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etanol: milho e
cana de açúcar
Carolyne Aguilar dos Santos
Isis
Lauro Passos Arruda
Rafaela Sayuri
1.Introdução
1.1 O etanol
1.1.1 Etanol anidro
1.1.2 Etanol hidratado
1.2 O Brasil
1.2.1 Vantagens do cenário brasileiro
1.2.2 A crise energética e o Proálcool
1.2.3 Cenário brasileiro
Destilação
Desidratação
Armazenamento
2.1.1 Lavagem 2.1.2 Moagem
A cana de açúcar, chegando A extração do caldo é a
às usinas em sua forma pura, primeira operação unitária
é colocada em uma esteira, de “transformação” física,
lavada, picada e passa por um uma vez que a cana será
eletroímã para retirada de convertida em bagaço e
materiais metálicos. caldo açucarado.
Basicamente, existem dois
processos de extração do
caldo: moagem e difusão.
2.1.2 Moagem
Em ampla adoção, o mais
comum são os extratores tipo
moendas. São máquinas que
trabalham deslocando
volumes: o volume de
Acesso em: https://www.youtube.com/watch?v=4sKHlvt7plI
material entrante no sistema
é maior que o de saída, de
modo que a diferença é o
caldo extraído.
2.1.3 Eliminação de 2.1.3 Eliminação de
impurezas impurezas
Diversas são as maneiras de Outros “aditivos” podem ser usados antes
proceder no tratamento do do aquecimento, mas em casos
caldo. O mais comum, específicos ou em menor escala entre as
entretanto, é o aquecimento usinas brasileiras. Por exemplo: sulfitação
de tal material para posterior (produção de açúcar branco –descorante
decantação. do caldo, purificação, antissepsia, etc.);
calagem (adição de leite de cal para
Tal processo se dá em
controle de pH – produção de açúcar) e
trocadores de calor do tipo
adição de ácido fosfórico (aumento da
casco-tubo (caldo – vapor
sedimentação) (TONON FILHO, R.J.,
vegetal dos evaporadores).
2013).
Figura 2 - Decantador
2.1.3 Eliminação de
impurezas
A operação de decantação, também
chamada de clarificação, constitui a etapa
em que os componentes insolubilizados
pela ação do calor e da cal são
removidos. O equipamento utilizado é o
decantador, e o caldo tratado permanece
em seu interior por um tempo que pode
variar de duas a três horas, permitindo a
precipitação do material floculado.
Figura 2 - Esquema de decantação
2.1.3 Eliminação de
impurezas
O material precipitado é retirado
do decantador sob a forma de
lodo. O destino desse material é
ser filtrado e o líquido é
novamente circulado no processo.
Os sólidos separados na filtração
constituem a denominada torta de
filtro, cujo destino é ser
encaminhada para a lavoura,
servindo de fertilizante (LOPES C.
H. et al, 2011).
2.1.4 Fermentação
Brix é uma escala numérica de
Na fermentação parte do índice de refração de uma solução,
xarope, mel final, mel misto e utilizada para determinar a
caldo clarificado do quantidade de açúcar presente.
tratamento da destilaria são
misturados formando o
mosto, o qual passa por
diluidores para manter um
valor de Brix padrão.
2.1.4 Fermentação
Em seguida o mosto passa por um regenerador e entra nos biorreatores de
fermentação, podendo ser biorreator batelada ou contínuo, o qual utiliza como micro-
organismo a levedura Saccharomyces cerevisae.
2.1.5 Invertase e Zimase
Invertase, também conhecida como sacarase, é uma enzima que catalisa a hidrólise da
sacarose em seus componentes de açúcar simples: glicose e frutose.
1.Tanque de lavagem, 2. Moinho, 3. Tanque de liquefação, 4. Biorreator SSF, 5. Coluna de CO2 (recuperação de etanol), 6. Coluna de destilação, 7. Coluna de retificação, 8.
Peneiras moleculares, 9. Evaporador, 10. Centrifuga, 11. Evaporador, 12. Secador. Fonte: Adaptado de Quintero, 2008.
3.2.8 Cenário sucroenergético
O etanol de milho está a cada ano que passa mais consolidado no cenário
sucroenergético brasileiro e segundo a UNEM citada por UDOP (2021), estima-se que
até 2028, a produção de etanol de milho aumentará para 8 bilhões de litros, o que
representará 19% da produção total de etanol do Brasil.
Figura 10 - Projeções da demanda de milho, demanda de área para produção de milho, histórico e projeções da
produção de etanol de milho no Brasil
Fonte: Adaptado de Markestrat com base em UNEM, CONAB e usinas de etanol de milho (2021).
Conclusão
Em conclusão, a produção de etanol a partir de milho e cana-de-açúcar desempenha
papéis significativos nas indústrias de biocombustíveis, oferecendo uma alternativa
renovável aos combustíveis fósseis. Ambas as matérias-primas têm vantagens e
desafios únicos que influenciam sua viabilidade e impacto ambiental na produção de
etanol.
Referências
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INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR/MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E DO ABASTECIENTO.
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<http://www.anp.gov. br/publicacoes/anuario-estatistico/anuario-estatistico
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BNDES. et al. Sugarcane-Based Bioethanol: Energy for Sustainable Development. 1st ed. Rio de Janeiro:
BNDES’ Communication Department, 2008.
JANK, M. S.; NAPPO, M. Etanol de cana-de-açúcar: uma solução energética global sob ataque. São Paulo:
Senac, 2008.
MATTOS, A. R. Açúcar e Álcool no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.
MARKESTRAT. Etanol de milho e as projeções de produção para o biocombustível. 2021. Disponível em: <
https://somosmilhoes.com/etanol-de-milho- projecoes-producao/#comments>. Acesso em: 28 de mar
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Acesso em: 28 de mar 2024.
MILANE, L.V. Secagem e armazenamento na qualidade de grãos de milho e na produção de etanol. 2015. p.
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mar 2024.
NOVACANA. Produção de etanol de milho avança 34% em meio à quebra histórica da cana. 2022c.
Disponível em: <https://www.novacana.com/n/milho/producao-etanol-milho-avanca-34-quebra-
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