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Bioetanol de Algas

Discentes:
Docente:
Eduardo Oliveira Ignácio
Bioetanol • O Bioetanol é um combustível
obtido através da fermentação
controlada e da destilação de
resíduos vegetais, como o
bagaço da cana-de-açucar, a
beterraba, trigo ou o milho.
Todos esses produtos passam
por processos físico-químicos
(deslignificação, fermentação,
destilação, etc.) até se
transformarem em
combustíveis.
Biodiesel de Algas
É uma alternativa que vem se mostrando
muito vantajosa é a produção de biodiesel a
partir de algas. Mas elas também podem ser
utilizadas como matéria-prima na obtenção
de bioetanol, sendo possível até mesmo a
produção de bioetanol e de biodiesel de
modo simultâneo.
Biocombustíveis
 1ª Geração

• Cana de açúcar e milho Etanol

 2ª Geração

• Lignocelulose Etanol

Óleos Vegetais Biodiesel

 3ª Geração

• Biomassa Hidrogênio

• Algas Biodiesel

 4ª Geração

• Biocombustíveis a partir de culturas com alta eficiência de captação


solar
Algas
utilizadas
para Sargassum Euglena gracilis)
produzir o
bioetanol

Prymnesium parvum Glacilaria


Produção do bioetanol de algas • É basicamente por meio da
fermentação de seus açúcares.
Porém, de modo detalhado, ela
segue as seguintes etapas:
primeiramente cultivam-se as
espécies mencionadas por meio da
aquacultura, depois elas são
colhidas e decompostas, rompendo
as paredes celulares e liberando os
polissacarídeos. É feita a
sacarificação do amido e, por
último, usam-se micro-organismos,
como leveduras e bactérias, para
realizar a fermentação da biomassa
em decomposição. Desse modo, o
etanol é produzido e separado do
resto da solução.
•Visto que o biodiesel é produzido através do
conteúdo oleaginoso das algas, podem-se
retirar primeiramente esses lipídios e usá-los
para produzir o biodiesel, enquanto os
carboidratos que permanecem na biomassa,
como o amido e a celulose, sofrem
fermentação e produzem o bioetanol.
• É um recurso renovável;

• Causa a redução da poluição atmosférica pela


emissão de CO2

• Possui elevado rendimento, já que as algas


possuem um tipo de açúcar altamente
Vantagens concentrado, revelando ser uma rica biomassa;

• As algas praticamente não são usadas como


alimento, como acontece com a cana-de-açúcar,
o milho, a beterraba e o trigo;

• Crescem rápido;

• Não precisam de elevadas extensões de terra


para serem cultivadas, ao contrário do que
ocorre com a cana e o milho.
•Para seu crescimento não é necessário
terra; somente água, luz e gás carbônico.
Além disso, a alga tem o potencial de
fornecer 30 vezes mais combustível por
metro quadrado que a cana-de-açúcar. Em
1 hectare, por exemplo, há a possibilidade
de geração de 237 mil litros de
biocombustível de alga. Em uma mesma
área, produz-se cerca de 8000 litros de
combustível com a cana.
Sequestro de carbono nos oceanos por meio de fotossíntese
O planeta Terra possui cerca de 70% de agua,
sendo que 97% dessa encontra-se nos oceanos. E
também nos oceanos que ocorre cerca de 50-
60% da fixação do CO2, além disso, muitas vezes
o processo de fixado (fotossíntese) supera o
processo de liberação (respiração), fato esse, que
ocorre na zona eufetica, e isso se dá graças
presença de uma infinidade de espécies de
minúsculos seres fotossintetizantes, chamados
de microalgas, formando o fitoplâncton. As
microalgas, sao responsáveis por
aproximadamente 60%do rendimento primário
da Terra, todavia é pouco aproveitada em
processos comerciais.
Microalgas e as pesquisa no Brasil
• No Brasil, algumas iniciativas começaram de forma tardia e descentralizada.
Segundo o pesquisador da Embrapa, hoje já existem grupos de
pesquisadores trabalhando no cultivo de microalgas para produção de
biomassa com destaque para algumas universidades. “Há quinze anos
poucas universidades e institutos de pesquisa tinham um programa de
pesquisa em microalgas. Hoje já existem algumas instituições, mas ainda são
poucas as que têm uma planta piloto para produção de biomassa”, diz.

• Dentre as universidades e centros de pesquisas brasileiros que possuem


programas ligados ao desenvolvimento de biocombustível de microalgas
destacam-se as Universidades Federais do Paraná (UFPR), da Bahia (UFBA),
do Rio de Janeiro (UFRJ), a do Rio Grande do Norte (UFRN), a de Santa
Catarina (UFSC) e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG)”.
Petrobras, Finep e Embrapa
•Entre os programas de pesquisa em rede sobre microalgas no Brasil
o primeiro foi o da Petrobras. A empresa estabeleceu uma rede de
pesquisas com algumas universidades e, desde 2005, vem
trabalhando em parceria com as instituições. O segundo projeto foi
financiado por um edital do Fundo de Financiamento de Estudos de
Projetos e Programas (Finep), que em 2008 teve a participação de dez
universidades. A coordenação desse grupo pertence à Universidade
Federal de Goiás (UFG). Já o terceiro programa pertence à Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Mercado da Agricultura de Algas

O impacto do Coronavírus (COVID-19) na indústria Agricultura de Algas .Desde o surto do vírus COVID-
19 em dezembro de 2019, a doença se espalhou para quase mais de 180 países ao redor do mundo,
com a Organização Mundial da Saúde declarando que é uma emergência de saúde pública. Os
impactos globais da doença coronavírus 2019 (COVID-19) já começam a ser sentidos e afetarão
significativamente o mercado de Agricultura de Algas em 2020.
•O surto de COVID-19 trouxe efeitos em muitos aspectos, como cancelamentos de voos; proibições de
viagens e quarentenas; restaurantes fechados; todos os eventos internos são restritos; emergência
declarada em muitos países; desaceleração massiva da cadeia de abastecimento; imprevisibilidade do
mercado de ações; queda na garantia dos negócios, crescimento do pânico entre a população e
incerteza quanto ao futuro.
•A COVID-19 pode afetar a economia global de 3 maneiras principais: afetando diretamente a
produção e a demanda, criando uma cadeia de suprimentos e perturbações no mercado e por seu
impacto financeiro nas empresas e nos mercados financeiros.
 Estados Unidos da América
 Israel
 Alemanha
Os maiores 

Portugal
Suíça
produtores de  Argentina
biocombustível  Espanha
 Japão
de microalgas
do mundo  Investimento feito pela Royal Dutch Shell e HR
Biopetroleum, informando a construção de uma planta-
piloto na costa de Kona, no Havaí, com o objetivo de
cultivar algas marinhas e produzir óleo vegetal para
conversão em biocombustível.
Conclusão
•Objetivando a produção de combustíveis ecológicos, é importante que se
busquem matérias-primas e processos cada vez mais eficientes, que não
afetem a produção de alimentos, além de oferecer alta produtividade. No
Brasil, houve grande desenvolvimento em biocombustíveis baseados em
vegetais superiores; há que se questionar que, por se tratar de
biocombustíveis em geral de primeira e segunda gerações, necessitam de
grandes áreas de solo férteis para o seu plantio, comprometendo assim o
plantio de alimentos. Além disso, a produção dos combustíveis ecológicos
desses vegetais não oferece o retorno energético necessário, sendo assim
incapaz de interferir no atual mercado energético. O biodiesel e o etanol
produzidos a partir de algas surgem como fonte de energia ilustre nesse
cenário.
Conclusão
•As algas, como matérias-primas, apresentam características singulares; seu cultivo
pode ser feito em áreas hostis de pequeno potencial agrícola, cessando assim a
disputa de terras com o plantio de alimentos; esses vegetais ainda são capazes de ser
cultivados em água salobra, que normalmente possui aplicabilidade limitada. Além
desse fator as algas possuem uma relação entre área cultivada e produção de
combustível maior que os outros vegetais em uso hoje. Além desses fatores, elas
ainda apresentam outras características apreciáveis, como a simplicidade na
produção, a assimilação de dióxido de carbono durante sua fotossíntese, reprodução
e crescimento rápidos, capacidade de produzir mais de um tipo de combustível e até
o resíduo dessa produção pode ser aproveitado, afinal é rico em ômega 3.
•As algas possuem implicações diversas; elas se estabeleceram no tratamento de
efluentes e na indústria alimentícia e hoje tentam ganhar espaço no mercado
energético mundial. Diversos países já apresentam pesquisas nesse campo, como o
Brasil, que, por apresentar condições que propiciam o desenvolvimento desse
combustível, como a disponibilidade de terras e a temperatura adequada, além de
politicas públicas que estimulam o desenvolvimento de diversos estudos nessa área,
chega a 2013 com um plano de instalação e operação de uma indústria de
biocombustíveis de algas que traz inúmeras expectativas para os mercados nacional e
internacional.
Referencias

•FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Bioetanol de Algas"; Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/bioetanol-algas.htm. Acesso em 29
de maio de 2021

•http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-
67252010000300016

•https://eco4u.wordpress.com/2011/07/11/de-mal-a-pior-mudanca-climatica-
esta-reduzindo-a-absorcao-do-carbono-pelos-oceanos/

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