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INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO

MEDIÇÃO DE VAZÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE VAZÃO
Calor Específico
Define-se calor específico como o quociente da quantidade
infinitesimal de calor fornecido a uma unidade de massa
duma substância pela variação infinitesimal de temperatura
resultante deste aquecimento.
Na prática, temos: A quantidade de calor necessária para mudar
a temperatura de 1 grama de uma substância em 1ºC.
O conhecimento do calor específico de determinada substância
é muito importante para um bom controlo da vazão.
Para exemplificar, podemos citar o caso em que se deseja
controlar a vazão de um fluido no estado gasoso, tendo uma
placa de orifício como elemento primário.

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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
É necessário que se conheça a relação “k” do calor
específico do gás a ser medido, para podermos calcular o
seu coeficiente de correção da expansão térmica, e
posteriormente dimensionar a placa de orifício.
Esta relação do calor específico K é a relação do calor
específico de um volume constante CV relativo ao calor
específico da pressão constante CP do gás.
k = CP/CV
 k = relação dos calores específicos
 CP = calor específico à pressão constante J/Kg x K
 CV = calor específico a volume constante J/kg x K
 K! Temperatura em Kelvin

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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
Viscosidade
É definida como sendo a resistência ao escoamento de
um fluido em um duto qualquer. Esta resistência
provocará uma perda de carga adicional que deverá ser
considerada na medição de vazão.
Viscosidade absoluta ou dinâmica
Define-se como sendo o atrito interno num fluido, que
se opõe ao movimento relativo de suas moléculas e ao
movimento de corpos sólidos que nele estejam. É
representada pela letra grega (μ).

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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
Viscosidade cinemática
É a relação entre a viscosidade absoluta e a massa específica de um fluido,
tomados à mesma temperatura. É representada pela letra ν (ni) em m²/s.

Tipos de Escoamento
 Regime Laminar
Se caracteriza por um escoamento em camadas planas ou concêntricas,
dependendo da forma do duto, sem passagens das partículas do fluido de
uma camada para outra e sem variação de velocidade, para determinada
vazão.
 Regime Turbulento
Se caracteriza por uma mistura intensa do líquido e oscilações de
velocidade e pressão. O movimento das partículas é desordenado e sem
trajetória definida.

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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
Número de Reynolds
Número adimensional utilizado para determinar se o
escoamento se processa em regime laminar ou
turbulento. Sua determinação é importante como
parâmetro modificador dos coeficiente de descarga.
 Re = V.D/ν

Onde:
V - velocidade (m/s)
D - diâmetro do duto (m)
ν - viscosidade cinemática (m /s)
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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
Observação:
 Na prática, se Re > 2.320, o fluxo é turbulento, caso
contrário é sempre laminar.
 Nas medições de vazão na indústria, o regime de
escoamento é na maioria dos casos turbulento com Re >
5.000.
Distribuição de Velocidade em um Duto
Em regime de escoamento no interior de um duto, a
velocidade não será a mesma em todos os pontos.
Será máxima no ponto central do duto e mínima na
parede do duto.
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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO
Regime Laminar
É caracterizado por um perfil de velocidade mais
acentuado, onde as diferenças de velocidades são
maiores.

Regime Turbulento
É caracterizado por um perfil de velocidade mais
uniforme que o perfil laminar. Suas diferenças de
velocidade são menores.

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CONCEITOS BÁSICOS DE
VAZÃO

É a quantidade de fluido que passa por um


determinado local durante um intervalo de tempo
V
Vazão volumétrica - QV 
t

Unidades de volume: litros, mm³, m, galões etc.


m
Vazão mássica - VM 
t
Unidades de massa: kg, toneladas, libras etc.

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Conceitos Básicos de Vazão
A vazão volumétrica é igual ao produto da velocidade do fluido pela área da
seção transversal da tubulação.
A vazão mássica é igual ao produto da vazão volumétrica pela densidade do
fluido .
Na prática, como é difícil a medição directa da densidade do fluido e a
composição dos gases é constante, usam se as medições da temperatura e da
pressão para inferir a densidade.
A partir da vazão volumétrica ou mássica pode se obter a sua totalização,
através da integral da vazão instantânea.
Outra dificuldade apresentada na medição da vazão está relacionada com a
grande variedade de fluidos manipulados e com o elevado número de
configurações diferentes.
Por isso, é frequente na medição da vazão o uso de extrapolações e de
similaridades geométricas, dinâmicas e cinemáticas entre os diferentes
modelos.

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CONDIÇÕES-PADRÃO
Normal (metros cúbicos normais por hora): p = 1 atm
e T = 0 ºC
SCFM (pés cúbicos standard por minuto): p = 14,699
psi e T = 60ºF
Padrão ABNT: p = 1 atm e T = 15 ºC
Padrão Petrobrás: p = 1 atm e T = 20 ºC
Obs.:
• 1 m3 = 1000 litros
• 1 pé cúbico = 0,0283168 m3
• 1 galão (americano) = 3,785 litros
• 1 libra = 0,4536 kg

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CONVERSÃO DE UNIDADES DE
VAZÃO VOLUMÉTRICA

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CONVERSÃO DE UNIDADES DE
VAZÃO MÁSSICA

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TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS
MEDIDORES DE VAZÃO

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MEDIDORES DE QUANTIDADE
POR PESAGEM

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MEDIDORES DE QUANTIDADE
VOLUMÉTRICOS
São aqueles em que o
fluído, passando em
quantidades sucessivas
pelo mecanismo de
medição faz com que o
mesmo acione o
mecanismo de indicação.
São utilizados para serem
os elementos primários
das bombas de gasolina e
dos hidrômetros.

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MEDIDORES DE QUANTIDADE
VOLUMÉTRICOS

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MEDIDORES DE QUANTIDADE
VOLUMÉTRICOS

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TIPO DE MEDIDORES
MEDIDORES VOLUMÉTRICOS
Exprimem a vazão por unidade de tempo.
• POR ΔP VARIÁVEL e ÁREA CONSTANTE: Placa de
Orifício
• POR ÁREA VARIÁVEL E ΔP CONSTANTE:
Rotâmetro
• CANAIS ABERTOS: Calha Parshal
• ESPECIAIS: Magnético, Vórtex

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSAO
DIFERENCIAL
Considerando-se uma tubulação com um fluido
passante, chama-se perda de carga dessa tubulação a
queda de pressão sofrida pelo fluido ao atravessá-la. As
causas da perda de carga são: atrito entre o fluido e a
parede interna do tubo, mudança de pressão e
velocidade devido a uma curva ou um obstáculo, etc.
Os diversos medidores de perda de carga variável usam
diferentes tipos de obstáculos ao fluxo do líquido,
provocando uma queda de pressão. Relacionando essa
perda de pressão com a vazão, determina-se a medição
de vazão pela seguinte equação:

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSAO
DIFERENCIAL
A sua função é aumentar
a velocidade do fluído
diminuindo à área da
secção em um pequeno
comprimento para haver
uma queda de pressão. A
vazão pode, então, ser
medida a partir desta
queda.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSAO
DIFERENCIAL

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSAO
DIFERENCIAL
Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por
ΔP, é que os mesmos podem ser aplicados numa
grande variedade de medições, envolvendo a maioria
dos gases e líquidos, inclusive fluídos com sólidos em
suspensão, bem como fluídos viscosos, em uma faixa
de temperatura e pressão bastante ampla.
Um inconveniente deste tipo de medidor é a perda de
carga que o mesmo causa ao processo, sendo a placa
de orifício o dispositivo que provoca a maior perda de
carga "irrecuperável" (de 40 a 80% do ΔP gerado).

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSAO
DIFERENCIAL
Vantagens:
Instalação fácil
Econômica
Construção simples
Manutenção e troca simples

Desvantagens:
Alta perda de carga
Baixa rangeabilidade

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CÁLCULO DE VAZÃO ISO 5167
Q = 1,1107.C.E.β^2.D^2.ε . √ Δp.ρ
onde:
1,1107 = constante
C = coeficiente de descarga
E = 1 √ 1 - β4
Β^2= (d/D)^2
D= diâmetro interno da tubulação
d = diâmetro do orifício
ε = coeficiente isentrópico (líquido = 1)
ρ = massa específica

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CÁLCULO DE VAZÃO ISO 5167
Simplificando a expressão:
Q = K x √ ΔP
Q = Vazão
K = Constante que depende de fatores como: relação
entre orifício e tubulação e características do fluído
ΔP = Pressão diferencial

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Gráfico da relação de vazão e pressão

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Calculo de pressões de saída
Exemplo: Uma malha possui vazão máxima de 10
m^3/h e o ΔP produzido com esta vazão é de 2.500
mmH2O. Qual a pressão de saída do transmissor
quando a vazão for 8 m^3/h?

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PLACA DE ORIFÍCIO
A placa de orifício consiste em
uma placa precisamente
perfurada, a qual é instalada
perpendicularmente ao eixo da
tubulação. É essencial que as
bordas do orifício estejam
sempre perfeitas, porque se
ficarem, imprecisas ou
corroídas pelo fluído, a precisão
da medição será comprometida.
Costumeiramente são fabricadas
com aço inox, monel, latão etc.,
dependendo do fluido

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PLACA DE ORIFÍCIO

VANTAGENS
• Instalação fácil
• Econômica
• Construção simples
• Manutenção e troca simples
DESVANTAGEM
• Alta perda de carga
irrecuperável

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PLACA DE ORIFÍCIO

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PLACA DE ORIFÍCIO
D – diâmetro interno da
tubulação
d – diâmetro do orifício
DP – diferença de pressão
a montante e a jusante
1” – espessura do flange
300 LBS – pressão
máxima
AISI-316 – tipo de
material

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TIPOS DE ORIFÍCIOS
•Orifício concêntrico: Este tipo de placa é
utilizado para líquidos, gases e vapor que
não contenham sólidos em suspensão.
•Orifício excêntrico: Utilizada quando
tivermos fluído com sólidos em suspensão,
os quais possam ser retidos e acumulados
na base da placa, sendo o orifício
posicionado na parte de baixo do tubo.
•Orifício segmental: Esta placa tem a abertura
para passagem de fluido, disposta em forma
de segmento de círculo. É destinada para
uso em fluídos laminados e com alta
porcentagem de sólidos em suspensão.

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BORDO QUADRADO
Usado em tubulações
normalmente maiores
que 6"

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BORDO ARRENDONDADO
Usado em fluídos
altamente viscosos

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BORDO COM ENTRADA CÔNICA
Uso geral

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TOMADA EM FLANGES
Distância da tomada à
face montante (alta
pressão) K1 = 1”
Distância da tomada à
face jusante (baixa
pressão) K2 = 1”
Os furos das tomadas
são feitos no próprio
flange

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INSTALAÇÀO DAS TOMADAS EM
FLANGES

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INSTALAÇÃO DAS TOMADAS EM
FLANGES

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TOMADA À D E 1/2D
Distância da tomada à
face montante K1 = 1D
Distância da tomada à
face jusante K2 = 1/2D
onde D é o diâmetro
interno da tubulação
Usada em tubulações de
2” a 30”

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TOMADA À D E 1/2D

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TOMADAS DE VENA CONTRACTA
Distância da tomada à
face montante K1 = ½ a
2D (em geral 1D)
Distância da tomada à
face jusante K2 = ponto
de pressão mínima onde
D é o diâmetro interno
da tubulação

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TOMADAS a 2 1/2 D e 8D
Distância da tomada à
face montante K1 = 2½
D
Distância da tomada à
face jusante K2 = 8D
onde D é o diâmetro
interno da tubulação

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INSTALAÇÀO DAS TOMADAS a 2 1/2 D
e 8D PARA VAZÃO DE ÁGUA

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PLACA DE ORIFÍCIO
Compensação da Temperatura e Pressão

Onde:
Q: Vazão compensada.
Pa: Pressão estática absoluta do escoamento.
Ta: Temperatura absoluta do escoamento (K) .
K: Características de operação do fluido, elemento
primário e instalação.

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PLACA DE ORIFÍCIO
TRANSMISSORES DE PRESSÃO,
TEMPERATURA E VAZÃO

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TUBO VENTURI
O tubo Venturi combina dentro de uma unidade simples,
uma curta garganta estreitada entre duas secções cônicas
e está usualmente instalado entre dois flanges, numa
tubulação. Seu propósito é acelerar o fluído e
temporariamente baixar sua pressão estática.
A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
eficiente, sendo seu uso recomendado quando se deseja
um maior restabelecimento de pressão e quando o fluido
medido carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz
um diferencial menor que uma placa de orifício para
uma mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.

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TUBO VENTURI
CARACTERÍSTICAS
Excelente recuperação de pressão.
Custo elevado.
Manutenção e instalação incómoda.
Produz menor ΔP que a placa de orifício (considerando
mesmo diâmetro, mesmo fluido e mesma vazão).
APLICAÇÕES TÍPICAS:
Controlos de combustão (vazão de ar)
Tratamento de água (tubulações de grande diâmetro)
Vazão de fluidos com sólidos em suspensão.

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TUBO VENTURI

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TUBO VENTURI

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TUBO VENTURI

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INSTALAÇÃO DE UM TUBO VENTURI
PARA A MEDIÇÃO DE VAZÃO

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BOCAL
O bocal de vazão (flow
nozzle) é, em muitos
aspectos, um meio
termo entre a placa de
orifício e o tubo
Venturi. O perfil dos
bocais de vazão permite
sua aplicação em
serviços onde o fluído é
abrasivo e corrosivo.

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BOCAL

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TUBO PITOT
É um dispositivo para medição de vazão através da
velocidade detectada em um ponto da tubulação. O
tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, sendo esta colocada na direcção da
corrente fluida de um ducto. A diferença da pressão de
impacto e a pressão estática da linha nos darão a
pressão diferencial, a qual é proporcional ao quadrado
da velocidade.

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TUBO PITOT

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 O sensor (a), mede a pressão estática
TUBO PITOTpor estar conectado à tubulação.
 O sensor (b) mede a pressão estática
pois também está conectado à
tubulação como (a), e recebe o
impacto do fluido, medindo
adicionalmente a pressão dinâmica.
Portanto o sensor (b) acusa a pressão
total do escoamento. Pela forma de sua
montagem,
 O sensor(c) indica no lado direito a
pressão estática juntamente com a
dinâmica e do lado esquerdo indica
apenas a pressão estática. Em
consequência (c) indica apenas a
57 Rolando Dos Santos pressão dinâmica
TUBO PITOT

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TUBO PITOT

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Vantagens
Utilizado tanto em escoamento externo como interno, tanto
em gases como em líquidos
• Dispensa calibração;
• A ponta mais curta facilita a inserção em ductos;
• Nenhum fluxo passa pelo instrumento;
• Ponteira de direcção para assegurar alinhamento correto;
• Não há limite para a distância entre o tubo de Pitot e o
manómetro;
• Grampos marcadores espiralados para indicar a profundidade
da ponta no interior do ducto;
• Pode ser usado em posição permanente quando equipado com
anel de vedação.

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Desvantagens

Temperatura Limitada a 680 °C

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INSTALAÇÃO DO TUBO DE PITOT NA
MEDIÇÃO DE VAZÃO DE AR

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR ANNUBAR
A barra sensora de pressão a jusante possui
um orifício que está posicionado no centro
do fluxo de modo a medir a pressão do fluxo
a jusante. A barra sensora de pressão de
montante possui vários orifícios, estes
orifícios estão localizados criteriosamente
ao longo da barra, de tal forma que cada um
detecta a pressão total de um anel.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR ANNUBAR
Cada um destes anéis tem área da secção
transversal exactamente igual às outras áreas
anulares detectadas por cada orifício.
Outra característica do elemento de fluxo
tipo Annubar é que quando bem projectado
tem capacidade para detectar todas as
vazões na tubulação a qual está instalado,
sendo a vazão total a média das vazões
detectadas.
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MEDIÇÃO DE VAZÃO POR ANNUBAR

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Medidores de Vazão por Pressão
Diferencial Constante (Área Variável)
Os dispositivos de pressão diferencial até agora
considerados têm por base restrições de dimensão fixa,
e a pressão diferencial criada através deles modifica-se
com a vazão. Existem, contudo, dispositivos nos quais
a área da restrição pode ser modificada para manter
constante o diferencial de pressão enquanto muda a
vazão.

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ROTÂMETROS
Rotâmetros são medidores de vazão por área variável,
nos quais um flutuador varia sua posição dentro de um
tubo cónico, proporcionalmente à vazão do fluido.
Basicamente, um rotâmetro consiste de duas partes:
Um tubo de vidro de formato cónico, o qual é
colocado verticalmente na tubulação em que passará o
fluido que queremos medir. A extremidade maior do
tubo cónico ficará voltada para cima.
No interior do tubo cónico teremos um flutuador que
se moverá verticalmente, em função da vazão medida.

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ROTÂMETROS

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ROTÂMETROS
Princípio de Funcionamento
O fluido passa através do tubo da base para o topo. Quando não há vazão, o flutuador
permanece na base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente seleccionado de tal maneira
que bloqueie a pequena extremidade do tubo, quase que completamente. Quando a vazão
começa e o fluido atinge o flutuador, o empuxo torna o flutuador mais leve, porém, como o
flutuador tem uma densidade maior que a do fluido, o empuxo não é suficiente para
levantar o flutuador.
A área de passagem oferece resistência à vazão e a queda de pressão do fluido começa a
aumentar. Quando a pressão diferencial, somada ao efeito de empuxo do líquido, excede a
pressão devido ao peso do flutuador, então o flutuador sobe e flutua na corrente fluida.
Com o movimento ascendente do flutuador em direcção à parte mais larga do tubo, a área
anular, entre a parede do tubo de vidro e a periferia do flutuador, aumenta. Como a área
aumenta, o diferencial de pressão devido ao flutuador decresce. O flutuador ficará em
equilíbrio dinâmico quando a pressão diferencial através do flutuador somada ao efeito do
empuxo contrabalançar o peso do flutuador.
Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a parte superior do tubo de vidro e a
diminuição causa uma queda a um nível mais baixo. Cada posição do flutuador
corresponde a um valor determinado de vazão e somente um. É somente necessário
colocar uma escala calibrada na parte externa do tubo e a vazão poderá ser determinada
pela observação directa da posição do flutuador.

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CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
W = Fa + E W = peso do flutuador
Fa = força de arraste do
fluido sobre o flutuador
E = força de empuxo do
fluido sobre o flutuador

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TIPOS DE FLUTUADORES
Flutuadores

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ROTÂMETRO

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ROTÂMETRO

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ROTÂMETRO

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ROTÂMETRO COM
INDICAÇÃO

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ROTÂMETRO COM
INDICAÇÃO

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Transmissor Tipo Rotâmetro

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ROTÂMETROS Características Gerais
Características Gerais
 Precisão
Fluidos Depende do tamanho do
Gases, Líquidos e Vapor de rotâmetro e do tipo de
viscosidade média a baixa. flutuador.
Pode variar entre ± 0,5 à
Vazão
10% da escala.
Líquidos: 0,01 cm3/min à 15
 Custo
m3/min Relativamente baixo
Gases: 0,3 cm3/min à 400
m3/min  Pressão Máxima de
Diâmetro da Linha Operação
¼ à 6” (6 à 150 mm) 25 Kgf/cm2 (tubo de vidro)
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50 Kgf/cm2 (tubos
ROTÂMETROS
 Temperatura Máxima de Operação Instalação
200 °C (tubo de vidro) Vertical, sem
500 °C (tubos metálicos) necessidade de trecho
 Material do Flutuador recto.
Deve ser compatível com as Conexões
características de corrosão e abrasão Flange e Rosca
do fluido, sendo o Inox 316 e o
PVC os mais utilizados.
 Material do Tubo
Borosilicato Temperado
(transparentes)
Inox ou Ferro fundido (blindados)
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ROTÂMETROS
Perda de Carga no Rotâmetro Influência da
 É constante ao longo de todo o Viscosidade
curso do flutuador e depende Dependerá da forma
do peso específico do fluido e
das características do flutuador do flutuador e da área
(peso, volume e área maior). de passagem.
Recalibração da Escala Principal Vantagem
 É possível, conhecendo-se o Indicação local, direta
peso específico do flutuador,
e linear
peso específico do fluido e
temperatura de escoamento. Principal Desvantagem
É a pior alternativa
80 Rolando Dos Santos para transmissão e
controlo.
MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO DISCO
NUTANTE
Este tipo de medidor é utilizado principalmente para
medidores de vazão de água, sendo utilizado
principalmente em resistências. O líquido entra no
medidor através da conexão de entrada, passa por um
filtro indo ao topo da carcaça principal. O fluido então
se movimenta para baixo, através da câmara de
medição, indo até a base do medidor e daí a conexão
da saída do medidor.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO LÓBULOS
Os rotores lobulares são os mais utilizados para medições
de vazões de gases. Estes dispositivos possuem dois
rotores com movimentos opostos com a posição
relativamente fixa internamente, a uma estrutura
cilíndrica.
A câmara de medição é formada pela parede do cilindro e
a superfície da metade do rotor. Estando o rotor na posição
vertical em determinado volume de gás ficará retido no
compartimento de medição. Como o rotor gira devido a
pequena diferença de pressão entre a entrada e saída, o
volume medido do gás é descarregado na base do medidor.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
LÓBULOS
Esta acção sucede-se 4 vezes em uma movimentação
completa com os rotores em deslocamentos opostos e a
uma velocidade proporcional ao volume do gás
deslocado.

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Medidores de vazão em canais abertos
VERTEDOR
O vertedor mede a
altura estática do
fluxo em
reservatório que
verte o fluido de
uma abertura de
forma variável

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VERTEDOR
A vazão em canais pode ser medida por um vertedor,
que é uma obstrução que faz com que o fluido retorne
e escoe sobre ou através da mesma. Determina-se a
vazão medindo-se a altura da superfície da água a
montante. Os vertedouros são construídos a partir de
chapas metálicas ou de outro material, de tal modo que
o jato ou jorro passe livremente ao deixar a face de
montante, são chamados vertedores de soleira delgada.
Outros vertedores, tais como os vertedores de soleira
espessa, mantêm o escoamento numa direcção
longitudinal

85 Rolando Dos Santos


VERTEDOR
Exemplo: Vertedor retangular de soleira delgada

Q =1.84LHˆ1.5 ( unidades SI)

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CALHA PARSHAL
O medidor tipo calha
Parshall é um tipo de
Venturi aberto que
mede a altura
estática do fluxo. É
mais vantajoso que o
vertedor, porque
apresenta menor
perda de carga e
serve para medir
fluidos com sólidos
em suspensão.

87 Rolando Dos Santos


CALHA PARSHAL
O líquido é forçado
por uma garganta
relativamente
estreita, sendo que o
nível da água à
montante da
garganta é o
indicativo da vazão
a ser medida,
independendo do
nível da água à
jusante de tal
garganta.

88 Rolando Dos Santos


DETERMINAÇÃO DA VAZÃO COM
CALHA PARSHALL
A base horizontal da calha constitui um nível de
referência para o nível de água a montante. Muitas
vezes mede-se a altura da água num ponto situado a
2/3 do canal de aproximação da garganta, tendo-se
estabelecido empiricamente a seguinte relação entre o
nível de água no ponto 0 e a vazão na seção:
Q = 2,2. W. H0.2/3 , (Q em m3/s)
onde
H0 = altura do nível de água no ponto 0 (m)
W = largura da garganta (m)

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CALHA PARSHAL
Uma condição importante para o funcionamento adequado de uma
calha Parshall é a de que o nível de água a jusante da calha deve ser
suficientemente baixo para evitar o seu "afogamento", um termo que
indica que o nível de água a jusante da calha influi sobre o nível a
montante. Experimentalmente estabeleceu-se que, tomando-se a
base da calha como referência, o nível da água a jusante não deve
exceder 60 por cento do nível de água a montante para as calhas
com garganta de 3, 6 ou 9 polegadas (isto é W < 229 mm). Para
valores de W acima de 1 pé (305 mm) a proporção máxima é de 70
por cento, ou seja, H2 / H1< 0,60 para garganta de 3, 6 ou 9
polegadas ou H2 / H1 < 0,70 para garganta de 1 a 8 pés, indicam
escoamento livre sem prejuízo da vazão com afogamentos. Em
qualquer situação este afogamento nunca deverá ultrapassar 95%.

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CALHA PARSHAL

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CALHA PARSHAL

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CALHA PARSHAL
Entrada de água
bruta (água
ainda não
tratada) em uma
estação de
tratamento de
água. A água
passa por uma
calha Parshall
utilizada para
medição da
vazão
93 Rolando Dos Santos
MEDIDORES ESPECIAIS DE
VAZÃO
Medidor Electromagnético de Vazão
Sua perda de carga é equivalente a de um trecho reto de
tubulação, já que não possui qualquer obstrução. É
virtualmente insensível à densidade e à viscosidade do fluido
de medição. Medidores magnéticos são, portanto, ideais para
medição de produtos químicos altamente corrosivos, fluidos
com sólidos em suspensão, lama, água e polpa de papel. A
única restrição, em princípio, é que o fluido tem que ser
eletricamente condutivo. Como o mesmo possui como partes
húmidas apenas os eletrodos e o revestimento, é possível
através de uma seleção cuidadosa destes elementos, medir
fluidos altamente corrosivos como ácidos e bases.

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO

Onde:
• E = Fem induzida
• B = densidade do
fluxo magnético
• D = diâmetro interno
do detector
• V = velocidade do
fluxo ΕBdV

95 Rolando Dos Santos


MEDIDOR ELECTROMAGNÉTICO
É possível, por exemplo, a medição de ácido
fluorídrico selecionando-se eletrodos de platina e
revestimento de Teflon. Outro fluido, particularmente
adequado para medição por essa técnica, é o da
indústria alimentícia. Como o sistema de vedação dos
eletrodos não possui reentrâncias, as aprovações para
uso sanitário são facilmente obtidas.

96 Rolando Dos Santos


MEDIDOR ELECTROMAGNÉTICO
Segundo esta lei, quando um objeto condutor se move
em um campo magnético, uma força eletromotriz
(f.e.m.) é gerada. No caso do medidor eletromagnético,
o corpo móvel é o fluido que flui através do tubo
detector.
Desta forma, a direção do campo magnético, a vazão, e
a f.e.m. estão posicionadas, uma em relação a outra, de
um ângulo de 90 graus. A f.e.m. induzida no medidor
eletromagnético é expressa pela seguinte equação:

97 Rolando Dos Santos


MEDIDOR ELECTROMAGNÉTICO
E = B.d.V
onde: E: f.e.m. induzida (V), B: densidade do fluxo
magnético (T), d: diâmetro interno do detector (m), V:
velocidade do fluido (m/s)
De acordo com a equação, levando-se em consideração
que a densidadede fluxo magnético B é constante,
temos que a f.e.m. é proporcional à velocidade.

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MEDIDOR ELECTROMAGNÉTICO

99 Rolando Dos Santos


MEDIDOR ELECTROMAGNÉTICO
Para evitar que a f.e.m.
seja curtocircuitada pela
parede condutiva do
tubo, utiliza-se um
isolante tal como Teflon,
borracha de poliuretano
ou cerâmica. A escolha
do material isolante é
feita em função do tipo
de fluido.

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO
O medidor de vazão eletromagnético utiliza um campo
magnético com forma de onda quadrada em baixa
frequência, e lê o sinal de vazão quando o fluxo
magnético está completamente saturado fazendo com
que não ocorra influência no sinal devido a flutuações
de corrente.
Todos os detectores são ajustados de maneira que a
relação da tensão induzida (E) pela densidade de fluxo
magnético (B) seja mantida em um valor proporcional,
somente à velocidade média do fluxo, independente do
diâmetro, alimentação e frequência.
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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO
Vantagens:
Não oferece perda de carga.
Não sofre influencia da densidade e viscosidade.
É a melhor opção para os fluidos como (água limpa,
ácidos, polpa, lamas).
Desvantagens:
Não mede vazão de gases
Não mede vazão de fluidos isolantes, lubrificantes e
hidrocarbonetos,

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO
Instalação do medidor magnético
A instalação do medidor de vazão magnético é
simples, contudo certos cuidados são necessários para
evitar erros na medição provocados pela presença de ar
e danos causados pela indução de vácuo,outro fator
são as distancias mínimas para operar o medidor de
forma a garantir uma linha com vazão laminar

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO
Itens a serem considerados na instalação:
Não instale o medidor em um ponto superior da tubulação,bolhas de ar
acumuladas no tubo de medição causarão medições incorretas.
Quando for instalar o tubo em um trecho horizontal procure por uma parte
levemente ascendente,se não for possível garanta a velocidade adequada para
impedir que ar,gases ou vapores se acumulem na parte superior do tubo.
Na alimentação ou descargas abertas instale o tubo na parte inferior do tubo
de medição
Em tubos com mais de 5 metros de comprimento instale a válvula de ar a
jusante do medidor de vazão
Procure sempre instalar o medidor de vazão antes das válvulas de bloqueio
ou controle .
Instale o medidor de vazão no lado sucção da bomba
Podemos resumir que a instalação correta é deixar o tubo sempre preenchido
com liquido

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO
 Distâncias: Na figura abaixo mostramos as distancias
que sempre deverão ser respeitadas para que se possa
garantir uma medição correta:

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MEDIDOR
ELECTROMAGNÉTICO

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MEDIDOR TIPO TURBINA
O medidor é constituído basicamente por um rotor
montado axialmente na tubulação. O rotor é provido
de aletas que o fazem girar quando passa um fluido na
tubulação do processo. Uma bobina captadora com um
imã permanente é montada externamente fora da
trajetória do fluido.
Quando este se movimenta através do tubo, o rotor
gira a uma velocidade determinada pela velocidade do
fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor.

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MEDIDOR TIPO TURBINA
A medida que cada lâmina passa diante da bobina e do
imã, ocorre uma variação da relutância (dificuldade
que um material magnético oferece as linhas
magnéticas) do circuito magnético e no fluxo
magnético total a que está submetida à bobina.
Verifica-se, então, a indução de um ciclo de tensão
alternada.
A frequência dos pulsos gerados desta maneira é
proporcional á velocidade do fluido e a vazão pode ser
determinada pela medição/totalização de pulsos

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MEDIDOR TIPO TURBINA

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MEDIDOR TIPO TURBINA
CARACTERÍSTICAS:
Utilizado para fluidos limpos em geral
Precisão de 0,1 à 3%
Escala linear
Excelente repetibilidade
Pressão de operação máxima: 200 kgf/cm2
Faixa de temperatura: - 200 à 250 ºC
Range de vazão: 4 l/min à 150 m3/min
Diâmetros de Tubulação: ¼” à 30” (760 mm)
Trecho reto necessário: 10D (à montante) e 5D (à jusante)
Acessório: Necessita de medidor (transmissor)
Custo médio (considerando o conjunto e o diâmetro da linha)

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MEDIDOR TIPO TURBINA
DESVANTAGENS:
Desgaste das pás
Travamento do rotor
Inércia para baixas vazões
Diâmetro “D” limitado
Não é utilizado para baixo nº de Reynolds

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MEDIDOR TIPO TURBINA
Influência da viscosidade
A frequência de saída do sensor é proporcional à vazão, de
forma que é possível, para cada turbina, fazer o
levantamento do coeficiente de vazão K, que é o parâmetro
de calibração da turbina, expresso em ciclos (pulsos) por
unidade de volume.
Numa turbina ideal este valor K seria uma constante
independente da viscosidade do fluido medido. Observa-
se, entretanto, que à medida que a viscosidade aumenta o
fator K deixa de ser uma constante e passa a ser uma
função da viscosidade e da frequência de saída da turbina .

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MEDIDOR TIPO TURBINA
Performance
Cada turbina sofre uma calibração na fábrica, usando água
como fluido. Os dados obtidos são documentados e
fornecidos junto com a turbina. Usando estes dados obtêm-se
o fator médio de calibração K relativo à faixa de vazão
específica.O fator é representado pela seguinte expressão

K = 60.f/Q
Para melhorar a qualidade da medição em algumas aplicações
devemos instalar retificadores de fluxo para diminuir a
turbulência do fluído, conforme mostra a figura abaixo

115 Rolando Dos Santos


Instalação Típica:

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MEDIDOR TIPO TURBINA
Vantagens:
- Flexibilidade em medidas (líquido e gás)
- Suporta Temperatura (450 oC)
- Monitoramento contínuo
- Mede fluídos com alta viscosidade
- Larga capacidade de fluxo
- Excelente repetibilidade
- Suporta altas pressões (300BAR)
• Desvantagens:
- Deve ser evitadas turbulências no fluído
- Podem ocorrer encrustações no rotor
- A viscosidade afeta a precisão
- O fluído não pode ter sódidos
- Alto custo de instalação e manutenção

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX
O efeito vortex pode ser observado no vibrar de fios ou
cordas ao vento, ou ainda em uma bandeira que
tremula. Os vortex gerados repetem-se num tempo
inversamente proporcional à vazão.
Nas aplicações industriais pode-se medir a vazão de
gases, líquidos incorporando ao obstáculo reto
sensores que percebam as ondas dos vortex e gerem
um sinal em frequência proporcional à vazão.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX
Método de detecção dos vórtices
As duas maiores questões referentes ao desenvolvimento prático de
um medidor de vórtices são:
a) Criação de um obstáculo gerador de vórtices (vortex shedder) que
possa gerar vórtices regulares e de parâmetros totalmente estabilizados
determinando a precisão do medidor.
b) Projeto de um sensor e respectivo sistema eletrônico para detectar e
medir a frequência dos vórtices determinando os limites para as
condições de operação do medidor.

Um shedder com formato trapezoidal foi o que obteve um desempenho


considerado óptimo. O corte trapezoidal proporciona excelente
linearidade na frequência de geração dos vórtices, além de extrema
estabilidade dos parâmetros envolvidos.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX
Vantagens:
Baixa perda de carga.
Configuração manutenção simples
Não sofre influencia da densidade e viscosidade em larga
faixa
Desvantagens:
Sofre influência de vórtices provocados por vibração da
linha. Sofre influência de vórtices provocados por
imperfeições da linha.

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MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO
VORTEX
 Instalação
A instalação é bastante simples, na figura ilustramos as
condições necessárias para que o medidor vortex opere
corretamente.

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