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TEORIA DAS

ESTRUTURAS

Eng.º Me Victor Hugo


▪ Sistemas estruturais: Funções e Requisitos
▪ Tipos de Carregamento
▪ Tipos de Apoios
▪ Tipos de Esforços
INTRODUÇÃO

• SEGURANÇA - ECONOMIA

• A função da estrutura é fornecer um caminho


seguro para as cargas da superfície para a
infraestrutura.
FUNÇÃO DAS ESTRUTURAS
ESFORÇOS

Suporte material para o


VENTO
transporte de esforços.

ESTRUTURA - Caminho
das forças.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Elementos estruturais
básicos:

• Pilares;
• Vigas;
• Lajes;
•Paredes
estruturais.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS

O primeiro fator a ser considerado quando da


execução do projeto estrutural de uma obra são
os carregamentos nela atuantes.

▪Carregamento: qualquer influência que causa


forças ou deformações em uma estrutura.
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS

▪ As forças externas que atuam nas


estruturas são denominadas cargas.
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS

▪CARGAS PERMANENTES

▪CARGAS ACIDENTAIS
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS
• CARGAS PERMANENTES: ocorrem ao
longo de toda a vida útil. Sua intensidade,
direção e sentido podem ser determinados
com grande precisão.

• Peso próprio da estrutura;


• Peso das paredes;
• Peso dos revestimentos.
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS
• CARGAS PERMANENTES
(NBR 6120 – Carregamento em edificações)

▪ Exemplos:

• Peso específico da parede = 170 kgf/m²

• Peso específico do concreto = 2500 kgf/m³


FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS
•CARGAS ACIDENTAIS: ocorrem
eventualmente. São mais difíceis de serem
determinadas com precisão.

• Peso das pessoas;


• A força de frenagem de veículos;
• O peso de móveis especiais;
• Peso do mobiliário.
FORÇAS EXTERNAS - ATIVAS
• CARGAS ACIDENTAIS
(NBR 6120 – Carregamento em edificações)

▪ Exemplos:

Cargas sobre pisos residenciais = 150 kgf/m²

Cargas sobre pisos de lojas = 400 kgf/m²


DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS

▪ CARGAS UNIFORMES: têm a mesma


intensidade ao longo do elemento estrutural.

▪CARGAS VARIÁVEIS: sua intensidade varia


ao longo do elemento estrutural.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
CARGAS
UNIFORMES
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
CONCENTRADO

DISTRIBUÍDO/m

DISTRIBUÍDO/m²
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• Concentrado: Representa uma força
aplicada em um único ponto da estrutura.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força concentrada sobre uma
laje: um cofre
no meio de uma sala.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força concentrada reação
sobre uma viga de uma
viga apoiada sobre outra.

A
B A B
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força concentrada sobre
uma viga: pilar
sobre uma viga.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• Vigas de transição
ocorrem quando não é
possível manter a
continuidade do pilar
até o solo (fundação).
São comuns em
pavimentos de
garagem e térreos.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪ Força concentrada sobre um pilar: reação
das vigas que se apoiam nos pilares.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força concentrada sobre a
fundação: carga
do pilar que chega na fundação.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS ESTRUTURAS

•Distribuído/m: Carga Linear


em função do comprimento da
peça
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força distribuída/m
sobre uma laje: peso de
uma parede de alvenaria.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força distribuída/m sobre uma
viga: peso
de uma parede de alvenaria.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪ Carga triangular ou linearmente distribuída:
Ex.: Pressão hidrostática atuante nas paredes de
uma piscina.

L R= ½ x Q x L

R
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
•Força
distribuída/m
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• Distribuído/m²: Representa uma força
distribuída sobre uma superfície da estrutura.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
• EXEMPLOS:
▪Força distribuída/m² sobre uma
laje: peso
das pessoas.
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NAS
ESTRUTURAS
FORÇAS EXTERNAS – REATIVAS –
APOIOS
• Esforços externos reativos só existem
quando a estrutura está sob carregamento
ativo.

• Função dos apoios: restringir graus de


liberdade das estruturas, despertando com
isso reações nas direções dos movimentos
impedidos.
FORÇAS EXTERNAS – REATIVAS – APOIOS
APOIO DE PRIMEIRO
GÊNERO OU MÓVEL
APOIOS
O sistema possui dois graus de liberdade, isto é,
rotação e translação paralela à superfície d
apoio, possuindo apenas uma reação. e
APOIOS
• EXEMPLOS:
Pino
Rolo

• REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA:
OU

V V
APOIOS
APOIO MÓVEL
APOIOS
APOIO DE SEGUNDO
GÊNERO OU FIXO
APOIOS
O apoio fixo difere do apoio móvel apenas por não
permitir a translação. O sistema possui somente um grau
de liberdade, a rotação. Sua reação é de direção
desconhecida, podendo ser decomposta em duas, uma
perpendicular e outra paralela à superfície de apoio.
APOIOS
• EXEMPLOS:
H pino
H
V
V

• REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA:
H

V
APOIOS
APOIO DE
SEGUNDO
GÊNERO
• É um aparelho que permite a rotação relativa
entre duas barras.
OU ENGASTE
de apoio, que
Sua reação é
definida através de três parâmetros: Reação
perpendicular, reação paralela ao eixo
longitudinal da peça e momentode
engastamento. As reações impedem as
translações e o momento impede a rotação.
APOIOS

ROTEIRO PARA CÁLCULO DE REAÇÕES DE APOIO


1) Substituir os apoios por suas reações, utilizando-as comoincógnitas. O sentido das reações é adotado
arbitrariamente.
2) Aplicar as três equações de equilíbrio e resolver o sistema de equações resultante obtendo as reações de
apoio.
• Somatório das forças em x = 0
• Somatório das forças em y = 0
• Somatório de momento = 0

3) Fornecer a solução em desenho, invertendo o sentido das reações que resultarem negativas na
resolução do sistema.
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO NORMAL
• TRAÇÃO: Tendência de alongamento do
elemento na direção da força atuante.

• COMPRESSÃO: Tendência de redução do


elemento na direção da força de compressão.
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO NORMAL
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO NORMAL
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO CORTANTE
•Forças que tendem a produzir um
efeito de corte
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO CORTANTE

-
TIPOS DE ESFORÇOS
ESFORÇO CORTANTE
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO FLETOR
• Ocorre uma deformação na direção
perpendicular a da força atuante, ou seja, tende
a girar relativamente as parte do corpo em torno
de um eixo paralelo à superfície virtual de corte.
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO FLETOR
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO FLETOR

+
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO FLETOR
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO FLETOR
em torno da direção perpendicular à superfície
virtual de corte.

TORSOR
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO TORSOR
TIPOS DE ESFORÇOS
MOMENTO TORSOR
“Não deixem que seus medos
tomem o lugar dos seus sonhos”
Walt Disney

Dúvidas?

Muito Obrigado!!!

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