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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DR.

ASSIS ANTONIO MARIANI

BIOCOMBUSTÍVEIS

GRUPO: JOSÉ GABRIEL, GREGORI, NICOLAS, ERIC, VICTOR HUGO

CAXIAS DO SUL
18/11/2023

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Sumário
1.1 - Objetivo..........................................................................................................................................3
2.1- Justificativa......................................................................................................................................4
3.1 - Fundamentação Teórica.................................................................................................................5
3.2 – Biocombustíveis, Definição e Tipos...............................................................................................5
3.3 – Biocombustíveis e Suas Gerações..................................................................................................6
3.4 – Vantagens e Desvantagens do Biocombustível.............................................................................7
3.5 – O Uso do Biocombustível no Transporte.......................................................................................7
3.6 – Futuro do Biocombustível..............................................................................................................8
4.1 – Desenvolvimento...........................................................................................................................9
5.1 – Conclusão....................................................................................................................................10
6.1 – Inglês: Personalidade Americana, J. Robert Oppenheimer..........................................................11
6.2 - Infância e Educação (1904-1925):................................................................................................11
6.3 - Estudos na Europa e Desenvolvimento Acadêmico (1925-1929):................................................12
6.4 - Retorno aos EUA e Carreira Acadêmica (1929-1942):..................................................................13
6.5 - Projetos Científicos e Colaborações:............................................................................................13
6.6 - O Projeto Manhattan (1942-1945):..............................................................................................14
6.7 - Resultados do Projeto:.................................................................................................................15
6.8 - Anos Finais e Legado:...................................................................................................................15

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1.1 - Objetivo
Investigar a viabilidade e impacto ambiental de biocombustíveis, destacando
sua aplicação como alternativa sustentável para reduzir a dependência de
combustíveis fósseis.

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2.1- Justificativa
A urgência em buscar fontes de energia renovável é crucial diante das
crescentes preocupações ambientais e esgotamento de recursos não renováveis. O
estudo sobre biocombustíveis é essencial para promover a transição para uma
matriz energética mais sustentável.

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3.1 - Fundamentação Teórica
Embasaremos nossa pesquisa em fontes confiáveis, como livros
especializados e artigos do Google Acadêmico. Analisaremos os processos de
produção, tipos de biocombustíveis e seus impactos ambientais, considerando as
mais recentes descobertas científicas.

3.2 – Biocombustíveis, Definição e Tipos


Os Biocombustíveis são fontes de energia alternativas, sendo de caráter
renovável, apresentando baixos índices de emissão de poluentes para a atmosfera.
No geral, essas fontes de energia geralmente são produzidas a partir de produtos
agrícolas ou vegetais, como a cana-de-açúcar, o milho, a mamona, entre outras
matérias-primas.
 Etanol: é um tipo de álcool produzido a partir de espécies vegetais agrícolas,
como cana-de-açúcar, beterraba e milho. E é normalmente misturado a outros
combustíveis, como a gasolina, para ser usado na combustão interna de
motores.
 Biodiesel: é um combustível produzido a partir do óleo de sementes e de
grãos, como os óleos de colza, de girassol e de soja. Também pode ser
produzido a partir de gordura animal e vegetal reaproveitada e a partir de
microalgas.
 Biogás: é um produto da decomposição da matéria orgânica em ambiente
com ausência de oxigênio gasoso, realizada por bactérias anaeróbias.
 Biomassa: é a matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada para a
produção de energia. Na categoria de matéria orgânica da origem vegetal se
encontra a lenha retirada de áreas florestais e os resíduos de lavoura
agrícola, como o bagaço de cana.
 Biometanol: é o metanol produzido a partir da biomassa.

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3.3 – Biocombustíveis e Suas Gerações
Os biocombustíveis podem ser divididos em primeira e segunda geração. Os
procedimentos desenvolvidos através da segunda geração são o que permitem que
avanços tecnológicos sejam feitos, e que exista a expansão da terceira e quarta
gerações, as quais ainda enfrentam muitos empecilhos econômicos e tecnológicos
para se tornarem viáveis.
 Primeira geração: são fabricados a partir de espécies vegetais produzidas
pela agricultura, como a cana-de-açúcar, o milho, a colza, a beterraba, e o
trigo. Nesta categoria são contemplados o etanol, o biodiesel, bioálcool e o
biogás.
 Segunda geração: consiste principalmente no etanol celulósico. A produção
de biocombustível de segunda geração se dá através da celulose e de outras
fibras vegetais existentes na madeira, e em partes não comestíveis dos
vegetais. Essas fibras são convertidas em combustível por meio de
procedimentos bioquímicos ou termoquímicos.
 Terceira geração: é baseada em espécies vegetais de rápido crescimento,
sobretudo microalgas. Novas tecnologias vêm sendo aprimoradas no sentido
de modificar espécies vegetais geneticamente, no intuito de facilitar o
processo de conversão do material em biocombustível via tecnologia de
segunda geração. Alguns exemplos são os eucaliptos com concentrações
reduzidas de lignina, o que facilita a conversão mais fácil em etanol
celulósico; e milhos transgênicos contendo enzimas que favorecem a
conversão em biocombustível.
 Quarta geração: consiste na modificação genética de árvores, para que estas,
além de fornecerem biomassa de alta qualidade por serem ricas em carbono,
funcionem como máquinas eficientes na captura de dióxido de carbono
presente na atmosfera. O dióxido de carbono presente na biomassa seria
capturado antes, durante ou depois do processo de bioconversão, e então
armazenado em campos de óleo e gás exauridos, veios de carvão mineral
não mineráveis ou aquíferos salinos, ficando assim geoarmazenado e sendo
retirado da atmosfera.

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3.4 – Vantagens e Desvantagens do Biocombustível
Biocombustíveis são feitos de matéria-prima orgânica e renovável, cuja
existência na natureza se recicla e não é finita, além de haver uma grande variedade
de materiais que podem ser utilizados na fabricação desses combustíveis. Além
disso emitem menos gases poluentes na atmosfera quando utilizados para a
geração de energia, o que os torna uma importante fonte alternativa aos
combustíveis fósseis derivados do petróleo. Por fim outra vantagem dos
biocombustíveis é o seu custo de produção, e também para o consumidor final, que
é mais baixo do que combustíveis como a gasolina e o diesel.
Ainda que menos, o processo de produção dos biocombustíveis, é
responsável pela liberação de resíduos poluentes do ar e também da água, como é
o caso do vinhoto derivado da destilação da cana-de-açúcar, o que o torna
desvantajoso. Alguns biocombustíveis, como o etanol, demandam quantidades
muito grandes de água, uma das razões pelas quais as usinas são instaladas nas
proximidades de rios ou represas. Por fim no caso dos combustíveis derivados de
vegetais como a cana-de-açúcar, o milho e a soja, por exemplo, há a formação de
monocultivos especializados nessas culturas, podendo levar assim ao
desmatamento de extensas áreas para a substituição da cobertura natural pela
lavoura e outros problemas estruturais, como a concentração de terras.

3.5 – O Uso do Biocombustível no Transporte


O uso de biocombustíveis no transporte varia muito entre países e regiões.
Em algumas áreas, os biocombustíveis são amplamente utilizados e até mesmo
incentivados por políticas governamentais. Como por exemplo, misturas de etanol na
gasolina e biodiesel no diesel são comuns em muitos lugares. Contudo a adoção
generalizada ainda não é global. Alguns países têm uma participação significativa de
biocombustíveis em sua matriz de transporte, enquanto outros dependem mais dos
combustíveis fósseis. Barreiras para a adoção generalizada incluem questões
relacionadas à produção em larga escala, disponibilidade de matérias-primas e
políticas específicas de cada região.

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3.6 – Futuro do Biocombustível
A expectativa é que o volume consumido de biocombustíveis no mundo
triplique até o ano 2035, alcançando um volume total equivalente a 4,5 milhões de
barris por dia.

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4.1 – Desenvolvimento
O trabalho será apresentado através de slides, demonstrando assim os
processos de produção e utilização dos biocombustíveis bem como a sua
importância. Além disso será apresentado também uma maquete.

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5.1 – Conclusão
Ao finalizar nosso trabalho, reafirmaremos a importância dos biocombustíveis
como uma alternativa promissora para mitigar os efeitos adversos dos combustíveis
fósseis, alinhando-se com nosso objetivo inicial de investigação.

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6.1 – Inglês: Personalidade Americana, J. Robert Oppenheimer
Julius Robert Oppenheimer foi um físico teórico americano e também diretor
do Laboratório Nacional Los Alamos, durante a Segunda Guerra Mundial.
Geralmente, é chamado de “pai da bomba atômica” por seu papel no Projeto
Manhattan, projeto do qual originou as primeiras armar nucleares da história.

6.2 - Infância e Educação (1904-1925):


A infância de Oppenheimer foi marcada não apenas pela educação
acadêmica privilegiada, mas também por uma exploração precoce de seus
interesses intelectuais, e uma imersão em um ambiente culturalmente rico. Esses
primeiros anos moldaram a base para sua futura carreira na física teórica, e
influenciaram sua visão de mundo, que se tornaria cada vez mais complexa ao longo
de sua vida.
J. Robert Oppenheimer nasceu em 22 de abril de 1904, na Cidade de Nova
York, em uma família de ascendência judaica. Seus pais eram Julius S.
Oppenheimer, um rico comerciante têxtil, e Ella Friedman, uma amante das artes. A
família Oppenheimer era muito dedicada à cultura, frequentando concertos, teatros e
eventos intelectuais. Essa exposição ao mundo das artes e das ideias contribuiu
para a formação da personalidade multifacetada de Oppenheimer.
Robert cresceu em um ambiente privilegiado, cercado por livros, música e
debates intelectuais. Desde cedo, Oppenheimer mostrou uma inteligência notável e
uma sede insaciável de conhecimento. Sua educação começou na Escola Ethical
Culture, uma instituição que enfatizava valores éticos e um currículo progressista, e
foi lá que ele teve sua primeira exposição a ideais humanistas e se desenvolveu
intelectualmente. Na escola, Oppenheimer destacou-se não apenas
academicamente, mas também como um aluno envolvido em diversas atividades,
incluindo peças teatrais e debates, seu interesse em questões sociais e políticas
começou a se manifestar nessa época.
Em 1921, aos 17 anos, Oppenheimer ingressou na Universidade de Harvard,
onde continuou a demonstrar seu brilhantismo acadêmico. Ele se formou em apenas
três anos, concluindo seus estudos com distinção e facilidade.

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6.3 - Estudos na Europa e Desenvolvimento Acadêmico (1925-1929):
Seu destino principal foi a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, onde
trabalhou com alguns dos maiores nomes da física teórica da época, como por
exemplo Ernest Rutherford (ganhador do Nobel da química em 1908 pelas
“investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias
radioativas”).
Oppenheimer foi admitido como estudante no Gonville and Caius College, e
seu orientador de doutorado, foi o renomado físico teórico Paul Dirac, durante seu
tempo em Cambridge, Oppenheimer mergulhou nas teorias emergentes da física
quântica e se destacou em suas pesquisas, publicando trabalhos influentes que
demonstravam seu profundo entendimento dos princípios fundamentais da física.
Sua tese de doutorado, concluída em 1927, focava na teoria quântica e nas
propriedades dos estados excitados dos elétrons.
Oppenheimer também aproveitou a oportunidade de interagir com outros
grandes cientistas da época que estavam em Cambridge, incluindo Niels Bohr e
Wolfgang Pauli. Essas interações contribuíram significativamente para sua formação
intelectual e para o desenvolvimento de sua abordagem única à física teórica.
Além de seu trabalho em Cambridge, Oppenheimer passou um tempo na
Universidade de Göttingen, na Alemanha, outro centro importante para a física
teórica na época. Lá, ele colaborou com Max Born e outros físicos eminentes como
Werner Heisenberg e Edward Teller que viria a ser conhecido como o pai da bomba
de hidrogênio, o período de Oppenheimer na Europa, especialmente em Cambridge,
foi crucial para a solidificação de sua reputação como um jovem talentoso na física
teórica, ele absorveu as mais recentes teorias e metodologias, ao mesmo tempo em
que desenvolveu suas próprias ideias inovadoras, essa experiência europeia
preparou o terreno para seu retorno aos Estados Unidos e sua subsequente
ascensão na comunidade científica como líder no campo da física teórica que iremos
falar no próximo tópico.

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6.4 - Retorno aos EUA e Carreira Acadêmica (1929-1942):
Após seu período na Europa, J. Robert Oppenheimer retornou aos Estados
Unidos em 1929 para estabelecer sua carreira acadêmica e contribuir
significativamente para a física teórica. Seu retorno marcou o início de uma fase
crucial em sua vida profissional.
Oppenheimer aceitou um cargo como professor associado na Universidade
da Califórnia, Berkeley, onde começou a lecionar em 1929, seu estilo de ensino e
suas contribuições para a física teórica rapidamente o destacaram como uma figura
notável, ele publicou uma série de artigos inovadores durante esse período,
abordando questões complexas em mecânica quântica e teoria quântica de campos.
Em 1936, Oppenheimer aceitou uma posição na Universidade da Califórnia,
Los Angeles (UCLA), onde continuou a influenciar estudantes e colegas com seu
trabalho e suas ideias inovadoras, seu envolvimento na academia e suas
contribuições para a física teórica consolidaram sua reputação como um dos
principais cientistas da época.

6.5 - Projetos Científicos e Colaborações:


Além de suas responsabilidades acadêmicas, Oppenheimer esteve envolvido
em vários projetos científicos, ele colaborou com outros físicos teóricos
proeminentes, incluindo Enrico Fermi (um dos desenvolvedores do primeiro reator
nuclear) e Leo Szilard (Notabilizado por seus trabalhos em fissão nuclear
controlada). Juntos, eles desenvolveram teorias sobre a captura de nêutrons,
contribuindo para a compreensão da fissão nuclear.

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6.6 - O Projeto Manhattan (1942-1945):
O Projeto Manhattan foi um esforço de pesquisa e desenvolvimento durante a
Segunda Guerra Mundial com o objetivo de criar a primeira bomba atômica. Foi uma
iniciativa ultrassecreta dos Estados Unidos, impulsionada pela preocupação de que
a Alemanha Nazista pudesse estar desenvolvendo armas nucleares. O Projeto
reuniu alguns dos maiores cientistas da época, muitos dos quais eram refugiados
europeus que fugiram do regime nazista. Alguns dos cientistas notáveis incluíam:
 J. Robert Oppenheimer: Nomeado diretor científico do projeto, Oppenheimer
liderou o Laboratório de Los Alamos, onde ocorreu a maior parte da pesquisa
e desenvolvimento.
 Enrico Fermi: Físico ítalo-americano e laureado com o Prêmio Nobel, Fermi
desempenhou um papel vital na criação do primeiro reator nuclear controlado
em cadeia.
 Niels Bohr: Famoso físico dinamarquês que contribuiu com ideias cruciais
sobre o design da bomba e ajudou a esclarecer questões teóricas.
 Richard Feynman: Físico teórico americano conhecido por suas contribuições
para a eletrodinâmica quântica. Ele trabalhou no projeto, principalmente na
teoria da radiação.
 Hans Bethe: Físico teórico alemão-americano que liderou a Divisão Teórica
do Laboratório de Los Alamos.
J. Robert Oppenheimer desempenhou um papel fundamental e altamente
significativo no Projeto Manhattan, sendo uma figura central na sua liderança e
coordenação.
Como diretor científico, Oppenheimer orientou a pesquisa teórica e experimental
necessária para o desenvolvimento da bomba atômica. Sua compreensão profunda
da física teórica, foi crucial para superar desafios científicos, e criar soluções
inovadoras para os problemas complexos enfrentados pela equipe.

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6.7 - Resultados do Projeto:
O Projeto Manhattan atingiu seu objetivo com sucesso em julho de 1945,
quando a primeira bomba atômica foi testada com sucesso no deserto de
Alamogordo, no Novo México. Pouco tempo depois, bombas atômicas foram
lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima (6 de agosto de 1945) onde a
explosão destruiu cerca de 70% dos edifícios em Hiroshima, resultando em perdas
humanas estimadas entre 90.000 e 166.000 pessoas até o final de 1945, incluindo
aqueles que morreram imediatamente e os que sucumbiram a doenças relacionadas
à exposição à radiação, e 3 dias depois Nagasaki,(9 de agosto de 1945), onde a
bomba destruiu uma parte substancial da cidade, levando à perda de vidas estimada
entre 39.000 e 80.000 até o final de 1945, levando à rendição do Japão e ao fim da
Segunda Guerra Mundial.
O Projeto Manhattan teve um impacto duradouro na história, inaugurando a
era nuclear e levantando questões éticas e morais sobre o uso da energia nuclear
para fins militares.

6.8 - Anos Finais e Legado:


Em 1954, Oppenheimer foi retirado de suas responsabilidades de segurança
pelo governo dos EUA, que argumentou que ele representava um risco de
segurança devido às suas associações passadas. Isso teve um impacto significativo
em sua carreira e reputação, após ser afastado de suas funções governamentais,
Oppenheimer retornou ao mundo acadêmico onde continuou a ensinar e pesquisar,
concentrando-se na física teórica e no controle de armas nucleares.
Apesar das controvérsias e desafios, Oppenheimer é lembrado por suas
contribuições significativas para a física teórica, seu trabalho nas décadas de 1920 e
1930 continua a influenciar a compreensão da física quântica e dos campos
quânticos até hoje.
Oppenheimer tornou-se um defensor proeminente do controle internacional de
armas nucleares, sua experiência no Projeto Manhattan e seu entendimento das
implicações éticas o levaram a defender a contenção no desenvolvimento e no uso
dessas armas.

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Seu legado é complexo, combinando realizações científicas notáveis com
dilemas éticos e políticos. J. Robert Oppenheimer faleceu em 18 de fevereiro de
1967, deixando para trás um legado marcado pela ambiguidade moral e pela
influência duradoura na história da ciência e da era nuclear, podemos dizer que todo
o conhecimento que temos hoje sobre qualquer tipo de arma nuclear, grande parte
se deve a um único homem, o pai da bomba atômica J. Robert Oppenheimer.

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