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Universidade do Estado de Mato Grosso

Curso De Engenharia Civil


Mecânica dos Sólidos II

Princípios de cálculo
estrutural

Prof. Me. Letícia Reis Batista Rosas


1. MORFOLOGIA DAS
ESTRUTURAS
1.1. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

1.2 - VIGA
DEFINIÇÃO: Estrutura linear, horizontal ou
inclinada, onde uma das dimensões é
preponderante em relação às outras duas. É
assentada em um ou mais apoios e que tem a
função de suportar os carregamentos normais
à sua direção.
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

VIGA Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

VIGA Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

1.3 - PILARES
DEFINIÇÃO: Estrutura reticular, vertical ou
inclinada, onde uma das dimensões é
preponderante em relação às outras duas.
Define e estabiliza planos horizontais,
elevados em relação ao plano do solo. Suporta
cargas axiais.
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

PILAR
Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

PILAR Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

PILAR Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

1.4 – Pórticos
(QUADROS DE BARRAS RETILÍNEAS)

DEFINIÇÃO: São estruturas lineares planas


constituídas por barras retas articuladas entre
si. São resultados da associação entre vigas e
pilares de estruturas maciças ou ocas.
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos
Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

Pórticos Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

1.6 – ARCOS
(PÓRTICOS COM BARRAS CURVAS)

DEFINIÇÃO: O que faz de uma estrutura um


Arco é a sua forma curva, sendo que a parte
central é mais alta do que as extremidades. E
trabalha principalmente com esforços de
compressão.
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

ARCOS Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

ARCOS Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

ARCOS Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

ARCOS Concreto
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

ARCOS Pedra
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

1.5 - TRELIÇAS
DEFINIÇÃO: São elementos formados por
barras interligadas por articulações ou nós,
onde as cargas são concentradas, ficando
assim as barras apenas sujeitas
a esforços normais (alinhados segundo o eixo
barra) de tração ou compressão.
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS Tipos
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS Madeira
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS Aço
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

TRELIÇAS
Aço
2. APOIOS E VÍNCULOS

2.1. GRAUS DE LIBERDADE


DEFINIÇÃO: É o menor número de parâmetros
necessários para definir a posição do sólido; o
sistema plano possui três graus de liberdade
pois pode-se ter três movimentos: translação
horizontal, translação vertical e rotação.
APOIOS E VÍNCULOS

3 reações de apoio:

Engaste Logo: 3 incógnitas


- reação momento (M),
- reação horizontal (H),
3º Ordem - reação vertical (R),

Apoio fixo 2 reações de apoio:


Logo: 2 incógnitas
2º Ordem - reação horizontal (H),
- reação vertical (R),

1 reação de apoio:
Apoio móvel
Logo: 1 incógnitas
1º Ordem - reação vertical (R),
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos

Apoio Móvel de
uma ponte, onde
é utilizado uma
placa de neoprene
entre a junção
entre o pilar e a
ponte.
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos

Apoio fixo de
uma estrutura
pré-fabricada de
concreto, este
tipo de apoio
permite apenas
a rotação.
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos

Rótula de uma
viga utilizada em
uma estrutura
pré-fabricada de
concreto.
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos

Engaste em uma
estrutura de
concreto, este tipo
de apoio não
permite translação
e rotação.
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos Práticos

Engaste em uma
estrutura metálica,
este tipo de apoio
não permite
translação e
rotação.
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
2. APOIOS E VÍNCULOS
2.2. TIPOS DE ESTRUTURAS
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos:
Estrutura com um apoio fixo (2 incógnitas), ou 2 apoios
móveis (2 incógnitas), ou 1 apoio móvel (1 incógnita).

Hipostática
Menos de 3
incógnitas
Instáveis
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos:
Estrutura com um apoio fixo e um apoio móvel
(3 incógnitas), ou um engaste (3 incógnitas).

Isostática
3 incógnitas
Resolvidas com
as três equações
da estática
APOIOS E VÍNCULOS

Exemplos:
Estrutura com 2 engastes (6 incógnitas), ou 1 engaste e
um apoio móvel (4 incógnitas), ou 1 engaste e um apoio
fixo (5 incógnitas) ou 2 apoios fixos (4 incógnitas).
Hiperestática
Mais de 3
incógnitas
Necessitam outras
equações além
das três equações
da estática
3. ESFORÇOS SOLICITANTES
3.1. TIPOS DE CARREGAMENTOS
CONCENTRADO: DISTRIBUÍDO/ m: DISTRIBUÍDO/ m²:

Força aplicada Força distribuída


Força distribuída sobre
em um único sobre uma
uma linha da estrutura.
ponto da superfície da
estrutura. estrutura.
3. ESFORÇOS

3.2. TIPOS DE ESFORÇOS:


DEFINIÇÃO: Em uma estrutura em equilíbrio,
são as forças que equilibram as ações externas
que atuam em sua seção transversal. Formam
pares (ação e reação entre corpos) de mesma
direção e intensidade, porém de sentidos
contrários, nas duas seções transversais.
ESFORÇOS SOLICITANTES

Tração
Ocorre quando há duas forças, na mesma
direção, puxando em sentidos opostos.

Tensão normal:
𝑁
𝜎=
𝐴
ESFORÇOS SOLICITANTES

Compressão
Ocorre quando há duas forças, na mesma
direção, empurrando em sentidos opostos.

Tensão normal:
𝑁
𝜎=
𝐴
ESFORÇOS SOLICITANTES

Flexão
Ocorre quando há carregamento
transversal entre os apoios.

Tensão normal:
𝑀𝑦
𝜎=
𝐼
ESFORÇOS SOLICITANTES

Torção
Ocorre quando há o giro das
extremidades em direções opostas.

Tensão de cisalhamento:
𝑇𝜌
𝜏=
𝐽
ESFORÇOS SOLICITANTES

Cisalhamento
Ocorre quando há o
escorregamento entre
seções paralelas devido à
forças paralelas.

Tensão de cisalhamento:
𝑉
𝜏=
𝐴
ESFORÇOS SOLICITANTES

Momento
Momento de uma força em relação a um ponto é
o produto desta força pela sua distância até o
ponto considerado.
ESFORÇOS SOLICITANTES
Pilares
Função das reações de apoio das
Esforço externo (P) vigas que chegam ao pilar.
Função do peso-próprio do pilar.

Força normal - normal ao plano da


Esforço interno (N)
seção transversal do pilar.

Esforço Tração ou Compressão.

Tensão normal de tração


Tensão (s) (sT) ou tensão normal de compressão
(sc).
ESFORÇOS SOLICITANTES
Esforços em Pilares

Causados por uma viga sem balanço.


ESFORÇOS SOLICITANTES
Esforços em Pilares

Podem ser causados por uma viga com balanço.


ESFORÇOS SOLICITANTES
Caminho das Cargas

Na viga o carregamento é normal à direção do eixo da peça,


portanto, para chegar até o solo, a carga "percorre" um
caminho mais longo, primeiro na horizontal e depois na vertical.
ESFORÇOS SOLICITANTES
Caminho das Cargas

No pilar o carregamento está na mesma


direção do eixo da peça, portanto, para
chegar até o solo, a carga "percorre" um
caminho mais curto do que nas vigas,
diretamente na vertical.

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