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Hortisopa, Unipessoal, Lda.

Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil


2715-406 Almargem do Bispo

Projecto da Instalação Eléctrica

Instalação de rega
Ficha Eletrotécnica (1) 1 de 1

Morada da instalação Rua Francisco Antunes, nº 54 - Aruil, Almargem do Bispo Data 12-10-2018
Instalações novas x
Código postal 2715-406 Concelho Sintra Instalações existentes

Requerente Hortisopa, Unipessoal, Lda NIPC / N.º contribuinte 508954207


Morada Rua Francisco Antunes, nº 64 - Aruil
Código postal 2715-406 Almargem do Bispo

N.º Técnico 61772 Inscrito na Ordem dos Engenheiros (Efetivo) NIPC / N.º contribuinte 231162219
Nome Filipe Guilherme Campos da Silva Pereira Vicente
Morada Rua Dr. Otílio Simões Cabrita, 19A
Código postal 7570-247 Grândola

Tipo das instalações C Número de licença municipal ou


outra

Quantidade de pisos 1 Regulamentação aplicável RTIEBT

Matriz (reservado ao distribuidor) Tipo de prédio Indústria Independente

Coordenadas geográficas GPS / DMS Latitude Longitude

Potências previstas (2)


Total
Fator de Potência a NIP/OL (reservado ao
Ramal Andar Lado Tipo de utilização Entrada instalado
simultaneidade alimentar (kVA) visto do distribuidor)
(kVA)
1 RC Fr Indústia Trifásica 41,40 1,00 41,40
1 Total 41,40
Grand Total 41,40

Quadro resumo do imóvel


Ramal Instalações
Número Potência (kVA) Coletivas Utilização Morada da instalação

1 41,40 0 1
Total 41,40 0 1

Tem Fontes Centrais de Segurança e ou de Socorro? Não

Assinatura (conforme cartão do cidadão):


(Assinar apenas para entrega em suporte de papel)

(1) Uma por cada imóvel


(2) Utilizar os escalões de potência fixados no tarifário em vigor
Versão FE20160517 (Reservado ao visto do distribuidor)
Anexo 1.1

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora


Nome: Hortisopa, Unipessoal, Lda
Telefone: E-mail: NIF: 508954207
Morada: Rua Francisco Antunes, nº 64, Aruil
C. Postal: 2715-406 Almargem do Bispo

2 Técnico responsável pelo projeto


Nome: Filipe Guilherme Campos da Silva Pereira Vicente
N.º BI/CC: 12121788
Telefone: 936705461 E-mail: vicente.filipe@gmail.com NIF: 231162219
N.º DGEG: 56630 N.º OE: 61772 N.º OET: N/A
Morada: Rua Dr. Otílio Simões Cabrita, 19A
C. Postal: 7570-247 Grândola

3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Francisco Antunes, nº 54, Aruil
Freguesia: Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar
Concelho: Sintra Distrito: Lisboa
Coordenadas GPS: 38.835966, -9.257296 NIP:
Tipo de estabelecimento: Instalação de rega
Tensão da RESP [kV]: 0,4 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 41,40

4 Identificação da instalação elétrica


Instalação Instalação
Tipo de instalação Observações
nova existente
SE/PS/PTC
Rede MT/AT
Rede BT
Instalação de utilização MT/AT
Instalação de utilização BT X
Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a


instalação elétrica.
12/10/2018

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda:
SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.
RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1 1/1
Anexo 1

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO


DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora


Nome: Hortisopa, Unipessoal, Lda
Telefone: E-mail: NIF: 508954207

2 Técnico responsável pelo projeto


Nome: Filipe Guilherme Campos da Silva Pereira Vicente
N.º BI/CC: 12121788
Telefone: 936705461 E-mail: vicente.filipe@gmail.com NIF: 231162219
N.º DGEG: 56630 N.º OE: 61772 N.º OET:
Morada: Rua Dr. Otílio Simões Cabrita, 19A
C. Postal: 7570-247 Grândola

3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Francisco Antunes, nº 64 - Aruil, Almargem do Bispo
Freguesia: Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar
Concelho: Sintra Distrito: Lisboa
Tipo de estabelecimento: Instalação de rega

4 Identificação da instalação elétrica


NIP: Instalação nova X
CPE(s): Instalação existente

Declaro que se observam, no projeto de execução, as


disposições regulamentares em vigor, bem como
outra legislação aplicável.
Declaro também que o projeto simplificado está em
conformidade com o projeto de execução, no que
respeita às disposições regulamentares de segurança
aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.
12/10/2018

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA
DA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO BT
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, na redação atual: RTIEBT)

1 Características da instalação
Tipo de estabelecimento Instalação de utilização Tensão nominal [kV] Nome do QE S do QE [kVA] Nome dos QP S dos QP [kVA]
Instalação industrial Instalação de rega 0,4 Q.G. 41,40 N/A N/A

2 Dimensionamento das canalizações


Esque- Icc Icc
Quadros elétricos S Ib Tipo de In I2 Mét. Modo de Iz 1,45 Iz’ L U U’ Pdc
ma de Canalização máx min
(origem – destino) [kVA] [A] proteção [A] [A] Ref. instalação [A] [A] [m] [%] [%] [kA]
neutro [kA] [kA]
P100 – Q.G. TT 41,40 60 Fusível 63 101 D Enterrado 90 130 XV 4x16 – VD50 5 0,73 0,73 8,14 120 5,18

3 Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos


Código da influência externa
Equipamentos elétricos IP IK
AA AD AE AF AG AH AJ AK AL AN AP AR CB BB BC BD BE CA
Todos 41 07 4 1 3 1 2 1 - 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1

Legenda:
S: Potência aparente; QE: Quadro de Entrada; QP: Quadro Parcial; Ib: Corrente de serviço do circuito; In: Corrente estipulada do dispositivo de proteção; I2: Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de
proteção; Iz: Corrente admissível na canalização; Iz’: Corrente admissível na canalização, corrigida; Met. Ref.: Método de Referência; L: Comprimento simples da canalização; U: Queda de tensão relativa; U’: Queda de
tensão relativa, desde o Quadro Geral de Baixa Tensão; Icc máx: Corrente de curto-circuito máxima; Pdc: Poder de corte; Icc min: Corrente de curto-circuito mínima.
Notas:
Tipo de proteção: Fusível, Disjuntor.
Equipamentos elétricos: motores, transformadores, aparelhagem, aparelhos de medição, dispositivos de proteção, elementos constituintes de uma canalização, aparelhos de utilização, etc.
Deve ser efetuada uma caracterização por cada instalação elétrica distinta, incluindo as instalações coletivas e entradas, as instalações elétricas em condomínios fechados e as instalações elétricas temporárias (exemplos:
estaleiros, feiras, exposições, recintos de espetáculos, etc.).

DGEG.DSEE.Mod_Caract.IU-BT_v2018.1 1/1
Hortisopa, Unipessoal, Lda.
Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil
2715-406 Almargem do Bispo

Projecto da Instalação Eléctrica

Memória Descritiva e Justificativa

Instalação de rega
Instalação de rega Projeto da Instalação Elétrica
Hortisopa, Unipessoal, Lda. Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil – Almargem do Bispo

ÍNDICE
I. MEMÓRIA DESCRITIVA
FOTOCÓPIA DA DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS ENGENHEIROS .......................................................................................................................... 2
FOTOCÓPIA DO DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 3
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 4
1. Introdução ................................................................................................................................................................................... 4
2. Caraterísticas das Instalações .................................................................................................................................................... 4
2.1. Classificação dos Locais ............................................................................................................................................................. 4
3. Canalizações Elétricas ................................................................................................................................................................ 5
4. Quadros Elétricos........................................................................................................................................................................ 5
4.1. Aparelhos de corte e comando .................................................................................................................................................... 5
4.2. Repartição da potência pelas fases dos quadros ........................................................................................................................ 5
5. Proteção e Dimensionamento de Circuitos Elétricos ................................................................................................................... 5
7.1. Proteção contra sobrecargas ...................................................................................................................................................... 6
7.2. Dimensionamento dos condutores .............................................................................................................................................. 6
7.3. Proteção contra curto-circuitos .................................................................................................................................................... 6
7.4. Quedas de Tensão...................................................................................................................................................................... 6
6. Proteção de pessoas................................................................................................................................................................... 6
8.1. Contactos diretos ........................................................................................................................................................................ 6
8.2. Contactos indiretos ..................................................................................................................................................................... 7
7. Elétrodo de Terra ........................................................................................................................................................................ 7
8. Qualidade do Equipamento ......................................................................................................................................................... 7
9. Diversos ...................................................................................................................................................................................... 7

II. TABELAS DE CÁLCULOS

III. PEÇAS DESENHADAS


1. E01 – Alimentação de Quadros e Classificação dos Locais Piso 0
2. E02 – Iluminação Normal
3. E03 – Tomadas e Alimentação de Equipamentos
4. QE01 – Esquema do Quadro Geral

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Filipe Vicente, Eng. OE Nº61772 Data: Outubro 2018
Tel: 93 670 54 61
Instalação de rega Projeto da Instalação Elétrica
Hortisopa, Unipessoal, Lda. Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil – Almargem do Bispo

FOTOCÓPIA DA DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS ENGENHEIROS

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Filipe Vicente, Eng. OE Nº61772 Data: Outubro 2018
Tel: 93 670 54 61
Instalação de rega Projeto da Instalação Elétrica
Hortisopa, Unipessoal, Lda. Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil – Almargem do Bispo

FOTOCÓPIA DO DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

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Filipe Vicente, Eng. OE Nº61772 Data: Outubro 2018
Tel: 93 670 54 61
Instalação de rega Projeto da Instalação Elétrica
Hortisopa, Unipessoal, Lda. Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil – Almargem do Bispo

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

1. Introdução
Refere-se a presente Memória Descritiva ao Projeto das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de uma instalação de rega a construir
na Rua Francisco Antunes, nº64, em Aruil, Almargem do Bispo, concelho de Sintra.
Todas as prescrições apresentadas são resultado de escolha criteriosa e no cumprimento de toda a legislação pertinente em vigor,
nomeadamente nas Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT), publicadas através da Portaria nº 949-A/2006
de 11 de Setembro.
Em conformidade, descrevem-se e justificam-se neste relatório as opções técnicas tomadas, e apresentam-se os cálculos efetuados
para o dimensionamento das soluções preconizadas.
O instalador deverá seguir o disposto nos regulamentos e exigências normativas específicas, nos casos de omissão.

2. Caraterísticas das Instalações


Trata-se de uma instalação para alimentação de um sistema de rega, com potência prevista de 41,4kVA.
A instalação eléctrica terá início na Portinhola P100 instalada no exterior, junto à entrada principal.

2.1. Classificação dos Locais


De acordo com a Secção 320.2 das RTIEBT, os locais devem ser classificados de acordo com as influências externas a que estão
sujeitos. Assim, os locais devem ser classificados quanto a:
A – Ambientes
B – Utilizações
C – Construção dos Edifícios
As características dos materiais a utilizar (aparelhos, condutores e cabos, quadros, etc.) nas instalações dependem essencialmente
do fim a que se destinam e das condições a que estão submetidos.
De acordo com a classificação atribuída a cada divisão, serão selecionados os Índices de Proteção contra a penetração de corpos
sólidos e de líquidos (IP), assim como o Índice de Proteção contra ações mecânicas (IK).
A Classificação dos locais e os Índices de Protecção a respeitar são apresentados no Des. E01.

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3. Iluminação Normal
A ligação e localização dos aparelhos de iluminação e aparelhos de comando serão efetuados de acordo com os desenhos em planta,
apresentados no Des. E02.
A localização dos equipamentos deve obedecer ao estipulado nas peças desenhadas e os índices de proteção estipulados devem ser
cumpridos.
Todas as armaduras serão ligadas à terra através do condutor de proteção.

4. Tomadas
A colocação de tomadas nos vários compartimentos é indispensável para a utilização de aparelhos que operam através do consumo
de energia elétrica. Colocam-se, nas diversas divisões, as tomadas que se considera satisfazer as necessidades.
As tomadas a instalar, pela especificidade dos equipamentos a alimentar, serão:
- 1 Tomada Monofásica de 230V/16A, estanque, com terra e tampa;
- 1 Tomada Trifásica de 400V/16A, estanque, com terra e tampa;
- 1 Tomada Trifásica de 400V/32A, estanque, com terra e tampa.

A disposição das tomadas e a solução preconizada para a sua ligação encontra-se indicada no Des. E03.

5. Canalizações Elétricas
As canalizações a utilizar serão constituídas por cabos XV instaladas à vista, fixas nos elementos da construção através de
braçadeiras.
Os tipos de canalizações a utilizar são descritas no diagrama geral da instalação, no Des. QE01.

6. Quadros Elétricos
Segundo a Secção 801.1.1.4 das RTIEBT, cada instalação de utilização deverá ser dotada de um quadro elétrico de entrada, o qual
deve estar localizado junto ao acesso normal da instalação e junto ao local de entrada de energia.
Os quadros a instalar serão da classe II de isolamento ou com isolamento equivalente.
Todos os barramentos de cobre a utilizar nos quadros deverão ter uma secção tal que a densidade de corrente que os atravessa não
seja superior a 2A/mm2.
A localização, disposição e ligação do quadro a instalar são apresentadas no Des. E01.

6.1. Aparelhos de corte e comando


De acordo com a Secção 801.1.1.6 das RTIEBT, o quadro de entrada (Q.G.) da instalação de utilização deverá ser dotado de um
aparelho de corte geral omnipolar. De notar ainda que todos os elementos de circuitos que se pretendam ligar ou desligar
independentemente deverão ter aparelhos de corte ou comando.
A intensidade nominal dos interruptores gerais dos quadros deverá ser não inferior à corrente de funcionamento da proteção a
montante.

6.2. Repartição da potência pelas fases dos quadros


O dimensionamento dos quadros eléctricos tem como base o cálculo das potências de cada circuito ligado ao respectivo quadro, e
um critério de igual distribuição dessas potências pelas fases.
A potência máxima de cada quadro só será atingida se todos os circuitos estiverem a fornecer energia à sua potência nominal. A
probabilidade de esta situação ocorrer é reduzida pelo que haverá que entrar em conta com factores de simultaneidade.
Consideram-se circuitos de reserva nos quadros, para permitir fazer face a eventuais necessidades de aumento de potência.
7. Proteção e Dimensionamento de Circuitos Elétricos
Uma instalação elétrica tem vários riscos, de entre os quais se salienta o do sobreaquecimento dos cabos e dos condutores. Este
sobreaquecimento é o responsável pela degradação do isolamento e do próprio condutor. A causa do sobreaquecimento dos condutores
pode ter origem em sobrecargas e curto-circuitos. Estas características influenciam diretamente o cálculo das secções dos cabos.
É necessário então usar aparelhos de proteção contra sobreintensidades que serão do tipo disjuntor na instalação de utilização.

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No cálculo das secções dos cabos de alimentação dos diversos circuitos, deve-se ter em conta não só as correntes admissíveis nos
condutores, mas também as quedas de tensão admissíveis. Para assegurar o bom funcionamento do sistema de energia elétrica em baixa
tensão, é essencial que as quedas de tensão ao longo dos diversos circuitos não ultrapassem os valores estipulados.

7.1. Proteção contra sobrecargas


A protecção contra sobrecargas deve ser feita pela escolha do calibre dos disjuntores e dos fusíveis de protecção. Assim, os
condutores utilizados devem ter uma secção que lhes permita em regime permanente, suportar a corrente de corte do elemento que os
protege.
O primeiro passo é determinar a corrente que circula no circuito na situação nominal de funcionamento (corrente de serviço).
Considerando a corrente de serviço, determina-se a corrente nominal da proteção a utilizar.
No caso dos fusíveis, o dispositivo de protecção fusível será do tipo gG, que garante protecção contra sobrecargas e curto-circuitos.
As correntes nominais das protecções são apresentadas nas Tabelas de Cálculos – Quadros Eléctricos.

7.2. Dimensionamento dos condutores


É necessário dimensionar os condutores de modo a suportarem o aquecimento causado pela passagem da corrente.
Na Secção 521.2 das RTIEBT, Quadro 52-G, são indicados os modos de instalação das canalizações em função da sua situação
particular.
As canalizações serão constituídas por cabos XV fixas nas paredes por braçadeiras, protegidos por condutas circulares (tubos). Este
modo de instalação corresponde à Referência 3A, levando ao Método de Referência B2 do Quadro 52-H. Para obtenção das correntes
máximas admissíveis será consultado o Quadro 52-C14.

Atendendo ao tipo de canalização utilizado em cada local, consulta-se a tabela de intensidades de correntes admissíveis, de acordo
com o Método de Referência selecionado, e determina-se a secção de fase, com base na corrente admissível e no tipo de condutor.
Utilizando o procedimento descrito acima, determinam-se as secções dos condutores para os diversos circuitos elétricos do projeto.
Os cabos a utilizar, bem como as suas correntes máximas admissíveis, são apresentados em anexo nas Tabelas de Cálculos – Quadros
Elétricos.

7.3. Proteção contra curto-circuitos


A entrada de energia será protegida por fusíveis do tipo gG, que garantem simultaneamente a protecção contra sobrecargas e curto-
circuitos. Uma vez verificada a regra do poder de corte, é dispensável a verificação da regra do tempo de corte √t = K x (S / Icc)
Nas tabelas de cálculos são feitos os cálculos das correntes de curto-circuito, sendo que o poder de corte deverá ser superior à
corrente de curto-circuito. Uma vez que os fusíveis gG a instalar serão de alto poder de corte (120kA), a protecção contra curto-circuitos
está assegurada.

7.4. Quedas de Tensão


De acordo com a Secção 803.2.4.4.2 das RTIEBT, a queda de tensão máxima admissível para o troço da instalação entre os ligadores
de saída da portinhola e a origem da instalação eléctrica de utilização será de 1,5%.
Nas Tabelas de Cálculos são apresentados os cálculos para as quedas de tensão, cumprindo com o estipulado.

8. Proteção de pessoas
Nas instalações elétricas deverão existir disposições destinadas a garantir a proteção das pessoas contra contactos diretos e indiretos
com a corrente elétrica, segundo a Secção 41 das RTIEBT.

8.1. Contactos diretos


A proteção contra contactos diretos consiste em defender as pessoas contra os riscos de contacto com equipamentos que se
encontrem em tensão, envolvendo essencialmente medidas preventivas.

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Esta proteção será assegurada pela utilização de equipamentos elétricos construídos segundo as prescrições, nomeadamente
isolando ou afastando as partes da instalação suscetíveis de causar choques elétricos. A aparelhagem obedecerá aos Índices de Proteção
definidos no Des. E01.

8.2. Contactos indiretos


A Secção 413 das RTIEBT indica os vários métodos de como conceber uma instalação que garanta a proteção contra os contactos
indiretos. Para garantir a proteção contra contactos indiretos, serão utilizados equipamentos da Classe II ou com isolamento equivalente
(Secção 413.2 das RTIEBT).
De acordo com a Secção 413.1.4 das RTIEBT, nas instalações de utilização (sistema TT), deverão ser tomadas medidas de proteção
contra contactos indiretos por forma a não se manter, em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação, uma tensão de
contacto superior a 50V. Nestes casos é utilizado um sistema de proteção que consiste na ligação direta das massas à terra de proteção
e emprego de um aparelho de corte automático associado.
A proteção das pessoas deverá ser efetuada pelo emprego de aparelhos de proteção sensíveis à corrente diferencial-residual. A
sensibilidade dos interruptores será de 30mA.

9. Elétrodo de Terra
Os condutores de terra serão do mesmo tipo dos condutores ativos da canalização a que dizem respeito e farão parte integrante das
referidas canalizações. Os condutores de proteção deverão ser claramente identificados em toda a sua extensão. A secção nominal
deverá estar de acordo com o ponto 543.1 e com o Quadro 54F das RTIEBT.
Foi preconizado um sistema de terra de protecção, realizado através de elétrodos de cobre “copperweld”, com revestimento de cobre
de 0,7mm, 15mm de diâmetro e com o mínimo de 2m de comprimento, sendo dispostos verticalmente, enterrados no solo, a uma
profundidade tal que entre a superfície do solo e a parte superior do elétrodo haja uma distância mínima de 0,8m.
Os condutores de terra que sirvam para ligação ao elétrodo de terra deverão ser dotados de um ligador, amovível, que permita verificar
a resistência de terra e que será instalado em local apenas acessível a pessoas qualificadas, sendo do tipo que não possa ser desapertado
sem meios especiais. A desligação do ligador amovível, para efeito de medição da resistência de terra só poderá ser feita depois de
desligado o aparelho de corte geral da instalação. Os condutores de ligação aos elétrodos de terra deverão ser isolados desde a superfície
do terreno até à profundidade de 0,6m.
O ligador amovível ficará localizado no exterior, junto à entrada do edifício, conforme indicado no Des. E01. A partir deste eléctrodo
será criada uma ligação em cabo isolado de cobre H07V-R G25 – ISOGRISϕ25, para ligação do eléctrodo ao ligador amovível. Desde o
ligador amovível até ao Q.G. será criada uma ligação em cabo isolado de cobre H07V-R G16 – ISOGRISϕ20.

10. Qualidade do Equipamento


Os equipamentos utilizados deverão estar conforme as regras da arte no que respeita à segurança (RTIEBT Secção 511.1).
Considera-se que as condições de segurança de pessoas, dos animais e dos bens são verificadas se os equipamentos utilizados
cumprirem os requisitos de segurança previstos no Anexo I do Decreto-Lei nº6/2008 de 10 de Janeiro ou forem fabricadas segundo as
normas em vigor e forem selecionados e instalados de acordo com as RTIEBT. De notar que o Anexo I do Decreto-Lei nº6/2008 de 10 de
Janeiro reflete a redacção atual das condições de segurança dos artigos 3º a 6º do Decreto-Lei nº117/88 de 12 de Abril, referido na Secção
511.2 das RTIEBT. Este Decreto-Lei entretanto foi revogado e substituído por aquele.

11. Diversos

Em tudo o que não é referenciado nesta Memória Descritiva serão cumpridos rigorosamente os regulamentos em vigor.

Grândola, 12 de Outubro de 2018


O Técnico Responsável inscrito na OE sob o nº61772

________________________
Filipe Guilherme Campos da Silva Pereira Vicente

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Filipe Vicente, Eng. OE Nº61772 Data: Outubro 2018
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Projecto da Instalação Eléctrica

Cálculos Justificativos

Instalação de rega
DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE ENERGIA

Portinhola P100

Potência de dimensionamento 41,40 kVA


Corrente de serviço (IB) 60,00 A

Cabo para esta corrente XV 4x16
Corrente máxima admissível (IZ) 90 A (Mét. Ref. D)

IB<IZ OK

Tubo VD50

Protecção contra sobre‐intensidades Fusíveis tipo gG
Intensidade nominal do fusivel IN=63A
Corrente de funcionamento I2=101A

Protecção contra sobrecargas
1ª condição IB<IN<IZ 60<63<90 OK
2ª condição I2<1,45IZ 101<130 OK

Protecção contra curto‐circuitos
Fusíveis tipo gG Pdc 120 kA
Icc<Pdc 6kA<120kA OK
Como os fusíveis escolhidos garantem a protecção simultânea contra sobrecargas e curto –
circuitos, uma vez verificada a regra do poder de corte, é dispensável a verificação da regra do
tempo de corte √t = K x (S / Icc)

Quedas de tensão

De acordo com a Secção 803.2.4.4.2 das RTIEBT, a queda de tensão máxima deverá ser de
1,5%, contabilizada desde a entrada até ao quadro da instalação de utilização.
Para os restantes circuitos é considerada a queda de tensão máxima de 5% indicada na Secção
3.1.1 do Guia Técnico de Instalações estabelecidas em Condomínios Fechados. Assim, temos:
Troço L (m) IB (A) S (mm2) ∆U (%) ∆U' (%)
P100 ‐ Q.G. 10 60,0 16 0,73 0,73
DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE ENERGIA

Entradas
Canalização eléctrica (de baixa tensão) compreendida entre o quadro de colunas e a origem de
uma instalação eléctrica de utilização. Segundo as RTIEBT, nas entradas (monofásicas ou
trifásicas) destinadas a alimentar locais residenciais ou de uso profissional não poderão ser
empregues canalizações com condutores de secção nominal inferior a 6 mm 2 nem tubos de
diâmetro nominal inferior a 32 mm.

Q.G. Trifásico 41,4kVA IB=60A
Cabos XV 4x16 (IZ=90A) (Mét. Ref. D)
Tubos VD63
Cálculos Curto-Circuitos
Cabo
Zd-eq Zi-eq Zh-eq Icc-3Φ Icc-fn
Origem Destino Tipo Lcabo Sfase Sneutro Zd-real Zd-imag Zi-real Zi-imag Zh-real Zh-imag
2 2 [Ω] [Ω] [Ω] [kA] [kA]
Designação [m] [mm ] [mm ] [Ω] [Ω] [Ω] [Ω] [Ω] [Ω]
Rede a montante 0,000000 0,000453 0,000000 0,000453 0,000000 0,000000 0,000453 0,000453 0,000000
Transformador 0,000000 0,015870 0,000000 0,015870 0,000000 0,015870 0,015870 0,015870 0,015870
Entrada 0,000000 0,016323 0,000000 0,016323 0,000000 0,015870 0,016323 0,016323 0,015870 14,09 14,22
P400 Q.G. Trifásico XV 4x16 10 16 16 0,022500 0,000754 0,022500 0,000754 0,090000 0,003016 0,028247 0,028247 0,091960 8,14 4,65

Cálculos fadiga térmica dos condutores


L Sfase Sneutro Iccmin IN fus tfad tfus
Origem Destino
[m] [mm2] [mm2] [kA] [A] [s] [s]
P400 Q.G. 10 16 16 5,18 63 0,06 0,00 OK
QUADROS ELÉCTRICOS

QUADRO GERAL - Q.G.


Cabo
Corrente
Potência Eléctrica S Tensão de Corrente de Secção Secção Secção Diâmetro
Nº do nominal da Designação do
Tipo de circuito [VA] serviço serviço Fase Neutro Terra Corrente Máxima L ΔU Tubo
circuito prot. disjuntor Designação do
cabo Φ [mm]
R S T U N [V] I B [A] I N [A] mm2 mm2 mm2 IZ [A] m %
I1 Ilum. Normal 60 230 0,26 10 DX 1P 10A 10kA C 1,5 1,5 1,5 XV 3G1,5 22 (Mét. Ref. B2) 5 0,02 -
T1 Tomada trifásica 32A 7360 7360 7360 400 32,00 32 DX 3P 32A 10kA C 2,5 2,5 2,5 XV 5G6 44 (Mét. Ref. B2) 5 1,25 VD25
T2 Tomada trifásica 16A 3680 3680 3680 400 16,00 16 DX 3P 16A 10kA C 2,5 2,5 2,5 XV 5G2,5 26 (Mét. Ref. B2) 5 0,63 -
T3 Tomada monofásica 16A 3680 230 16,00 16 DX 1P 16A 10kA C 2,5 2,5 2,5 XV 3G2,5 30 (Mét. Ref. B2) 5 0,63 VD16
Sub-Total 14720 11100 11040
Ks 1,00 1,00 1,00
Total 14720 11100 11040
Hortisopa, Unipessoal, Lda.
Rua Francisco Antunes, nº64, Aruil
2715-406 Almargem do Bispo

Projecto da Instalação Eléctrica

Peças Desenhadas

Instalação de rega

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