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Notas de Aula

Projeto Estrutural
de Fundações
Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro
marcoaman@hotmail.com

Revisão 4
Aula 01
Sapatas
Revisão: 2019/2
Sapata centrada

- Sapata centrada

N  N 0   c .Vol onde:  c  25 kN / m (peso específico do concreto)


3
Solicitação:

Volume de sapata:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3
. B.L  B.L.b.  b.  (paralelepípedo retangular
e tronco de pirâmide)

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Sapata com 1 excentricidade

Sapata excêntrica Sapata centrada equivalente

- Sapata lateral (com 1 excentricidade):


N  N 0   c .Vol
Solicitações: onde:  c  25 kN / m (peso específico do concreto)
3
M  N .e

Volume de sapata:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3

. B.L  B.L.b.  b.  (paralelepípedo retangular
e tronco de pirâmide)
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Sapata com 2 excentricidades

Sapata excêntrica Sapata centrada equivalente

- Sapata de canto (com 2 excentricidades):


N  N 0   c .Vol
Solicitações: M X  N .eY
onde:  c  25 kN / m (peso específico do concreto)
3

M Y  N .e X
Volume de sapata:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3

. B.L  B.L.b.  b.  (paralelepípedo retangular
e tronco de pirâmide)
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Sapatas: Rígida e Flexível

Rígida Flexível
(alta) (baixa)

Modelo Modelo
- Teoria de Bielas e Tirantes. - Flexão Simples de viga em balanço.
Deve-se: Deve-se:
- Verificar resistência da biela comprimida. - Verificar a resistência à Punção.
- Calcular a armadura do tirante. - Cálculo da armadura de flexão de balaço.

Critério de sapata rígida, L h 3


h onde: h0 
segundo NBR 6118: 3 20 cm

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Inclinação da Sapata
Critério de classificação de Sapata Rígida, segundo:
L
- Item 22.6.1 da NBR6118/2014: h
3
L
igualando: h
3
L   
h 2 2
tg    3   tg 1    33,7
L    L    3  3  (mais
2 2 conservativo)

L
- Alguns autores: h
4
L
igualando: h
4
L   
h 1 1
tg    4   tg 1    26,6
L    L    2  2  (menos
2 2 conservativo)

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Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler: Supõem que a reação do seja uniformemente distribuída. Na
verdade, sabe-se que existe uma interação solo-estrutura e que a distribuição da reação
do solo depende da rigidez da estrutura de fundação e do solo.

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Tensões no Solo - Hipótese de Winkler
- Sem momento: Pressupostos:
N - Validade da Hipótese de Winkler.
tensão média:  med  - No mínimo, 2/3 da sapata deve
A
estar comprimida.
- Solo não resiste a tração.

- Com “baixo” momento formando um trapézio: (ver anexo A)


M
excentricidade: e
N
N  6.e 
 max  1  
L A L 
se: e  tensões máx. e min:
6 N  6.e 
 min  1  
A L 

- Com “alto” momento formando um triângulo: (ver anexo A)


L 4 N
se: e tensão máx.:  max 
6 3 B.L  2.e 
3 2
limitação da região mínima comprimida: x L  3e  L
2 3
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SAPATA RÍGIDA

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Biela Comprimida - Sapata Rígida

Tensões na biela comprimida de sapata rígida com carga centrada

- Situação sem momento:


A tensão na biela de concreto comprimida deve ser menor do que a tensão resistente de cálculo do
concreto à compressão.
Fbie 0,5.N sen  N 1 N
 bie   c      f cd   sen 2 . f cd
Abie 0,5..sen  .b .b sen 2 .b

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Biela Comprimida - Sapata Rígida

Tensões na biela comprimida de sapata rígida com carga excêntrica

- Situação com momento:


A tensão na biela de concreto comprimida deve ser menor do que a tensão resistente de cálculo do
concreto à compressão.
Fbie 0,5.N  2 M   sen   N 4 M  1 N 4M
 bie   c      2   f cd   2  sen 2 . f cd
Abie 0,5..sen  .b  .b  .b  sen 
2
.b  .b

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Armadura - Sapata Rígida
- Situação sem Momento:

Equilíbrio de momentos no ponto P:


N L  N L
 M P  0  Rt .z  .    Rt  .
2  4 4 z 8

Valor considerado para o braço de alavanca: z  0,85 d

Cálculo da armadura:

Rt N L    1 N d .L   
As    As 
f yd 0,85 .d 8 f yd 6,8.d . f yd

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Armadura - Sapata Rígida
- Situação com (baixo) Momento:
M L
Se: e   → distribuição trapezoidal
N 6

Equilíbrio de momentos no ponto P:


  Resq .d esq  0,25 . 
 P
M  0  Rt . z  Resq .

d esq  
4
 Rt 
z

Valor considerado para o braço de alavanca: z  0,85 d

Cálculo da armadura:

Rt Resq .d esq  0,25 . 


As  
f yd 0,85 .d . f yd

L  4e  L (distância do centroide da
d esq 
L  3e  4 resultante da parcela esquerda)
onde:
 3e  N (resultante da parcela esquerda
Resq  1  
 L 2 da tensão trapezoidal no solo)

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Armadura - Sapata Rígida
- Situação com (alto) Momento:
M L
Se: e   → distribuição triangular
N 6

Equilíbrio de momentos no ponto P:


  Resq .d esq  0,25 . 
 P
M  0  Rt . z  Resq .

d esq  
4
 Rt 
z

Valor considerado para o braço de alavanca: z  0,85 d

Cálculo da armadura:

Rt Resq .d esq  0,25 . 


As  
f yd 0,85 .d . f yd

4 L  9e  L (distância do centroide da
d esq 
5 L  12 e  3 resultante da parcela esquerda)
onde:
L.5 L  12 e  N (resultante da parcela esquerda
Resq 
L  2e 2 9 da tensão triangular no solo)

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1º Exercício: Para a sapata a seguir:
a) Verifique a tensão no solo.
b) Verifique se a sapata é rígida segundo a NBR6118.
c) Verifique se a biela resiste.
d) Determine e adote uma armadura.

Dados:
N = 220kN
concreto C25
aço CA-50
d’=5cm
adm solo= 1 kgf/cm²

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a) Tensão no solo:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3

. B.L  B.L.b.h  b. 
 1,5.2,0.0,25 
0,7  0,25
3

. 1,5.2,0  1,5.2,0.0,2.0,4  0,2.0,4  1,285 
N d  220  25 .1,285  252 .kN
N 252 .10 3
 sapata    84 .kPa   adm solo  100 kPa
B.L 1,50 .2,00
b) Verificação de sapata rígida segundo NBR6118:
L   2,00  0,40
Vista AA: h  0,70 m    0,53m
3 3
B  b 1,50  0,20
Vista BB: h  0,70 m    0,43m
3 3
c) Verificação da biela comprimida:
h 70
Vista AA: tg     0,875    tg 1 0,875   41,2
L    2 200  40  2
N 252 .10 3 25 .10 6
 bie    3,15 .MPa   c  sen  . f cd  sen 41,2 .
2 2
 7,75 .MPa
b. 0,20 .0,40 1,4

h 70
Vista BB: tg     1,077    tg 1 1,077   47 ,1
B  b  2 150  020  2
N 252 .10 3 25 .10 6
 bie    3,15 .MPa   c  sen  . f cd  sen 47 ,1.
2 2
 9,58 .MPa
b. 0,20 .0,40 1,4
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d) Armadura do tirante:
Vista AA:
N d .L    252 ,1.10 3 2,00  0,40 
As    0,000210 m 2
6,8.d . f yd 500
6,8.0,65 . .10 6
1,15
Vista BB:
N d .B  b  252 ,1.10 3 1,50  0,20 
As    0,000170 m 2
6,8.d . f yd 500
6,8.0,65 . .10 6
1,15

Adotada a maior armadura para as duas direções com 6,3:


As 2,10 100 100
n   6,73  s    14,85  12,5cm   6,3c / 12,5
A 0,312 n 6,73

Obs: A NBR6118 não cita referência sobre armadura mínima de sapata. Fica à critério pessoal
adotar armadura mínima de viga, ou não. Lembre que seção retangular não é seção trapezoidal.
Quantitativos:
150
quant . N 1   12  12  1  13
12,5
200
quant . N 2   16  16  1  17
12,5

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d) Armadura do tirante:

Prancha de Armaduras
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2º Exercício: Para a sapata a seguir:
a) Verifique a tensão no solo.
b) Verifique se a sapata é rígida segundo a NBR6118.
c) Verifique se a biela resiste.
d) Determine e adote uma armadura.

Dados:
N = 350 kN
M = 125 kNm
concreto C20
aço CA-50
d’ = 5cm
adm solo = 1,5 kgf/cm²

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a) Tensão no solo:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3

. B.L  B.L.b.h  b.h 
 2,1.2,6.0,3 
0,9  0,3
3

. 2,1.2,6  2,1.2,6.0,3.0,5  0,3.0,5  2,94
M 125 L 2,60
N d  350  25 .2,94  423 .kN e   0,29    0,43
N 423 6 6
Não tem
N  6.e  423  6.0,29  sentido
 max  1   1    129   adm solo  150 kPa
A L  2,10 .2,60  2,60 
b) Verificação de sapata rígida segundo NBR6118:
L   2,60  0,50
Vista AA: h  0,90 m    0,70 m
3 3
B  b 2,10  0,30
Vista BB: h  0,90 m    0,60 m
3 3
c) Verificação da biela comprimida:
h 90
Vista AA: tg     0,857    tg 1 0,857   40,6
L    2 260  50  2
N 4M 423 .10 3 40 .10 3 20 .10 6
 bie   2   2
 3,35 .10   c  sen  . f cd  sen 40,6 .
6 2 2
 6,05 .10 6
.b  .b 0,50 .0,30 0,50 .0,30 1,4
h 90
Vista BB: tg     1,000    tg 1 1,000   45,0
B  b  2 210  30  2
Não tem
N 423 .10 3 20 .10 6
 bie    2,82 .10   c  sen  . f cd  sen 45,0 .
6 2 2
 7,14 .10 6 sentido
.b 0,50 .0,30 1,4 20
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d) Armadura do tirante:
Vista AA:
Rt Resq .d esq  0,25 .  282 .10 3 0,704  0,25 .0,50 
As     0,000520
f yd 0,85 .d . f yd 500 .10 6
0,85 .0,85 .
1,15
L  4e  L 2,60  4.0,29  2,60
d esq    0,704 m
L  3e  4 2,60  3.0,29  4
onde:
 3e  N  3.0,29  423 .10
3
Resq  1    1    282 kN
 L  2  2 , 60  2
Vista BB:
N d .B  b  431 .10 3 2,10  0,30 
As    0,000309 m 2 Não tem
6,8.d . f yd 500 sentido
6,8.0,85 . .10 6
1,15
Adotada a maior armadura para as duas direções com 10:
As 5,20 100 100
n   6,62  s    15,1  15cm  10 c / 15
A 0,785 n 6,62

Obs: A NBR6118 não cita referência sobre armadura mínima de sapata. Fica à critério pessoal
adotar armadura mínima de viga, ou não. Lembre que seção retangular não é seção trapezoidal.
Quantitativos:
210 260
quant . N1   14  14  1  15 quant . N 2   17 ,3  18  1  19
15 15
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d) Armadura do tirante:

Prancha de Armaduras
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SAPATA FLEXÍVEL

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Punção de Bloco Flexível
O fenômeno de punção ocorre em elementos de placa esbeltos quando tensionados
por uma carga concentrada. É um efeito semelhante a uma caneta tentando fura uma
folha. No caso da sapata flexível, o pilar estaria “furando” a placa da sapata. O
fenômeno de punção pode acontecer também entre o pilar e a laje.

Condição:  sd   Rd 2 (tensão cisalhante solicitante deve ser menor que a resistente)


f ck
onde:  Rd 2  0,27 . v . f cd v  1
250
- Situação sem Momento:
FSd
 sd  onde: u  2 a  2b (perímetro do pilar, de seção retangular)
u.d

- Situação sem Momento:


FSd k .M Sd C1 (aresta do pilar paralela à excentricidade)
 sd   onde:
u.d W p .d C 2 (aresta do pilar perpendicular à excentricidade)

2
C
W p  1  C1 .C 2  4.C 2 .d  16 .d 2  2. .d .C1
2
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Momento em Sapata Flexível
- Situação sem Momento:

Momento máximo:
N L N .L
M max  Resq .d esq  . 
2 4 8

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Momento em Sapata Flexível
- Situação com (alto) Momento:
M L
Se: e   → distribuição trapezoidal
L 6

Momento máximo:
M max  Resq .d esq

L  4e  L (distância do centroide da
d esq 
L  3e  4 resultante da parcela esquerda)
onde:
 3e  N (resultante da parcela esquerda
Resq  1  
 L 2 da tensão trapezoidal no solo)

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Momento em Sapata Flexível
- Situação com (baixo) Momento:
M L
Se: e   → distribuição triangular
L 6

Momento máximo:
M max  Resq .d esq

4 L  9e  L (distância do centroide da
d esq 
5 L  12 e  3 resultante da parcela esquerda)
onde:
L.5 L  12 e  N (resultante da parcela esquerda
Resq 
L  2e 2 9 da tensão triangular no solo)

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Armadura de Sapata Rígida
- Seção retangular (conservativa e aproximada):
Equação de 2º grau:

0,5. .b .x    .b.d .x  


2 2 Md 
  0
  c . f cd 
Posição da LN: 2. M d
d  d2 
- Fórmula de Bhaskara raiz válida  c .b.f cd
x

Armadura:
Md f cd
As  ou: As   .b.x . c .
f yd .d  0,5. .x  f yd

- Seção trapezoidal (ideal e real):


Equação de 3º grau:
 Md 
 2 3  3
 
   . cot   x   . cot  .d  0,5.b. x   .b.d x   
2 2 2
  0
 3    c . f cd 
Posição da LN:
- Relações de Girard Não existe
raiz válida
- Fórmulas de Cardano-Tartaglia fórmula fechada
Armadura: - Internet
- Oblíqua.exe
 
As   .b.x 2  2 . cot  .x 2 . c .
f cd
f yd
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3º Exercício: Para a sapata a seguir:
a) Verifique a tensão no solo.
b) Verifique se a sapata é flexível segundo a NBR6118.
c) Verifique a resistência à punção.
d) Determine e adote uma armadura.

Dados:
N = 220kN
concreto C25
aço CA-50
d’=5cm
adm solo= 1 kgf/cm²

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a) Tensão no solo:
Vol  B.L.h0 
h  h0
3

. B.L  B.L.b.  b. 
 1,5.2,0.0,2 
3

0, 4  0, 2

. 1,5.2,0  1,5.2,0.0,2.0,4  0,2.0,4  0,838

N d  220  25 .0,838  241 .kN

N 241 .10 3
 sapata    80,3.10 3   adm solo  100 kPa
B.L 1,50 .2,00

b) Verificação de sapata flexível segundo NBR6118:


L   2,00  0,40
Vista AA: h  0,40 m    0,53m
3 3
B  b 1,50  0,20
Vista BB: h  0,40 m    0,43m
3 3

c) Verificação de punção:
FSd 240 ,9.10 3
 sd    0,57 MPa
u.d 2.0,20  2.0,40 .0,35
25 .10 6  sd   Rd 2
 Rd 2  0,27 . v . f cd  0,27 .0,90 .  4,34 MPa
1,40
f 25
 v  1  ck  1   0,90
250 250
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d) Armadura da sapata (como viga - equação do 2º grau):
Semi-vista AA: M max  N .L 8  241 .10 .2.00 8  60,2 kNm
3

2.M d 2.60,2.10 3
d d  2
0,35  0,35 2

 c .b. f cd 0,85 .0,20 . 25 .10 6 1,4


x 
 0,80
 0,07773 m
Md 60,2.10 3
As  
f yd .d  0,5. .x  500 .10 6 1,15 .0,35  0,5.0,8.0,07773 
 0,000434 m 2
Semi-vista BB: M max  N .L 8  241 .10 .1,50 8  45,2 kNm
3

2.M d 2.45,2.10 3
d d  2
0,35  0,35 2

 c .b. f cd 0,85 .0,40 . 25 .10 6 1,4


x 
 0,80
 0,02745 m
3
Md 45,2.10
As  
f yd .d  0,5. .x  500 .10 6 1,15 .0,35  0,5.0,8.0,02745 
 0,000307 m 2
Adotada a maior armadura para as duas
direções com 10:
As 4,34
n   5,53
A 0,785
 10c / 17 ,5
100 100
s   18,1  17 ,5cm
n 5,53 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro 31
d) Armadura da sapata:

Quantitativos:
150
quant . N 1   8,57  9  1  10
17 ,5
200
quant . N 2   11,4  12  1  13
17 ,5

Prancha de Armaduras
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ANEXOS

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Anexo A: Detalhamento e Disposições Construtivas
- Detalhamento de gancho:

- se  < 20mm

. . pino     2. (180°)


4 (CA-25) 1
5 (CA-50) 2
. . pino     4 (135°)
6 (CA-60) 3
pino ≥  gancho 
8
(interno) - se  ≥ 20mm (eixo)
. . pino     8 (90°)
1
5 (CA-25) 4
8 (CA-50))

- Detalhamento de curva:

. . pino   
10 (CA-25) 1
pino ≥  curva 
15 (CA-50) 4
18 (CA-60) (eixo)
(interno)

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Anexo A: Detalhamento e Disposições Construtivas
- Comprimento de “arranque”: → Comprimento de
ancoragem do trecho
1,00
 
As ,calculo da armadura do pilar
 b , nec   1 . b .   b , min  b , min  0,3. b ; 10 . ; 10 cm embutida na sapata.
As , adotada

onde:
1,0 (barras sem gancho)
1  0,7 (barras tracionadas com gancho)
 f yd
b  .  25 . 1,00 (barras lisas: CA-25)
4 f bd 1  2,25 (barras de alta aderência: CA-50)
f bd  1.2 .3 .f ctd 1,40 (barras entalhadas: CA-60)
f ctk ,inf 0,7.f ct ,m 1,00 (situações de boa aderência)
f ctd   2 
c 1,4 0,70 (situações de má aderência)

f ct , m  0,3. f ck
23
(C20-C50) 3  1,00 (<32mm)
(132–)/100 (≥32mm)
→ entra MPa, sai MPa

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Anexo A: Detalhamento e Disposições Construtivas
- Comprimento de “espera”: → Comprimento de emenda por
traspasse em região comprimida do
 0 c   b , nec   0 c , min 
 0 c , min 0,6. b ; 15 ; 20 cm  trecho da armadura do pilar, caso
exista segunda etapa de concretagem.

1,00
 b , nec   1 . b .
As ,calculo
  b , min 
 b , min  0,3. b ; 10 . ; 10 cm 
As , adotada

onde:
1,0 (barras sem gancho)
1  0,7 (barras tracionadas com gancho)

Idem anterior
 f yd
b  .  25 . 1,00 (barras lisas: CA-25)
4 f bd 1  2,25 (barras de alta aderência: CA-50)
f bd  1.2 .3 .f ctd 1,40 (barras entalhadas: CA-60)
f ctk ,inf 0,7.f ct ,m 1,00 (situações de boa aderência)
f ctd   2 
c 1,4 0,70 (situações de má aderência)

f ct , m  0,3. f ck
23
(C20-C50) 3  1,00 (<32mm)
(132–)/100 (≥32mm)
→ entra MPa, sai MPa

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4º Exercício: Detalhe as seguintes armaduras do exercício 3: Dados:
a) Armadura principal da sapata. concreto C25
b) Armadura de espera do pilar. aço CA-50
d’=5cm
Cnom = 4cm
As_pilar = 612,5

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a) Armadura principal da sapata:

Comprimento do gancho: Comprimento reto (Vista AA): Comprimento reto (Vista BB):
. . pino     2.  reto  B  2.cnom    rpino   reto  L  2.cnom    rpino 
1
 gancho 
2
 reto  200  2.4  0,63  2,5.0,63   reto  250  2.4  1,00  2,5.1,00 
1
 gancho  . .5     2.  reto  200  2.4  0,63  2,5.0,63   reto  250  2.4  1,00  2,5.1,00 
2
1  reto  188 cm  reto  135 cm
 gancho  . .5.1,0  1,0   2.1,0
2
 gancho  11,4 mm

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b) Armadura de arranque do pilar:
- Comprimento de arranque:
1,00
As ,calculo
 b , nec   1 . b .  1,0.54,6.1,0  54,6cm
As , adotada

onde:  b , min  0,3. b | 10 . | 10 cm   0,3.546 ,4 | 10 .1,25 | 10   16,4 | 12,5 | 10   16,4cm

 f yd 1,25 500 1,15


b  .  .  54,6  25 .1,25  31,2
4 f bd 4 2,287  1  1,00 (barras sem gancho)
f bd  1 . 2 . 3 . f ctd  2,25 .1,00 .1,00 .1,105  2,287 MPa 1  2,25 (barras CA-50)

f ctd 
f ctk ,inf

0,7. f ct , m

0,7.2,210
 1,105 MPa
 2  1,00 (boa aderência)
c 1,4 1,4  3  1,00 (<32mm)
f ct , m  0,3. f ck  0,3.20 2 3  2,21 .MPa → entra MPa,
23

sai MPa
- Comprimento de espera :
 0 c   b , nec  54,6cm
 0 c , min  0,6. b | 15 | 20 cm   0,6.54,6 | 15 .1,25 | 20 cm   32,8 | 18,7 | 20 cm   32,8cm

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b) Armadura de arranque do pilar:
- Comprimento da curva:

. . pino     . .15 .     . .15 .1,25  1,25   16 cm


1 1 1
 curva  - Comprimento de arranque:
4 4 4
 b , nec  54,6cm  55cm
- Comprimento vertical do arranque:
 arranque _ vertical  h  cnom    rpino  40  4  1,25  7,5.1,25  25cm - Comprimento de espera :

- Comprimento horizontal do arranque:  0 c   b , nec  55cm

 arranque _ horizontal  55  25  16  14 cm

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Resumo:

 arranque _ horizontal  55  32  16  7 cm

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ANEXO A: Tensões no Solo
- Com “baixo” momento formando um trapézio:
fórmula de N M . y max N  M A. y max 
 max      .1  . 
Res.Mat: A I A  N I 
M L3 H
adotando: e  e substituindo: A  B.L I  B. y max 
N 12 2
 L  N  6.e 
 B.L.  nomeando as  max  1  
tem-se:  max
N
 .1  e. 2    max  N .1  6.e  tensões máxima e A L 
A  B. L3
 A  L 
  mínima de p e q: N  6.e 
 12   min  1  
A L 

- Com “alto” momento formando um triângulo:


quando a menor tensão do trapezoidal N  6.e  L
se anula, vira triangular, obtendo-se o q 1  0  e
A L  6
limite da excentricidade:
igualando o trecho de um
L 1 L 
terço do triângulo, obtém-se  e  .x  x  3.  e 
a base x do triangulo: 2 3 2 

calculando e iguala-se a
resultante de força do 1 L  1 4 N
 max .x.B.  N   max .3.  e .B.  N   max 
triângulo à força normal: 2 2  2 3 B.L  2.e 
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