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Projeto e dimensionamento de pontes

Brooklyn Bridge (USA)

Prof. Ms. Lucas Ramon Roque da Silva

Trem tipo
longitudinal
Índice
oTrem tipo longitudinal oSeção celular
oModelos de superestrutura oSeção aberta
oTorção • Método de Courbon
• Seção circular ✓Seção com 2 vigas
• Seção tubular aberta ✓Seção com 3 vigas
• Torção de empenamento ✓Seção com 4 vigas
• Bimomento
Trem tipo longitudinal
o Arranjo de cargas concentradas e distribuídas.
NBR 7189 carga móvel ferroviária
Exemplo típico de TB
Trem tipo longitudinal
NBR 7189 carga móvel rodoviária
Trem tipo longitudinal
Análise em modelo unifilar rodoviário

Transformar

Cargas concentradas e distribuídas

Semelhante ao modelo unifilar ferroviário


Trem tipo longitudinal
O TB rodoviário NÃO pode ser
simplificado a integração Comportamento estrutural
reduzindo em uma dimensão a Analisar! sob a solicitação de torção
atuação das cargas!

Celular
Distribuição
Função do tipo de seção
transversal de cargas
Vigas múltiplas
Modelos de superestrutura
Modelos unifilares:
Análise de o Elementos de barras
superestruturas de pontes o Tipo grelha
o Viga ou pórtico

Somente!

Modelo de uma única linha


Seção celular
de elementos de barra
Modelos de superestrutura

Cada elemento de barra apresenta as propriedades geométricas da seção integral.

Seção fechada ou celular


Modelos de superestrutura
A princípio, superestruturas com
duas ou mais vigas NÃO são
Seção aberta
representadas por uma única
linha de elementos de barras

Modelo em grelha

Análise do comportamento global


de uma ponte com três vigas
Considerar barras ao longo
do eixo de cada longarina,
barras no sentido transversal
(rigidez da laje)
Modelos de superestrutura
Superestruturas
O modelo unifilar longarinas
em vigas abertas
Linhas de
pode ser utilizado. longarinas
isoladas

Desde que seja determinado


a parcela da carga absorvida Modelos
por uma linha de longarina. unifilares
independentes

Assim é possível analisar


a superestrutura com
vigas múltiplas.
Torção em vigas
Torção de empenamento

Típica de barras delgadas.


Torção em vigas
Torção de Saint Venant Não há restrição
ou Torção uniforme ao empenamento

Torção de empenamento Empenamento


ou Torção não uniforme impedido
Despertando torsões
cisalhantes e normais
Torção em vigas

Uma barra engastada em um


extremo e submetida a um torque
na outra extremidade livre.

Seção maciça
Torção em vigas
Torça de empenamento
Torção em vigas
Barras com seção de Mesmo não havendo empenamento
paredes delgadas a torção não uniforme pode assumir
valores expressivos

Perfil I
Torção em vigas
w Tensão tangenciais de
empenamento
w Tensões normais de Linearmente variáveis nos flanges
empenamento

Tw Torção de empenamento
É resultante das tensões w w
e
Torção em vigas

Bimomento

As tensões  w e  w
despertam flexão na
seção aberta.

Neste caso nos


flanges em
sentidos opostos.
Torção em vigas

Superestrutura apoiada
com duas vigas Bimomento se apresenta da seguinte forma:
submetida à torção

Momento fletores opostos


Seção celular: comportamento sob torção

A carga móvel em seção celular


é absorvida por tensões de
cisalhamento por torção de
Saint Venant (Tsv)
Vão biengastado submetido a carga excêntrica em meia pista
Seção celular: comportamento sob torção
Nas seções celulares a
carga móvel mesmo
excêntrica pode ser
considerada igualmente
distribuída entre as almas.

O TB é obtido somando todo o


carregamento sobre a
superestrutura
Seção celular: comportamento sob torção
Cargas verticais
Cargas
excêntricas Torques

Dois arranjos a considerar:


Trem tipo de flexão, com cargas
verticais concentradas e distribuídas

Trem tipo de torção, com torques


concentrados e distribuídos
Exemplo 07
Viga de seção fechada ou seção caixão.
Definir a disposição de cargas móveis na superestrutura que corresponda a solicitação
de torção máxima. Adotando TB 45 homogeneizado de 60kN/roda e admitindo, por
exemplo, pista e passeio, respectivamente, com largura de 7,20 m e 2,00 m:
7 exercício proposto:
Seção viga fechada. Obtenção do trem tipo longitudinal a partir das cargas transversais.
Dados: Veículos TB 45, carga 60 kN/roda.
Seção aberta: comportamento sob torção
Trecho biengastado à torção de
superestrutura com duas vigas

A atuação de carga em meia pista resulta


no seguintes comportamento típico
Seção aberta: comportamento sob torção

Comportamento das tensões de torção


Seção aberta: comportamento sob torção

Atuação de carga em meia pista resulta:


As vigas apresentam flexão
em sentidos opostos
resultando em bimomento
A carga móvel excêntrica pode ser decomposta
Importante
Ao contrário da superestrutura com seção celular, nas seções abertas o posicionamento excêntrico de cargas móveis
causa flexão diferenciada em cada longarina. Logo, cada viga deve receber uma parcela da carga móvel distinta.

Modelo estrutural
tipo grelha Muito complexo para se fazer à mão!

Muito preciso!
Modelo
simplificado

Assim é necessário a adoção de


um procedimento para
Modelo unifilar tipo viga para análise determinação da parcela de
de cada linha de longarina carga móvel adsorvida por casa
linha de longarina
Método de Courbon

Numa superestrutura com vigas múltiplas, a seção


transversal mantenha sua forma sob torção
Método de Courbon
Longarinas consideras com a mesma rigidez à flexão e seção girando
mantendo sua forma:

Pode ser admitido um modelo de corpo rígido sobre apoios elásticos com
rigidez k
Método de Courbon
Considerando a influência de uma carga móvel unitária

A carga unitária numa posição genérica X pode ser considerada a


superposição de uma carga centrada e um momento
Método de Courbon
A ação da carga centrada ocasiona exclusivamente translação

A translação de corpo rígido δ é função direta da rigidez total das molas associadas.
1
No caso geral com n molas =
nk
1
Reação em cada mola é: Ri = k   =
n
Método de Courbon
A atuação de momento ocasiona rotação de corpo rígido

Deslocamento por rotação de corpo rígido em uma mola:  i =   xi

Reação em cada mola Ri = k   i = k    xi


Método de Courbon
i =n i =n
M =  N i  xi =  k   xi2
Verificando o equilíbrio
entre ação do momento e
i =1 i =1
reações nas molas:

A partir da rotação de M xi .x j
M = xj : = Ri =
corpo rígido tem-se a k x 2
 x 2

reação em cada mola:

Logo a reação na viga i 1 xi .x j


Ri , j = +
para uma carga unitária na n  x2
posição xj é:

Ri = k . i = k . .xi
Trem tipo em seção aberta
Seção com 2 vigas
Com a expressão anterior pode-se determinar as linhas de influência de reação de apoio
e a partir destas analisar a distribuição transversal de carga móvel.

No caso particular de superestrutura com duas


vigas, o método de Courbon se resume ao traçado
das linhas de influência das reações de apoio numa
viga biapoiada.
Exemplo 8:
Para a seção aberta com duas vigas determinar o trem tipo longitudinal para
a viga mais solicitada. Considerar veículo tipo TB45.
8 exercício proposto:
Seção viga aberta. Obtenção do trem tipo longitudinal a partir das cargas
transversais. Dados: veículo TB45, carga 60 kN/m.

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