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1.

Trocador de calor de Duplo Tubo

A troca de Q ocorre através da parede do tubo interno.

Equação do Projeto
𝑞 = 𝑈 𝐴 Δ𝑡

q é o calor trocado no equipamento


U é o coeficiente global de transmissão de calor

(1)

A é a área de troca de calor (adotaremos área externa do


tubo interno), πdeL Δt é a diferença de temp. entre os
fluidos no trocador Figura 1: Distribuição de temperatura em um trocador de
calor duplo tubo

A Eq, (11) é a Eq de projeto de um TC. 𝑞 = 𝑈 𝐴 𝑀𝐿𝐷𝑇 A


área da troca de calor A refere-se a área externa do tubo
interno (Ao),

que passamos a designar por A. 𝐴= 𝜋𝑑𝑒𝐿

de : diâmetro externo do tubo interno do trocador de duplo


tubo
L : comprimento total do trocador, todos os grampos
conectados em serie

Hipóteses que foram assumidas para dedução de


MLDT

1 - Vazões ctes (regime permanente)


2 - Perdas de calor desprezíveis (qq = qf)
Ao: área externa do tubo interno = πdeL Ai: a área 3 - Calor especifico cte
interna, 4 - T de c/fluido é cte em qualquer seção transversal 5 - U
Aln : a área média logarítmica, cte ao longo do trocador
r : a espessura da parede
6 - Não existem mudanças de fases parciais. (Válido para
hi : coeficiente interno de troca de calor por convecção, troca de Q sensível e com condensação ou vaporização
ho : coef. externo de troca de Q/convecção k : a isotérmica em todos os pontos)
condutividade térmica do tubo interno
Em Paralelo
Diferença de Temperatura no Trocador de Calor
Os dois fluidos percorrem o TC no mesmo sentido
Não havendo mudança de fase para os fluidos
A diferença de T é > no terminal de entrada e vai sempre ↓.

T: fluido quente (q); t: fluido frio (f); índice 1 entrada 2 A T de S do fluido frio nunca poderá ser > do que a S
saída do quente (T2 > t2)

As Ts de c/fluido variam ao longo do trocador, a ∆T entre eles quem limita a t2 é a saída do quente (T2).
deve variar.
b) Operação em Contracorrente O fator F é normalmente < 1, e assumira o valor de 1
quando um dos fluidos for isotérmico, MLDT = MLDT
Os fluidos percorrem o TC em sentidos contrários.
Para trocadores com ≠s passagens no casco e tubo, a Eq.
A diferença de T é mais homogênea ao longo do TC do projeto passa a ser:

A T de S do fluido frio poderá ser >doqueaSdoquente(t2 Fatores de Incrustação


>T2).
➢ Se desprezamos a condução através da parede do
Quem limita a t2 é a entrada do quente (T1) que é a > T tubo, os coeficientes globais se relacionam pela eq. a
no TC. seguir:

hio é o coeficiente de transmissão de calor por convecção


no interior do tubo corrigido para área externa.

Se um dos fluidos é isotérmico a MLDT em paralelo é


igual à em contracorrente, fixadas as 4 Ts terminais.

Intervalo ou variação de T (temperature range):

é a variação de T de c/corrente, T1 –T2 para fluido quente


e t2 – t1 para frio.

Aproximação de Ts (temperature approach):

Para operação em paralelo é a diferença T2 - t2, quando


T2 > t2,

Para operação em contracorrente é a < diferença de T


dos terminais do TC,T2 –t1, ouT1 -t2, aquelequefor<.

F é em uma indicação da penalidade que se incorre em


razão de escoamento não ser totalmente contr.

As adimensionais da T estão representadas na Eq. (18),


utilizando-se a mesma notação para as Ts terminais,
definidas para o TC duplo tubo

R é a razão entre a queda de T do Fq e o ↑ de T do Ff, a razão


entre as capacidades calorificas dos Ff e Fq.

S é a razão entre o ↑ de T do Ff e o max. ↑ que este fluido


poderia ter em contr., o que implicaria aproximação no terminal
quente igual a zero (T1 = t1)

adimensional S é chamado de efetividade térmica.

A ∆t real é obtido da eq. (17), já que MLDT em contr. e


calculada a partir das Ts terminais.

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