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Escoamento Não Uniforme: Escoamento no qual a velocidade do fluido varia em diferentes pontos
ou seções transversais do sistema. Exemplo: Um rio em que a velocidade da água varia devido a
diferentes profundidades e obstáculos no leito do rio. A velocidade pode ser mais rápida no meio e
mais lenta nas margens.
Abastecimento de água em uma torneira: Quando você abre uma torneira, a água flui de forma
constante, e as propriedades do fluxo de água não mudam com o tempo, desde que a vazão da
torneira seja mantida constante.
Fluxo de gás em um duto: Em sistemas de distribuição de gás, como redes de encanamento de gás
natural, o fluxo de gás é projetado para ser em regime permanente. A velocidade e a pressão do gás
permanecem constantes durante o uso contínuo.
Fluido Não Viscoso (ou Inviscoso): Fluidos não viscosos têm baixa viscosidade, o que significa que
eles fluem facilmente e não têm uma tendência significativa de formar camadas internas devido ao
atrito. Exemplo: Água, ar e etanol são exemplos de fluidos não viscosos. Eles fluem suavemente e
rapidamente devido à baixa viscosidade.
- Escoamento de ar em torno de uma asa de avião: No caso de uma asa de avião, as linhas de
corrente ajudam a visualizar como o ar flui sobre e ao redor da asa. Isso é útil para entender a
aerodinâmica e o comportamento do avião.
- Escoamento em uma tubulação:Em uma tubulação, as linhas de corrente podem mostrar como o
fluido se move através da tubulação, ajudando a identificar áreas de maior ou menor velocidade do
fluido.
1. Forma e Volume:
- Sólido: Os sólidos têm uma forma e volume definidos. Mantêm sua forma e não se deformam
facilmente.
- Fluido: Fluidos não têm forma definida e adotam a forma do recipiente que os contém. Eles têm
volume, mas sua forma é determinada pelas forças externas.
2. Movimento das Partículas:
- Sólido: As partículas em um sólido estão organizadas em uma estrutura rígida. Elas vibram em
torno de posições fixas, mas não se deslocam facilmente.
- Fluido: As partículas em um fluido têm maior liberdade de movimento. Elas podem fluir e
deslocar-se umas em relação às outras.
3. Compressibilidade:
- Sólido: Os sólidos são geralmente pouco compressíveis. Suas partículas estão próximas e
resistentes a mudanças de volume.
- Fluido: Os fluidos, especialmente os gases, são compressíveis e podem sofrer variações
significativas de volume em resposta a mudanças de pressão.
4. Viscosidade:
- Sólido: Sólidos geralmente não exibem viscosidade, o que significa que não fluem.
- Fluido: Fluidos podem exibir viscosidade, que é a resistência ao movimento interno. Alguns
fluidos, como óleo, têm alta viscosidade, enquanto outros, como água, têm baixa viscosidade.
5. Forças Interparticulares:
- Sólido: As partículas em um sólido são mantidas juntas por forças intermoleculares mais fortes
que permitem a manutenção da estrutura sólida.
- Fluido: As partículas em um fluido são mantidas juntas por forças intermoleculares mais fracas,
permitindo-lhes fluir e mover-se.
1. Estado da Matéria:
- Líquido: Os líquidos têm volume definido, mas não têm forma definida. Eles fluem e adotam a
forma do recipiente.
- Gás: Os gases não têm forma nem volume definidos. Eles se espalham para preencher
completamente o espaço disponível.
2. Densidade:
- Líquido: Os líquidos são mais densos em comparação com os gases. Suas partículas estão mais
próximas uma das outras.
- Gás: Os gases são menos densos. As partículas estão mais afastadas e em constante movimento.
3. Forças Intermoleculares:
- Líquido: As forças intermoleculares em líquidos são mais fortes, o que mantém as partículas
juntas, permitindo que os líquidos fluam, mas com menos liberdade do que os gases.
- Gás: As forças intermoleculares em gases são mais fracas, o que permite que as partículas se
movam livremente.
4. Compressibilidade:
- Líquido: Líquidos são pouco compressíveis. Variações no volume são limitadas.
- Gás: Gases são altamente compressíveis. Variações significativas no volume podem ocorrer com
mudanças na pressão.
5. Vazão:
- Líquido: Líquidos fluem mais lentamente e têm viscosidade, o que cria resistência ao movimento.
- Gás: Gases fluem mais rapidamente e têm baixa viscosidade, resultando em menor resistência.
Onde:
- τ é a tensão de cisalhamento (força por unidade de área).
- μ (mu) é a viscosidade dinâmica do fluido (ou viscosidade absoluta).
- du/dy é a taxa de variação da velocidade do fluido em relação à distância no fluido, também
conhecida como gradiente de velocidade.
A principal característica dos fluidos não-newtonianos é que eles não obedecem diretamente à Lei da
Viscosidade de Newton, que descreve a relação linear entre tensão de cisalhamento e gradiente de
velocidade. Em vez disso, os fluidos não-newtonianos exibem comportamentos viscosos mais
complexos e variáveis, dependendo das condições. Os fluidos não-newtonianos podem exibir
comportamentos como: Viscosidade variável, Comportamento pseudoplástico e Comportamento
dilatante.
15 - Apresente exemplos de fluidos nãonewtonianos.
Pasta de dente: A pasta de dente é outro exemplo comum de fluido não newtoniano. Ela é mais
espessa quando está parada e se torna mais fluida quando é pressionada durante a escovação.
Argila líquida: A argila líquida usada em cerâmica é um fluido não newtoniano que fica mais espesso
e pegajoso quando é manipulado.
Slime: Slime, uma substância pegajosa e viscosa popular entre as crianças, é um fluido não
newtoniano que pode ser moldado, mas também flui lentamente quando não é manipulado.
Sangue: O sangue humano é considerado um fluido não newtoniano, uma vez que sua viscosidade
varia dependendo da taxa de cisalhamento (velocidade do fluxo). Em altas velocidades, o sangue é
menos viscoso do que em baixas velocidades.
Fluido Ideal: Um fluido ideal é uma idealização teórica que não existe na realidade, mas é útil para
simplificar cálculos matemáticos e compreender princípios fundamentais. Em um fluido ideal, não há
atrito interno, viscosidade ou efeitos dissipativos. Ele segue as leis da hidrodinâmica de maneira
perfeita. Um exemplo de fluido ideal é o "gás ideal", que obedece à lei dos gases ideais, onde a
pressão, o volume e a temperatura estão relacionados linearmente.
Fluido Real: Um fluido real é aquele que existe na natureza, e seu comportamento leva em
consideração propriedades como a viscosidade, a compressibilidade e outros efeitos não ideais.
Fluidos reais, como água, óleo e ar, têm viscosidade e podem apresentar resistência ao movimento,
turbulência e outros comportamentos complexos. O comportamento de um fluido real é descrito por
equações mais complexas, como as equações de Navier-Stokes, que consideram as propriedades
reais do fluido.
Peso do fluido: A gravidade exerce uma força constante sobre o fluido, resultando no peso do fluido.
Isso ocorre independentemente de o fluido estar em repouso ou não. O peso do fluido age
perpendicularmente à superfície do fluido, em direção ao centro da Terra.
ΔP= ρ⋅ g⋅ h
Onde:
ΔP = é a variação de pressão entre dois pontos no fluido,
ρ = é a densidade do fluido,
g = é a aceleração da gravidade,
h = é a diferença de altura entre os dois pontos.
Essa equação indica que a diferença de pressão entre dois pontos em um fluido em repouso é
diretamente proporcional à densidade do fluido, à aceleração da gravidade e à diferença de altura
entre os pontos. Isso significa que a pressão aumenta com a profundidade em um fluido, o que pode
ser observado quando mergulhamos em uma piscina ou no oceano: quanto mais fundo vamos, maior
é a pressão que sentimos.
Para gases ideais, por exemplo, podemos usar a equação dos gases ideais para relacionar a pressão,
volume e temperatura, e então integrar essa equação para encontrar como a pressão muda com a
altura. Isso geralmente resulta em uma relação exponencial entre pressão e altura.
No entanto, essas são simplificações e o comportamento real de um fluido compressível pode ser
muito mais complexo e depende das propriedades específicas do fluido