Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESERVATÓRIOS AVANÇADA
ESTADO PSEUDOPERMANENTE
Depois que toda a superfície do líquido foR afeCtada
pelo processo de bombeamento, a forma como o
nível do líquido muda em qualquer ponto do tanque
assume um caráCter diferente: o nível em qualquer
ponto do tanque diminui na mesma taxa
ESTADO PERMANENTE
Re-injecte todo o fluido bombeado para as laterais do tanque.
Verá "fluxo transitório" nos primeiros momentos
Mais tarde, a superfície ficará curva, mas a profundidade do fluido parará
de mudar com o tempo.
O estado permanente significa que a taxa de fluxo em todos os lugares no
sistema é constante
Observe que a profundidade do fluido muda com a localização no tanque
durante o fluxo de estado estacionário.
𝝏𝒑
=𝟎
𝝏𝒕 𝒊
Fluxo em reservatório
Inicialmente, um reservatório virgem, a pressão em qualquer profundidade fixa é
constante
Semelhante ao nível do líquido no nosso tanque.
Conforme a produção começa, a pressão perto do poço cai significativamente
conforme os fluidos próximos ao poço se expandem para satisfazer a condição
de produção imposta.
Longe do poço, nenhuma queda de pressão mensurável pode ser observada
nos primeiros momentos
Locais distantes do poço não se nota que o reservatório está sendo
produzido.
RAIO DE INVESTIGAÇÃO
A qualquer momento, a pressão pode alterar em algum raio
As propriedades do fluxo dentro da zona perturbada afectam a forma como a
pressão muda com o tempo
“Raio de investigação” refere-se ao raio máximo do poço onde a pressão é
significativamente perturbada.
(Além deste raio, o reservatório não é perturbado.)
Fluxo em reservatório
REGIME TRANSIENTE
Conforme o tempo avança, as quedas de pressão podem ser medidas cada
vez mais longe do poço, como um volume crescente do reservatório os
fluidos se expandem para contribuir com a produção do poço.
Durante este período, o reservatório é considerado "acção infinita“
Para todos os efeitos práticos, locais distantes do poço não se nota que
o poço está produzindo
O comportamento de pressão versus tempo no furo de poço de produção
contém informações sobre as propriedades de fluxo do reservatório
REGIME PSEUDOPERMANENTE
Depois de muito tempo, as quedas de pressão podem ser medidas em todos
os locais do reservatório, e todo o reservatório está contribuindo para o
poço Produção.
Fluxo “dominado por limites ou condições de contornos”
A pressão muda na mesma taxa em todos os locais do reservatório
Reflete o volume de fluido (ou o volume do poro do reservatório) que
contribui para a produção.
Fluxo em reservatório
REGIME PERMANENTE
O fluido é substituído tão rápido quanto é removido
Nenhuma mudança na pressão com o tempo
Nota:
há uma queda de pressão no reservatório e as dimensões da queda
de pressão entre o reservatório e o poço depende das
propriedades da rocha e do fluido.
EQUAÇÃO DA DIFUSIVIDADE HIDRÁULICA
𝑝𝑒 𝑟𝑠 𝑟𝑒
−3
ℎ 𝑑𝑟 𝑑𝑟
7,08 × 10 𝑑𝑝 = +
𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑝𝑤𝑓 𝑟𝑤 𝑘𝑠 𝑟 𝑟𝑠 𝑘𝑟
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛
ℎ 𝑘𝑠 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑠
Simplificando:
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑠 1 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 − 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛
ℎ 𝑘𝑠 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑤 𝑘 𝑟𝑠
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 𝑘 𝑟𝑠
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + − 1 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠 𝑘𝑠 𝑟𝑤
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
DIFERENCIAL DE PRESSÃO DE RESERVATÓRIO (RESERVOIR PRESSURE DRAWDOWN)
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒 𝑘 𝑟𝑠
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛 + − 1 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠 𝑘𝑠 𝑟𝑤
Para um reservatório não danificada (k=ks):
141,2𝑞𝐵𝑜 𝜇 𝑟𝑒
𝑝𝑒 − 𝑝𝑤𝑓 = 𝑙𝑛
ℎ𝑘 𝑟𝑠
FACTOR DE PELÍCULA (SKIN FACTOR)
O factor de película, s, é definida como:
𝑘 𝑟𝑠
𝑠= − 1 𝑙𝑛
𝑘𝑠 𝑟𝑤
O factor de película é:
Um número adimensional
s = 0 se não houver dano
s > 0 se houver dano
s < 0 se a região próxima das paredes do poço for estimulada
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
FACTOR DE PELÍCULA (SKIN FACTOR)
O factor de película, s, é definida como:
𝑘 𝑟𝑠
𝑠= − 1 𝑙𝑛
𝑘𝑠 𝑟𝑤
𝑞 = 𝑞1 + 𝑞2 + ⋯ = 𝑞𝑖
𝑖=1
𝑘ℎ = 𝑘1 ℎ1 + 𝑘2 ℎ2 + ⋯ = 𝑘𝑖 ℎ𝑖
𝑖=1
A lei de Darcy – fluxo radial para regime permanente
CAMADAS EM SÉRIE
Se colocarmos várias camadas radiais em série, podemos mostrar que:
𝑟𝑒
𝑙𝑛
𝑟𝑤
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
𝑙𝑛 𝑟𝑗 𝑟𝑗−1
𝑘𝑗
NOTA:
A derivação do fluxo radial em estado permanente com dano na película foi um caso especial de
camadas radiais em série.
Equação da continuidade
Para fluxo em estado permanente, uma vez que a vazão de fluxo é constante em todos os
lugares, a Lei de Darcy é suficiente para descrever o fluxo.
Em geral, os fluidos podem estar armazenados em região do reservatório, de forma que vazão
de entrada ≠ da vazão de saída;
Precisamos derivar uma equação geral que descreve o fluxo nesses sistemas.
CONSERVAÇÃO DE MASSA
Considere o fluxo através de um pequeno volume elementar do reservatório
Vazão de massa que entra - Vazão de massa que sai = vazão de mudança de massa no volume
elementar
Equação da continuidade
FORMA DIFERENCIAL
Em forma matemática
𝜕 𝜌𝜈 𝜕 𝜌𝐴∆𝑥𝜙
𝜌𝜈 𝐴 − 𝜌𝜈 𝐴= =
𝑥 𝑥+∆𝑥 𝜕𝑡 𝜕𝑡
Dividindo ambos membros por A∆x e aplicando os limites para Δ𝑥 ⟶ 0
𝜕𝜌𝜐 𝜕 𝜌𝜙
=−
𝜕𝑥 𝜕𝑡
Substituindo a lei de Darcy pela velocidade
𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕 𝜌𝜙
(5,615 × 1,127 × 10−3 ) 𝜌 =
𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡
𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕 𝜌𝜙
0,00633 𝜌 =
𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡
Compressibilidade da rocha 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
1 𝜕𝜙 0,00633 𝜌 = 𝜌𝜙𝑐𝑡
𝑐𝑟 = 𝜕𝑥 𝜇 𝜕𝑥 𝜕𝑡
𝜙 𝜕𝑝
Compressibilidade do fluido • Para o fluxo radial, tem-se:
1 𝜕𝜌 0,00633 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
𝑐= 𝑟𝜌 = 𝜌𝜙𝑐𝑡
𝜌 𝜕𝑝 𝑟 𝜕𝑟 𝜇 𝜕𝑟 𝜕𝑡
Compressibilidade total:
𝑐𝑡 = 𝑐 + 𝑐𝑟
Equação de estado
FLUXO RADIAL PARA LÍQUIDOS
Para líquidos, a massa específica é aproximadamente constante
0,00633 𝜕 𝑘 𝜕𝑝 𝜕𝑝
𝑟 = 𝜙𝑐𝑡
𝑟 𝜕𝑟 𝜇 𝜕𝑟 𝜕𝑡
Para permeabilidade constante, porosidade
𝟎, 𝟎𝟎𝟔𝟑𝟑 𝝏 𝝏𝒑 𝝓𝒄𝒕 𝝁 𝝏𝒑 𝟏 𝝏𝒑
𝒓 = =
𝒓 𝝏𝒓 𝝏𝒓 𝒌 𝝏𝒕 𝜼 𝝏𝒕
A equação acima é conhecida como equação de difusitividade.
A expressão 𝜂 é chamada de constante de difusividade hidráulica.
A difusividade determina a vazão em que uma perturbação da pressão
percorrerá no reservatório, ou seja, O movimento de pressão no
reservatório é um fenômeno difusivo
Equação de estado
FLUXO RADIAL PARA LÍQUIDOS
𝜕𝑝 2
Expandindo o termo do membro esquerdo e ignorando o termo 𝑐 por
𝜕𝑟
ser muito pequeno, e re-arranjando, tem-se:
𝜕 2 𝑝 1 𝜕𝑝 𝜙𝜇𝑐𝑡 𝜕𝑝
+ =
𝜕𝑟 2 𝑟 𝜕𝑟 0,00633𝑘 𝜕𝑡
𝑛𝑝 𝜕 𝑛𝑝 𝜕
+ − 𝑗=1
𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗 ΔxΔ𝑦 − − 𝑗=1
𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑋𝑖𝑗 ΔxΔy
𝜕𝑧 𝑧 𝜕𝑧 𝑧+Δ𝑧
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
Dividindo a equação acima por Δ𝑥Δ𝑦Δ𝑧 e tomando o limite de Δ𝑥 → 0, Δ𝑦 → 0, Δ𝑧 → 0,
tem-se:
𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑆𝑗 𝜙 = − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑥 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑦 − 𝑥𝑖𝑗 𝜌𝑗 𝑣𝑗,𝑧
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1
𝑛𝑝 𝑛𝑝 𝑛𝑝
𝜕 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
+ 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 + 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋 + 𝜙𝐷𝑖𝑗 𝜌𝑋
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑗 𝑖𝑗 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝑗 𝑖𝑗
𝑗=1 𝑗=1 𝑗=1
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 = −𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 + 𝜵 ∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏
𝜕 𝑺𝒐 𝝓 𝑘𝑘𝑟𝑜
−𝛻∙ 𝛻𝑃𝑜 = 0 … … … … … … … … … … … … … . . (16)
𝜕𝑡 𝑩𝒐 𝐵𝑜 𝜇𝑜
Seis (6) incógnitas: Pw, Po, Pg, Sw, So, Sg que são as variáveis primárias
Seis (6) equações: (15) – (20)
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
EBM da Lei de Conservação de Massa
𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓 = −𝜵 ∙ 𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝒗𝒋 + 𝜵 ∙ 𝝓𝑫𝒊𝒋 𝛁 𝝆𝒋 𝑿𝒊𝒋 − 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟏)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏 𝒋=𝟏
𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝝓𝑽𝑩 = − 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟑)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏
Define:
𝑉𝑝 = 𝜙𝑉𝐵
4 ………………….
𝑞𝑗 = 𝑞𝑗 𝑉𝐵
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
Equação (3) torna-se:
𝒏𝒑 𝒏𝒑
𝝏
𝒙𝒊𝒋 𝝆𝒋 𝑺𝒋 𝑽𝒑 =− 𝒙𝒊𝒋 𝒒𝒋 … … … . . (𝟓)
𝝏𝒕
𝒋=𝟏 𝒋=𝟏
A partir da equação (5) podemos derivar a EBM geral para o modelo de “Black Oil”.
Podemos também derivar EBM para reservatórios especiais tais como EOR para
injecção de CO2 em reservatório de coal Bed Methane, segue o mesmo
procedimento, uma vez incluido os termos de adsorpção/Desorpção.
𝑞𝑤
Onde q w,sc = é a taxa volumétrica de água integrado até o tempo t.
𝜌𝑤,𝑠𝑐
𝑡 𝑡
𝝏 𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝝏
𝑑𝑡 = − qw,sc 𝑑𝑡 … … … … … … … (9)
0 𝝏𝒕 𝑩𝒘 0 𝝏𝒕
𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝑺𝒘 𝑽𝒑 𝒕
− =− q w,sc 𝒅𝒕 … … … … . (𝟏𝟎)
𝑩𝒘 𝒕
𝑩𝒘 𝟎 𝟎
𝒕
Como q
𝟎 w,sc
𝒅𝒕 é a produção acumulada líquida de água, ou seja:
𝒕
𝑾𝒆
qw,sc 𝒅𝒕 = 𝑾𝒑 − 𝑾𝑰𝒏𝒋 − … … … … . (𝟏𝟏)
𝟎 𝑩𝒘
Nota que 𝑆𝑤𝑐 é a saturação da água conata (inicial), Vpi e Bwi são os volume
poroso e factor de volume de formação de água na pressão inicial do reservatório
(pi).
Δ𝑃 = 𝑃𝑖 − 𝑃
2.2. EBM fluxo de componentes-múltiplas e multifásicos.
Usando aproximação de primeira ordem:
𝑉𝑝 = 𝑉𝑃𝑖 − 𝑉𝑃𝑖 𝐶𝑓 Δ𝑃 … … … … … … … (21)
Podemos obter:
𝐵𝑤
= 𝑒 𝐶𝑤 Δ𝑃 ≈ 1 + 𝐶𝑤 Δ𝑃 … … … … … … … … … . . (23)
𝐵𝑤𝑖
iii. Satter, A., Iqbal, G. M., & Buchwalter, J. L. (2008). Practical enhanced reservoir
engineering: assisted with simulation software. Pennwell Books.
iv. Rosa, A. J., de Souza Carvalho, R., & Xavier, J. A. D. (2006). Engenharia de
reservatórios de petróleo. Interciência.
v. Larry W. Lake: Enhanced Oil Recovery. Prentice Hall, Englewood Cliffs, 1989.
vi. Charles M. Marle: Multiphase Flow in Porous Media. Gulf Publishing Company,
1981.
vii. L.P. Dake: Fundamentals of Reservoir Engineering, Elsevier Scientific Publishing
Company, 1978.
John Lee, John B. Rollins and John P. Spivey: Pressure Transient Testing, SPE
Textbook Series Vol. 9.
Material adicional e documentos de referência, conforme necessário.