produzindo condensado de gás e líquido.
 Trifásico (óleo, gás e água). Certos reservatórios produzem
petróleo, gás e água simultaneamente. Exemplo: Um
reservatório de óleo saturado sob injeção de água.
Regimes do fluxo

 Suponha que temos um grande tanque


contendo um fluido viscoso com uma
bomba no centro
 Antes ligarmos a bomba, o nível de fluido
em todo o tanque é constante
 Inicie a bomba e remova o líquido a uma
taxa constante

CONDIÇÕES COM O TEMPO


 Em uma fração de segundo após ligarmos
a bomba, o nível de líquido próximo à
entrada da bomba cairá ligeiramente
 A queda do nível do líquido ocorre
porque removemos alguma massa da
região próxima à entrada da bomba,
e o fluido do resto do tanque não
pode repor o fluido removido com
rapidez suficiente.
Condições ou regimes do fluxo
FLUXO TRANSIENTE
 Conforme o tempo passa, o tamanho da área perturbada ao redor da bomba
onde o nível do líquido caiu aumenta, conforme o fluido de regiões mais
distantes e mais distantes da bomba se move em direção à bomba para
substituir o fluido removido.
 o período de tempo entre o instante em que a bomba é ligada pela primeira
vez, até o momento em que todos os pontos na superfície do líquido foram
afectados pelo bombeamento, é chamado de "período de fluxo transiente".

 A perturbação na superfície do líquido durante este período depende


principalmente da viscosidade do líquido.
 Quanto mais viscoso o líquido, mais difícil é para o fluido removido pela
bomba ser substituído por fluido fluindo em direção à bomba de locais
remotos, e mais lenta é a velocidade de deslocamento doperturbação.
 A qualquer momento, a superfície do fluido é perturbada a um determinado
raio
 “Raio de Investigação”
𝝏𝒑
= 𝒇(𝒊, 𝒕)
𝝏𝒕 𝒊
Condições ou regimes do fluxo

ESTADO PSEUDOPERMANENTE
 Depois que toda a superfície do líquido foR afeCtada
pelo processo de bombeamento, a forma como o
nível do líquido muda em qualquer ponto do tanque
assume um caráCter diferente: o nível em qualquer
ponto do tanque diminui na mesma taxa

 A taxa na qual o nível de fluido cai em cada ponto depende de:


 Taxa ou vazão do fluxo
 Tamanho do tanque
 É independente das propriedades de fluxo do fluido.
 Observação: o formato da superfície durante o fluxo em estado
pseudopermanente indica propriedades de fluxo. (Superfície mais curva para
um líquido mais viscoso).
𝝏𝒑
= 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆
𝝏𝒕 𝒊
Condições ou regimes do fluxo

ESTADO PERMANENTE
 Re-injecte todo o fluido bombeado para as laterais do tanque.
 Verá "fluxo transitório" nos primeiros momentos
 Mais tarde, a superfície ficará curva, mas a profundidade do fluido parará
de mudar com o tempo.
 O estado permanente significa que a taxa de fluxo em todos os lugares no
sistema é constante
 Observe que a profundidade do fluido muda com a localização no tanque
durante o fluxo de estado estacionário.
𝝏𝒑
=𝟎
𝝏𝒕 𝒊
Fluxo em reservatório
 Inicialmente, um reservatório virgem, a pressão em qualquer profundidade fixa é
constante
 Semelhante ao nível do líquido no nosso tanque.
 Conforme a produção começa, a pressão perto do poço cai significativamente
conforme os fluidos próximos ao poço se expandem para satisfazer a condição
de produção imposta.
 Longe do poço, nenhuma queda de pressão mensurável pode ser observada
nos primeiros momentos
 Locais distantes do poço não se nota que o reservatório está sendo
produzido.

RAIO DE INVESTIGAÇÃO
 A qualquer momento, a pressão pode alterar em algum raio
 As propriedades do fluxo dentro da zona perturbada afectam a forma como a
pressão muda com o tempo
 “Raio de investigação” refere-se ao raio máximo do poço onde a pressão é
significativamente perturbada.
 (Além deste raio, o reservatório não é perturbado.)
Fluxo em reservatório
REGIME TRANSIENTE
 Conforme o tempo avança, as quedas de pressão podem ser medidas cada
vez mais longe do poço, como um volume crescente do reservatório os
fluidos se expandem para contribuir com a produção do poço.
 Durante este período, o reservatório é considerado "acção infinita“
 Para todos os efeitos práticos, locais distantes do poço não se nota que
o poço está produzindo
 O comportamento de pressão versus tempo no furo de poço de produção
contém informações sobre as propriedades de fluxo do reservatório

REGIME PSEUDOPERMANENTE
 Depois de muito tempo, as quedas de pressão podem ser medidas em todos
os locais do reservatório, e todo o reservatório está contribuindo para o
poço Produção.
 Fluxo “dominado por limites ou condições de contornos”
 A pressão muda na mesma taxa em todos os locais do reservatório
 Reflete o volume de fluido (ou o volume do poro do reservatório) que
contribui para a produção.
Fluxo em reservatório
REGIME PERMANENTE
 O fluido é substituído tão rápido quanto é removido
 Nenhuma mudança na pressão com o tempo
 Nota:
 há uma queda de pressão no reservatório e as dimensões da queda
de pressão entre o reservatório e o poço depende das
propriedades da rocha e do fluido.
EQUAÇÃO DA DIFUSIVIDADE HIDRÁULICA

 A lei de Darcy – equação de transporte de massa


 Equação da continuidade – equação de conservação de massa
 Equação de estado – lei dos gases ou a equação de
compressibilidade para o caso de líquidos
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
MODELO DE RESERVATÓRIO SIMPLIFICADO

 Reservatório cilíndrico horizontal;


 Vazão constante em cada raio;
 Permeabilidade do reservatório, k;
 Permeabilidade da zona danificada, ks;
 Sem efeitos de gravidade;
 Viscosidade e factor de volume de formação constante.
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
 Vazão para qualquer raio:
𝑘ℎ𝑟 𝜕𝑝
𝑞𝐵𝑜 = 7,08 × 10−3
𝜇 𝜕𝑥
 Distribuição da pressão:
 Integrar a lei de Darcy sobre o raio
 Zona externo (zona não danificada)
𝑝𝑒 𝑟𝑒
𝑘ℎ 𝑑𝑟
7,08 × 10−3 𝑑𝑝 =
𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑝(𝑟) 𝑟 𝑟
 Realizando a integração e explicitando em pressão, tem-se:
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝(𝑟) = 𝑙𝑛
𝑘ℎ 𝑟
NOTA:
 Mesmo se não houver zona danificada, a queda de pressão é maior perto
do raio do poço.
 Porque isto é assim?
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
DIFERENCIAL DE PRESSÃO DE RESERVATÓRIO (RESERVOIR PRESSURE DRAWDOWN)
 Integrar a lei de Darcy em todo o reservatório
𝑝𝑒 𝑟𝑒
−3
ℎ 𝑑𝑟
7,08 × 10 𝑑𝑝 =
𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑝𝑤𝑓 𝑟𝑤 𝑘(𝑟)𝑟

𝑝𝑒 𝑟𝑠 𝑟𝑒
−3
ℎ 𝑑𝑟 𝑑𝑟
7,08 × 10 𝑑𝑝 = +
𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑝𝑤𝑓 𝑟𝑤 𝑘𝑠 𝑟 𝑟𝑠 𝑘𝑟

141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛
ℎ 𝑘𝑠 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑠
 Simplificando:
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 − 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛
ℎ 𝑘𝑠 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑠

141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 𝑘 𝑟𝑠
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + − 1 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠 𝑘𝑠 𝑟𝑤
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
DIFERENCIAL DE PRESSÃO DE RESERVATÓRIO (RESERVOIR PRESSURE DRAWDOWN)
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 𝑘 𝑟𝑠
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + − 1 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠 𝑘𝑠 𝑟𝑤
Para um reservatório não danificada (k=ks):
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠
FACTOR DE PELÍCULA (SKIN FACTOR)
 O factor de película, s, é definida como:
𝑘 𝑟𝑠
𝑠= − 1 𝑙𝑛
𝑘𝑠 𝑟𝑤
 O factor de película é:
 Um número adimensional
 s = 0 se não houver dano
 s > 0 se houver dano
 s < 0 se a região próxima das paredes do poço for estimulada
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
FACTOR DE PELÍCULA (SKIN FACTOR)
 O factor de película, s, é definida como:
𝑘 𝑟𝑠
𝑠= − 1 𝑙𝑛
𝑘𝑠 𝑟𝑤

 Efeito película positivo, s > 0


 Quando existe zona danificada, próximo das paredes do poço, ou seja, ks
< k. Neste contexto, a magnitude de efeito película aumenta com a
diminuição de ks e com a profundidade da área ou raio danificado (rs).
 Efeito película negativo, s < 0
 Quando a permeabilidade ao redor do poço ks é maior que a da
formação k. O efeito negativo indica a melhoria das condições próximas
das paredes do poço, resultantes das operações de estimulação.
 Efeito película neutro, s = 0
 Efeito película neutro ou igual a zero, quando não existe alterações de
permeabilidade ao redor das paredes do poço, ou seja, ks = k.
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE (PRODUCTIVITY INDEX)
 Parâmetro que mede a capacidade de determinado poço de produzir fluido
da formação, o que equivale a medição da sua capacidade produtiva.
 É calculado pela razão da vazão produtiva pela diferença entre a pressão
do reservatório e a do fundo do poço (queda de pressão do reservatório), ou
seja:
𝑞
𝐽=
𝑝 − 𝑝𝑤𝑓
Onde:
J = índice de produtividade, bbl/dia-psia ou m3/dia-kPa, STB/dia-psia, m3 std/dia-
kPa
q= vazão produtiva, bbl/dia, m3/dia, STB/dia, m3 std/dia-kPa
𝑝=pessão média do reservatório, psia ou kPa
𝑝𝑤𝑓 = pressão do fundo do poço, psia ou kPa

OBSERVAÇÃO: O gráfico de Pwf versus q é conhecido na indústria como IPR


curve (Inflow Performance Relationship curve), ou seja curva de relação do
comportamento de fluxo de entrada.
A vazão máxima (AOF=Absolute Open Flow) é determinada para pwf=0
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE (PRODUCTIVITY INDEX)
𝑞 𝑘ℎ
𝐽𝑜 = =
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 141,2𝐵𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒 + 𝑠
𝑟𝑤
 Um factor de película positivo (s>0) reduz a produtividade do poço
 Um factor de película negativa (s<0) aumenta a produtividade do poço
 Existem outros factores que influenciam a produtividade do poço?
 O índice de produtividade é função de muitos parâmetros
 Transmissibilidade, kh/µ
 Armazenamento, ϕhct
 Área de drenagem do poço, A
 Reservatório e geometria do poço
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
OBSERVAÇÃO:
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE (PRODUCTIVITY INDEX)
 Índice de produtividade para fluxo de estado permanente é constante
 Pressão em cada ponto do reservatório não muda com o tempo
 IP fortemente influenciado pelo factor de película
 Identificando poços onde o factor de película é maior (grande);
podemos melhorar a produção através de actividades de restauração
de poços (estimulação).
FACTOR DE PELÍCULA (SKIN FACTOR)
 Na prática, o factor de película pode ser devido a uma variedade de fatores
 Danos à formação devido à invasão de filtrado de lama e sólidos de
lama
 Penetração parcial
 Migração de sedimentos finos
 Asfaltenos
 O tratamento da película dependerá da causa específica.
 Nesta secção, não diferenciaremos os diferentes tipos de películas.
A lei de Darcy – Regime Permanente
PERMANENTE EQUAÇÃO ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE

PRESSÃO MÉDIA 141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 1 𝑞 𝑘ℎ


𝑝 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 − +𝑠 𝐽𝑜 = =
𝑘ℎ 𝑟𝑤 2 𝑝 − 𝑝𝑤𝑓 141,2𝐵𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒 − 1 + 𝑠
𝑟𝑤 2
PRESSÃO EXTERNA 141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 𝑞 𝑘ℎ
𝑃𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 +𝑠 𝐽𝑜 = =
𝑘ℎ 𝑟𝑤 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 141,2𝐵𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒 + 𝑠
𝑟𝑤

PSEUDO-PERMANENTE EQUAÇÃO ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE


PRESSÃO MÉDIA 141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 3 𝑞 𝑘ℎ
𝑝 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 − +𝑠 𝐽= =
𝑘ℎ 𝑟𝑤 4 𝑝 − 𝑝𝑤𝑓 141,2𝐵𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒 − 3 + 𝑠
𝑟𝑤 4
PRESSÃO EXTERNA 141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 1 𝑞 𝑘ℎ
𝑃𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 − +𝑠 𝐽= =
𝑘ℎ 𝑟𝑤 2 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 141,2𝐵𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒 − 1 + 𝑠
𝑟𝑤 2
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
RESERVATÓRIOS EM CAMADAS
 Camadas radiais em paralelo
 Sem danos na película
 Nenhum fluxo entre as camadas
 Todas as camadas na mesma pressão
 Todas as camadas com a mesma extensão radial
 Mesmo fluido em cada camada
VAZÃO EM CAMADAS (PARALELO)
Para este sistema, a vazão total é a soma das vazões de camada
𝑛

𝑞 = 𝑞1 + 𝑞2 + ⋯ = 𝑞𝑖
𝑖=1

𝑘ℎ 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 𝑘1 ℎ1 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 𝑘2 ℎ2 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓


= + +⋯
𝑟𝑒 𝑟𝑒 𝑟𝑒
141,2𝐵𝜇𝑙𝑛 141,2𝐵𝜇𝑙𝑛 141,2𝐵𝜇𝑙𝑛
𝑟𝑤 𝑟𝑤 𝑟𝑤
𝑛

𝑘ℎ = 𝑘1 ℎ1 + 𝑘2 ℎ2 + ⋯ = 𝑘𝑖 ℎ𝑖
𝑖=1
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
CAMADAS EM SÉRIE
Se colocarmos várias camadas radiais em série, podemos mostrar que:

𝑟𝑒
𝑙𝑛
𝑟𝑤
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
𝑙𝑛 𝑟𝑗 𝑟𝑗−1
𝑘𝑗
NOTA:
A derivação do fluxo radial em estado permanente com dano na película foi um caso especial de
camadas radiais em série.
Equação da continuidade
 Para fluxo em estado permanente, uma vez que a vazão de fluxo é constante em todos os
lugares, a Lei de Darcy é suficiente para descrever o fluxo.
 Em geral, os fluidos podem estar armazenados em região do reservatório, de forma que vazão
de entrada ≠ da vazão de saída;
 Precisamos derivar uma equação geral que descreve o fluxo nesses sistemas.
CONSERVAÇÃO DE MASSA
 Considere o fluxo através de um pequeno volume elementar do reservatório
 Vazão de massa que entra - Vazão de massa que sai = vazão de mudança de massa no volume
elementar
Equação da continuidade
FORMA DIFERENCIAL
Em forma matemática
𝜕 𝜌𝜈 𝜕 𝜌𝐴∆𝑥𝜙
𝜌𝜈 𝐴 − 𝜌𝜈 𝐴= =
𝑥 𝑥+∆𝑥 𝜕𝑡 𝜕𝑡
Dividindo ambos membros por A∆x e aplicando os limites para Δ𝑥 ⟶ 0
𝜕𝜌𝜐 𝜕 𝜌𝜙
=−
𝜕𝑥 𝜕𝑡
Substituindo a lei de Darcy pela velocidade
𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕 𝜌𝜙
(5,615 × 1,127 × 10−3 ) 𝜌 =
𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡

𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕 𝜌𝜙
0,00633 𝜌 =
𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡

1 Barril = 5,615 ft3


Equação de estado
COMPRESSIBILIDADE
Expandindo o membro direito, tem-se:
𝜕 𝜌𝜙 𝜕𝜙 𝜕𝜌 𝜕𝑝 1 𝜕𝜙 1 𝜕𝜌 𝜕𝑝
= 𝜌 +𝜙 = 𝜌𝜙 +
𝜕𝑡 𝜕𝑝 𝜕𝑝 𝜕𝑡 𝜙 𝜕𝑝 𝜌 𝜕𝑝 𝜕𝑡

 Compressibilidade da rocha 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
1 𝜕𝜙 0,00633 𝜌 = 𝜌𝜙𝑐𝑡
𝑐𝑟 = 𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡
𝜙 𝜕𝑝
 Compressibilidade do fluido • Para o fluxo radial, tem-se:
1 𝜕𝜌 0,00633 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
𝑐= 𝑟𝜌 = 𝜌𝜙𝑐𝑡
𝜌 𝜕𝑝 𝑟 𝜕𝑟 𝜇 𝜕𝑟 𝜕𝑡

 Compressibilidade total:
𝑐𝑡 = 𝑐 + 𝑐𝑟
Equação de estado
FLUXO RADIAL PARA LÍQUIDOS
 Para líquidos, a massa específica é aproximadamente constante
0,00633 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
𝑟 = 𝜙𝑐𝑡
𝑟 𝜕𝑟 𝜇 𝜕𝑟 𝜕𝑡
 Para permeabilidade constante, porosidade
𝟎, 𝟎𝟎𝟔𝟑𝟑 𝝏 𝝏𝒑 𝝓𝒄𝒕 𝝁 𝝏𝒑 𝟏 𝝏𝒑
𝒓 = =
𝒓 𝝏𝒓 𝝏𝒓 𝒌 𝝏𝒕 𝜼 𝝏𝒕
 A equação acima é conhecida como equação de difusitividade.
 A expressão 𝜂 é chamada de constante de difusividade hidráulica.
 A difusividade determina a vazão em que uma perturbação da pressão
percorrerá no reservatório, ou seja, O movimento de pressão no
reservatório é um fenômeno difusivo
Equação de estado
FLUXO RADIAL PARA LÍQUIDOS

𝜕𝑝 2
Expandindo o termo do membro esquerdo e ignorando o termo 𝑐 por
𝜕𝑟
ser muito pequeno, e re-arranjando, tem-se:
𝜕 2 𝑝 1 𝜕𝑝 𝜙𝜇𝑐𝑡 𝜕𝑝
+ =
𝜕𝑟 2 𝑟 𝜕𝑟 0,00633𝑘 𝜕𝑡

O tempo, t, é expresso em dias. O t expresso em horas, mais usado na


indústria, a equação de difusividade é expressa como:
𝜕 2 𝑝 1 𝜕𝑝 𝜙𝜇𝑐𝑡 𝜕𝑝
+ =
𝜕𝑟 2 𝑟 𝜕𝑟 0,000264𝑘 𝜕𝑡

Onde k, permeabiidade em md, r, posição radial em ft, p a pressão em psia,


ct, compressibilidade total em psi-1, t tempo em hrs, ϕ, porosidade, fracção,
µ, viscosidade, cp.
2.2. Equações de Balanço de
Materiais para fluxo de
componentes-múltiplas e
multifásicos.
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
Porque precisamos estas equações?
Estas equações descrevem as leis físicas que o fluxo de fluidos no
reservatório obedecem.
Nós podemos prever o comportamento do fluxo de fluido
auxiliando uma planificação efectiva das nossas actividades.
A equação de conservação de massa (Equação de continuidade)
ou de balanço de massa é composta cinco termos: Acumulação,
Convexão, Difusão, e dois termos de fonte (source/Sink), ou seja:

𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎çã𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑥ã𝑜 + 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠ã𝑜 + 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 𝐴 + 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 𝐵 … … … … … … … (1)


2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎çã𝑜 + 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑥ã𝑜 + 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠ã𝑜 + 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 𝐴 + 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 𝐵 … … … … … … … (1)

 Acumulação: taxa de aumento do volume de componente i no


elemento.
 Convexão: Influxo líquido (Net Inflow) do volume do componente
i por processo de convexão;
 Difusão: Influxo líquido (Net Inflow) do volume do componente i
por processo de difusão;
 Fonte A: Taxa de criação de componente i por inserção ou
produção
 Fonte B: Taxa de criação de componente i por dessorção e
adsorção.
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Fonte B:
Exemple metano que pode ser adsorvido nas paredes de poros de
micro-poros e são liberados em estados livres à medida que a
pressão diminui.
 Acumulação
 O volume de fase j em dV:
𝑑𝑉 = 𝑆𝑗 𝜙dV = 𝑆𝑗 𝜙ΔXΔ𝑌Δ𝑍
 Moles da fase j em dV:
𝑑𝑉 = 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙dV
 onde 𝜌𝑗 é massa específica molar.
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Moles de componente i em fase j em dV:
𝑑𝑉 = 𝑋𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙dV
 Xij é a fracção molardo componente i na fase j
 O número total de moles de componente i em todas fases são
𝑛𝑝
determinadas como 𝑗=1 𝑋𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙𝑑𝑉

 𝑛𝑝 representa o número de fases


 A taxa de aumento do componente i em dV:
𝑛𝑝
𝜕
𝑑𝑉 = 𝑋𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙𝑑𝑉
𝜕𝑡
𝑗=1
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Convecção
 Taxa de volume de fase j ao longo t no X:
𝑋 = 𝑣𝑗,𝑥 Δ𝑌Δ𝑍
x

 Taxa de moles de componente i em todas fases ao longo de


t:
𝑛𝑝

𝑋= 𝑋𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 Δ𝑌Δ𝑍


x
𝑗=1
𝑛𝑝

𝑋 + Δ𝑋 = 𝑋𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 Δ𝑌Δ𝑍


x+Δ𝑥
𝑗=1

 O mesmo procedimento para determinar os parêmetros Y e Z.


2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Difusão
 Fluxo molar de componente i na fase j em direcção de x por
difusão:
𝜕
𝐽𝑖𝑗,𝑥 = −𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗
𝜕𝑥
𝜕
𝐽𝑖𝑗,𝑦 = −𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗
𝜕𝑦
𝜕
𝐽𝑖𝑗,𝑧 = −𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗
𝜕𝑧
 Moles do componente i em todas fases ao longo t no X:
𝑛𝑝
𝜕
𝑋=− 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌 𝑋 Δ𝑌Δ𝑍
𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1
𝑛𝑝
𝜕
𝑋 + Δ𝑋 = − 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌 𝑋 Δ𝑌Δ𝑍
𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Fonte A (Source/Sink) é tratado como condições de contorno.
 Fonte B (Source/Sink) é ignorado
𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕
𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙 ΔxΔyΔ𝑧 = 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 Δ𝑦Δ𝑧 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 Δ𝑦Δ𝑧
𝜕𝑡 𝑥 𝑥+Δx
𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1
𝑛𝑝 𝑛𝑝

+ 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑦 ΔxΔ𝑧 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑦 ΔxΔ𝑧


𝑦 𝑦+Δy
𝑗=1 𝑗=1
𝑛𝑝 𝑛𝑝

+ 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑧 ΔxΔ𝑦 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑦 ΔxΔ𝑦


𝑧 𝑧+Δz
𝑗=1 𝑗=1
𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕
+ − 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 Δ𝑦Δ𝑧 − − 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 Δ𝑦Δ𝑧
𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1 𝑗=1
𝑥 𝑥+Δ𝑥
𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕
+ − 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 ΔxΔ𝑧 − − 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 ΔxΔ𝑧
𝜕𝑦 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑦 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1 𝑗=1
𝑦 𝑦+Δ𝑦

𝑛𝑝 𝜕 𝑛𝑝 𝜕
+ − 𝑗=1
𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗 ΔxΔ𝑦 − − 𝑗=1
𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗 ΔxΔy
𝜕𝑧 𝑧 𝜕𝑧 𝑧+Δ𝑧
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Dividindo a equação acima por Δ𝑥Δ𝑦Δ𝑧 e tomando o limite de Δ𝑥 → 0, Δ𝑦 → 0, Δ𝑧 → 0,
tem-se:
𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙 = − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑦 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑧
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1
𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
+ 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 + 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 + 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 = −𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 + 𝜵 ∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 Equação de balanço de massa, conservação de massa (Equação de continuidade)


para fluxo multifásico e multicomponente
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
MODELO DE BLACK OIL
 São três fases (água(w), óleo (o) e gás (g)) e três componentes (w, o, g)
𝑋𝑤𝑤 𝑋𝑤𝑜 𝑋𝑤𝑔 1 0 0
𝑋 = 𝑋𝑜𝑤 𝑋𝑜𝑜 𝑋𝑜𝑔 = 0 𝑋𝑜𝑜 0
𝑋𝑔𝑤 𝑋𝑔𝑜 𝑋𝑔𝑔 0 𝑋𝑔𝑜 1

 O modelo assume que temos somente


 componente de água na fase de água,
 Componente de óleo na fase de óleo
 Componente de gás pode estar na fase de gás (gás livre) e na fase
de óleo (dissolvido no óleo)
 Embora o componente de gás está dissolvido na fase de óleo, este
componente mantém-se como gás e não se transforme em óleo.
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Equação de balanço de massa para fluxo multifásico e multicomponente
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 = −𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 + 𝜵 ∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋 … … … (𝟏)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 O último termo no membro direito da equação (1) representa a dispersão


convectiva e difusão molecular, que é usualmente muito pequeno que o
termo convectivo (o primeiro termo no membro direito) que geralmente
ignorado ou insignificante.
 Assim sendo, a equação (1) pode ser escrita como:
𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 + 𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 = 𝟎 … … … (𝟐)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 Como o componenteda água está só na fase de água:


𝑋𝑤𝑤 = 1 𝑋𝑤𝑜 = 0 𝑋𝑤𝑔 = 0 … … … … … … (3)
𝜕
𝝆 𝑺 𝝓 + 𝛻 ∙ 𝝆𝒘 𝒗𝒘 = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (4)
𝜕𝑡 𝒘 𝒘
 Dividindo a equação 4 por massa específica de água em condições
padrão (𝜌𝑤,𝑠𝑐 )ambos termos, têm-se:
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
𝜕 𝝆𝒘 𝝆𝒘
𝑺𝒘 𝝓 + 𝛻 ∙ 𝒗 = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (5)
𝜕𝑡 𝝆𝒘𝒔𝒄 𝝆𝒘,𝒔𝒄 𝒘
𝒎𝒘
𝝆𝒘 𝑽 𝟏 𝟏
= 𝒎𝒘 = = … … … … … … … … … … … … … … … … … (𝟔)
𝝆𝒘,𝒔𝒄 𝒘 𝑽𝒘 𝑩𝒘
𝑽𝒘,𝒔𝒄 𝑽𝒘,𝒔𝒄

 Onde Bw é factor volume de formação de água.


 Lembrete: Factor voleume de formação de água
 Substituindo (6) em (5), têm-se:
𝜕 𝑺𝒘 𝝓 𝒗𝒘
+𝛻∙ = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (7)
𝜕𝑡 𝑩𝒘 𝑩𝒘

Desde que o componete de óleo está somente na fase de óleo,


similarmente, temos:
𝜕 𝑺𝒐 𝝓 𝒗𝒐
+𝛻∙ = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (8)
𝜕𝑡 𝑩𝒐 𝑩𝒐
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Componente de gás está presente em ambas fases de gás e óleo:
𝜕
𝑋 𝜌 𝑆 𝜙 + 𝑋𝑔𝑜 𝜌𝑜 𝑆𝑜 𝜙 + 𝛻 ∙ 𝑋𝑔𝑔 𝜌𝑔 𝑣𝑔 + 𝑋𝑔𝑜 𝜌𝑜 𝑣𝑜 = 0 … … … … . (9)
𝜕𝑡 𝑔𝑔 𝑔 𝑔
 Nota que só temos um componente de gás, na fase de gás, Xgg=1.0.
Dividindo a equação (9) por 𝜌𝑔,𝑠𝑐 , tem-se:
𝜕 𝜌𝑔 𝑋𝑔𝑜 𝜌𝑔 𝜌𝑔𝑜
𝜌𝑔 𝑆𝑔 𝜙 + 𝜌𝑜 𝑆𝑜 𝜙 + 𝛻 ∙ 𝑣𝑔 + 𝜌 𝑣 = 0 … … … … . (10)
𝜕𝑡 𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝑜 𝑜

 Similar a equação (6)


𝝆𝒈 𝟏
= … … … … … … … … … … … … … … … … … (𝟏𝟏)
𝝆𝒈,𝒔𝒄 𝑩𝒈
𝑚𝑔,𝑜
𝑋𝑔𝑜 𝜌𝑜 𝑚𝑔𝑜 𝜌𝑜 𝜌𝑔,𝑠 𝜌𝑜 𝑉𝑔,𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜,𝑠𝑐 1 𝑅𝑠𝑜
= ∙ = 𝑚𝑐 ∙ = ∙ = … … … . (12)
𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝑚𝑜 𝜌𝑔,𝑠𝑐 𝑜 𝜌𝑜,𝑠𝑐 𝑉𝑜,𝑠𝑐 𝐵𝑜 𝐵𝑜
𝜌𝑜,𝑠𝑐

 Substituindo 12 em 10, tem-se:


𝜕 𝑆𝑔 𝜙 𝑅𝑠𝑜 𝑆𝑜 𝜙 𝑣𝑔 𝑅𝑠𝑜 𝑣𝑜
+ +𝛻∙ + = 0 … … … … . (13)
𝜕𝑡 𝐵𝑔 𝐵𝑜 𝐵𝑔 𝐵𝑜

Onde Rso é razão de gás/óleo solução ou razão de solubilidade de gás em


óleo
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
EQUAÇÃO DE DARCY DE MULTIFASE
𝑘𝑘𝑟𝑤
𝑣𝑤 = − 𝛻𝑃𝑤
𝜇𝑤
𝑘𝑘𝑟𝑜
14 … … … … … … … . . 𝑣𝑜 = − 𝛻𝑃𝑜
𝜇𝑜
𝑘𝑘𝑟𝑔
𝑣𝑔 = − 𝛻𝑃𝑔
𝜇𝑔

 Substituindo a Equação (14) em (7) e (13), tem-se:


𝜕 𝑺𝒘 𝝓 𝑘𝑘𝑟𝑤
−𝛻∙ 𝛻𝑃𝑤 = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (15)
𝜕𝑡 𝑩𝒘 𝐵𝑤 𝜇𝑤

𝜕 𝑺𝒐 𝝓 𝑘𝑘𝑟𝑜
−𝛻∙ 𝛻𝑃𝑜 = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (16)
𝜕𝑡 𝑩𝒐 𝐵𝑜 𝜇𝑜

𝜕 𝑆𝑔 𝜙 𝑅𝑠𝑜 𝑆𝑜 𝜙 𝑘𝑘𝑟𝑔 𝑅𝑠𝑜 𝑘𝑘𝑟𝑜


+ −𝛻∙ 𝛻𝑃𝑔 + 𝛻𝑃𝑜 = 0 … … … … . (17)
𝜕𝑡 𝐵𝑔 𝐵𝑜 𝐵𝑔 𝜇𝑔 𝜇𝑜 𝐵𝑜
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 As equações (15) – (17) são resolvidas em forma de sistema usando as
equações seguintes:
𝑃𝑐𝑜𝑤 = 𝑃𝑜 − 𝑃𝑤 … … … … … . . (18)
𝑃𝑐𝑔𝑜 = 𝑃𝑔 − 𝑃𝑜 … … … … … . . (19)
𝑆𝑜 + 𝑆𝑤 + 𝑆𝑔 = 1,0 … … … . . (20)

 Seis (6) incógnitas: Pw, Po, Pg, Sw, So, Sg que são as variáveis primárias
 Seis (6) equações: (15) – (20)
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 EBM da Lei de Conservação de Massa
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 = −𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 + 𝜵 ∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋 − 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟏)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 Para EBM, tratamos o reservatório como um tanque (Well-Stirred Tanks).


 O que significa que as propriedades das rochas e de fluidos são
uniformemente distribuidos, assim como a pressão.
 Portanto, os termos de convecção e difusão são ignorados ou não
existem, quando integramos sobre o espaço.
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 𝑑𝑉 = − 𝜵∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 𝑑𝑉 + 𝜵∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋 𝑑𝑉 − 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 𝒅𝑽 … … … . . (𝟐)
𝑉𝐵 𝝏𝒕 𝒋=𝟏 𝑉𝐵 𝒋=𝟏 𝑉𝐵 𝒋=𝟏 𝑉𝐵 𝒋=𝟏

𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓𝑽𝑩 = − 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟑)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 Define:
𝑉𝑝 = 𝜙𝑉𝐵
4 ………………….
𝑞𝑗 = 𝑞𝑗 𝑉𝐵
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Equação (3) torna-se:
𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝑽𝒑 =− 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟓)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏

 A partir da equação (5) podemos derivar a EBM geral para o modelo de “Black Oil”.

 Podemos também derivar EBM para reservatórios especiais tais como EOR para
injecção de CO2 em reservatório de coal Bed Methane, segue o mesmo
procedimento, uma vez incluido os termos de adsorpção/Desorpção.

 Para o modelo de “Black Oil”:


𝑋𝑤𝑤 𝑋𝑤𝑜 𝑋𝑤𝑔 1 0 0
𝑋 = 𝑋𝑜𝑤 𝑋𝑜𝑜 𝑋𝑜𝑔 = 0 𝑋𝑜𝑜 0 … … … … … … (6)
𝑋𝑔𝑤 𝑋𝑔𝑜 𝑋𝑔𝑔 0 𝑋𝑔𝑜 1

 Para componente de água, Equação (5), torna-se:


𝝏
𝝆 𝑺 𝑽 = −qw … … … … … … … … … … … … . (7)
𝝏𝒕 𝒘 𝒘 𝒑
 Observe que qw na Eq (7) representa a saída líquida (net outflow) do reservatório,
que é a taxa molar da produção de água menos a água injectada e influxo de
água a partir de aquifero.
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
𝜌𝑤 1
 Dividindo a Equação (7) por 𝜌𝑤,𝑠𝑐 e fazendo =
𝜌𝑤,𝑠𝑐 𝐵𝑤
𝝏 𝑺 𝒘 𝑽𝒑 qw
=− … … … … … … … … … … … … . (8)
𝝏𝒕 𝑩𝒘 𝜌𝑤,𝑠𝑐

𝑞𝑤
 Onde q w,sc = é a taxa volumétrica de água integrado até o tempo t.
𝜌𝑤,𝑠𝑐
𝑡 𝑡
𝝏 𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝝏
𝑑𝑡 = − qw,sc 𝑑𝑡 … … … … … … … (9)
0 𝝏𝒕 𝑩𝒘 0 𝝏𝒕

𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝒕
− =− q w,sc 𝒅𝒕 … … … … . (𝟏𝟎)
𝑩𝒘 𝒕
𝑩𝒘 𝟎 𝟎

𝒕
 Como q
𝟎 w,sc
𝒅𝒕 é a produção acumulada líquida de água, ou seja:
𝒕
𝑾𝒆
qw,sc 𝒅𝒕 = 𝑾𝒑 − 𝑾𝑰𝒏𝒋 − … … … … . (𝟏𝟏)
𝟎 𝑩𝒘

 Onde Wp é o termo da produção, Winj o termo de injecção e We/Bw é o influxo de


água
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Portanto a equação (10) torna-se:
𝑆𝑤 𝑉𝑝 𝑆𝑤𝑐 𝑉𝑝𝑖 𝑊𝑒
− = 𝑊𝐼𝑛𝑗 + − 𝑊𝑝 … … … … … … . . (12)
𝐵𝑤 𝑝
𝐵𝑤𝑖 𝐵𝑤

 Nota que 𝑆𝑤𝑐 é a saturação da água conata (inicial), Vpi e Bwi são os volume
poroso e factor de volume de formação de água na pressão inicial do reservatório
(pi).

 Multiplicando a equação (12) por Bw, têm-se:


𝑆𝑤𝑐 𝑉𝑝𝑖 𝐵𝑤
𝑆𝑤 𝑉𝑝 𝑝 − = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 … … … … … … . . (13)
𝐵𝑤𝑖

 Podemos derivar uma equação similar para o componente de óleo:


𝑆𝑜𝑖 𝑉𝑝𝑖 𝐵𝑜
𝑆𝑜 𝑉𝑝 𝑝 − = −𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … … … … . . (14)
𝐵𝑜𝑖

 Para um reservatório subsaturado So+Sw=1,0, somando as equações (13) e (14):


𝑆𝑤𝑐 𝑉𝑝𝑖 𝐵𝑤 𝑆𝑜𝑖 𝑉𝑝𝑖 𝐵𝑜
𝑉𝑝 𝑝 − − = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … . (15)
𝐵𝑤𝑖 𝐵𝑜𝑖
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Definindo o Óleo Originalmente Existente no Reservatório em STB (STOIIP):
𝑆𝑜𝑖 𝑉𝑝𝑖
= 𝑁𝑖 … … … … … … . (16)
𝐵𝑜𝑖
 A equação (15), torna-se:
𝑆𝑤𝑐 𝑉𝑝𝑖 𝐵𝑤
𝑉𝑝 − − 𝑁𝑖 𝐵𝑜 = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … . (17)
𝑝 𝐵𝑤𝑖

 Compressibilidade de formação, cf:


1 𝑑𝑉𝑝
𝐶𝑓 = … … … … … … … … … … … … … … … … … . . (18)
𝑉𝑝 𝑑𝑃

 Separando as variáveis e integrando:


𝑃 𝑃
1
𝐶𝑓 𝑑𝑃 = 𝑑𝑉 … … … … … … … . (19)
𝑉𝑝 𝑝
𝑃𝑖 𝑃𝑖
𝐶𝑓 𝑃−𝑃
𝑉𝑝 = 𝑉𝑃𝑖 𝑒 𝑖 = 𝑉𝑃𝑖 𝑒 −𝐶𝑓 ΔP … … … … … … … (20)

 Onde 𝑉𝑃𝑖 = 𝑉𝑝 (𝑃𝑖 )

Δ𝑃 = 𝑃𝑖 − 𝑃
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Usando aproximação de primeira ordem:
𝑉𝑝 = 𝑉𝑃𝑖 − 𝑉𝑃𝑖 𝐶𝑓 Δ𝑃 … … … … … … … (21)

 Para compressibilidade de água:


1 𝑑𝐵𝑤
𝐶𝑤 = … … … … … … … … … … … … … … … . . (22)
𝐵𝑤 𝑑𝑃

 Podemos obter:
𝐵𝑤
= 𝑒 𝐶𝑤 Δ𝑃 ≈ 1 + 𝐶𝑤 Δ𝑃 … … … … … … … … … . . (23)
𝐵𝑤𝑖

 Substituindo (21) e (23) em (15) e (17), tem-se:


𝑽𝑷𝒊 − 𝑽𝑷𝒊 𝑪𝒇 𝜟𝑷 − 𝑺𝒘𝒄 𝑽𝑷𝒊 − 𝑺𝒘𝒄 𝑽𝑷𝒊 𝑪𝒘 𝚫𝑷 − 𝑁𝑖 𝐵𝑜 = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … . (24)

1 − 𝑆𝑤𝑐 𝑉𝑝𝑖 − 𝑉𝑃𝑖 𝐶𝑓 + 𝑆𝑤𝑐 𝐶𝑤 Δ𝑃 − 𝑁𝑖 𝐵𝑜 = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … . (25)

 Através da Equação (16):


𝑁𝑖 𝐵𝑜𝑖 𝑁𝐵
𝑉𝑝𝑖 = = 𝑖 𝑜𝑖 … … … … … … … … … … … … . . (26)
𝑆𝑜𝑖 1 − 𝑆𝑤𝑐
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
 Substituindo (26) em (25), tem-se:
𝐶𝑓 + 𝐶𝑤 𝑆𝑤𝑐
𝑁𝑖 𝐵𝑜𝑖 − 𝑁𝑖 𝐵𝑜𝑖 Δ𝑃 − 𝑁𝑖 𝐵𝑜 = 𝑊𝐼𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑁𝑝 𝐵𝑜 … … … . (27)
1 − 𝑆𝑤𝑐

 Através da Equação (16):


𝑁𝑖 𝐵𝑜𝑖 𝑁𝐵
𝑉𝑝𝑖 = = 𝑖 𝑜𝑖 … … … … … … … … … … … … . . (26)
𝑆𝑜𝑖 1 − 𝑆𝑤𝑐

 Re-arranjando a equação (27), tem-se:


𝐵𝑜 − 𝐵𝑜𝑖 𝐶𝑤 𝑆𝑤𝑐 + 𝐶𝑓
𝑁𝑝 𝐵𝑜 + 𝑊𝑝 𝐵𝑤 − 𝑊𝑖𝑛𝑗 𝐵𝑤 + 𝑊𝑒 = 𝑁𝑖 𝐵𝑜𝑖 + Δ𝑃 … (28)
𝐵𝑜𝑖 1 − 𝑆𝑤𝑐
 A equação (28) é EBM para reservatórios subsaturados.
TRABALHO DE CASA
BIBLIOGRAFIA
1 - ROSA, A. J.; CARVALHO, R. D. S.; XAVIER, J. A. D. Engenharia de
Reservatórios de Petróleo. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006, 808 p..
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3 - AHMED, T. H. Reservoir Engineering Handbook. 3rd. ed. Burlington, MA,
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ENGENHARIA DE RESERVATÓRIOS AVANÇADA


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GERALDO RAMOS, PhD
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 Material adicional e documentos de referência, conforme necessário.

ENGENHARIA DE RESERVATÓRIOS AVANÇADA


57
GERALDO RAMOS, PhD

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