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Viscosidade

Relatório 2

Lorenzo Philip Ramacciotti Vieira ; N°USP: 11224014


Malu Pellachin; N°USP: 8527707
Lucas José e Silva ; N°USP: 11371781 5,8
1. Resumo:
Neste experimento pretendemos estudar o movimento de queda que 8 grupos de 4
esferas realizam em meio viscoso, o qual se caracteriza por ser um fluido de regime laminar1.
Isto deve nos levar a determinar a viscosidade do fluido a partir das medições realizadas para
a velocidade limite do móvel. Para tanto, uma série de correções foram realizadas para
considerar o movimento dentro das delimitações de espaço, e não em ambiente infinito.
Primeiramente corrige-se os dados de velocidade e de η de acordo com o Fator C e, em um
segundo momento, fazemos a correção para a temperatura ambiente de 25 °C. De posse
desses dados ajustados, lançamos mão do método dos MMQ para obtermos os coeficientes
angulares das velocidades corrigidas nos dois cenários, pois esses valores nos possibilitam
novo cálculo do índice de viscosidade. Neste ponto, conforme pretendemos, temos realizado
o objetivo último do nosso trabalho, e o teste Z realizado entre os η calculados a partir dos
coeficientes angulares retirados dos MMQ e os calculados a partir das correções de
Ladenburg, proporciona reflexão positiva a respeito da compatibilidade dos resultados e da
qualidade das medidas, bem como se as normalizações realizadas foram suficientes.

Introdução:
Ao analisar a queda de um móvel, os fatores mais importantes de estudo são: o
ambiente em que ocorre o movimento e quais características que o mesmo apresenta. Isto é
feito com objetivo de identificar prováveis variáveis que influenciam no movimento de
queda. Antes de observar o próprio movimento em questão, deve-se deixar claro que líquidos
apresentam o volume bem definido, mas não a forma, a qual depende do recipiente. A
propriedade principal de um fluido é a de poder escoar ou fluir no meio em que está contido,
em função disto se dá origem ao nome “fluído”.
Na vida cotidiana, para transmitir o conceito de movimento, expressões como “ o
avião enfrenta muita turbulência” ou “turbulência do rio” são frequentemente utilizadas. No

1
Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando
lâminas ou camadas, cada uma delas preservando sua característica no meio. Este escoamento ocorre geralmente
a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade.

1
entanto, essa descrição do movimento turbulento2 é apenas qualitativa e, até certo ponto,
subjetiva, o que não é o que queremos dizer em física. Depois que Reynolds publicou os
resultados do experimento clássico de tubulação em 1883, ele definiu claramente o
movimento turbulento do fluido. O dispositivo consiste em um tubo de vidro com uma
entrada cada vez menor, imersa em um tanque de água com paredes laterais de vidro. Depois
que o corante é injetado no reservatório, é possível observar o fluxo através do tubo.

Imagem 1: Aparato da Experiência de Reynolds

Ao usar uma válvula acionada por alavanca para alterar a taxa de fluxo na tubulação,
Reynolds descreve dois tipos constantes de movimento: movimento linear e movimento
sinusoidal (ou laminar e turbulento). Pesquisas realizadas por Reynolds mostram que, para
uma certa faixa de vazões, diâmetros de tubo e viscosidades, a ocorrência de transições de
turbulência laminar é aproximadamente igual ao valor do quociente adimensional que obteve
seu nome:

 
 

2
Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as
partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de
quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade
é relativamente baixa.
Apesar de ser muito interessante, acho que vcs não deviam
ter gastado tanto espaço com esse ponto, já que não foi
objeto de análise... 2
 
 
 
Reynolds fez excelentes contribuições para o desenvolvimento da mecânica dos
fluidos pelas seguintes razões:
1. Usando a tecnologia de visualização de fluxo, ele descobriu o comportamento do
fluido em movimento laminar e turbulento e estabeleceu as características qualitativas
dos dois.
2. Com a descoberta do número de Reynolds, ele conseguiu determinar a universalidade
desses movimentos, independentemente do tipo de fluido, taxa de fluxo e tamanho do
cateter.
3. Através do número crítico de Reynolds, ele estabeleceu uma medida objetiva da
transição do movimento laminar para o turbulento.
O fluido cuja tensão tangencial é proporcional à respectiva taxa de deformação é
chamado fluido newtoniano. O termo fluido não newtoniano é usado para se referir a um
fluido cuja tensão tangencial não é proporcional à respectiva taxa de deformação. ​A equação
de Bernoulli descreve o fluxo permanente de fluido em um tubo horizontal longo, com seção
transversal reta constante e pressão constante. ​Ao observar essa situação, você encontrará
uma queda de pressão à medida que se move na direção do fluxo de fluido. Ou seja, se
houver uma queda de pressão, o fluido flui apenas através do tubo horizontal.
Essa diferença de pressão é necessária para superar a resistência entre a superfície
interna do tubo e a camada de fluido em contato direto com ele e para superar a resistência
entre cada camada e a camada adjacente, movendo-se em velocidades diferentes. Essas
resistências são forças viscosas. Devido a elas, a velocidade do fluido na parte reta do tubo
não é constante.
A partir das considerações acima sobre fluídos líquidos e suas características, damos
inicio a análise ao movimento de queda de um corpo em um meio que apresenta um fluído
líquido com o objetivo de determinar a viscosidade do fluido. De início, pode-se notar a partir

3
do diagrama de forças atuantes sobre o corpo durante esta queda o que influencia em seu
próprio movimento:

Figura 2: Diagrama de forças


O diagrama de forças nos fornece todas as forças atuantes no corpo, as quais são:

E = Empuxo Fv = Força de Viscosidade ou Força de Arraste mg = Peso do corpo

O movimento do corpo em um meio viscoso é afetado pela ação de forças viscosas,


onde, conforme a Lei de Stokes Fv é proporcional à velocidade v. Se considerarmos um
sistema em que uma esfera apresenta velocidade baixa, a força viscosa (força de arrasto) é
expressa no módulo pela seguinte fórmula (Lei de Stokes).

Onde ƞ é o coeficiente de viscosidade do meio (N*s / m^2 )3, R (m)4 é o raio da


esfera, v é velocidade de queda (m/s)5. Se uma esfera com uma densidade maior que o líquido
for liberada na superfície, a velocidade é zero no momento inicial, mas a força resultante
gerada acelera a esfera, fato que ocasionará o aumento da sua velocidade.

Imagem 3: Gráfico velocidade x tempo

3
Unidade de medida para viscosidade.
4
Unidade de medida para raio.
5
Unidade de medida para velocidade.

4
Pode-se notar que a partir de um certo intervalo de tempo, a velocidade aumenta de
maneira não uniforme e atinge uma certa velocidade constante (denominada velocidade
limite), ou seja, passa a apresentar um movimento uniforme, ou seja a aceleração passa a ser
nula. Assim sendo, podemos recorrer a segunda lei de Newton ( Fr = m*a ) e ao analisar o
movimento a partir do instante em que o corpo assume velocidade constante, a força
resultante do corpo é nula. Assumindo o diagrama de forças acima e a segunda lei de
Newton, temos que:

Ao analisar a força peso da esfera (m*g) levamos em conta que a massa da esfera
pode ser calculada a partir da multiplicação entre a densidade absoluta do material que o
corpo é constituído e seu próprio volume. Onde temos:

Já a força de empuxo analisada é o próprio produto entre a densidade do líquido


(fluído), a gravidade local e o volume submerso do móvel (esfera). Onde temos:

Se reescrevermos a fórmula da força resultante , encontremos:

Ao analisar a equação acima e desconsiderar o fato que as paredes do tubo afetam o


movimento de queda da esfera, é possível calcular a velocidade limite e a viscosidade que o
fluido apresenta através das seguintes fórmulas.

5
É possível notar que as grandezas velocidade limite e viscosidade são inversamente
proporcionais se a medida do raio se mantiver constante. Portanto, quanto maior for a
velocidade limite, menor será a viscosidade apresentada pelo fluido e vice-versa.
Porém, considerando um sistema real deve-se levar em conta a influência que as
paredes do recipiente exercem sobre o movimento da esfera ao se deslocar. Sendo assim, para
ajustar o valor obtido para velocidade limite e viscosidade deve-se considerar a correção de
Ladenburg que leva em conta o raio da esfera, o raio do recipiente e da altura do recipiente.
Esta correção é dada por:
usamos outra
fórmula..

R é, por sua vez, utilizado como símbolo para representar o raio da esfera, A o raio do tubo e
B a altura total do fluido. Sendo assim, a valor de correção para a força viscosa, a velocidade
limite e para a viscosidade que o fluido apresenta serão respectivamente:

Como foi observado na descrição sobre a experiência de Reynolds sobre o


comportamento do fluido em movimento laminar e turbulento, devemos levar em conta que a
lei de Stokes se aplica apenas para fluidos em regime laminar, ou seja, apenas onde as
moléculas do fluido se deslocam em formas de linhas. A mesma não é válida em um regime
turbulento onde pode ocorrer de se formarem os chamados “vórtices” dentro do fluido e
alterar o movimento realizado pela esfera.
Sendo assim, demos início ao experimento com o objetivo de estudar o movimento de
uma esfera dentro de um meio viscoso e determinar a viscosidade que ele apresenta após
tomar os dados da velocidade limite que a esfera atinge ao realizar uma queda no próprio

6
meio viscoso, sempre avaliando os fatores relevantes para observar as principais influências
que poderiam ser essenciais para a análise do movimento em questão.

2. Descrição Experimental

Arranjo Experimental:
Recipiente / Tubo : material que contém a solução de análise e apresenta diâmetro
interno de 5,032cm +/- 0,007cm .

Não vai dizer que o


as incertezas foram
experimento era
dadas ou vcs que
virtual?
avaliaram?

Imagem 4: ilustração do recipiente com as marcações com o fluido (óleo).


pq tem as marcações?

Óleo​: fluído inserido no tubo com densidade 0,883 g/cm^3 +/- 0,001 g/cm^3.
Esferas​: foram utilizados 8 grupos de 4 esferas com diâmetros distintos com o intuito
de apresentar com maior precisão o valor da viscosidade. Todas apresentavam a mesma
densidade de 7,85 g/cm^3 +/-0,01 g/cm^3.

Imagem 5: ilustração das esferas utilizadas.

A seguir elencamos uma tabela na qual um dos integrantes do grupo registrou


as medições de diâmetro das esferas dos 8 grupos mencionados. Todos os outros 2
integrantes do grupo construíram tabelas semelhantes:

Micrômetro​: utilizado para aferir com maior precisão e resolução o diâmetro das
esferas (foram realizadas medições de 4 esferas com diâmetro quase igual e ao final foi
tomada a média de cada grupo de esferas com o intuito de apresentar um resultado mais

7
preciso), lembrando que quanto mais medições forem realizadas, maior será a precisão do
valor final utilizado. Incerteza: +/- 0,0005 cm.

Imagem 6: ilustração do micrômetro utilizado.

Trena​: utilizada para calcular a altura do recipiente/tubo. Incerteza: +/- 0,05 cm.
Cronômetro ​(celular digital): utilizado para aferir o tempo de queda da esfera.
Incerteza: +/-0,01s.
Densímetro​: medidor da densidade do óleo. Incerteza: +/- 0,001 g/cm^3.
Termômetro​: utilizado para medir a temperatura do óleo. Incerteza: +/- 0,1°.

Tabela 3​: medição da temperatura dos recipientes de cada integrantes do grupo​.

Imagem 7: ilustração laboratório

8
Procedimento Experimental:

Foram considerados 8 grupos com 4 esferas de diâmetros diferentes para cada


integrante do grupo com o intuito de obter cada medida de diâmetro. Cada conjunto de dados
apresentou um valor médio de diâmetro com maior precisão através da média aritmética entre
eles, diminuindo a porcentagem do erro.
Ao colocar o fluido dentro do recipiente, foi definido um ponto de início (X0), pouco
critério?
abaixo do início do topo, e um ponto final (XF) com o objetivo de marcar onde ocorre o
início e fim da tomada de dados do movimento realizado pela esfera. Vale deixar claro que o
cronômetro começa a rodar logo que a esfera ocupa a posição X0, objetivando diminuir o
erro percentual da sua velocidade limite, já que como a esfera acelera durante o movimento,
ela realizará a maior parte do percurso até o fim do tubo a uma velocidade acima de 99% da
velocidade limite.
Para iniciar o estudo do movimento, cada grupo de teve suas esferas abandonadas
desde o repouso e ao passar pela marcação inicial foi iniciado a medição do tempo, através do
cronômetro do celular digital, que cada uma leva para se deslocar até a marcação final. Após
realizar 5 medições de tempo para cada grupo de esferas com o intuito de apresentar maior
precisão de medida, foi realizado o cálculo para verificar o tempo médio levado através da
média aritmética entre os tempos que cada grupo de esferas levou para atingir o final do
percurso e o desvio padrão com o intuito de realizar a incerteza final levando em conta a
incerteza do cronômetro.
Com a medida da distância entre cada marcação no recipiente e os tempos médios que
cada grupo de esferas leva para completar o percurso, foi possível realizar a medição da
velocidade que cada grupo de esferas apresentou. Sendo assim, de posse da densidade do
líquido, da esfera, da velocidade limite que cada uma apresentou e da gravidade, foi possível
avaliar o índice de viscosidade do meio.
Ao obtermos os respectivos valores de velocidade limite e viscosidade do fluido, foi
possível notar que não foi levado em conta a influência que as paredes do recipiente exercem
sobre o movimento da esfera durante a queda, portanto foi realizada a correção de Ladenburg,
que considera a influência que as paredes do recipiente exercem sobre as esferas ao
realizarem o movimento de queda, para esses valores.

hipóteses assumidas
para os cuidados no
experimento
9
Deve-se notar que a correção só leva em conta que as paredes exercem influência
sobre o movimento da esfera em função de o meio apresentar escoamento laminar, ou seja, a
camada do fluido que está em contato com as paredes apresenta velocidade pequena e varia
continuamente à medida que se afasta dela. Através desta correção, foram calculados novos
valores para o índice de viscosidade e velocidade limite de cada esfera com o intuito de
calcular valor mais próximo da realidade. Foi também possível notar que através da fórmula
correção de Ladenburg, o termo que acompanha a variável independente, ou seja, o
coeficiente angular da função é o próprio índice de viscosidade do fluido. Sendo assim, para
ajustar uma reta desta função, em outras palavras, minimizar a distância aos valores dados
(método dos mínimos quadrados), obtivemos o valor do coeficiente angular e por fim, o valor
do próprio índice de viscosidade. calculamos

3. Resultados das medições, cálculos e análise de dados


Aluno 1
grupo 1 grupo2 grupo3 grupo4 grupo 5 grupo 6 grupo 7 grupo 8
diâmetro (cm)
d1 - Esfera 1 0,151 0,198 0,249 0,318 0,399 0,476 0,550 0,635
d2 - Esfera 2
medidas com menos 0,152 0,201 0,249 0,319 0,395 0,476 0,551 0,634
precisão do qued3 - Esfera 3 0,149 0,197 0,250 0,312 0,397 0,477 0,549 0,636
poderia
d4 - Esfera 4 0,150 0,199 0,251 0,317 0,396 0,475 0,551 0,636
Diâmetro
médio (cm) 0,150 0,199 0,250 0,316 0,397 0,476 0,550 0,635
Desvio padrão 0,001 0,002 0,001 0,003 0,001 0,001 0,001 0,001
Incerteza
incompatível com
final (cm) 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001
incerteza 0,0005 cm
Tempo de queda (s)
t1 18,47 10,73 6,96 4,76 3,25 2,41 2,20 1,67
t2 18,60 10,75 7,15 4,85 3,28 2,45 2,31 1,75
t3 18,63 10,65 7,08 4,88 3,28 2,39 2,23 1,55
t4 18,83 10,58 7,03 4,63 3,24 2,52 2,18 1,67
t5 18,52 10,70 7,11 4,75 3,37 2,46 2,25 1,59
Tempo médio 18,61 10,68 7,07 4,77 3,28 2,45 2,23 1,65
Desvio padrão 0,14 0,07 0,07 0,10 0,05 0,05 0,05 0,08
Incerteza
final (s) 0,12 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,11
Tabela 4​-Diâmetros de cada esfera,diâmetro médio,medidas de tempo,tempo médio,desvio padrão e incertezas finais

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Aluno 2
grupo 1 grupo2 grupo3 grupo4 grupo 5 grupo 6 grupo 7 grupo 8
diâmetro (cm)
d1 - Esfera 1 0,151 0,198 0,249 0,318 0,397 0,476 0,550 0,635
d2 - Esfera 2 0,150 0,199 0,238 0,317 0,396 0,476 0,551 0,636
d3 - Esfera 3 0,151 0,201 0,250 0,316 0,395 0,478 0,549 0,635
d4 - Esfera 4 0,152 0,200 0,250 0,319 0,396 0,475 0,550 0,638
Diâmetro
médio (cm) 0,151 0,199 0,247 0,318 0,396 0,476 0,550 0,636
Desvio
padrão 0,001 0,001 0,006 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001
Incerteza
final (cm) 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475
Tempo de queda (s)
grupo 1 grupo2 grupo3 grupo4 grupo 5 grupo 6 grupo 7 grupo 8
t1 20,35 12,67 8,40 5,38 4,05 2,85 2,65 1,95
t2 20,96 12,46 8,46 5,45 3,91 2,84 2,54 1,92
t3 20,87 12,69 8,70 5,42 3,94 2,87 2,73 1,99
t4 20,92 12,57 8,52 5,29 4,04 2,90 2,59 2,02
t5 20,69 12,50 8,60 5,40 4,04 2,86 2,58 1,96
Tempo
médio (s) 20,76 12,58 8,54 5,39 4,00 2,86 2,62 1,97
Desvio
padrão 0,25 0,10 0,12 0,06 0,07 0,02 0,07 0,04
Incerteza
final (s) 0,15 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,11 0,10
Tabela 5-​Diâmetros de cada esfera,diâmetro médio,medidas de tempo,tempo médio,desvio padrão e incertezas finais.

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Aluno 3
grupo 1 grupo2 grupo3 grupo4 grupo 5 grupo 6 grupo 7 grupo 8
diâmetro (cm)
d1 - Esfera
1 0,147 0,198 0,249 0,317 0,398 0,475 0,551 0,633
d2 - Esfera
2 0,147 0,198 0,248 0,317 0,396 0,472 0,549 0,634
d3 - Esfera
3 0,148 0,197 0,249 0,317 0,399 0,475 0,550 0,634
d4 - Esfera
4 0,149 0,199 0,249 0,318 0,394 0,476 0,550 0,633
Diâmetro
médio 0,148 0,198 0,249 0,317 0,397 0,475 0,550 0,634
Desvio
padrão 0,001 0,001 0,001 0,001 0,002 0,002 0,001 0,001
Incerteza
final 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475 0,475
Tempo de queda (s)
t1 19,74 12,01 8,35 6,24 4,06 3,39 2,94 2,07
t2 20,01 12,24 8,07 6,21 4,10 3,26 2,59 2,05
t3 19,48 12,23 8,46 6,10 4,32 3,50 2,62 1,98
t4 19,65 12,29 8,18 6,29 3,99 3,39 2,94 1,99
t5 19,76 12,29 8,18 6,14 4,29 3,22 2,67 1,97
Tempo
médio 19,73 12,21 8,25 6,20 4,15 3,35 2,75 2,01
Desvio
padrão 0,19 0,12 0,16 0,08 0,15 0,11 0,17 0,04
Incerteza
final 0,13 0,11 0,12 0,11 0,12 0,11 0,13 0,10
Tabela 6-​Diâmetros de cada esfera,diâmetro médio,medidas de tempo,tempo médio,desvio padrão e incertezas finais.

Após realizar as medições dos diâmetros de cada esfera dos grupos foi calculado o
diâmetro médio e sua respectiva incerteza. Para avaliar a flutuação dos valores foi calculado
o desvio padrão dos mesmos. Após esta etapa, com a posse da distância entre as marcações,
foi cronometrado o tempo de queda que cada grupo de bolinhas apresentou e sua respectiva
incerteza. Foram realizadas 5 medidas de tempo de queda para um mesmo grupo com o
intuito de obter o valor médio de queda com maior precisão. Apenas com essas medições, foi
possível notar que quanto maior o diâmetro medido menor o tempo de queda. Observação6

6
O processo de tomada de dados e procedimento experimental realizado foi igual para todos os integrantes do
grupo - (Aluno 1, Aluno 2, Aluno 3).

12
Resultados e análise de dados:
Aluno 1 - Sem correção
raio^2 (cm) 0,0056 0,0099 0,0156 0,0250 0,0393 0,0566 0,0757 0,1008
inc (cm) 0,0001 0,0001 0,0001 0,0003 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002
Veloc (cm/s) 3,49 6,09 9,20 13,62 19,79 26,57 29,10 39,49
inc (cm/s) 0,02 0,06 0,14 0,32 0,62 1,12 1,34 2,56
eta (cgs) 2,44 2,46 2,57 2,78 3,01 3,23 3,94 3,86
inc (cgs) 0,03 0,04 0,04 0,07 0,10 0,14 0,18 0,25
Tabela 7-​Raio ao quadrado. incerteza raio ao quadrado, velocidade, incerteza das velocidades, índice de viscosidade,
incerteza do índice de viscosidade.
1 sig

Aluno 2 - Sem correção


raio^2
(cm) 0,0057 0,0099 0,0152 0,0252 0,0391 0,0566 0,0756 0,1010
incomp cominc (cm) 0,00004 0,0001 0,0004 0,0001 0,0001 0,0002 0,0002 0,0003
tabela
Veloc
anterior
(cm/s) 3,13 5,17 7,61 12,06 16,27 22,70 24,83 33,03
inc (cm/s) 0,02 0,05 0,10 0,24 0,43 0,80 1,01 1,71
eta (cgs) 2,74 2,91 3,02 3,16 3,64 3,77 4,60 4,63
inc (cgs) 0,03 0,03 0,08 0,06 0,09 0,13 0,18 0,24
Tabela 8-Raio ao quadrado. incerteza raio ao quadrado, velocidade, incerteza das velocidades, índice de viscosidade,
incerteza do índice de viscosidade.

13
Aluno 3 - Sem correção
raio^2
(cm) 0,0055 0,0098 0,0155 0,0252 0,0394 0,0563 0,0756 0,1003
inc
(cm) 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002
Veloc
(cm/s) 3,29 5,32 7,88 10,49 15,66 19,39 23,62 32,31
inc
(cm/s) 0,02 0,05 0,12 0,18 0,45 0,65 1,09 1,65
eta
(cgs) 2,51 2,79 2,97 3,63 3,81 4,40 4,85 4,71
inc
(cgs) 0,03 0,03 0,05 0,06 0,11 0,15 0,23 0,24

Tabela 9- Raio ao quadrado. incerteza raio ao quadrado, velocidade, incerteza das velocidades, indice de viscosidade,
incerteza do índice de viscosidade.

Grupo
Diâmetro
médio (cm) 0,150 0,199 0,248 0,317 0,396 0,475 0,550 0,635
Desvio padrão 0,002 0,001 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001 0,001
Incerteza final
(cm) 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001
Tempo médio
(s) 19,7 11,8 7,9 5,4 3,8 2,9 2,5 1,9
Desvio padrão 0,93 0,85 0,70 0,61 0,40 0,39 0,25 0,18
Incerteza final
(s) 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,06
raio^2 (cm^2) 0,0056 0,0099 0,0154 0,0251 0,0393 0,0565 0,0756 0,1007
inc (cm) 0,0001 0,0001 0,0002 0,0001 0,0001 0,0002 0,0002 0,0002
Veloc (cm/s) 3,30 5,50 8,18 11,92 17,06 22,51 25,64 34,66
inc (cm/s) 0,05 0,13 0,22 0,42 0,57 0,96 0,81 1,06
eta (cgs) 2,57 2,72 2,86 3,19 3,49 3,80 4,47 4,40
inc (cgs) 0,03 0,03 0,06 0,07 0,10 0,14 0,20 0,24
Tabela 10-​Diâmetro médio, desvio padrão do diâmetro, incerteza final diâmetro médio, tempo médio, desvio-padrão do
tempo médio, incerteza final do tempo médio, raio ao quadrado, incerteza raio ao quadrado, velocidade, incerteza.

Depois da tomada de dados de cada aluno com relação a sua própria velocidade, foi
realizado o cálculo para descobrir o índice de viscosidade respectivo e também para o grupo
no geral, realizando a média de cada valor obtido de cada grandeza.

14
De acordo com o que foi possível de identificar, o índice de viscosidade sem correção
apresenta um certo aumento no seu valor quando realizamos o cálculo da velocidade para
esferas que apresentam raios maiores ou iguais a aproximadamente 3,80 +/- 0,01.
Pode -se notar que, a partir do cálculo para descobrir quais medidas de raio^2 estavam
mais discrepantes para seus respectivos valores de viscosidade, aqueles que apresentavam
valores maiores do que 3,80, não apresentaram compatibilidade com o índice de viscosidade
médio calculado para cada aluno. Sendo assim, para comprovar a esta hipótese, foi realizada
a tabela 11, para verificar a existência de eventuais resíduos calculados e que poderiam ser
retirados dos resultados obtidos e não serem utilizados na construção dos respectivos
gráficos.
média ponderada?
Cálculo de Resíduos - Viscosidade sem correção
medidas inc medidas
eta s/correção médio inc média dispersas dispersas teste Z
3,94 0,18 4,28
Aluno 1 3,04 0,11 3,87 0,25 3,06 Resíduo

medidas inc medidas


eta s/correção médio inc média dispersas dispersas teste Z
4,61 0,19 4,83
Aluno 2 3,57 0,11 4,64 0,24 4,04 Resíduo

medidas inc medidas


eta s/correção médio inc média dispersas dispersas teste Z
4,40 0,15 3,68
4,85 0,23 4,54
Aluno 3 3,71 0,11 4,71 0,24 3,75 Resíduo
Tabela 11-​ Eta sem correção médio, incerteza da média, medidas dispersas (aluno 1, 2 e 3), incertezas das medidas
dispersas, teste Z.

15
díficil de ler coordenadas sem linhas
de grade auxiliares

Gráfico 1 : ​Viscosidade(cgs) x Raio(cm) (Sem correção)

O gráfico acima evidencia que o índice de viscosidade médio calculado sem correção,
mostra que ele apresenta uma certa distância significativa dos valores calculado do aluno 1,
fato que demonstra uma certa imprecisão quanto a tomada de dados do respectivo aluno .
Lembrando que os valores calculado e identificados como resíduos foram retirados da
montagem do gráfico.
Partindo dos resultados obtidos para velocidade e índice de viscosidade sem correção,
foram realizados cálculos para encontrar o fator de correção Ladenburg, que considera a
influência que as paredes dos recipientes exercem sobre o movimento de queda da bolinha,
tanto para o índice de viscosidade e velocidade.
Aluno 1 - Com correção
Fator C (P) 0,077 0,104 0,133 0,174 0,225 0,278 0,331 0,395
Vel cor (cm/s) 3,76 6,71 10,42 15,97 24,24 33,97 38,73 55,07
inc (cm/s) 0,02 0,06 0,15 0,37 0,76 1,43 1,79 3,56
eta cor (cgs) 2,27 2,23 2,26 2,37 2,45 2,52 2,96 2,77
inc (cgs) 0,03 0,03 0,04 0,06 0,08 0,10 0,14 0,10
Tabela 12-​ Fator C de correção de Ladenburg, velocidade corrigida, incerteza velocidade limite, índice de viscosidade,
incerteza índice de viscosidade. (Aluno 1)

7
​Vale notar que os coeficientes angulares e lineares calculados não devem ser levados em consideração em
função do excel não levar em conta as incertezas das medidas e se ajustar a partir dos pontos dados.

16
Aluno 2 - Com correção
Fator C 0,077 0,104 0,131 0,174 0,224 0,278 0,331 0,395
Vel cor
(cm/s) 3,37 5,70 8,61 14,16 19,91 29,01 33,04 46,08
inc (cm/s) 0,03 0,05 0,11 0,27 0,52 1,02 1,33 2,39
eta cor
(cgs) 2,55 2,64 2,67 2,70 2,99 2,956 3,466 3,322
inc (cgs) 0,02 0,03 0,08 0,05 0,08 0,105 0,141 0,173
Tabela 13-​ Fator C de correção de Ladenburg, velocidade corrigida, incerteza velocidade limite, índice de viscosidade,
incerteza índice de viscosidade. ( Aluno 2)

Aluno 3 - Com correção


Fator C 0,075 0,103 0,133 0,174 0,225 0,278 0,331 0,393

Vel cor (cm/s) 3,54 5,87 8,92 12,31 19,17 24,77 31,44 45,01
inc (cm/s) 0,02 0,05 0,13 0,21 0,55 0,83 1,45 2,29
eta cor (cgs) 2,33 2,52 2,62 3,09 3,11 3,44 3,64 3,37
inc (cgs) 0,02 0,03 0,04 0,05 0,09 0,11 0,16 0,17
Tabela 14-​ Fator C de correção de Ladenburg, velocidade corrigida, incerteza velocidade limite, índice de viscosidade,
incerteza índice de viscosidade.( Aluno 3)

Grupo para Fator C


Fator C 0,076 0,080 0,085 0,094 0,107 0,123 0,140 0,163
Vel cor (cm/s) 3,55 5,93 8,87 13,04 18,88 25,27 29,23 40,30
inc (cm/s) 0,05 0,13 0,23 0,46 0,63 1,08 0,92 1,22
eta cor (cgs) 2,38 2,51 2,63 2,91 3,15 3,38 3,91 3,78
inc (cgs) 0,02 0,03 0,05 0,06 0,09 0,12 0,17 0,21
Tabela 15-​ Fator C de correção de Ladenburg, velocidade corrigida, incerteza velocidade limite, índice de viscosidade,
incerteza índice de viscosidade.( Grupo)

Após realizar a correção de Ladenburg para velocidade e para o índice de viscosidade


de cada integrantes do grupo, foi realizada uma tabela geral reunindo os valores médios para
cada grupo de esferas com as respectivas grandezas citadas.
Sendo assim, ao verificar as compatibilidades de cada valor de índice de viscosidade
com o valor médio, foram encontrados poucos valores de resíduos, o que se pode atribuir ao
fato de que agora, os cálculos foram feitos levando em consideração um sistema que está
submetido a influência das paredes do recipiente e sendo assim, está mais próximo da
realidade.

17
média ponderada?...

Cálculo de Resíduos - Viscosidade com correção


eta c/correção medidas inc medidas
médio inc média dispersas dispersas teste Z
2,96 0,14 2,99
Aluno1 2,48 0,08 2,77 0,18 1,48 Não é Resíduo

eta c/correção medidas inc medidas


médio inc média dispersas dispersas teste Z
3,47 0,14 3,37 Resíduo
Aluno2 2,91 0,09 3,32 0,17 2,14 Não é resíduo

eta c/correção medidas inc medidas


médio inc média dispersas dispersas teste Z
2,334 0,03 7,43
3,645 0,17 3,28 Resíduo
Aluno 3 3,02 0,09 3,377 0,17 1,84 Não é resíduo
Tabela 16 -​ Eta com correção médio, incerteza da média, medidas dispersas (Alunos 1, 2 e 3), incerteza das medidas
dispersas, teste Z.

Gráfico 2 : ​Viscosidade(cgs) x Raio(cm) (Com correção)

O gráfico acima em comparação com o gráfico 1 apresenta valores de índices de


viscosidade mais compatíveis com a média dos índices de viscosidade encontrado. Isto pode
ser devido ao fato de que agora o sistema está com os fatores de viscosidade corrigidos.
discussão
8
​Vale notar que os coeficientes angulares e lineares calculados não devem ser levados em consideração em
função do excel não levar em conta as incertezas das medidas e se ajustar a partir dos pontos dados.

18
Aluno 1 - Normalizado para 25°C
Fator correção 1,056 1,056 1,056 1,056 1,056 1,056 1,056 1,056
eta cor 2 (cgs) 2,39 2,35 2,39 2,50 2,59 2,66 3,12 2,92
inc (cgs) 0,03 0,03 0,03 0,06 0,08 0,11 0,14 0,19
Vel cor (cm/s) 7,18 12,50 18,90 27,98 40,68 54,62 59,80 81,17
inc (cm/s) 0,05 0,12 0,28 0,64 1,28 2,30 2,76 5,25
Tabela 17-​ Fator C de correção de Ladenburg para 25°C, índice de viscosidade, incerteza índice de viscosidade, velocidade,
incerteza da velocidade. (Aluno 1)

Aluno 2 - Normalizado para 25°C


Fator correção 1,118 1,118 1,118 1,118 1,118 1,118 1,118 1,118
eta cor 2 (cgs) 2,85 2,94 2,98 3,01 3,32 3,30 3,87 3,71
inc (cgs) 0,03 0,03 0,08 0,06 0,08 0,11 0,15 0,19

Vel cor (cm/s) 6,43 10,62 15,65 24,79 33,43 46,65 51,03 67,89
inc (cm/s) 0,05 0,09 0,21 0,48 0,88 1,65 2,06 3,52
Tabela 18-​ Fator C de correção de Ladenburg para 25°C, índice de viscosidade, incerteza índice de viscosidade, velocidade,
incerteza da velocidade. (Aluno 2)

Aluno 3 - Normalizado para 25°C

Fator correção 1,188 1,188 1,188 1,188 1,188 1,188 1,188 1,188

eta cor 2 (cgs) 2,77 3,00 3,11 3,67 3,69 4,08 4,32 4,01
inc (cgs) 0,03 0,03 0,04 0,06 0,11 0,13 0,20 0,20

Vel cor (cm/s) 6,77 10,94 16,19 21,56 32,18 39,86 48,55 66,40
inc (cm/s) 0,05 0,10 0,24 0,37 0,93 1,34 2,24 3,38
Tabela 19-​ Fator C de correção de Ladenburg para 25°C, índice de viscosidade, incerteza índice de viscosidade, velocidade,
incerteza da velocidade.( Aluno 3)

Grupo para Fator C normalizado para 25°C


Fator C 1,120 1,120 1,120 1,120 1,120 1,120 1,120 1,120
Vel cor (cm/s) 6,99 11,65 17,33 25,27 36,16 47,73 54,37 73,48
inc (cm/s) 0,10 0,26 0,46 0,89 1,21 2,04 1,71 2,23
eta cor (cgs) 1,21 1,28 1,34 1,50 1,64 1,79 2,10 2,07
inc (cgs) 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,06 0,09 0,11
Tabela 20-​ Fator C de correção de Ladenburg, velocidade corrigida, incerteza velocidade limite, índice de viscosidade,
incerteza índice de viscosidade.( Grupo)

19
Após realizar os cálculos para velocidade e índice de viscosidade com a correção de
Ladenburg, realizamos o cálculos destas grandezas com o fator de correção de temperatura
para 25°, obtendo este valor a partir das temperaturas dadas inicialmente de cada respectivo
fluido.
Para obter o índice de viscosidade de cada temperatura de cada integrante, foi
observado no gráfico de variação do índice de viscosidade em função da temperatura. Em
função disto, os índices de correção obtidos para cada aluno foi diferente.
Ao realizar o cálculo para verificar a existência de resíduos, foi verificado que ocorreu
presenças dos mesmos para esferas de raios maiores. Por hipótese, isso ocorre em função de
que os valores de viscosidade e velocidade estão corrigidos e normalizados para a
temperatura de 25°C.

valor das correções

Cálculo de Resíduos - Normalizado para 25°C


eta c/correção medidas inc medidas
médio para 25°C inc média dispersas dispersas teste Z
3,12 0,14 2,99 Não é
Aluno1 2,62 0,09 2,93 0,19 1,48 resíduo

eta c/correção medidas inc medidas


médio para 25°C inc média dispersas dispersas teste Z
3,87 0,16 1,79 Não é
Aluno2 3,25 0,10 3,71 0,19 1,26 resíduo

eta c/correção medidas inc medidas


médio para 25°C inc média dispersas dispersas teste Z
4,09 0,14 4,78
4,33 0,20 7,06
Aluno 3 3,59 0,10 4,01 0,20 4,01 Resíduo
Tabela 21 - ​Eta com correção para 25ºC, incerteza da média, medidas dispersas (Aluno 1, 2 e 3), incerteza das medidas
dispersas, teste Z.

20
Imagem 8: gráfico índice de viscosidade por temperatura.

9
Gráfico 3 : ​Viscosidade(cgs) x Raio(cm) (Com correção para 25°C)

Ao comparar os gráficos dos gráficos 1 e 2 com o 3, pode-se ver que o valor médio do
índice de viscosidade é mais próximo de cada valor calculado por cada aluno com relação a
viscosidade. Isto se deve ao fato que agora, o parâmetro de viscosidade está corrigido para a

​ ara verificar os resultados obtidos para as velocidades, foram


temperatura de 25°C. P

realizados gráficos da velocidade pelo raio ao quadrado pelo excel com os valores obtidos por
cada integrante do grupo como pode ser visto a seguir:

9
​Vale notar que os coeficientes angulares e lineares calculados não devem ser levados em consideração em
função do excel não levar em conta as incertezas das medidas e se ajustar a partir dos pontos dados.

21
Gráfico 4 : ​Velocidade(cm/s) x Raio^2(cm^2) (Aluno 1)

Gráfico 5 : ​Velocidade(cm/s) x Raio^2(cm^2) (Aluno 2)

era para fazer um gráfico com dados dos alunos e grupo sem
correção...
Depois outro só com os dados corrigidos só para os alunos.

22
incertezas nos
coeficientes
angulares

Gráfico 6 : ​Velocidade(cm/s) x Raio^2(cm^2) (Aluno 3)

Ao analisar cada um desses gráficos, percebe-se que a velocidade corrigida apresenta


um aumento considerável em relação a velocidade não corrigida em função de que, com a
correção de Ladenburg, o cálculo da velocidade já considera a influência que as paredes do
meio exercem sobre o movimento de queda da esfera, isto é, em meio que ocorre regime
laminar, as moléculas do fluido se movimentam em linha reta e por conta disso não ocorre
alteração no sentido e direção do movimento da esfera consideráveis para alterar sua
velocidade real.
Nota-se que os dois últimos pontos de cada aluno estão fora da reta traçada
linearmente, fato que nos revela que estes pontos foram medidos com menor precisão do que
os outros, em que pode ser atribuído tanto para o erro do aluno que realizou a medição,
quanto para a linha de código do programa sobre o qual foi realizado o experimento virtual.
Estes pontos são descartados das análises feitas por estarem com medições equivocadas.

discussão...

23
Gráfico 7 : ​Velocidade(cm/s) x Raio^2(cm^2) (Grupo)

Após todos os integrantes do grupo realizarem os cálculos de velocidade e raio ao


quadrado foram realizados os cálculos para verificar os valores médios de velocidade de raio
ao quadrado tanto com correção e sem correção. O mesmo que ocorreu para cada integrante
do grupo, ocorreu para a construção do gráfico em grupo. Vale deixar claro que este gráfico é
apenas representativo e não deve ser levado em consideração pois ele foi construído a partir
dos pontos dados e não a partir os pontos e das incertezas respectivas.
Para calcular o coeficiente angular e obter o índice de viscosidade do fluído,
normalizando para a temperatura de 25 °C, realizamos o método dos mínimos quadrados
conforme abaixo, o qual se correlaciona com o ​Gráfico 3​ previamente apresentado:

gráfico errado...
o que significa esse
coeficiente angular?

​ MQ - Velocidade Limite Normalizado para 25°C / Raio^2


Tabela 23​: M
De posse dos valores obtidos com os MMQ’s, utilizamos o coeficiente angular daí
resultante para calcular o índice de viscosidade. Isto porque, dado que ​a ​seja igual à fórmula
abaixo, multiplicando ambos os lados da equação por η e dividindo por ​a, conseguimos obter
o valor da viscosidade.

Equação 1​: fórmula do coeficiente angular

24
Nesse sentido, obtivemos o índice de viscosidade e sua média, conforme a tabela abaixo.
Ademais, vemos que a compatibilidade entre esses dados é alta, no nível de 1 sigma, o que
aponta para uma boa tiragem de dados.

Tabela 24: índice de viscosidade normalizado para 25°C.

Através da mesma metodologia, para calcular o coeficiente angular e obter o índice de


viscosidade do fluído, normalizando a velocidade limite de acordo com o Fator C, realizamos
o método dos mínimos quadrados conforme abaixo, o qual se correlaciona com o ​Gráfico 2
previamente apresentado:

​ MQ - Velocidade Limite Corrigida pelo Fator C / Raio^2​.


Tabela 25​: M

Nesse sentido, calculando o índice de viscosidade da mesma forma como fizemos para a
normalização da temperatura ambiente - utilizando a Equação 1 e o valor de ​a acima -
obtivemos o índice de viscosidade e sua média, conforme a tabela abaixo. Do mesmo modo,
notamos que a compatibilidade entre esses dados também está a nível de 1 sigma, o que
aponta para uma boa tiragem de dados novamente.

Tabela 26​: índice de viscosidade com fator de correção C.

vcs estão confundindo análise de dados com discussão.


Discussão é um item independente...

25
parece mais
4. Conclusão​: discussão do que
conclusão, que
Após a realização de todas costuma
as medições e de todos os cálculos, os quais elencamos no
ser mais
curta...
desenvolvimento do presente relatório através de gráficos, imagens e tabelas, devemos
apreciar se o objetivo deste trabalho foi devidamente cumprido, i. e., se os valores que
encontramos para os índices de viscosidade, a partir das correções de Landenburg, estão de
acordo com o esperado, e se essas correções são suficientes. Ou seja, se a compatibilidade
encontrada entre os valores dos índices de viscosidade normalizados foi alta. Em vias de
concluirmos isso, procedemos desde o princípio.
Observando as tabelas 7, 8 e 9, é possível notar que quanto maior for o diâmetro da
esfera, maior será a sua velocidade e, consequentemente, menor será o tempo de queda
contabilizado. Sendo assim, concatenamos os dados de diâmetro médio e raio ao quadrado
dos conjuntos de esferas e de velocidade para cada conjunto de dados dos integrantes do
grupo e, por fim, para todos os dados juntos. Isto viabilizou o cálculo dos índices de
viscosidade de cada aluno e do grupo todo.
Em cada uma dessas análises, percebe-se que a quantidade de resíduos obtidos, ou
seja, pontos que se distanciam do comportamento normal da reta, é alta em função do fato de
estarmos considerando um meio infinito. Por fim, ao se realizar a montagem de um gráfico de
velocidade pelo raio, obtivemos pontos distantes dos pontos de valores médios, não sendo
adequados, portanto, para uma análise fidedigna do fenômeno.
A presença destes resíduos em nossas análises nos levou a realizar as correções de
Ladenburg para os cenários de normalização com o Fator C e com a temperatura padrão de
25 °C. O intuito disto foi verificar se estas correções seriam suficientes para chegarmos a
valores de coeficientes angulares mais adequados com os apresentados em nossos gráficos,
pois isso é importante para um cálculo preciso dos novos índices de viscosidade ajustados nos
cenários mencionados. Teríamos nossa resposta sacramentada pelo resultado do teste Z
realizado entre os valores dos novos índices de viscosidade, obtidos a partir dos coeficientes
angulares dos MMQ dos diferentes cenários, e das médias dos valores de η corrigidos.
Considerando a tabelas 12, 13, 14, observando os valores obtidos para viscosidade
com a correção de Ladenburg, foi possível notar que a quantidade de resíduos obtidos passa a
ser menor do que a que foi realizada sem correção e que, a partir da montagem do gráfico de
viscosidade pelo raio, os pontos calculados pelo grupo apresentam maior coerência com o

incertezas enormes..
26
valor médio de cada conjunto de esferas. Já para a velocidade, os gráficos apresentam alguns
pontos residuais, em especial para as esferas de maior raio de cada aluno, fato que indica
certa dúvida quanto à escolha do valor de alfa, e levanta a hipótese de que, se fosse escolhido
um valor diferente do atual, os pontos do gráfico seguiram um comportamento mais coerente
com uma função linear.
Já levando em conta as tabelas 17, 18, 19, ao normalizamos os valores de índice de
viscosidade e velocidade limite para a temperatura de 25°C, observou-se comportamento
parecido com o que ocorreu para as tabelas com a correção de Ladenburg sem a normalização
de 25°C. O índice de resíduos para a viscosidade diminuiu com relação às esferas que
apresentavam menor raio e aumento para as de maior. Com relação à velocidade, observa-se
um comportamento parecido com o anterior, visto que os pontos que apresentam maior
discrepância em relação aos demais são aqueles com maior raio. Isto nos leva à mesma
conclusão com relação à escolha do valor de alfa feita anteriormente para raios grandes.
Ao realizar os gráficos pelo excel citados anteriormente, não foram levados em conta
os coeficientes angulares e lineares em função de que o excel não realiza a montagem de
gráficos baseado nos pontos e suas incertezas, mas sim apenas em relação aos próprios
pontos. Nesse sentido, ao realizar o ajuste de reta pelo método dos mínimos múltiplos, foram
encontrados os coeficientes angulares e lineares reais do gráfico da relação entre velocidade
corrigida por Ladenburg e normalizada para a temperatura de 25°C. Sendo assim, foi possível
calcular a partir dos coeficientes angulares de cada respectivo gráfico os seus respectivos
índices de viscosidade e ambos apresentaram compatibilidade a nível de sigma 1 com as
respectivas médias de valores obtidos por nós.
A partir disso, podemos dizer que o experimento realizado foi útil, pois obtivemos
sucesso na verificação do movimento que de uma esfera realiza em meio que possui um
fluido viscoso de escoamento laminar. Foi possível determinar o índice de viscosidade
corrigido para ambos os cenários de normalização com sucesso, e sabemos disso através do
alto nível de compatibilidade exibido pelo teste Z entre os novos η e a média dos
normalizados. Sabemos que, portanto, a correção de Ladenburg se demonstrou suficiente para
determinarmos valores de viscosidade bons de acordo com o parâmetro do real.
Ademais, em vias de finalmente concluirmos, como sugestão deixamos proposta a
possível variação do parâmetro alfa em futuras replicações deste experimento. Acreditamos
que isto viabiliza a produção de dados mais precisos e, portanto, com menos resíduos.

conclusão 27
Apêndice A - Fórmulas das medições iniciais

-​ (1.1)Cálculo diâmetro médio das medições.

-(1.2) Cálculo desvio padrão do diâmetro das medições.

- (1.3)Cálculo da incerteza do diâmetro médio.

- (1.4)Cálculo do tempo médio das medições.

- (1.5)Cálculo do desvio padrão do tempo das medições.

-(1.6) Cálculo para incerteza do tempo

28
Apêndice B - Fórmulas principais do experimento

R2 = (Diâmetro médio/ 2)2 - (2.1) Cálculo do raio ao quadrado.

σR2 = (Diâmetro médio * Incerteza F inal)/2 − (2.2) Cálculo incerteza do raio ao


quadrado. diametro?

V∞ = Distância entre as marcações/ Tempo médio -​ (2.3 )Cálculo velocidade em meio


infinito.

- (2.4) Cálculo velocidade limite.

- (2.5) Cálculo incerteza da velocidade em meio infinito.

- (2.6 )Cálculo índice de viscosidade.

- (2.7) Cálculo incerteza índice de


viscosidade.

- (2.8) Cálculo fator de correção para meio não infinito (com


alfa igual a 2,4).

V cor = V ∞ * (1 + C ) - (2.9) Cálculo velocidade corrigida.

σV cor = σV ∞ * (1 + C ) - (2.10) Cálculo incerteza velocidade corrigida.

29
η = (2)/(9) * ( ρe − ρm) * gr2 /(v cor) - (2.11 )Cálculo índice de viscosidade.

σηcor = ση∞ * (1 + C ) -(2.12) Cálculo incerteza índice de viscosidade.

- (2.13) Cálculo correção para normalizar a temperatura de 25°C.

30
Bibliografia:

● https://www.google.com/search?q=queda+de+uma+esfera+em+um+fluido+diagr
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