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Índice

Introdução....................................................................................................................................1
Conceitos Fundamentais de Análise Estrutural............................................................................2
Classificação de modelos de estruturas reticuladas......................................................................2
1.2. Condições básicas da análise estrutural.................................................................................5
1.3 Métodos básicos da análise estrutural.....................................................................................5
Hiperestática, Estruturas estaticamente determinadas e indeterminadas.......................................7
Leis constitutivas dos materiais (Elasticidade).............................................................................8
4. Teoremas de Energia..............................................................................................................10
Conclusões.................................................................................................................................13
Referências Bibliográficas.........................................................................................................13

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Introdução
A análise estrutural se reveste de fundamental importância na construção civil, uma vez
que ela compreende a idealização do comportamento das estruturas, sendo este definido
em função de diversos parâmetros. De uma forma geral, o objectivo da análise estrutural
é determinar esforços internos e externos (cargas e reacções de apoio) e as
correspondentes tensões resultantes, bem como a determinação dos deslocamentos e
deformações da estrutura, especialmente as que são estaticamente indeterminadas.
Dentro desta definição, também é importante compreender os conceitos de trabalho e
energia, para que então o estudo possa ser aprofundado no trabalho virtual, na energia
de deformação, na energia potencial e na energia complementar, visto que esses
conceitos permitem que o comportamento das estruturas seja mais bem compreendido.
Além disso, com a criação e desenvolvimento de programas de computação gráfica, a
análise estrutural passou a ser vista como uma óptima ferramenta para simular o
comportamento das estruturas. Com isso, o desenvolvimento de métodos derivados de
teoremas como Teorema Recíproco de Maxwell, os 1º e 2º Teoremas de Castigliano e o
Teorema de Crotti-Engesser passaram a se mostrar eficientes, permitindo a obtenção de
resultados mais precisos no estudo de estruturas lineares e não-lineares, com efeitos de
instabilidade.

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Conceitos Fundamentais de Análise Estrutural
A análise estrutural é a fase do projecto estrutural em que é feita a idealização do
comportamento da estrutura. Esse comportamento pode ser expresso por diversos
parâmetros, como: tensões actuantes, deformações e deslocamentos na estrutura. De
uma maneira geral, a análise estrutural tem como objectivo: a determinação de esforços
internos e externos (cargas e reacções de apoio) e das correspondentes tensões, a
determinação dos deslocamentos; e deformações da estrutura que está sendo projectada.

Classificação de modelos de estruturas reticuladas


A Figura abaixo mostra um exemplo de um quadro ou pórtico plano. Um quadro plano
é um modelo estrutural plano de uma estrutura tridimensional. Este modelo pode
corresponder a uma “fatia” da estrutura, ou pode representar uma simplificação para o
comportamento tridimensional.

Figura 1 – Eixos globais, cargas, reacções, deslocamentos e rotações de um quadro


plano.

Figura 2– Eixos locais e esforços internos de uma barra de quadro plano.

Uma treliça é uma estrutura reticulada que tem todas as ligações entre barras
articuladas (as barras podem girar independentemente nas ligações); Na análise de uma
treliça as cargas atuantes são transferidas para os seus nós; uma treliça apresenta apenas
esforços internos axiais (esforços normais de tração ou compressão).

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Figura 3 – Eixos globais, cargas, reações e esforço interno normal de uma treliça plana.

Grelhas são estruturas planas com cargas na direção perpendicular ao plano, incluindo
momentos em torno de eixos do plano. A Figura abaixo mostra uma grelha com uma
carga uniformemente distribuída transversal ao seu plano

Figura 4 – Eixos globais, cargas, reacções, deslocamentos e rotações de uma grelha.


Por hipótese, uma grelha não apresenta deslocamentos dentro do seu plano. A Figura 4
indica a configuração deformada da grelha (de forma exagerada), que apresenta as
seguintes componentes de deslocamento e rotações:

∆z → deslocamento na direcção do eixo global Z;

θx → rotação em torno do eixo global X;

θy →rotação em torno do eixo global Y. Em geral, as ligações entre as barras de uma


grelha são rígidas, mas é possível que ocorram articulações. Uma ligação articulada de
barras de grelha pode liberar apenas uma componente de rotação, ou pode liberar as
duas componentes. Os esforços internos de uma barra de grelha estão mostrados na
Figura 5, juntamente com a convenção adotada para os eixos locais de uma barra de
grelha. São três os esforços internos:

Q = Qz →esforço cortante (esforço interno transversal) na direção do eixo local z;

M = My → momento fletor (esforço interno de flexão) em torno do eixo local y;

T = Tx → momento torçor (esforço interno de torção) em torno do eixo local x.

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Figura 5 – Eixos locais e esforços internos de uma barra de grelha.
É interessante fazer uma comparação entre as componentes de deslocamentos e rotações
de quadros planos e grelhas, bem como entre os tipos de esforços internos. A Tabela 2.1
indica as componentes de deslocamentos e rotações que são nulas para quadros planos e
grelhas. Observe que quando uma componente é nula para um quadro plano ela não é
nula para uma grelha, e vice-versa. A tabela também mostra as diferenças entre os
esforços internos de quadros planos e grelhas. Vê-se que os esforços normais são nulos
para grelhas. Por outro lado, os quadros planos não apresentam momentos torçores. As
barras de um quadro plano e de uma grelha apresentam esforços cortantes, mas eles têm
direcções distintas em relação aos eixos locais. O mesmo ocorre para momentos
flectores.

Figura 6. Tabela de comparação entre quadro plano e grelha.

Finalmente, o caso mais geral de estruturas reticuladas é o de quadros ou pórticos


espaciais. Um exemplo é mostrado na Fig 6. Cada ponto de um quadro espacial pode ter
três componentes de deslocamento ( , , e ) x y z ∆ ∆ ∆ e três componentes de rotação )

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( , , e x y z θ θ θ . Existem seis esforços internos em uma barra de pórtico espacial:
esforço normal x N = N (x local), esforço cortante y Q (y local), esforço cortante z Q (z
local), momento fletor My (y local), momento fletor Mz (z local), e momento torçor x T
= T (x local).

Figura 7 – Eixos globais e cargas de um quadro espacial.

1.2. Condições básicas da análise estrutural


As condições matemáticas que o modelo estrutural tem que satisfazer, para representar
adequadamente o comportamento da estrutura real, podem ser divididas nos seguintes
grupos:

 Condições de equilíbrio;
 Condições de compatibilidade entre deslocamentos e deformações;
 Condições sobre o comportamento dos materiais que compõem a estrutura (leis
constitutivas dos materiais).

Figura 8 – Estrutura com três barras articuladas.

1.3 Métodos básicos da análise estrutural


Os dois métodos básicos da análise estrutural são:

 Método das Forças


 Método dos Deslocamentos

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A seguir está uma tabela comparativa entre esses dois métodos.

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Hiperestática, Estruturas estaticamente determinadas e indeterminadas
Estruturas que podem ter seus esforços internos e externos (reacções de apoio) determinados
apenas por condições de equilíbrio: estruturas estaticamente determinadas ou estruturas
isostáticas; As estruturas que não podem ter seus esforços internos e externos determinados
apenas pelas condições de equilíbrio são definidas como estruturas estaticamente
indeterminadas (estruturas hiperestáticas).

A maioria das estruturas é HIPERESTÁTICA, devido a alguns motivos:

 Algumas formas estruturais são intrinsecamente hiperestáticas, tais como o esqueleto de


um edifício (conjunto de lajes, vigas e pilares), a casca de uma cobertura ou uma treliça
espacial;
 Os esforços internos em uma estrutura hiperestática têm, em geral, uma distribuição
mais optimizada ao longo da estrutura. Isto pode levar a menores valores para os
esforços máximos;
 Na estrutura hiperestática há um controle maior dos esforços internos por parte do
analista estrutural (mudar rigidez dos membros estruturais para melhor distribuição de
esforços);
 Em uma estrutura hiperestática os vínculos excedentes podem induzir uma segurança
adicional.

Estruturas isostáticas deveriam ser evitadas por não oferecerem capacidade de redistribuição de
esforços; mas existem algumas vantagens da estrutura isostática: Essas vantagens são
decorrência da própria característica da estrutura isostática: ter seus esforços internos definidos
única e exclusivamente pelas cargas aplicadas e pela geometria da estrutura, não existindo
dependência quanto às propriedades dos materiais e de rigidez das barras. Outra vantagem da
estrutura isostática é que ela se acomoda a pequenas modificações impostas em sua montagem
ou construção, como a variações de temperatura (provocando deslocamento) sem que apareçam
esforços internos.

2.1 Determinação do grau de hiperestaticidade

g = (n° de incógnitas do problema estático) – (n° de equações de equilíbrio):

ΣFx = 0→somatório de forças na direção horizontal igual a zero;

ΣFy = 0→somatório de forças na direção vertical igual a zero;

ΣMo = 0→somatório de momentos em relação a um ponto qualquer igual a zero.

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Por outro lado, quando há anéis fechados, cada anel de um quadro plano aumenta em três
unidades o grau de hiperestaticidade.

(n° de incógnitas do problema estático) = (n° de componentes de reacção de apoio) + 3 ⋅


(n° de anéis).

Resumindo, o grau de hiperestaticidade de um pórtico plano pode ser definido como:

g = [(n° de componentes de reacção de apoio) + 3 (n° de anéis)] – [ 3 + (n° de equações


vindas de articulações internas)].Exemplos:

Leis constitutivas dos materiais (Elasticidade)


O modelo matemático do comportamento dos materiais, é expresso por um conjunto de relações
matemáticas entre tensões e deformações, chamadas de leis constitutivas;

A Teoria da Elasticidade estabelece que as relações da lei constitutiva são equações lineares
com parâmetros constantes. Nesse caso, é dito que o material trabalha em regime elástico-linear,
em que tensões e deformações são proporcionais.

Entretanto, nem sempre é possível adoptar um comportamento tão simplificado para os


materiais; Procedimentos modernos de projecto de estruturas metálicas ou de concreto armado
são baseados no estado de limite último, quando o material não tem mais um comportamento
elástico-linear; Apesar disso, no contexto desta disciplina, só serão considerados materiais
idealizados com comportamento elástico-linear e sem limite de resistência. Isto é justificado
pelos seguintes motivos:

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 De uma maneira geral, as estruturas civis trabalham em regime elástico-linear. Por isso,
a maioria das estruturas é analisada adotando-se essa aproximação.
 Mesmo para projectos baseados em regime último, a determinação da distribuição de
esforços internos é, em geral, feita a partir de uma análise linear.
 Isto é, faz-se o dimensionamento local no estado último de resistência, com o uso de
coeficientes de majoração de carga e de minoração de resistência, mas com esforços
calculados através de uma análise global linear. Na prática, uma análise não linear é
executada computacionalmente de forma incremental, sendo que em cada passo do
processo incremental é feita uma análise linear.

Portanto, no exemplo, o material considerado tem um comportamento elástico-linear. As barras


desta estrutura estão submetidas apenas a esforços axiais de tração. As tensões σx e
deformações εx que aparecem nesse caso são normais às seções transversais das barras; A lei
constitutiva que relaciona tensões normais e deformações normais é a conhecida Lei de Hooke.

Onde:

E→ módulo de elasticidade (propriedade do material);

σx → tensões normais na direcção axial da barra;

εx → deformações normais na direcção axial da barra.

Assim, para a barra vertical do exemplo, tem-se:

Observa-se que as duas equações anteriores introduziram novas relações entre as incógnitas do
problema. Dessa maneira, as Equações formam um sistema de quatro equações a quatro
incógnitas, N1, N2, d1 e d2, resultando na solução única do problema. Vê-se que só foi possível
resolver a estrutura hiperestática desse exemplo utilizando todos os três tipos de condições:

 Equilíbrio;
 Compatibilidade; e
 Leis constitutivas.

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4. Teoremas de Energia
4.1 Principio dos Trabalhos Virtuais

A palavra virtual significa que as quantidades são imaginárias e que não existem no sentido real
ou físico. Logo, deslocamento virtual é imaginário e arbitrariamente imposto sobre o sistema
estrutural. Já o trabalho realizado por forças reais durante um deslocamento virtual é chamado
de trabalho virtual. Se sistema de cargas em equilíbrio atua sobre um corpo rígido, pode-se dar
a ele um deslocamento virtual consistindo numa translação, rotação ou uma combinação de
ambas. Durante esse deslocamento virtual, o trabalho realizado pelas forças deve ser igual a
zero porque as forças estão em equilíbrio. Esta afirmação consiste no princípio dos
deslocamentos virtuais. Também é possível aplicar o princípio dos deslocamentos virtuais aos
casos de estruturas deformáveis. Para isto, deve-se levar em consideração o trabalho virtual das
forças externas e internas. Para esta situação, pode-se imaginar uma estrutura em equilíbrio, sob
a ação de forças, momentos flectores, torques e carga distribuída. Admite-se que a estrutura é
submetida a uma deformação virtual que consiste em uma pequena mudança na sua forma.
Durante a deformação virtual, cada elemento da estrutura será deslocado para uma nova
posição, acarretando a deformação da própria estrutura. Consequentemente, as forças exercidas
num elemento (tensões resultantes e cargas externas) realizarão trabalho virtual. Este trabalho
virtual é dado por e dW e pode ser subdividido em: r dW (trabalho causado pelo deslocamento
do elemento como corpo rígido – translação e rotação) e d dW (trabalho associado à deformação
do elemento). Logo:

Como o elemento está em equilíbrio, o trabalho realizado pelas forças externas e internas
durante o deslocamento do corpo é nulo ( 0) =rdW . Assim: d e dWdW = , ou seja, o trabalho
virtual total é igual ao trabalho virtual realizado por estas forças durante a deformação virtual do
elemento. Fazendo a integração para toda a estrutura:

A integral do primeiro membro da equação é igual ao trabalho virtual das forças externas
atuantes sobre a estrutura, sendo chamado de trabalho externo, ext W . A integral do segundo
corresponde ao trabalho virtual associado à deformação do elemento. Este trabalho inclui os
efeitos de todas as forças que atuam no elemento, tensões resultantes e forças externas.
Entretanto, quando um elemento se deforma, somente as tensões resultantes realizam algum
trabalho. Portanto, o segundo membro da equação (2.2) representa o trabalho virtual das tensões
resultantes apenas. Este trabalho virtual é igual ao realizado pelas tensões resultantes quando os

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elementos nos quais elas atuam são deformados virtualmente. A quantidade total deste trabalho
virtual obtido pelo somatório de todos os elementos é chamada de trabalho interno, int W .
Assim, obtém-se a seguinte equação:

A equação acima representa o princípio do trabalho virtual e pode ser definida da seguinte
forma: quando a uma estrutura deformável, em equilíbrio, sob a ação de um sistema de cargas, é
dada uma pequena deformação virtual, o trabalho realizado pelas forças externas é igual ao
trabalho virtual realizado pelas forças internas.

Observações importantes:

a) A deformação virtual, ou o deslocamento virtual, deve ser compatível com os suportes da


estrutura e manter sua continuidade. A mudança virtual na forma pode ser arbitrariamente
imposta à estrutura e não deve ser confundida com deformações causadas por cargas reais.

b) O princípio do trabalho virtual aplica-se a todas as estruturas a despeito do material se


comportar linearmente ou não, elástica ou inelasticamente.

4.2 Método da Carga Unitária para Cálculo dos Deslocamentos o método da carga unitária
pode ser utilizado para determinação de deslocamentos das estruturas estaticamente
determinada (estruturas que podem ter seus esforços internos e externos determinados apenas
por condições de equilíbrio) e indeterminada, a partir do princípio do trabalho virtual. Para a
aplicação desse método, devem ser considerados dois sistemas de carregamento:

• 1º Sistema: consiste na estrutura submetida a cargas reais, mudanças de temperatura ou


outras causas que provoquem deslocamento.

• 2º Sistema: consiste em uma carga unitária que age sozinha na estrutura.

Por carga unitária entende-se uma carga fictícia ou substituta, introduzida para se calcular o
deslocamento ∆ da estrutura causado por forças reais, podendo este ser uma translação, rotação,
um deslocamento relativo ou uma rotação relativa. Quando a carga unitária atua na estrutura,
ela produz reações nos apoios e tensões nos membros que, combinadas com a carga unitária e as
reações, formam um sistema de forças em equilíbrio. De acordo com o princípio do trabalho
virtual, ao impor uma pequena deformação virtual, o trabalho virtual das forças externas será
igual ao trabalho virtual das forças internas. O método da carga unitária correlaciona-se com o
princípio do trabalho virtual na medida em que é preciso escolher adequadamente a deformação
virtual. Neste caso, tomam-se as deformações reais da estrutura causada pelo primeiro sistema
de carregamento, como as deformações virtuais a serem impostas sobre o segundo sistema (a

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estrutura com carga unitária). O trabalho virtual externo que ocorre durante essa deformação
virtual, é realizado pela carga unitária, pois está é a única carga externa atuando na estrutura.
Temos assim:

Já o trabalho virtual interno é realizado pelas tensões, quando os elementos da estrutura são
deformados virtualmente. Entretanto, as deformações virtuais são escolhidas para serem as
mesmas das deformações que ocorrem na estrutura que suporta as cargas reais. Logo:

Resumindo:

 ∆: deslocamento a ser calculado (translação, rotação, deslocamento relativo e rotação


relativa).

 : tensões resultantes (força axial, momento flector, força cortante e


momento de torção causados pela carga unitária correspondente a ∆).
 : deformações causadas pelas cargas reais.

A equação fundamental do método da carga unitária é bastante geral, não estando sujeita a
nenhuma restrição relativa ao comportamento linear do material ou da estrutura, ou seja, não é
necessário que o princípio da superposição seja válido. A situação mais comum, no entanto,
ocorre quando o material segue a Lei de Hooke e a estrutura tem comportamento linear. Neste
caso, é possível obter expressões para as deformações , . Representando-se as
tensões resultantes na estrutura causadas por cargas reais por , então a equação do
método da carga unitária passa a ser:

A equação acima pode ser usada na determinação do deslocamento ∆ em qualquer ponto da


estrutura, quando o material é linearmente elástico e o princípio da superposição for válido. Se
os deslocamentos são causados por efeitos que não cargas, como a mudança de temperatura, é
necessário utilizar expressões apropriadas para

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Conclusões
O trabalho apresentado baseou-se na importância dos conceitos de análise estrutural,
elasticidade, hiperestacidade e principios dos trabalhos virtuais. Estruturas que podem ter seus
esforços internos e externos (reacções de apoio) determinados apenas por condições de
equilíbrio: estruturas estaticamente determinadas ou estruturas isostáticas; As estruturas que não
podem ter seus esforços internos e externos determinados apenas pelas condições de equilíbrio
são definidas como estruturas estaticamente indeterminadas (estruturas hiperestáticas) energia
de deformação e energia complementar, que formam a base de alguns métodos bastante
eficientes na análise estrutural. Estes métodos podem ser aplicados para estruturas lineares e
não-lineares, como é o caso do princípio do trabalho virtual e o método da carga unitária.

Referências Bibliográficas
Luiz Fernando Martha – Conceitos Básicos de Análise Estrutura

MARTHA, L. F. Apostila de Métodos Básicos da Análise de Estruturas do Curso CIV


1127. Rio de Janeiro: Depto. de Eng. Civil, PUC-Rio, 2005.

MASON, J. e SOUZA, J. M. de. Métodos de Energia – com Aplicações a Problemas


Elásticos. Rio de Janeiro: Interciência Ltda., 1976, 157 p.

TIMOSHENKO, S. P. e GERE, J. M. Mecânica dos sólidos, vol. 2. 1ª ed. Rio de


Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.

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