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Análise de Estruturas I
Aula 1

Colaboração: Gabriela Marinho


Análise de Estruturas I – conhecimento necessário

Na disciplina de Mecânica Aplicada, foi estudada a mecânica dos corpos rígidos:

• Definição de força concentrada e força distribuída;

• Centro de gravidade;

• Decomposição de vetores;

• Momento de uma força em relação a um ponto;

• Redução de um sistema de forças a uma única força ou uma força e um momento;


Análise de Estruturas I
Graus de liberdade de um corpo
Graus de liberdade de um corpo: o número de parâmetros necessários e suficientes
para determinar a sua posição no espaço.

Um corpo no espaço tem 6 graus de liberdade: 3 rotações e 3 translações.


São os parâmetros necessários para definir a sua posição relativamente a um sistema
de eixos ortogonais.
Análise de Estruturas I
Graus de liberdade de um corpo
Na prática: o mais comum é as forças atuarem em um mesmo plano, como XZ.

No caso, o número de graus de liberdade é 3, sendo 2 translações nas direções dos eixos
XX e dos ZZ, e 1 rotação em torno do eixo dos YY

Qualquer outra tendência de translação ou rotação:


o corpo seria obrigado a sair do plano que contém
as forças.
Análise de Estruturas I
Estática plana – equilíbrio de forças

• Considerando as 3 direções em um corpo tridimensional, existem 6 equações de


equilíbrio:
Y

• Se as 6 equações forem verificadas, não haverá translação e nem rotação do corpo no espaço:
equilíbrio estático.
Análise de Estruturas I
Estática plana – equilíbrio de forças

• Existe uma dualidade entre forças e deslocamentos: um sistema de forças aplicado a


um corpo tem a tendência de modificar a posição deste, em uma combinação de
translação e rotação (a depender do ponto de aplicação de cada força);

• Nossas estruturas: é necessário que haja equilíbrio, ou seja, a estrutura não pode
transladar e nem girar no espaço;

• Logo, é necessário que a resultante das forças e dos momentos seja nula:
Análise de Estruturas I - Isostaticidade
• Podemos caracterizar o deslocamento de um corpo no
espaço em termos de componentes de translação e
rotação, chamadas graus de liberdade. 3 graus de 3 Equações de
liberdade: equilíbrio:
• No caso bidimensional, os graus de liberdade (e,
consequentemente, as equações de equilíbrio) são
reduzidos a 3.

Translação Rotação

Translação em X Translação em Y
Análise de Estruturas I - Isostaticidade

Mecânica dos corpos deformáveis.

Para isso, é importante rever o conceito de equilíbrio.

nº de vínculos = 3
nº de liberdade = 0

nº de vínculos - nº de liberdade = 3

(sujeição completa)
Análise de Estruturas I - ementa
• Conceitos fundamentais: tipos de elementos estruturais, esforços ou ações aplicadas,
estruturas reticulares, equilíbrio estático.
• Vigas isostáticas: vigas simples, princípio da superposição, vigas engastadas e livres, vigas
biapoiadas com balanços, vigas Gerber.
• Esforços solicitantes: esforços internos em estruturas planas, relações fundamentais da
estática, funções e diagramas dos esforços solicitantes internos.
• Pórticos planos: eixos globais e locais, elementos dos pórticos planos, pórtico simples.
• Análise estrutural de treliças: treliça simples, Métodos dos Nós, Métodos das Seções e
treliças espaciais.
• Linhas de influências de estruturas isostáticas.
• Arcos Isostáticos.
• Deflexões em Estruturas Isostáticas – Combinação de ações.
Análise de Estruturas I - Bibliografia
Bibliografia Adotada
• HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 14ª edição. Editora Pearson, 2017. ISBN: 854301624X.
• ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas. 1ª edição, 2009. Editora Cengage. ISBN: 9788579751196. Versão
Digital.
• KASSIMALI, A. Análise Estrutural. 1ª edição, 2016. Editora Cengage. ISBN: 9788522118175. Versão Digital.
• VIERO, Edison Humberto. Isostática: passo a passo. 4. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2018. 259 p.

Bibliografia Complementar
• MARTHA, L. Análise de Estruturas. 2ª edição. Editora Elsevier, 2017. ISBN: 853528625X.
• REBELLO, Yopanan C.P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora, 2000. 270 p.
• SHEPPARD, S. D.; TONGUE, B. H. Estática: Análise e Projeto de Sistemas em Equilíbrio. 1ª edição. Editora
LTC, Rio de Janeiro, 2007. ISBN: 8521615418.
• SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. 3ª edição. Editora Ciência Moderna, 2013. ISBN: 8539904586.
• BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. 1ª edição. Editora Thomson, 2003. ISBN: 8522102872.
• SORIANO, H. L. Análise de Estruturas: Método das Forças e Método dos Deslocamentos. 2ª edição. Editora
Ciência Moderna, 2006. ISBN: 8573935111.
Análise de Estruturas I - Cronograma
Análise de Estruturas I - Cronograma
Análise de Estruturas I - Cronograma
Análise de Estruturas I - informações

A disciplinas de Análises de Estruturas I e II não tem como objetivo a concepção do modelo


estrutural: é um ponto de partida.

Nas disciplinas de Análise Estrutural I e II, o principal objetivo é compreender as


metodologias de análise de estruturas:

• cálculo de reações de apoio;


• cálculo de esforços solicitantes;
• cálculo de deslocamentos.
Análise de Estruturas I - informações

A disciplinas de Análises de Estruturas I e II não tem como objetivo a concepção do modelo


estrutural: é um ponto de partida.

Nas disciplinas de Análise Estrutural I e II, o principal objetivo é compreender as


metodologias de análise de estruturas:

• cálculo de reações de apoio;


• cálculo de esforços solicitantes;
• cálculo de deslocamentos.
Apoios: vinculação da estrutura com o meio externo

Apoio articulado fixo Apoio articulado móvel Engaste


ou ou
Rotulado fixo Rotulado móvel
Apoios: vinculação da estrutura com o meio externo

Apoio articulado fixo Apoio articulado móvel Engaste


ou ou
Rotulado fixo Rotulado móvel

• Na realidade, os apoios não ocupam somente um ponto, mas sim uma determinada
região da barra;
• Além disso, a liberação total de rotação não acontece na prática (sempre há alguma
restrição - atrito).
Apoios: vinculação da estrutura com o meio externo
Apoio móvel
Apoio fixo
Apoio engaste
Regra da mão direita

Aplicação de uma força a um corpo rígido Momento de uma força em relação a um ponto

A força tende a provocar a translação do corpo,


na sua direção e sentido;

Porém, a depender do ponto de aplicação da


força, esse não é o único efeito possível: há 𝑴𝑶 = 𝒓 × 𝑭
também a tendência de provocar a rotação do
corpo.
𝑀𝑂 = 𝐹 𝑑
Para expressar esse efeito, define-se a grandeza
momento.
Regra da mão direita
• A palma da mão direita é posicionada paralelamente ao vetor posição (𝑟).
Ԧ Lembrar que o vetor
posição tem origem no ponto onde se calcula o momento e aponta para o ponto de aplicação
da força;

• Os dedos mindinho a indicador são posicionados no sentido da força (𝐹Ԧ );

• O polegar fornece a direção do vetor momento e o ato de fechar a mão indica o sentido da
rotação (horário ou anti-horário).
Regra da mão direita

• A palma da mão direita é posicionada paralelamente


ao vetor posição (𝑟Ԧ). Lembrar que o vetor posição
tem origem no ponto onde se calcula o momento e
aponta para o ponto de aplicação da força;

• Os dedos mindinho a indicador são posicionados no


sentido da força (𝐹Ԧ );

• O polegar fornece a direção do vetor momento e o


ato de fechar a mão indica o sentido da rotação
(horário ou anti-horário).

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