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Claus Wehmann
TENSÃO SUPERFICIAL
• Na interface entre um liquido e um gás (ou entre 2 líquidos
imiscíveis diferentes), existem forças superficiais. Óleo e
água.
Este conceito é muito importante em mecânica dos fluidos, podendo explicar muitos
fenômenos.
TENSÃO SUPERFICIAL
TENSÃO SUPERFICIAL
Isto é, sempre que um líquido está em contato com outros líquidos ou gases, ou com uma
superfície gás/sólido como nesse caso, uma interface se desenvolve agindo como uma
membrana elástica esticada e criando tensão superficial.
Ambas dependem do tipo de fluido e do tipo da superfície sólida (ou do outro líquido ou gás)
com a qual ele compartilha uma interface.
TENSÃO SUPERFICIAL
TENSÃO SUPERFICIAL
• A pressão dentro de uma bolha de sabão pode
ser calculada utilizando a expressão a seguir:
4
p pi pe
R
TENSÃO SUPERFICIAL
TENSÃO SUPERFICIAL
• A pressão dentro de uma gota de um fluido
pode ser calculada utilizando a expressão a
seguir: p p p
i e
2
R
TENSÃO SUPERFICIAL
TENSÃO SUPERFICIAL
No caso da figura ao lado, as forças de adesão são maiores que as de coesão. Desta
forma, as moléculas de água são atraídas mais fortemente pelo vidro do que entre si.
O resultado é que a água vai molhando o vidro e a superfície assume a forma
mostrada.
TENSÃO SUPERFICIAL
A tensão superficial proporciona uma força F atuando na fronteira circular entre a água e o
vidro. Esta força é orientada pelo ângulo ϕ, que é determinado pela competição entre as
forças de coesão e de adesão. A componente vertical de F puxa a água para cima no tubo
até a altura h. A esta altura a componente vertical de F se contrapõe ao peso da coluna de
água de comprimento h.
TENSÃO SUPERFICIAL
2 . cos
h
R
• Ele será laminar quando Re<2000, isto implica quase sempre em um escoamento
com baixa velocidade e alta viscosidade.
• Neste caso, ocorre que os escoamento tem alta velocidade e baixa viscosidade.
• Estes escoamentos ainda podem ser externo (ocorre a céu aberto) e interno
(ocorre em um recinto fechado – tubulações).
Descrição e classificação dos movimentos de
fluidos
https://sites.google.com/
site/
scientiaestpotentiaplus/
espessura-de-camada-
limite
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/como-funciona-a-aerodinamica/como-
funciona-a-aerodinamica.php
Escoamentos Laminar e Turbulento
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWxYAJ/experimento-reynolds
Nota que ao abrir pouco a válvula,
portanto para pequenas velocidades
de descarga, forma-se um filete
contínuo colorido no eixo do tubo (6)
Editado de www-mdp.eng.cam.ac.uk.
Escoamento Laminar:
É aquele no qual as partículas deslocam-se em lâminas individualizadas, sem troca de
massa entre as mesmas.
Escoamento Turbulento:
É aquele no qual as partículas apresentam um movimento caótico macroscópico, isto é, a
velocidade apresenta componentes transversais ao movimento geral do conjunto do fluido.
Escoamentos Compressível e
Incompressível
Escoamentos em que as variações na massa específica são
desprezíveis denominam-se incompressíveis.
2 . cos 2(0,0728)
R 0,0149m
h (9,789 x10³)(1,0 x10 3 )
Assim, o diâmetro mínimo necessário é: D = 2R = 0,0298 m = 29,8 mm
EXERCÍCIOS - FOX
2.57) Pequenas bolhas de gás são formadas quando uma garrafa ou uma lata de refrigerante é
aberta. O diâmetro médio de uma bolha é cerca de 0,1 mm. Estime a diferença de pressão entre o
2
p p i p e
R
RESOLUÇÃO EX. FOX
3
2 2(72,8 x10 )
p 3
2,91x10³ N / m²
R 0,05 x10
EXERCÍCIOS - extra
01) Um tubo de vidro, aberto e com 3 mm de diâmetro interno é inserido num banho de
mercúrio a 20ºC, Qual será a depressão do mercúrio no tubo? Considerar 130 0
4,66 x10 1 N / m , 133x10 3
RESOLUÇÃO EX. extra 01
02) Estime o excesso de pressão numa gota de chuva que apresenta diâmetro igual a 3 mm.
Dados: 7,34 x10 2 N / m
RESOLUÇÃO EX. extra02
2
2 2(7,34 x10 )
p 97,9 Pa
R 0,0015
EXERCÍCIOS - FOX
2.41) Considere um viscosímetro de cilindros concêntricos como o do Problema 2.40. Para pequenas
folgas entre os cilindros, pode-se admitir um perfil de velocidade linear no líquido que preenche o
espaço anular. O cilindro interno tem 75 mm de diâmetro e 150 mm de altura, e a folga anular é de
0,02 mm. Um torque de 0,021 N.m é necessário para girar o cilindro interno a 100 rpm. Determine a
viscosidade do líquido no espaço anular desse viscosímetro.
F du
Equações básicas: yx A 2 .Rh , Torque=FR
A, dy ,
V
yx
Para o perfil linear: d
V R
Onde V é a velocidade tangencial do cilindro interno:
RESOLUÇÃO EX. FOX
Assim,
F V R F F .d
A d d 2Rh 2R 2 h
O torque é dado por:
T
T RF F
R
Substituindo na Equação anterior, tem-se:
T d Td
R 2R 2 h 2R 3 h
2
Sabendo-se que 100 60
10,47
0,021(0,02 x10 3 )
3 3 3
8,07 x10 4 N .s / m
2 (10,47)(37,5 x10 ) (150 x10 )
EXERCÍCIOS - FOX
2.34) Um bloco cúbico pesando 10 lbf e com arestas de 10 in é puxado para cima sobre uma
superfície inclinada sobre a qual há uma fina película de óleo SAE 10W a 100°F. Se a velocidade do
bloco é de 2 ft/s e a película de óleo tem 0,001 in de espessura, determine a força requerida para
puxar o bloco. Suponha que a distribuição de velocidade na película de óleo seja linear. A superfície
2
está inclinada de 25 graus a partir da horizontal. Dados: 3,7 x10 N .s / m ²
du V
F yx A Wsen 0 F A Wsen 0 F l ² Wsen 25 0
dy h
0,6096
F 3,7 x10 2 5
( 0, 254 ) 2
44, 48 sen 25 0
76,09 N 17,1lbf
2,54 x10
EXERCÍCIOS - FOX
2.29) A distribuição de velocidade para o escoamento laminar desenvolvido entre placas
2
u 2y
paralelas é dada por: u 1 onde h é a distância separando as placas; a origem está
max h
situada na linha mediana entre as placas. Considere um escoamento de água a 15°C, com
u max 0,10m / s e h = 0,25 mm. Calcule a tensão de cisalhamento na placa superior e dê o seu
sentido. Esboce a variação da tensão de cisalhamento numa seção transversal do canal. Dados:
1,14 x10 3 N .s / m²
RESOLUÇÃO EX. FOX
A equação da tensão de cisalhamento é dada por:
du du d 2 y 2 du 4y 8u y
yx u max 1 , u max 2 2 y max
dy , dy dy h dy h h2
h
Na placa superior: y , então:
2
du 8u max h 4 u max
yx
dy y h h2 2 h
2