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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: Biofisica


ALUNO: Jean Victor Santana Almeida, Rodrigo Alves Borges

RELATÓRIO
Regimes de Escoamento Laminar e Turbilhonar

Jequié(BA) – Outubro 2023


SUMÁRIO

1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. MATERIAIS
4. PROCEDIMENTOS
5. RESULTADOS
6. DISCUSSÃO
7. GRÁFICOS
8. REFERÊNCIAS
1. OBJETIVOS:

- Verificamos como a velocidade influencia na viscosidade das substâncias; -


Relacionamos viscosidade com o fluxo de escoamento das substâncias.

- Diferenciamos os escoamentos laminar e turbilhonar.

2. INTRODUÇÃO: Na natureza a matéria apresenta-se nos estados sólido, líquido ou


gasoso. As matérias que se encontram em estado liquido ou gasoso são também
chamadas de fluidos. Quando se encontram no estado líquido, os fluidos são
incompressíveis e, portanto, seu volume pode ser definido. Quando no estado gasoso
os fluidos podem ser compressiveis e seu volume, então, não pode ser definido.
Assim, os liquidos ocupam volumes definidos e tem superficies livres ao passo que
uma dada massa de gás se expande até ocupar todas as partes do recipiente.
Quando submetidos a forças apropriadas o fluido flui, ou seja, uma camada do fluido
desliza em relação às camadas adjacentes. A mecânica dos fluidos lida com o
comportamento dos fluidos em repouso ou em movimento. Quando um fluido se
desloca com velocidade de módulo relativamente pequeno, o escoamento é lamelar.
Assim, o fluido se divide em camadas cilindricas coaxiais, que se movem com
velocidades de módulos diferentes. A camada mais externa, chamada de camada
limite, adere à parede do tubo e tem velocidade nula no referencial considerado. A
camada central tem velocidade de módulo máximo. Quando o módulo da velocidade
do fluido excede certo valor crítico, o regime de escoamento passa de lamelar para
turbulento, exceto nas proximidades imediatas da parede do tubo, onde a antiga
estrutura de camadas permanece. Onde o escoamento é turbulento, o movimento do
fluido é altamente irregular, caracterizado por vórtices locais e um grande aumento
na resistencia ao escoamento.

3. MATERIAIS: bureta; béquer; suporte para bureta; funil; conta-gotas; água


destilada; solução de glicerina; corante
4. PROCEDIMENTOS:

1 etapa

I. Enchemos a bureta com água até a marca final. Abrimos lentamente a torneira e
registrar o tempo de escoamento no cronômetro a cada intervalo de 60 segundos e
preenchemos a tabela 1 de Resultados (t1; 12; 13..).

II. Repetimos o procedimento I com a torneira da bureta totalmente aberta III.


Repetimos os procedimentos I e II para a solução de glicerina,

2" etapa

IV. Enchemos a bureta com água até a marca final. Adicionamos 1 gota de fucsina.
Aguardamos que repouse. Abrimos lentamente a torneira da bureta. Observamos o
escoamento do liquido através do corante.

V. Repetimos o procedimento IV com a torneira da bureta totalmente aberta.


Observamos o escoamento do liquido através do corante VI. Repetimos os
procedimentos IV e V com a solução de glicerina.

5. RESULTADOS:

Tabela 1: torneira semiaberta

T1 T2 T3 T4 T5
Água 11,9 23,6 33 41,2 47,8
Glicerina 13 24 33,2 41,3 47,1

Tabela 2: torneira totalmente aberta

T1 T2 T3 T4 T5
Água 12 22,5 31,5 39,4 46
Glicerina 8,5 16 23 29,4 35

6. DISCUSSÃO:
I.
A entropia é uma medida da desordem ou do caos de um sistema. Em termos
termodinâmicos, a entropia tende a aumentar com o tempo em sistemas isolados, o
que é uma manifestação da Segunda Lei da Termodinâmica. Com a torneira
semiaberta, o fluxo de água é restrito, e a água flui em um jato mais fino e controlado,
fluindo com menos turbulência e desordem. Quando a torneira está totalmente aberta,
a água flui com mais velocidade e volume, criando um jato mais amplo e turbulento.
Portanto considerando as duas situações, com a torneira totalmente aberta, há maior
entropia devido ao aumento da desordem e da turbulência no fluxo de água em
comparação com a torneira semiaberta, onde o fluxo é mais controlado e menos
caótico.

II.
(a) Direção na Trajetória:

• Torneira Fechada: Nenhuma água flui, e a direção do fluxo é inexistente.

• Torneira Semiaberta: A água flui em uma direção vertical descendente


controlada.

• Torneira Totalmente Aberta: A água flui em uma direção vertical


descendente com mais velocidade e pode se espalhar lateralmente.

(b) Variação no Tempo:

• Torneira Fechada: Não há variação no tempo, o fluxo é zero.

• Torneira Semiaberta: O fluxo é constante, sem variação significativa no


tempo.

• Torneira Totalmente Aberta: O fluxo é constante, sem variação no tempo.

(c) Variação na Trajetória:

• Torneira Fechada: Nenhuma variação na trajetória, já que não há fluxo.

• Torneira Semiaberta: O fluxo segue uma trajetória vertical descendente


constante.
• Torneira Totalmente Aberta: O fluxo segue uma trajetória vertical
descendente constante, com alguma variação lateral devido à turbulência.

(d) Movimento de Rotação:

• Torneira Fechada: Não há movimento de rotação, pois não há fluxo.

• Torneira Semiaberta: Geralmente, não há movimento de rotação na


água.

• Torneira Totalmente Aberta: A água pode ter algum movimento de


rotação devido à turbulência, mas isso é geralmente mínimo em sistemas de tubos
simples.

III.
A viscosidade de um fluido é um fator crítico que influencia o comportamento do fluxo.
Ela determina se o fluxo será classificado como laminar ou turbulento, afetando a
forma como as camadas de fluido se movem entre si. Fluidos com baixa viscosidade
tendem a favorecer o fluxo turbulento, onde as camadas se misturam caoticamente,
enquanto fluidos mais viscosos favorecem o fluxo laminar, caracterizado por camadas
que deslizam suavemente. A viscosidade também está diretamente ligada à
resistência ao fluxo, com fluidos mais viscosos requerendo uma força maior para
movê-los. Além disso, a velocidade do fluxo varia em função da viscosidade, com
fluidos viscosos exibindo uma diferença mais acentuada entre o centro e as paredes
do tubo.

IV.
a) Membrana Biológica:
A viscosidade desempenha um papel importante na estrutura e função das
membranas biológicas, que cercam as células e suas organelas. A viscosidade do
ambiente membranar afeta a difusão de moléculas através da membrana. Isso é
crucial para o transporte de substâncias essenciais, como íons e nutrientes, para
dentro e para fora das células. A viscosidade também influencia a mobilidade das
proteínas na membrana, o que é vital para processos como sinalização celular e
transporte de membrana.

b) Plasma (Sangue):
No contexto do plasma sanguíneo, a viscosidade é um fator crítico. A viscosidade do
sangue é influenciada pela concentração de proteínas no plasma, principalmente pela
concentração de fibrinogênio e globulinas. Uma viscosidade sanguínea
anormalmente alta pode dificultar o fluxo sanguíneo, aumentando a resistência ao
fluxo, o que, por sua vez, está relacionado a problemas de circulação e hipertensão.
Além disso, a viscosidade do sangue desempenha um papel na formação de
coágulos sanguíneos.

V.
VI.

Quando o número de Reynolds é maior que 3000, o fluxo é turbulento. Então, temos
que o número de Reynolds na condição de aneurisma indicou um fluxo turbulento.
VII.
7. GRÁFICOS
8. Referências

1. OKUNO, Emico; CALDAS, Ibere Luiz; CHOW, Cecil. Física para ciências
biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986.
2. GARCIA, Eduardo A.C. Biofísica. Sao Paulo: Sarvier, 1998.
3. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2000.

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