Você está na página 1de 26

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NO

PROCESSAMENTO DE COCO PARA REDUÇÃO DOS


IMPACTOS AMBIENTAIS
Cristiane Pires Toledo
cristoledopires@gmail.com
Profª. Me. Sílvia Panetta Nascimento
silvia.nascimento@fatec.sp.gov.br
Fatec Itapetininga

RESUMO: A cadeia produtiva do coco tem residues, this study was developed. Through a
grande importância econômica no país e literature review, it was verified that the waste
compreende um conjunto de etapas que generated from the industrialization of coconut
envolve desde a produção do coco até a has potential for application in products with
comercialização dos seus derivados. Com a higher added value. Alternatives for using
crescente industrialização do coco, entretanto, coconut shells promote the circular economy,
o volume de resíduos gerados vem avoiding inappropriate disposal and
aumentando significativamente e a maior parte contributing to the reduction of environmental
desses não são aproveitados e muitas vezes impacts.
descartados de forma incorreta, o que gera Keywords: Production chain. Coconut shell.
comprometimento do meio ambiente. Com o Circular economy. Sustainability
intuito de identificar os resíduos da
agroindústria do processamento do coco, bem
1 INTRODUÇÃO
como avaliar os impactos gerados e possíveis
aplicações para esses resíduos, foi
desenvolvido este estudo. Por meio de uma
revisão de literatura foi verificado que os O crescente papel da agroindústria na
resíduos gerados da industrialização do coco economia brasileira é notável, com uma
possuem potencial de aplicação em produtos
de maior valor agregado. As alternativas de representatividade de aproximadamente 10%
aproveitamento da casca de coco promovem a do PIB nacional, além de ser responsável por
economia circular, evitando o descarte
inadequado e contribuindo para a redução dos milhões de empregos diretos e indiretos,
impactos ambientais. fornecendo alimentos e bebidas de qualidade
Palavras-chave: Cadeia produtiva. Casca do
coco. Economia circular. Sustentabilidade para a população e para exportação,
contribuindo para a segurança alimentar e,
ANALYSIS AND APPLICATION OF WASTE
GENERATED IN COCONUT PROCESSING também, para a balança comercial do país
TO REDUCE ENVIRONMENTAL IMPACTS (ABIA, 2022).

ABSTRACT: The coconut production chain A agroindústria alimentícia de


has great economic importance in the country processamento de coco tem se destacado no
and comprises a set of stages that range from
coconut production to the commercialization of mercado, sendo uma das principais fontes de
its derivatives. With the increasing relevância econômica em diversos estados do
industrialization of coconut, however, the
volume of waste generated has increased Brasil (OLIVEIRA, 2020; JERÔNIMO,
significantly and most of it is not used and is COELHO 2012). A produção de coco atingiu
often discarded incorrectly, which
compromises the environment. In order to níveis recordes, tornando-se uma das maiores
identify residues from the coconut processing do mundo, com destaques para produtos como
agroindustry, as well as evaluate the impacts
generated and possible applications for these água de coco, leite de coco e coco ralado, cuja
produção em grande escala gera um algumas fontes sejam anteriores, em vista de
significativo volume de resíduos (ICC, 2021). sua relevância, usando os seguintes
O descarte inadequado da casca de coco buscadores: resíduos da agroindústria,
resulta em problemas ambientais em função sustentabilidade, logística reversa,
da liberação de grandes quantidades de gás agroindústria de coco, processamento de
metano, contribuindo para o aumento do efeito coco, descarte de resíduos da casca de coco,
estufa e agravando as mudanças climáticas economia circular e casca de coco. Os autores
(JESUS et al., 2021). utilizados foram: EMBRAPA, FAO, IBGE,
Diante dos fatos mencionados, no OLIVEIRA (2020), BRAINER; XIMENES
presente estudo foi realizada uma análise dos (2020), CUENCA; MARTINS; JESUS JÚNIOR
resíduos gerados pelas agroindústrias que (2021), entre outros.
trabalham com processamento de coco,
destacando principalmente a casca, e os 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
impactos ambientais decorrentes dos altos
índices de descartes inadequados, assim 3.1 CADEIA AGROINDUSTRIAL DO COCO
como identificar formas de utilizar a casca, de
modo a reduzir os impactos ambientais O coqueiro (Cocus nucifera L.),
causados pelo descarte desses resíduos, ao conhecido como coco-da-baía ou coco-da
mesmo tempo em que agrega valor ao resíduo, Bahia, é um fruto proveniente da palmeira da
através de sua aplicação em co-produtos. família Palmae. Sendo considerado como uma
árvore de grande importância mundial, uma
2 METODOLOGIA vez que sua exploração gera emprego e renda
em mais de 86 países. Além de ser consumido
Marconi e Lakatos (2017) destacam que in natura, o fruto dessa palmeira também é
a pesquisa bibliográfica é uma fonte de utilizado na produção de mais de 100 produtos
referências atualizadas e consolidadas, sendo e subprodutos industrializados. As partes
útil, tanto para a revisão da literatura, quanto constituintes da palmeira como a raiz,
para a contextualização do objeto de estudo, inflorescência, estipe, casca e até mesmo
sendo possível o acesso a informações que folhas também geram diversos subprodutos e
possam agregar conhecimento e embasar a derivados com grande interesse econômico.
fundamentação teórica do trabalho acadêmico. Ademais, o coqueiro é amplamente utilizado
No desenvolvimento desse trabalho como planta paisagística em praças, canteiros
foram utilizadas as seguintes bases de dados: públicos, chácaras e fazendas, contribuindo
Google acadêmico, Simpep, Enegep, Capes, para a arborização e embelezamento desses
Scielo, publicações de Institutos de estatística locais (EMBRAPA, 2022).
e economia, entre outros, realizando as buscas O fruto do coco é, em geral, um tipo de
no período dos últimos dez anos, embora drupa que é classificado como seco e
indeiscente, comumente contendo apenas embrião durante seu desenvolvimento
uma semente. Sua estrutura é composta por (OLIVEIRA, 2020).
três camadas distintas: o epicarpo, que é a Ainda de acordo com o autor, existem
camada externa verde, seguido pelo diferentes variedades de coco, cada um com
mesocarpo e endocarpo, que juntos formam a suas características específicas, como
camada mais desenvolvida e resistente, ilustrado na figura 1, eles se distinguem do
composta por fibras densas e altamente coco-da-baía, também conhecido como coco
resistentes. O interior dessas camadas é verde, e do coco-da-malásia, popularmente
constituído pelo embrião e um tecido nutritivo conhecido como coco-anão e o coco híbrido,
extenso que forma a parte comestível do coco, também conhecido como coco germinado.
além da água do coco, que é classificada como
endosperma, um tecido nutritivo que nutre o

Figura 1 – Imagem de variedades de coco

Fonte: SILVA, MULDER e SANTANA (2020, p. 84)

A cadeia produtiva do coco compreende diversas indústrias, como a alimentícia,


um conjunto de etapas que envolve desde a cosmética e farmacêutica (EMBRAPA, 2014).
produção do coco até a comercialização dos A primeira etapa da cadeia produtiva
seus derivados. O coco é uma fruta com consiste na produção do coqueiro para
característica bastante versátil e utilizada em obtenção do seu fruto que é o coco. As árvores
são cultivadas em regiões tropicais e
subtropicais, conforme dados da Food and em constante crescimento no país, passando
Agriculture Organization of the United Nations a indicar cerca de 50 mil produtores dedicados
(FAO, 2011). Cerca de 80% da área plantada a essa variedade de plantio.
com coqueiros está concentrada na Ásia, A cocoicultura é uma atividade de grande
tendo Indonésia com 30,1% da produção importância econômica no país, beneficiando
global, Filipinas com 24,7% e Índia com 19,0%, mais de 220 mil produtores. A área plantada ou
seguido do Sri Lanka e Brasil, o qual tem uma destinada à colheita do coco-da-baía é um
participação de aproximadamente 4,5% do fator crucial para a produção e a oferta desse
total mundial (FAO, 2021; BRAINER; importante produto agrícola no mercado. No
XIMENES, 2020). Brasil, a área plantada com coco-da-baía é
A produção mundial de coco tem bastante extensa, ocupando cerca de 280 mil
apresentado um aumento constante ao longo hectares de terra e está distribuída em
da última década, sem grandes alterações na diversas regiões do país, principalmente nas
área de plantio ou colheita. A América Latina, áreas litorâneas e de clima tropical.
incluindo o Brasil, representa uma pequena (EMBRAPA, 2011; CUENCA; MARTINS;
parcela da área plantada mundialmente. Ainda JESUS JÚNIOR, 2021).
assim, é importante notar que a produção de Dados do Instituto Brasileiro de
coco no Brasil é de grande importância Geografia e Estatísticas (IBGE, 2021)
econômica, beneficiando milhares de confirmam que a quantidade produtiva do
produtores e ocupando uma extensa área de cultivo do coco-da-baía é mais intensa na
terra, principalmente na região Nordeste (FAO, região Nordeste, com 80% da produção
2021). nacional, representando cerca de 1.235.042
toneladas.
3.2 PRODUÇÃO DE COCO NO BRASIL Já a região Norte, apesar de apresentar
uma representatividade menor comparado à
Introduzido no Brasil em 1553 pelos região Nordeste, tem um enfoque significativo
portugueses, atualmente há três variedades de na produção de coco-híbrido. Essa região
coqueiro exploradas no país, segundo apresenta um potencial de produção
SEBRAE (2016), as quais consistem no significativo, principalmente nos estados do
coqueiro gigante, o coqueiro anão e o coqueiro Pará e do Amazonas, onde estão localizadas
híbrido. Com o coqueiro gigante é realizada a grandes áreas de cultivo de coco-da-baía. A
produção de leite de coco e coco ralado, produção nessa região, porém, ainda é
devido ao fornecimento da polpa, que também relativamente baixa em comparação com
é conhecida como copra. O Coco anão é outras regiões do país (BRAINER, 2021).
utilizado para obtenção de água de coco, já o
coco híbrido usa-se tanto para o fornecimento 3.3 A INDUSTRIALIZAÇÃO DO COCO
de água de coco, quanto para outros produtos
derivados. A plantação de coqueiro anão está
Após a colheita, o coco é transportado publicado em 4 de junho de 2009 (BRASIL,
para as unidades de processamento. Uma das 2009), conforme segue:
principais etapas é a extração da água de “a água de coco é a bebida não diluída, não
fermentada, obtida da parte líquida do fruto do
coco, que pode ser consumida in natura ou coqueiro (Cocos nucifera L.), por meio de
utilizada na produção de bebidas, sorvetes e processamento adequado” (BRASIL,2009)

outros alimentos. A polpa do coco também é O mesmo Decreto estabelece critérios


retirada e pode ser processada para a rigorosos para a obtenção e sua composição.
produção de óleo de coco, leite de coco, coco Isso significa que a bebida tem que ser
ralado e outros derivados (ROCHA; produzida exclusivamente a partir do interior
FERREIRA; GARCIA, 2022). do coco verde maduro, dessa forma garantindo
A indústria do coco pode ser classificada a sua qualidade e segurança para o consumo
como uma indústria bastante diversificada, (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E
pois possui aplicações em diversos setores. PECUÁRIA, 2019).
Os autores Cuenca, Martins e Jesus Júnior Além do Decreto que define a bebida, a
(2021) afirmam que a indústria alimentícia é Instrução Normativa nº 9 de 30 de janeiro de
um dos principais setores que processa o 2020 (MAPA, 2020), apresenta o padrão de
coco, produzindo diversos produtos, dentre identidade e qualidade (PIQ) da água de coco,
eles o leite de coco, óleo de coco, açúcar de estabelecendo as características físico-
coco, coco ralado, água de coco, entre outros. químicas próprias da água de coco, sendo elas
Já a indústria de cosméticos usa o óleo determinadas pelo pH, acidez e teor de sólidos
de coco em produtos para cabelos, pele e solúveis, pois são elas que a diferenciam de
unhas, devido às suas propriedades outras bebidas à base de coco.
hidratantes e emolientes. O coco também é De acordo com a IN nº 9 (MAPA, 2020),
utilizado na produção de sabões e detergentes a água de coco é classificada em integral,
pela indústria de produtos de limpeza. Além padronizada, desidratada, reconstituída e
disso, considerando a produção de forma concentrada. Na integral prevalece a sua
sustentável, o coco é uma fonte promissora de concentração natural, sem a adição de água
biocombustíveis, pois seu óleo pode ser ou açúcar, pois para essa classe é vedada a
utilizado como combustível em motores diesel. utilização dessa designação, pois preservam
Outras aplicações incluem a fabricação de as características únicas da bebida. A água de
papel e tecidos a partir das fibras do coco coco padronizada tem a água de coco integral
(VALENTE et al., 2017). como base, podendo ser adicionada uma
determinada concentração de água de coco
3.3.1 Água de coco concentrada, desidratada e com uma
quantidade padrão de açúcares que consiste
A definição da água de coco foi em igual ou inferior a meio grama por cem
estabelecida no art. 20, do Decreto nº 6.871, milímetros, sendo identificada como
0,5g/100mL. A água de coco reconstituída é desfibrados manualmente e, após a inspeção
obtida da reconstituição da água de coco visual, aqueles que se encontram em estado
concentrada ou desidratada, por adição de de germinação são segregados, pois a água
água potável ou água de coco integral, ou desses cocos pode ter um sabor diferente e
ambos, podendo também ter adição de não ser adequada para o processo produtivo,
açúcares. A água de coco desidratada consiste dessa forma são apenas utilizados aqueles em
no produto sendo submetido a um adequado boa condição, realizando o processo de
processo de desidratação, para alcançar um perfuração e extração da água, onde ela passa
teor de umidade que seja igual ou inferior a 5%. por uma tela de aço inoxidável fazendo com
Já a água de coco classificada como que aconteça a remoção de resíduos
concentrada é o produto integral submetido a (HENRIQUE, 2017).
um processo adequado de concentração e não O autor aponta também que logo após
pode haver adição de água potável. ser extraída, a água de coco é armazenada em
Com base nas informações disponíveis tanques com sistema de resfriamento mantido
na Associação Brasileira das Indústrias de entre 15 e 20ºC. Em seguida, passa por um
Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas processo de centrifugação para remover
(ABIR) 2020, é possível constatar que o sólidos em suspensão e por análises físico-
mercado de água de coco no Brasil tem químicas, como determinação de pH; Brix;
apresentado um expressivo aumento na sua quantificação de ácido cítrico; turbidez e
produção nos últimos anos. oxigênio dissolvido, além de avaliações
Esse aumento pode ser explicado pela sensoriais.
crescente demanda por bebidas saudáveis e Em seguida, a água de coco é
naturais, como a água de coco, fonte de homogeneizada e submetida ao sistema UHT
minerais essenciais ao corpo humano, que tem (Ultra High Temperature), onde sua
se mostrado uma opção cada vez mais popular temperatura é elevada a 135º C por quatro
entre os consumidores brasileiros (FAZENDA, segundos e, em seguida, resfriada a 25º C
2020). Este fato é corroborado pelo aumento para adquirir a condição de estéril
do consumo per capita de água de coco no comercialmente (CUNHA, 2019; TEIXEIRA;
mercado brasileiro (ABIR, 2021). TEIXEIRA; SOUZA, 2008).
O processo produtivo da industrialização Na última etapa, o produto estéril é
da água de coco pode variar conforme a embalado e a bebida está pronta para ser
empresa. No caso da empresa Amacoco, uma comercializada (SILVA; MULDER; SANTANA,
das principais produtoras de água de coco no 2020; HENRIQUE, 2017).
país, o processo se inicia com a chegada da
matéria-prima (coco), após a colheita, mas 3.3.2 Leite de coco
também pode ser armazenada por alguns
meses. Os cocos são selecionados e
O leite de coco teve a sua definição Nesse contexto, o leite de coco surge
estabelecida pela Resolução - RDC nº 726, de como uma alternativa interessante, pois o
1 de julho de 2022 (ANVISA, 2022), segundo a mesmo oferece diversos benefícios para a
qual, saúde, como a presença de ácidos graxos de
“produtos de frutas: são elaborados a partir de cadeia média e vitaminas importantes para o
frutas, inteiras ou em partes, ou sementes,
obtidos por secagem, desidratação, laminação, organismo, o que também tem impulsionado o
cocção, fermentação, concentração, desenvolvimento de produtos lácteos à base
congelamento ou outros processos
tecnológicos considerados seguros para a de leite de coco (LÁZARO, 2012; SILVA,
produção de alimentos, podendo apresentar
líquido de cobertura e ser recobertos” 2019).
(ANVISA, 2022). Os autores Jerônimo, Coelho (2012) e
Carvalho (2007) descrevem o processo da
O consumo do leite de coco vem cadeia produtiva do leite de coco, que consiste
crescendo como alternativa ao leite de vaca, nas seguintes etapas: Recepção,
especialmente entre veganos, pessoas com Classificação e Limpeza, Cozimento e
intolerância à lactose e indivíduos que buscam Retirada da Amêndoa, Despeliculagem,
uma alimentação mais saudável. Além de Lavagem, Trituração e Prensagem,
saboroso, é saudável, contém muitos Formulação do Leite de coco,
nutrientes, prático e versátil na culinária já que Homogeneização, Desaeração, envase,
esse produto é capaz de acrescentar sabor e Pasteurização, Rotulagem e Embalagem.
textura a diversos pratos, tanto doces como A primeira está relacionada com a
salgados, bem como a bebidas (FUNDAÇÃO recepção dos cocos, quando são analisados e
CARGILL, 2020; SILVA, 2019). avaliada sua qualidade, sendo, em seguida,
Devido aos benefícios que o leite de coco pesados e direcionados para o
oferece para a saúde, muitas pessoas em todo armazenamento. O coco já descascado, com
o mundo consomem este produto, o que os resíduos separados, segue para a próxima
garante uma demanda consistente (BRAINE, etapa, que consiste na classificação e limpeza
2021). e, posteriormente, para o processo de
Diante dos dados de alguns estudos cozimento e retirada da amêndoa, o que facilita
torna-se possível prever um crescimento a retirada da polpa do coco (JERÔNIMO;
significativo do mercado mundial de leite de COELHO, 2012).
coco, com a receita projetada para alcançar Essas polpas são cozidas em autoclaves
US$ 2,9 bilhões em 2027, o que representa a alta pressão e em seguida são serradas para
uma taxa de crescimento anual de 17,1%. retirada da amêndoa. Segue o processo de
Esse aumento é impulsionado por diversos despeliculagem, quando os cocos são
fatores, incluindo a conscientização crescente raspados e a película residual desse processo
dos consumidores em relação à saúde e uma é comercializada para empresas de extração
melhor rede de distribuição (BRAINE, 2021).
de óleo e até mesmo para ração animal expedidas (JERÔNIMO; COELHO, 2012;
(CARVALHO, 2007). SILVA; MULDER; SANTANA, 2020).
O processo de produção de leite de coco
inicia-se com a lavagem dos cocos para 3.3.3 Coco ralado
remover sujidades, seguidamente pela
imersão em tanques com metabissulfito de O coco ralado tem a sua definição
sódio e lavagens por aspersão para atender também estabelecida pela Resolução - RDC nº
aos critérios sanitários e evitar a presença de 726, de 1 de julho de 2022 (ANVISA, 2022),
fragmentos escuros no produto final. Após a segundo a qual,
remoção dos fragmentos, a polpa é triturada e “produtos de frutas são produtos elaborados a
partir de frutas, inteiras ou em partes, ou
moída para atingir as características sementes, obtidos por secagem, desidratação,
desejadas, aumentando a área para remoção laminação, cocção, fermentação,
concentração, congela-mento ou outros
do leite. Em seguida, é realizada a prensagem processos tecnológicos considerados seguros
para a produção de alimentos, podendo
para extrair o leite, e os resíduos são apresentar líquido de cobertura e ser
aproveitados na elaboração de coco ralado. O recobertos” (ANVISA, 2022).

leite obtido passa por adição de estabilizantes, O coco ralado é um ingrediente muito

antioxidantes, conservantes e água para utilizado na culinária brasileira e apresenta

atingir o nível de 12% de gordura. Esses diversos benefícios nutricionais, como a

aditivos são incorporados a uma temperatura presença de fibras e minerais. Ele é obtido do

de 80°C para facilitar a solubilidade. O controle endosperma do fruto do coqueiro, por meio de

rigoroso desse processo garante a qualidade e um processo tecnológico altamente adequado,

características desejadas do leite de coco final que inclui a etapa de desidratação, envase e

(JERÔNIMO; COELHO, 2012). controle de qualidade (SILVA; MULDER;

Assim que terminado o processo da SANTANA, 2020). Como já citado

formulação, o leite é submetido ao processo de anteriormente o bagaço, obtido através da

homogeneização, para que as gotículas de etapa de prensagem, é disposto em um

gorduras não solubilizadas sejam secador contínuo de leito fluidizado,

emulsificadas de modo a aumentar a permanecendo o tempo necessário para atingir

estabilidade do produto final. Segue a o nível de umidade, que é cerca de 3%. Junto

desaeração para a retirada do ar presente na dessa etapa também é realizado o controle de

solução. Nesse processo é possível alcançar qualidade, por meio de análises laboratoriais,

uma maior estabilidade do produto evitando-se dessa forma, a empresa pode garantir a

reações de oxidação. Depois disso o produto estabilidade desse produto no comércio

será envasado e pasteurizado em um túnel (PEDROSA; MELO, 2014; CARVALHO, 2007).

térmico, para eliminar os microrganismos São feitas as seguintes análises para

presentes. As garrafas são, então, rotuladas e garantir a qualidade: acidez, umidade, pH,

embaladas em caixas de papelão para serem sulfatos e sólidos solúveis. Depois de realizada
a etapa de desidratação, o coco é envasado
em embalagens normalmente de 50 e 100 g. queima de gordura e reduzir o risco de
Passa a ser de grande relevância destacar que doenças cardíacas (SANTANA; SILVA;
em todos os processos há geração de MULDER, 2020).
resíduos, desde a chegada da matéria-prima Por conseguinte, o óleo de coco é um
até a formulação do produto final, os quais produto altamente benéfico para a saúde, o
precisam ser gerenciados adequadamente mesmo pode ser utilizado em diversas áreas,
(JERÔNIMO, COELHO, 2012; SILVA; como no âmbito da culinária, na cosmética e
MULDER; SANTANA, 2020). até mesmo no âmbito da medicina. Ele contém
propriedades antibacterianas e antivirais, além
3.3.4 Óleo de coco disso, o óleo de coco é uma fonte primordial de
vitamina E, além de ser um antioxidante
O óleo de coco tem a sua definição (FLORIEN, 2016; LIN; ZHONG; SANTIAGO,
contida na Resolução-RDC n° 481, de 15 de 2018).
março de 2021 (ANVISA, 2021), a qual O processo de produção do óleo de coco
estabelece que, consiste em diversas etapas, iniciando com a
“óleos vegetais são produtos constituídos seleção dos cocos maduros e em seguida a
principalmente de glicerídeos de ácidos
graxos, podendo conter pequenas quantidades retirada da casca e da polpa. A polpa é
de outros lipídios tais como fosfolipídeos, direcionada para a etapa de trituração e
constituintes insaponificáveis e ácidos graxos
livres naturalmente presentes no óleo ou na prensagem para extrair o leite de coco, no
gordura, obtidos das partes das espécies
vegetais” (ANVISA, 2021). entanto ele passa a ficar em repouso para que

Além disso também tem a legislação dessa forma seja possível a separação do óleo

complementar, IN nº 87, de 15 de março de da água. Após esse processo o óleo é filtrado

2021, cujo Anexo I apresenta a lista de para a retirada de impurezas que estão

espécies vegetais autorizadas para produção presentes e, em seguida, passa por um

de óleos e gorduras, contendo o nome comum processo de clarificação, onde ele é aquecido

da espécie vegetal, as partes do vegetal em uma temperatura elevada para remover

utilizadas para extração e o nome científico da qualquer vestígio de umidade e substâncias


espécie vegetal que dá origem ao óleo. No não desejadas (PEDROSA; MELO, 2014).
caso do coco, a parte utilizada é a polpa e a Ainda de acordo com os autores, depois

espécie que origina o óleo é a Cocos nucifera dessa etapa o óleo é embalado e rotulado. O

L (ANVISA, 2021). controle de qualidade é realizado em todas as

De acordo com pesquisas recentes, o etapas de seu processamento, por meio de

óleo de coco é uma fonte rica de ácidos graxos análises laboratoriais que verificam a umidade,

de cadeia média, como o ácido láurico, que é pH, os sólidos solúveis e a presença de

conhecido por suas propriedades qualquer impureza ou até mesmo algum índice

antibacterianas e antivirais, além de ajudar a de contaminação.


melhorar a função cerebral, aumentar a
3.4 RESÍDUOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO podendo chegar a mais de oito anos para se
COCO decompor completamente. Essa lentidão no
A definição de resíduos consiste em todo processo de decomposição traz graves
material, substância e até mesmo objeto que é consequências ambientais, uma vez que a
descartado durante o processo de atividades casca é considerada lixo e representa uma
humanas, ou seja, é a relação de algo que grande parte do peso bruto do coco verde,
ainda não teve uma forma de utilizá-lo. Eles correspondendo a cerca de 80% a 85%.
têm diversas características, podendo se A maioria dos resíduos gerados a partir
apresentar como sólidos, semissólidos, do coco não são aproveitados, sendo
líquidos, entre outros, no entanto esse resíduo queimados ou descartados em lixões, o que é
não pode ser colocado em qualquer local, ele uma forma de descarte inadequado desses
precisa de um tratamento próprio e pensando resíduos sólidos, podendo ocasionar impactos
da melhor forma para ser transformado em negativos de maneira significativa, tanto no
algo positivo, agregando valor e, também, meio ambiente quanto na proporção de riscos
rentabilidade, com isso, a tecnologia passa a para a saúde das pessoas, pois todos esses
ser uma grande aliada nesse processo poluentes levam à contaminação do solo e da
(BRASIL, 2010). água, além de contribuírem para a emissão de
Com a crescente industrialização do gases do efeito estufa pelo motivo da queima
coco e seus derivados em todo o mundo, o da casca de coco produzir substâncias
volume de resíduos gerados vem aumentando poluentes que prejudicam o meio ambiente
significativamente. A produção de óleo de (SILVA, 2021; COSME, 2016).
coco, por exemplo, resulta em uma grande A questão do descarte inadequado de
quantidade de bagaço de coco, que passa a resíduos sólidos e a falta de controle sobre sua
ser descartado como resíduo sólido. Além disposição final têm gerado preocupação nos
disso, o processo de produção de leite de coco países em desenvolvimento devido aos
gera uma grande quantidade de resíduos grandes impactos causados, tanto à sociedade
constituídos pela própria casca do coco quanto ao meio ambiente. Acarreta ainda
(ROCHA; FERREIRA; GARCIA, 2022). perdas econômicas, pois, as altas frações de
Por meio de divulgações de estudos resíduos orgânicos nos resíduos sólidos
realizados pela Empresa Brasileira de podem ser utilizadas para recuperação de
Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2014), a energia por meio de opções de processamento
industrialização do coco no Brasil gera cerca adequadas, para que dessa forma esse
de 300.000 toneladas de resíduos por ano, resíduo possa ser um fator que agregue valor
esse dado é apresentado incluindo cascas, (SILVA, 2019).
fibras e bagaços. A Política Nacional de Resíduos Sólidos
Oliveira (2020) aponta que a casca do (PNRS) estabelece que a responsabilidade
coco verde é um material que apresenta um pelo ciclo de vida dos produtos deve ser
tempo de decomposição bastante elevado,
compartilhada entre as diversas áreas, como um futuro sustentável (SILVA; LUCENA,
fabricantes, importadores, distribuidores, 2018).
comerciantes, consumidores e, por fim, os
serviços públicos de limpeza urbana e manejo 3.5.1 Economia circular
de resíduos sólidos. A PNRS também traz
diretrizes legais para as operações de Em conformidade com o artigo
segregação, acondicionamento, coleta, Conceptos y Limitaciones de la Economía,
triagem, armazenamento, transbordo, (LÓPEZ; CONTRERAS, 2020), entende-se
tratamento até a chegada da disposição final que a economia circular se baseia no fato de
adequada dos resíduos sólidos. A logística que os recursos naturais são limitados, ou
reversa é uma ferramenta fundamental para a seja, escassos, dessa forma fazendo com que
implementação dessas diretrizes (THODE a economia seja transformada, para que possa
FILHO et al., 2015). ser possível a garantia de um futuro
sustentável. O seu objetivo consiste em utilizar
3.5 SUSTENTABILIDADE os recursos da melhor forma possível, de
modo a minimizar o desperdício, promover a
A sustentabilidade se tornou um assunto reutilização e reciclagem de materiais, entre
crucial na atualidade, especialmente no âmbito outros.
empresarial e de negócios. O investimento Melo et al., (2022) definem que a
adequado em práticas sustentáveis não traz economia circular (EC) é um modelo
benefícios apenas ao meio ambiente em que econômico que visa reduzir o desperdício e o
vivemos, mas também gera relevância uso excessivo de recursos naturais, através da
competitiva entre os concorrentes, atraindo até reutilização, reciclagem e recuperação de
mesmo mais investidores (SILVA; BITTAR, materiais em toda a cadeia de produção,
2019). distribuição e consumo.
A sustentabilidade, portanto, vem sendo A economia circular ocorre por meio de
uma prática cada vez mais presente na política uma série de estratégias, como a utilização de
das empresas. Elas optam por investimentos energia renovável, a adoção de tecnologias
em práticas ambientalmente sustentáveis, o limpas e a redução do uso de materiais que
que pode melhorar significativamente o não são renováveis, trazendo tanto melhorias
desempenho econômico e financeiro da para os processos quanto para o meio
empresa, além de aumentar sua ambiente (KORHONEN; HONKASALO;
competitividade no mercado. Dessa forma, os SEPPÄLÄ, 2018).
gestores tornam possível a busca por um A sua adoção incentiva a
melhoramento contínuo da empresa, conscientização, assim como, a colaboração
mantendo um equilíbrio entre os interesses entre as empresas junto com o emprego de
sociais, ambientais e econômicos, garantindo modelos de negócios que são baseados na
reciclagem e reutilização dos materiais. No principais objetivos da economia circular,
artigo dos autores López e Contreras (2020), tornando possível que as empresas tenham
também são destacados alguns dos seus mais eficiência no seu processo produtivo,
principais benefícios e, dentre eles se encontra reduzindo o consumo de energia e de recursos
a redução significativa da poluição e, naturais, minimizando a poluição, com a
principalmente, do desperdício, como também, reutilização de materiais e reciclagem.
a disponibilidade de novos empregos, Algumas tecnologias limpas utilizadas na
oportunidade de negócios e a melhora economia circular se baseiam na recuperação
constante da eficiência diante dos recursos e de energia a partir de um resíduo que até então
mitigação dos impactos negativos, tendo como não era visto como tendo valor agregado, o
principal, as mudanças climáticas. que torna o processo mais eficiente. A adoção
Entretanto, os mesmos autores também dessa tecnologia limpa pelas empresas implica
destacam algumas limitações e desafios que a na necessidade de investimento, o que pode
economia circular apresenta, como a falta de ser obtido com incentivos de recursos
infraestrutura adequada para reciclagem, a governamentais (LACERDA; LEITÃO, 2021).
necessidade de investimentos em tecnologia O conceito da economia circular também
limpa e a necessidade de uma mudança enfatiza a importância da inovação para que o
cultural, para que seja possível promover a desenvolvimento de novas tecnologias seja
adoção de novos modelos de negócios constante e possibilite aumentar o número de
baseados em circularidade (LÓPEZ; alternativas para obter melhorias e também
CONTRERAS, 2020). garantir um ambiente digno no futuro.
A implementação da EC é desafiadora e (LÓPEZ; CONTRERAS, 2020).
requer a colaboração de diversas pessoas com
visibilidade diante da sociedade, para eliminar 3.5.2. Logística reversa
as dificuldades enfrentadas na transição para
um modelo de negócios circular. A falta de uma A logística reversa aborda diversas
sistematização da literatura sobre essas definições e conceitos, no entanto, tudo se
dificuldades torna necessária pesquisas para concentra no processo de gerenciamento do
estruturar o conhecimento sobre barreiras à fluxo de um produto que já passou pelo seu
implementação da EC e a partir daí, buscar consumo ou venda, com isso, faz com que haja
soluções para a sua efetivação (MELO et al., uma diminuição na movimentação e
2022). disposição de alguns produtos e até mesmo
A tecnologia limpa é definida por Santos embalagens. O seu objetivo consiste no
e Jugend (2023) como aquela que visa reduzir prolongamento do ciclo de vida dos produtos e
ou até mesmo eliminar os impactos ambientais até mesmo nos resíduos que são gerados
negativos da produção e do consumo de bens durante a produção (TABOSA; RODRIGUES;
e serviços. Ela é essencial para alcançar os PINHEIRO, 2012).
Segundo Thode Filho et al. (2015), a ambiente (MENEZES; SANTOS; BERTO,
logística reversa proporciona benefícios, tanto 2015).
para a empresa, quanto para o meio ambiente,
incluindo, entre as razões para investir nessa 3.6 APLICAÇÃO DOS RESÍDUOS DO

implantação, atender à legislação ambiental, PROCESSAMENTO DO COCO

trazer benefícios econômicos e


conscientização dos consumidores. Por meio Atualmente, a preocupação com a

do retorno dos bens no processo de pós-venda gestão adequada de resíduos tem aumentado

e pós-consumo ao ciclo de negócios ou significativamente, especialmente quando se

produtivo, é possível obter agregação de valor trata de resíduos gerados a partir da atividade

econômico, ecológico, logístico, imagem industrial. Nesse contexto, cientistas,

corporativa, entre outros. empresários e ambientalistas têm se

A avaliação do ciclo de vida do produto empenhado em estudar maneiras de destinar

deve considerar os aspectos logísticos, esses resíduos de forma adequada, a fim de

financeiros e ambientais para avaliar o impacto minimizar seus impactos e, ao mesmo tempo,

sobre o meio ambiente durante toda a sua vida avaliar sua potencialidade para a geração de

e também buscar formas de transformá-los em energia e outros usos benéficos. Dessa forma,

algo rentável. O seu bom desempenho têm sido conduzidos estudos visando a

depende de uma série de fatores, incluindo o destinação da biomassa vegetal gerada em

planejamento, a operação e o controle do fluxo escala comercial, com o objetivo de reduzir a

e das informações logísticas envolvidas quantidade de material lançado na biosfera

(THODE FILHO et al., 2015). diariamente (OLIVEIRA, 2020).

Há, ainda, a necessidade de um amplo Almeida (2013) afirma que a biomassa

debate público para organizar a criação de produzida a partir do coco verde tem grande

políticas e planos que sejam eficazes, potencial como fonte de matérias-primas para

envolvendo também os diversos fatores as indústrias petroquímica e farmacêutica,

sociais e econômicos. Os desafios além de outros processos.

encontrados na sua implementação ocorrem


3.6.1 Síntese de carvão vegetal – carvão
por falta da educação ambiental, baixa
ativado
capacidade do parque reciclador e a falta de
qualificação dos gestores locais. A logística
Atualmente a procura por materiais
reversa se tornou uma ferramenta primordial
provenientes de fontes biorenováveis, tem
na gestão, se enquadrando tanto na gestão de
aumentado o interesse por resíduos industriais
resíduos quanto no prolongamento do ciclo de
agrícolas, pois eles são considerados
vida dos produtos. É, portanto, uma ferramenta
excelentes fontes de carbono para a produção
indispensável para o desenvolvimento
de carvão ativado. A casca de coco é um
sustentável e para a preservação do meio
desses materiais que podem ser utilizados
como precursor na síntese de carvão ativado, O resíduo da casca do coco é um
o que pode ser muito vantajoso, já que, na material com alto teor de fibras, porém
maioria das vezes, esses resíduos não apresenta uma umidade elevada, portanto, sua
possuem uma destinação final apropriada aplicação é mais adequada às tecnologias de
(CAZETTA, 2014). conversão química a altas temperaturas, como
O carvão ativado se trata de um material a pirólise2 e a combustão direta. A combustão
carbonáceo, que apresenta alta porosidade e direta se mostra uma via química promissora,
área superficial interna, dessa forma ele uma vez que a casca do coco verde apresenta
1
permite a adsorção de moléculas em fase um alto poder calorífico. Além disso, devido à
líquida e gasosa. Pode ser encontrado na alta resistência mecânica do resíduo, a etapa
forma pulverizada, para processos em fase de moagem pode ser desafiadora, o que
líquida, ou na forma granulada, para processos justifica a preferência pela combustão direta
em fase gasosa. Sua produção envolve a como uma alternativa promissora em
carbonização da matéria-prima seguida da comparação com outras tecnologias
ativação, que pode ser física, química ou (BATISTA, 2014).
química e física. O carvão ativado é utilizado O carvão, obtido por pirólise, a partir do
em diversos processos de adsorção, incluindo endocarpo do coco apresenta extensa área
a estocagem de gás natural (COSTA, 2014). superficial e mostrou boa capacidade de
É possível a existência de duas vias para adsorção de vários tipos de poluentes,
o aproveitamento energético da casca do coco, incluindo gases ácidos como o CO2 (carbono)
na produção de carvão ativado, a primeira e o H2S (sulfeto de hidrogênio). Além disso,
consiste na via biológica e a segunda na via de sua produção envolve baixo custo (ARAÚJO,
alta temperatura. Na via biológica, propõe-se a 2018).
biodigestão anaeróbia da casca do coco em
reator do tipo batelada, após pré-tratamento 3.6.2 Remoção de óleo da superfície da
químico com solução básica em um tanque água.
digestor primário. Já na via de alta
temperatura, devido à alta resistência As atividades de exploração de petróleo
mecânica da casca do coco, existem duas e gás acabam gerando efluentes com vários
possibilidades de técnicas de secagem: natural poluentes, como óleo disperso, compostos
ou forçada, seguida do pré-tratamento de orgânicos e químicos, sólidos dissolvidos,
compactação antes da realização da técnica metais e radioisótopos. O tratamento desse
de pirólise ou combustão direta (BATISTA, efluente é crucial para redução do teor de óleo
2014). e gordura, evitando a contaminação do solo,
além de cumprir as regulamentações

1 2
Adsorção: refere-se às ligações das moléculas à Pirólise: processo termoquímico que envolve a quebra
superfície (BROWN, LEMAY, BURSTEN, 2013). de moléculas orgânicas por meio de aquecimento em
ausência de oxigênio (BATISTA, 2014)
ambientais quanto ao lançamento de efluentes coco na superfície mostrou ser o método mais
em corpos de água. Existem diversas técnicas adequado, pois utilizou um menor volume de
para solucionar esse problema, como água, liberou uma menor quantidade de cor e
separadores por gravidade, unidades de teve um valor de Demanda Química de
flotação, hidrociclones, coalescedores e meios Oxigênio (DQO) mais baixo (LEITE; GOMES,
filtrantes, que podem ser injetados nos 2021).
reservatórios para a recuperação secundária Esses métodos têm demonstrado grande
de petróleo ou até mesmo sendo eficácia na remoção de poluentes dos
descarregados no mar, desde que atendam efluentes provenientes da exploração de
aos limites requeridos de poluentes. A petróleo, porém, a seleção de qual método
coalescência em um leito fibroso ou granular é utilizar depende de vários fatores, como a
um processo eficiente para remover pequenas composição química da água produzida e as
gotículas de emulsões, nesse caso a fibra regulamentações locais. Além disso, é
utilizada é a fibra da casca do coco (DACAL, importante ressaltar que o uso da casca de
2017). coco como matéria-prima para o tratamento de
O autor ainda informa que o leito fibroso água produzida é uma alternativa sustentável
é confeccionado por meio de um cesto e economicamente viável, promovendo a
cilíndrico feito de tela de aço inoxidável, onde valorização de um resíduo que, de outra forma,
são inseridas as fibras da casca do coco em seria descartado.
pequenas porções, dessa forma sendo
compactadas para manter a uniformidade do 3.6.3 Produção de biocombustível
leito. Em seguida, o cesto com a fibra é
mergulhado em petróleo, promovendo a Oliveira (2020) afirma que a escassez de
saturação do leito. recursos fósseis e o aumento populacional são
Outra maneira de realizar o tratamento fatores que demonstram a necessidade de se
de água é através do carvão ativado, investir em meios alternativos de produção de
constituído a partir da casca de coco, que tem combustíveis. A produção de diesel verde, a
alta capacidade de adsorção, isso ocorre partir de subprodutos do coco, é um dos
devido ao seu grande volume de microporos e, principais exemplos de iniciativa que pode
por isso, ele é um dos métodos mais utilizados contribuir para a redução da dependência dos
para esse tratamento (BRASIL, 2017). combustíveis fósseis e, também, para a
A utilização do pó da casca de coco mitigação dos efeitos das mudanças
também é uma alternativa para realizar a climáticas.
retirada de óleo presente na água. As suas A biomassa pode ser utilizada como
características físico-químicas, na forma de fonte de energia renovável, sendo constituída
biomassa, são fundamentais para o processo de material orgânico de origem vegetal ou
de adsorção. A inserção do pó da casca do animal que armazena energia solar nas
ligações químicas de seus componentes. A A pesquisa sobre o uso de fibras
conversão energética da biomassa ocorre vegetais em compósitos com a inserção da
diante da liberação de energia química base de cimento tem aumentado nos últimos
presente, seja por combustão, digestão ou anos devido ao seu potencial de economia de
decomposição (GADELHA, 2019). custos e à melhor interação ambiental, já que
Os biocombustíveis têm se mostrado esses resíduos vegetais são descartados e,
uma alternativa promissora para a geração de muitas vezes queimados, produzindo gases
energia com baixo custo e redução de que afetam a atmosfera, o que torna seu uso
emissões de dióxido de carbono na atmosfera, na indústria da construção uma alternativa
um dos gases do efeito estufa (GEE), pois as significativamente interessante (SUAZO,
matérias-primas utilizadas nessa produção 2016).
são de origem vegetal. O diesel verde, também A escassez de materiais que atendem
conhecido como HVO (Hydrotreated aos critérios ambientais para serem usados na
Vegetable Oil), é um tipo de biocombustível construção das estradas e nos projetos de
desenvolvido por tecnologias sustentáveis e pavimentação, tem incentivado a busca por
difundido mundialmente, com o objetivo de materiais alternativos. A estabilização química
aproveitar resíduos orgânicos e evitar seu com cimento melhora a característica de
acúmulo na biosfera (OLIVEIRA, 2020). materiais alternativos na construção de
Durante o processo de fabricação do pavimentos, entretanto, pode ocasionar
biodiesel, é possível utilizar subprodutos do rachaduras. O uso de fibras, como as fibras de
coco, como o óleo, para produzir um tipo de coco, pode ajudar a reduzir as rachaduras,
biocombustível conhecido como diesel verde. sendo essa uma solução de baixo custo e
Esse combustível é considerado um drop-in, ambientalmente amigável (BRITO, 2022).
ou seja, uma alternativa compatível com os Os autores Suazo (2016) e Brito (2022)
combustíveis fósseis que pode ser usada destacam que a técnica de reforço do solo com
diretamente nos motores atuais, sem a fibras é uma técnica antiga e importante,
necessidade de desenvolver novas desenvolvida nas últimas décadas para ter um
tecnologias para sua implantação. Por isso, a aumento da capacidade de absorção de
indústria tem grande interesse nesse tipo de energia de materiais cimentícios, dessa forma,
biocombustível (OLIVEIRA, 2020). tornando-os mais resistentes ao impacto e até
A fibra do coco verde, portanto, é uma mesmo mais duráveis. O uso de fibras também
alternativa viável e promissora para a obtenção tem como objetivo prevenir, retardar e
de novos recursos, ao mesmo tempo em que controlar o processo de fissuração das
reduz os impactos ambientais (ALMEIDA, misturas de solo, diminuindo o tamanho das
2013). fissuras. O tipo de fibra utilizada influencia o
comportamento mecânico do composto, de
3.6.4 Desenvolvimento de cimento modo que, na escolha da fibra deve se
considerar as propriedades físicas, químicas e 3.6.5 Desenvolvimento de tijolo ecológico -
mecânicas, bem como sua resistência à Cerâmica
degradação.
Nascimento (2018) avaliou a adição de No Brasil, a utilização do solo-cimento na
fibras de coco em concreto para melhorar suas construção de habitações começou em 1948,
propriedades, por meio de testes de tração e e pode ser empregado de diferentes formas,
compressão em duas composições de como em paredes monolíticas, blocos
concreto, uma com a adição de fibra de coco e prensados ou tijolos (LIMA, 2020).
outra sem. A composição do concreto com a O tijolo solo-cimento é confeccionado por
fibra de coco evidenciou resultados meio da compactação e cura de alguns
satisfatórios para aplicação não estrutural materiais, como solo, cimento e água em
devido sua boa propriedade de vedação, proporções específicas, podendo ainda incluir
isolamento térmico e acústico. No entanto, um quarto elemento. Foi constatado por Silva
devido à degradação da fibra com o tempo, ele (2013) que a incorporação de pó de coco na
não é adequado para suportar grandes estrutura do tijolo solo-cimento proporcionou
esforços de compressão ou tração. um incremento na resistência dos compósitos,
O uso de fibras de coco em misturas de no entanto, um aumento excessivo pode
solo-cimento tem demonstrado aumento na comprometer as suas propriedades
resistência à tração, resistência à fissuração e mecânicas.
um desempenho significativo em altas Já Lima (2020) optou como quarto
temperaturas. Na figura 2 é demonstrada a elemento para a fabricação desses tijolos, a
diferença da rachadura formada pela mistura fibra do coco verde, obtida a partir da secagem
do solo com o cimento e destes mais a fibra de do epicarpo e mesocarpo. A caracterização
coco, a qual proporciona uma rachadura das fibras foi realizada por meio dos métodos
insignificante, comparado à primeira de determinação de massa específica real e
composição (SUAZO, 2016; BRITO, 2022). teor de umidade. Em seguida, foram moldados
tijolos de solo-cimento incorporados com
Figura 2 – Resultado da ruptura dos corpos no teste diferentes percentuais de fibras de coco,
de atração.
seguindo as devidas normas técnicas.
As fibras de coco fazem com que o
material produzido seja um excelente produto
de isolamento térmico, pois elas possuem
propriedades de absorção e retenção de
umidade, o que pode ajudar a regular a
umidade relativa do ambiente (CARDOSO,
Fonte: Adaptação pelo autor de BRITO (2022).
2023).
Além disso, a adição de fibras favorece a fornece. No Brasil, esse tipo de cultivo ainda
absorção de água pelos tijolos, o que é está na fase inicial devido à falta de
importante para garantir sua durabilidade em informações adaptáveis às diferentes regiões
ambientes úmidos e resistência dos tijolos, produtivas do país (COSME, 2016).
sendo esse um fator essencial para garantir O substrato agrícola é composto por
sua capacidade de suportar cargas e resistir materiais sólidos, podendo ser de origem
aos impactos. Na figura 3 é mostrado o mineral, orgânica ou sintética, que propiciam o
resultado obtido na formação dos tijolos desenvolvimento adequado do sistema
ecológicos utilizando as fibras de coco picadas radicular das plantas. A utilização de
(LIMA, 2020). substratos no cultivo de plantas apresenta
diversas vantagens, como melhor controle da
Figura 3 – Tijolo de solo-cimento incorporado com água, evitando o excesso de umidade, além de
fibras de coco cortadas.
favorecer a atividade fisiológica da planta. Um
substrato inerte bastante utilizado
comercialmente é o pó da casca do coco, que
apresenta propriedades capazes de substituir
a turfa em diversos cultivos envasados, na
produção de mudas e no enraizamento de
estacas, bem como no desenvolvimento de
plantas ornamentais, flores de corte e
hortaliças em sistemas conhecidos como "sem
solo" (BONAMONE; GONÇALVES, 2019).
Segundo Embrapa (2001), o pó da casca
de coco maduro é o mais indicado como
substrato agrícola, pois ele apresenta alta
porosidade e alto potencial de retenção de
Fonte: LIMA, 2020. umidade, além de ser um produto
biodegradável. O seu meio de cultivo é 100%
natural, sendo indicado para germinação de
3.6.6 Substrato agrícola sementes, propagação de plantas em viveiros
e no cultivo de hortaliças e flores.
O solo é caracterizado como meio A fibra de coco também vem sendo
natural para o desenvolvimento das plantas, no usada como substrato para cultivos agrícolas.
entanto, o cultivo em substratos artificiais ou Estudos mostram que o cultivo em substrato
naturais tem sido cada vez mais utilizado, de fibra de coco apresentou melhor
devido à praticidade, a melhoria da qualidade desempenho em relação ao cultivo no solo,
dos produtos e resultados comerciais que ele com maior produtividade e qualidade dos
produtos. A utilização da fibra de coco como resíduos da casca de coco, seja em forma de
substrato é uma solução interessante para o fibra ou pó. Esses substratos apresentam
descarte de resíduos gerados pelo características físicas e químicas favoráveis
processamento do coco, que representa um para o desenvolvimento adequado do sistema
problema ambiental significativo, além de ser radicular das plantas, proporcionando um
um substrato renovável, de baixo custo, e vem melhor controle de umidade e favorecendo a
apresentando bom desempenho para o cultivo atividade fisiológica das plantas. Além disso,
de hortaliças, devido à sua longa durabilidade, ela também traz benefício econômico e
boa aeração, alta capacidade de retenção de principalmente ambiental, pois está
água e alta estabilidade física (COSME, 2016). transformando um resíduo em um produto que
O resíduo de coco também tem sido agrega valor, dessa forma trazendo menos
recomendado como cobertura de solo em impacto ambiental (LEITE; GOMES, 2021).
pomares, pois ele ajuda a reduzir as mudanças
abruptas na temperatura do solo e até mesmo 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
auxilia a conservar a umidade do solo. A
adição de materiais orgânicos ao solo aumenta A indústria de processamento de coco
a disponibilidade de macro e micronutrientes, está em desenvolvimento contínuo,
estimulando a atividade microbiana, desempenhando um importante papel na
melhorando as propriedades físicas e químicas economia e na geração de empregos em
do solo. A adição de resíduos de coco ao solo diversos países. No Brasil, a tendência na
resulta em aumento na concentração de produção de coco-da-baía é continuar com um
potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg) desenvolvimento crescente nos próximos
(PAIVA, 2020). anos, consolidando-se como um produto de
De acordo com dados da Embrapa grande importância para o país.
(2014), a casca de coco apresenta em sua Além da diversidade de aplicações do
composição: Nitrogênio (N), Fósforo (P), coco, a utilização de seus derivados pode ser
potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), considerada como uma alternativa viável e
Sódio (Na), Ferro (Fe), Cobre (Cu), Zinco (Zn), sustentável para vários setores, como
Manganês (Mn) e a sua própria matéria alimentício, cosmético e energético. Nesse
orgânica (M.O). Tais elementos são de suma sentido, é essencial que a produção do coco
importância para a formação do substrato, pois seja realizada de forma responsável,
promovem as características necessárias ao respeitando aspectos ambientais, sociais e
cultivo. econômicos. Assim, é possível garantir a
Com base nos estudos mencionados, o continuidade dessa atividade e seus benefícios
uso de substratos agrícolas é uma opção para a sociedade.
altamente viável para o cultivo de plantas, Por meio do aproveitamento responsável
sobretudo quando se trata da utilização de dos resíduos de coco e da adoção de práticas
ambientalmente conscientes, é possível obter Assessorias, [s.d.]. Disponível em:
<https://alimentusconsultoria.com.br/resoluca
um avanço sustentável, tanto para a indústria
o-rdc-no-726-de-1-de-julho-de-2022-anvisa/>.
que trabalha com o processamento do coco, Acesso em: 18 mai. 2023
como para toda a sociedade, promovendo a
economia circular e a preservação do meio ANVISA. Resolução RDC nº 481, de 15 de
março de 2021. Brasília, DF, 2021. Disponível
ambiente.
em:
<https://alimentusconsultoria.com.br/resoluca
o-rdc-no-481-de-15-de-marco-de-2021-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
anvisa/#:~:text=%C2%A7%201%C2%BA%20
No%20caso%20de,ingredientes%20utilizados
%20para%20conferir%20sabor> Acesso em:
ABIA (Associação Brasileira da Indústria de
18 mai. 2023
Alimentos). 2022. Relatório anual. disponível
em:
<https://www.abia.org.br/vsn/temp/z20221025
ARAÚJO, Paulo Cardoso Carvalho de.
RelatorioAnual2021v2510.pdf> Acesso em 09
Adsorção de CO2 em carvão produzido a
Mai. 2023
partir de endocarpo de coco (Cocos nucifera
L), 2018. Disponível em
ABIR. Associação Brasileira das Indústrias de
<https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17094>Aces
Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.
so em: 13 abr. 2023
Água de coco, 2021. Disponível em:
<https://abir.org.br/o-setor/dados/agua-de-
coco/.> Acesso em: 20 mar. 2023.
BATISTA, Renato Rocha. Rotas de
aproveitamento tecnológico de resíduo
orgânico agrícola: casca de coco, casca de
ABIR. Associação Brasileira das Indústrias de
cacau e casca de café - destinadas à geração
Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.
de energia, 2014. Disponível em:
Bebidas - Água de coco, 2020. Disponível em:
<http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/
<https://abir.org.br/o-setor/bebidas/agua-de-
11330>. Acesso em: 15 abr. 2023.
coco/>. Acesso em: 30 mar. 2023.

BONAMONE, Murilo de Brito, GONÇALVES,


ALMEIDA, Tarciana Moura. Caracterização
Max Felipe da Silva; LIMA, Cesar Vinicius
química de bio-óleo obtido da fibra de coco
Hebling, BARBOSA, Francisco Bayardo M.
verde, 2013. Disponível em: <chrome-
Horta. Logística reversa do resíduo de coco
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj
verde. Revista LOGS: Logística e Operações
/https://mestrados.unit.br/wp-
Globais Sustentáveis, v. 1, n. 1, 2019.
content/uploads/sites/3/2013/07/TARCIANA_
Disponível em: <
ALMEIDA.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2023.
https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php
/LOGS/article/view/12681> Acesso em: 12
abr. 2023
ANVISA. Ministério da Saúde. Instrução
Normativa - IN n° 87, de 15 de março de
2021. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2021.
BRAINER, Maria Simone de Castro Pereira.
Disponível em:
Banco do Nordeste. Mercado do Leite de
<http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/
Coco: Perspectivas de Investimentos no
5887540/IN_87_2021_.pdf/10472f9f-5e55-
Nordeste. Fortaleza, 2021. Disponível
4da1-84a7-04f24d26c858>. Acesso em: 18
em:<https://www.bnb.gov.br/s482-
mai. 2023
dspace/bitstream/123456789/1043/1/2021_C
DS_206.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2023.
ANVISA. Resolução - RDC nº 726, de 1° de
julho de 2022. Alimentus Consultoria e
BRAINER, Maria Simone de Castro Pereira; Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA.
XIMENES, Luciano Feijão. Banco do Abril/2007. Edição atualizada em maio/2022.
Nordeste: Produção de coco: soerguimento Disponível em:
das áreas tradicionais do Nordeste, 2020. http://www.respostatecnica.org.br/dossie-
Disponível em < https://www.bnb.gov.br/s482- tecnico/downloadsDT/MTA0. Acesso em: 07
dspace/handle/123456789/387>. Acesso em: mai. 2023.
07 abr. 2023.

CAZETTA, André Luiz. Síntese e


BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de caracterização de carvões ativados
2010. Disponível em: magnéticos da casca do coco, 2014.
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20 Disponível em: <
07-2010/2010/Lei/L12305.htm.> Acesso em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4
12 abr. 2023 719>. Acesso em: 12 abr. 2023.

BRASIL. Decreto nº 6.871, publicado em 4 de COSME, Christiano Rebouças. Solução


junho de 2009. Disponível em: nutritiva para o melão Gália cultivado em fibra
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato200 de coco sob condição protegidas. 2016.
7-2010/2009/decreto/d6871.htm> Acesso em: Disponível em: <
22 abr. 2023. https://ppgmsa.ufersa.edu.br/wp-
content/uploads/sites/59/2015/04/Tese-
Cristiano-Rebou%C3%A7as-Cosme.pdf>.
BRASIL, Sinara Pereira, 2017. Impregnação Acesso em: 10 Abr. 2023.
de carvão ativado de casca de coco de dendê
(Elaeis guineensis) com zinco e cobre para
inibição da formação de biofilme por COSTA Júnior, Silvano Soares da. Carvão
Escherichia coli ATCC 8739. Disponível em: ativado produzido a partir do endocarpo de
<http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/491>. coco da baía, 2014. Disponível em: <
Acesso em: 19 abr. 2023. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/55
47>. Acesso em: 12 abr. 2023.

BRITO, Jessica Rodrigues, 2022. Efeito da


adição de fibras de coco em misturas CUENCA, Manuel Alberto Gutierrez,
cimentadas com agregados reciclados para MARTINS, Carlos Roberto, JESUS JÚNIOR,
subcamadas de pavimentos. Disponível em: < Luciano Alves. Importância socioeconômica
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67520>. do coqueiro, 2021. Embrapa. Disponível em:
Acesso em: 19 mai. 2023. <https://www.embrapa.br/agencia-de-
informacao-tecnologica/cultivos/coco/pre-
producao/importancia-socioeconomica>
BROWN, Theodore; LEMAY JR, H. Eugene; Acesso em: 08 mar. 2023
BURSTEN, Brice E. Química A Ciência
Central. 9 edição. São Paulo: Prentice Hall.
2013. CUNHA, Aline Gonzaga. Avaliação do efeito
do processamento térmico na composição
química da água de coco por GC-MS, LC-MS
CARDOSO, Luiza Moura, 2023. Análise da e NMR. Tese (Doutorado em Bioquímica) -
utilização de fibra de coco em concreto Universidade Federal do Ceará, Centro de
estrutural. Disponível em: < Ciências, Departamento de Bioquímica e
https://ojs.brazilianjournals.com.br › Biologia Molecular, Programa de Pós-
download>. Acesso em: 20 mai. 2023. Graduação em Bioquímica, Fortaleza, 2019.
Disponível em: <
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/47472/
CARVALHO, Renato Ferreira de. 3/2019_tese_agcunha.pdf> Acesso em: 6
Industrialização coco – beneficiamento mar. 2023.
(produção de coco ralado e leite de coco).
FAZENDA NATURAL. Os benefícios do
DACAL, Ruth Germaine Vrijdags. Remoção consumo da água de coco. Disponível em:
da água produzida de petróleo utilizando <http://fazendanatural.com.br/arquivos/13242
leitos coalescedores de fibra de coco e de 2os_beneficios_do_consumo_da_agua_de_c
fibra sintética, 2017. Disponível em: < oco.pdf.> Acesso em: 06 mar. 2023.
https://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/56
09>. Acesso em: 15 abr. 2023.
FUNDAÇÃO CARGILL, 2020. Leite de coco:
um alimento saboroso e com muitos
EMBRAPA. Produção e Comercialização de benefícios para a saúde. Disponível em: <
Coco no Brasil Frente ao Comércio https://fundacaocargill.org.br/leite-de-coco-
Internacional: Panorama 2014. Documento nº beneficios/>. Acesso em 07 mar. 2023.
184. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstrea
m/item/122994/1/Producao-e- FLORIEN. Óleo de Coco. 2016. Disponível
comercializacao-Doc-184.pdf>. 08 mar. 2023. em: https://florien.com.br/wp-
content/uploads/2016/06/%C3%93LEO-DE-
COCO.pdf. Acesso em: 07 mai. 2023.
EMBRAPA. Coco. 2022. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/agencia-de-
informacao-tecnologica/cultivos/coco>. GADELHA, Yara Machado, 2019.
Acesso em: 08 mar. 2023. Caracterização das propriedades e
investigação de seus potenciais energéticos.
Disponível em: <
EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária https://doi.org/10.1590/S1517-
do Trópico Semi-Árido. Evolução da Produção 707620190002.0687>. Acesso em: 05 mai.
de coco no Brasil e o Comércio Internacional- 2023.
Panorama 2011. Disponível em:
<http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_20
11/doc_164.pdf>Acesso em: 08 mar. 2023. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um
projeto de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2016. Disponível em:
ESPINOZA, Diego de Freitas; REBEHY, Perla <https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/An
Calil Pongeluppe Wadhy; SALGADO exo_C1_como_elaborar_projeto_de_pesquisa
JUNIOR, Alexandre Pereira; JANIK, Vinicius _-_antonio_carlos_gil.pdf>. Acesso em: 26
Ricardo Ferreira. Modelo para gerenciamento mar. 2023
municipal de resíduos sólidos urbanos (RSU):
eficiência nas dimensões econômica, social e
ambiental. In: Anais do XXVIII Simpósio de HENRIQUE, Maryllise Prado (2017). Processo
Engenharia de Produção, Bauru, SP, Brasil, produtivo da água de coco verde (Cocus
2019. Disponível em: nucifera L.). Trabalho de conclusão de curso
<https://www.simpep.feb.unesp.br/anais_simp (Graduação em Engenharia Química) -
ep.php?e=16&c=591.> Acesso em: 17 abr. Universidade Federal do Rio Grande do
2023. Norte, Centro de Tecnologia, Natal/RN.
Disponivel em:
<https://repositorio.ufrn.br/bitstream/12345678
FAO. FAOSTAT, 2021. Disponível em: 9/38821/2/Processoprodutivo_Monografia.pdf
<https://www.fao.org/faostat/en/#home>Acess > Acesso em 10 mai. 2023
o em: 09 abr. 2023

IBGE. Produção Agrícola Municipal 2021.


FAO, 2011. World Production. Disponível em: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
<www.faostat.org.br>. Acesso 2022. Disponível em:
em: 10 mar. 2023. <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economi
cas/agricultura-e-pecuaria/9202-producao-
agricola-municipal-2021.html.> Acesso em: 09 e suas Limitações, 2018. Disponível em:
mar. 2023 <https://www.sciencedirect.com/science/articl
e/abs/pii/S0921800916300325>. Acesso em:
18 abr. 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Produção Agrícola Municipal.
Disponível em: LACERDA, Monique Silva; LEITÃO, Fabrício
<https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5457#resultad de Oliveira. Desafios e oportunidades da
o.> Acesso em: 30 mar. 2023. economia circular: o caso dos resíduos do
coco verde. Informe GEPEC, v. 25, n. 2, p.
164-181, 2021. DOI:
ICC. Coconut Statistical Yearbook 2021. 10.48075/igepec.v25i2.25709. Disponível em:
International Coconut Community, 2021. <https://saber.unioeste.br/index.php/gepec/arti
Disponível em: <https://www.iccnet.org/wp- cle/view/26824/17425>. Acesso em: 9 mai.
content/uploads/2021/04/Coconut-Statistical- 2023.
Yearbook-2021-1.pdf> Acesso em
09/03/2023> Acesso em: 26 mar. 2023
LÁZARO, Cristiane Pinheiro. A importância da
avaliação nutricional na prática clínica.
INTAHPHUAK, Supitcha; KHONSUNG, Repositório Institucional da Universidade
Parirat; PANTHONG, Ampai. Anti- Bahiana, 2012. Disponível em:
inflammatory, analgesic, and antipyretic <http://www.repositorio.bahiana.edu.br/jspui/bi
activities of virgin coconut oil. Pharmaceutical tstream/bahiana/48/1/Cristiane%20Pinheiro%
Biology, v. 48, n. 2, p. 151-157, 2010. 20L%C3%A1zaro.pdf.> Acesso em: 20 abr.
Disponível em: 2023.
<https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/
13880200903062614.> Acesso em: 26 mar.
2023 LEITE, Miquéias Mateus Ferreira; GOMES,
Vanessa Limeira Azevedo. Aplicação do pó
da casca de coco verde na remoção de
JERÔNIMO, Carlos Enrique de Medeiros; contaminantes da água produzida, 2021.
COELHO, Mateus Soares. Sensibilidade do Disponível em: <
estudo de viabilidade técnico-econômica de https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-
uma agroindústria de processamento de coco. BR&as_sdt=0%2C5&q=leite%3B+gomes+202
Revista Economia e Desenvolvimento, vol. 1+po+da+casca+do+coco&btnG=>. Acesso
24, n. 1, 2012. p. 45. Disponível em: em: 15 Abr. 2023.
<https://core.ac.uk/download/pdf/231147303.p
df>
Acesso em: 1 abr. 2023. LIMA, Uedja Tatyane Guimarães Medeiros,
2020. Uso da fibra do resíduo de coco verde
na produção de tijolos ecológicos. Disponível
JESUS, Amanda Rosa de; ALVES, Dione em: < chrome-
Ferreira; LIMA, Rodrigo Alves; OLIVEIRA, extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj
André Teixeira. Procedimentos de Manejo dos /https://core.ac.uk/download/pdf/323240111.p
Resíduos do Coco Verde: Um Estudo de df>. Acesso em: 10 mai. 2023.
Caso na Usina de Triagem de Resíduos
Sólidos do Município de Pinheiros - ES.
Revista Eletrônica em Gestão, Educação e LIN, Tzu-Kai, ZHONG, Lily e SANTIAGO,
Tecnologia Ambiental, v. 29, 2021. Disponível Juan Luis (2018). Anti-inflammatory and skin
em: barrier repair effects of topical application of
<https://repositorio.ifes.edu.br/handle/123456 some plant oils. International journal of
789/2408> Acesso em: 20 mar. 2023. molecular sciences. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P
MC5796020/.> Acesso em 01 abr. 2023.
KORHONEN, Jouni; HONKASALO, Antero;
SEPPÄLÄ, Jyri. Economia Circular: o conceito
LÓPEZ, José Luis; CONTRERAS, Juan MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional
Antonio. Conceptos y limitaciones de la de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº
economía circular. In: SUSTAINABILITY.ES, 270, de 22 de setembro de 2005. Disponível
2020. Disponível em: em:
<https://sustainability.es/wp- https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/an
content/uploads/2020/01/Conceptos-y- visa/2005/rdc0270_22_09_2005.html. Acesso
limitaciones-de-la-economia-circular.pdf.> em: 07 mai. 2023.
Acesso em: 08 mar. 2023.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA


MAPA (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, E ABASTECIMENTO. Instrução Normativa nº
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO). Instrução 9, de 30 de janeiro de 2020. Diário Oficial da
Normativa nº 9, de 30 de janeiro de 2020. União, Seção 1, nº 22, p. 38, sexta-feira, 31
Seção: 1, Página: 38. 2020. Disponível em: de janeiro de 2020. Disponível em:
<https://alimentusconsultoria.com.br/wp- <https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visual
content/uploads/2020/02/INSTRU%C3%87% iza/index.jsp?data=31/01/2020&jornal=515&p
C3%83O-NORMATIVA-N%C2%BA-9-DE-30- agina=38.> Acesso em: 18 mai. 2023
DE-JANEIRO-DE-2020-MAPA.pdf.>
Acesso em: 18 mai. 2023.
NASCIMENTO, Daniel do, 2018. Comparação
ambiental e tecnológica de nanoestruturas de
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, celulose obtida de fibra de coco. Disponível
Eva Maria. Fundamentos de metodologia em: <
científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. https://agris.fao.org/search/en/providers/1224
19/records/6474a98b6dd82759be7a885d>.
Acesso em; 17 mai. 2023.
MELO, João Lucas Nascimento; CASTRO,
Luiza Porpino de; LIMA, Irla Maria de
Vasconcelos Feitosa; GOHR, Cláudia OLIVEIRA, Ionara Stéfani Viana de. O papel
Fabiana. Barreiras para a implementação da do planejamento estratégico na análise da
economia circular: revisão sistemática da cadeia produtiva do coco verde e na produção
literatura e proposta de agenda de de diesel verde. Universidade Federal da
pesquisa.Disponível em: Paraíba, 2020. Capítulo 9.
<https://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_ST_
387_1915_43449.pdf> Acesso em: 17 abr.
2023. PAIVA, Aparecida Barbosa de, 2020.
Potencial de utilização da casca de coco
verde triturada. Disponível em: <chrome-
MENEZES, Cristiano Borges; SANTOS, extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj
Anelize Augusta; BERTO, Renato. A Logística /https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitst
Reversa como ferramenta para ream/doc/1128833/1/TS2020-007-dis-
implementação da Política Nacional de ABP.pdf>. Acesso em: 15 mai. 2023.
Resíduos Sólidos. Revista de Gestão, v. 22,
n. 3, p. 395-405, 2015. Disponível em:<
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/19 PEDROSA, Talita Dantas; MELO, Rafael
322/pdf.> Acesso em: 17 abr. 2023. Rodolfo Identificação de impactos ambientais
do processamento de coco na região de
Sousa-PB. Acta Tecnologia, [s.l.], v. 9, n. 2, p.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA 33-38, 2014. Disponível em: <
E ABASTECIMENTO NORMATIVA Nº XX, https://periodicos.ifma.edu.br/actatecnologica/
DE XX DE JUNHO DE 2019.Disponível em: article/view/243 >. Acesso em: 12 abr. 2023.
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/acesso-a-
informacao/participacao-social/consultas-
publicas/documentos/anexoportaria117.pdf. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS,
Acesso em: 07 mai. 2023. Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho
científico: métodos e técnicas da pesquisa e
do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo SILVA, Alexandre Pereira. Brazilian large-
Hamburgo: Feevale, 2013. scale marine protected areas: Other “paper
parks”? Ocean &Coastal Management, v. 169,
p. 104-112, 2019. Disponível em:
ROCHA, Keli Daiane Camargo; FERREIRA, <https://doi.org/10.1016/j.ocecoaman.2018.12
Marcela Santos; GARCIA, Carlos Eduardo .012>. Acesso em: 01 abr. 2023.
Rocha. Produção e produtos à base de coco
(Cocos nucifera L.): uma revisão. Brazilian
Journal of Development, v. 8, n. 5, p. 40326- SILVA, Anderson Ezequiel. Efeito da adição
40340, 2022. DOI: 10.34117/bjdv8n5-573. de pó de coco nas propriedades mecânicas,
Disponível em: morfológicas e custos, 2013. Disponível em: <
<https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index. https://ri.ufs.br/jspui/handle/123456789/3505>.
php/BRJD/article/view/48629/pdf> Acesso em: Acesso em; 18 abr. 2023.
08 mar. 2023.

SILVA, Lucas Gabriel de Souza. Avaliação de


SANTANA, Isabelle; SILVA, Thayná Tales da; técnicas de previsão de demanda para
MULDER, Alessandra Pinheiro. coqueiro estimar produção de água de coco: o caso de
(cocos nucifera l.) e produtos alimentícios uma agroindústria Pernambucana, 2021.
derivados: uma revisão sobre aspectos de Disponível em:
produção, tecnológicos e nutricionais. in: <https://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/1
tecnologia de alimentos: tópicos físicos, 23456789/8802> Acesso em: 06 mar. 2023.
químicos e biológicos - volume 2. Editora
Científica, 2020. p. 80-101. DOI:
10.37885/200800949. Disponível em: SILVA, Márcio Roberto e BITTAR, Renata
<https://www.editoracientifica.com.br/artigos/c Elaine. (2019). Sustentabilidade empresarial e
oqueiro-cocos-nucifera-l-e-produtos- mercado verde: A transformação do mundo
alimenticios-derivados-uma-revisao-sobre- em que vivemos. Atlas Editora. Disponível
aspectos-de-producao-tecnologicos-e- em:
nutricionais.> Acesso em: 2 abr. 2023. <https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=cs6CDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2
&dq=sustentabilidade&ots=CE6fbBQpnm&sig
SANTOS, Hugo Henrique dos; JUGEND, =QW1eOqxvTZ5g5i5zXh-
Daniel. Desenvolvimento de produtos para a LITd1tQ0#v=onepage&q=sustentabilidade&f=f
economia circular: uma análise teórica das alse.> Acesso em: 18 Abr. 2023
suas barreiras. In: Anais do 16º Congresso
Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Design, 2023. Disponível em: SILVA, Thayná Teles da; MULDER,
<https://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_ST_ Alessandra Pinheiro; SANTANA, Isabelle.
386_1914_43491.pdf.> Acesso em: 17 abr. Coqueiro (Cocos nucifera L.) e produtos
2023. alimentícios derivados: uma revisão sobre
aspectos de produção, tecnológicos e
nutricionais. In: Tecnologia de Alimentos:
SEBRAE, 2016. O cultivo e o mercado do Tópicos Físicos, Químicos e Biológicos -
coco verde. Disponível em < Volume 2. 2020. Disponível em:
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artig <https://downloads.editoracientifica.org/article
os/o-cultivo-e-o-mercado-do-coco- s/200800949.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2023
verde,3aba9e665b182410VgnVCM100000b2
72010aRCRD>. Acesso em: 10 mar. 2023.
SILVA, Vanessa de Menêses; LUCENA,
Wenner Glaucio Lopes. Análise da
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do participação no índice de sustentabilidade
trabalho científico. 24. ed. rev. e atual. São empresarial (ISE) e a rentabilidade das
Paulo: Cortez, 2017. empresas listadas na [B]3. Revista Gestão &
Tecnologia, v. 18, n. 3, p. 123-142, set./dez.
2018. Disponível em:
<http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/156 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA.
3/0.> Acesso em: 18 abr. 2023. Departamento física e química, 2018.
Disponível em:
<https://www.feis.unesp.br/Home/departament
SUAZO, Franco Josue Amaya, 2016. Efeito os/fisicaequimica/relacaodedocentes973/o-
da carbonatação em compósitos cimento-pó que-e-a-adsorcao-num-solido1.pdf> Acesso
de coco. Disponível em: < em: 10 mar. 2023.
https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/3525>.
Acesso em: 07 mai. 2023.
VALENTE, Flávia Xavier, CÂNDIDO, Flavia
Galvão, LOPES, Lilían Lopes, DIAS, Desirrê
TABOSA, Cristiane de Mesquita; Morais, CARVALHO, Samantha Dalbosco
RODRIGUES, Maxweel Veras; PINHEIRO, Lins, PEREIRA, Patrícia Feliciano e
Glenia Rodrigues. Proposição de um método BRESSAN, Josefina (2017). Effects of
de aplicação de ferramentas da logística coconut oil consumption on energy
reversa no processo industrial de metabolism, cardiometabolic risk markers, and
beneficiamento de coco, 2012. Universidade appetitive responses in women with excess
Federal do Ceará disponível em: body fat. National Library of Medicine
<XIX_SIMPEP_Art_1299.pdf> Acesso em: 04 Disponível em:
mar. 2023 <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28405814/>
Acesso em 01 abr. 2023

TEIXEIRA, Ivandi Silva; TEIXEIRA, Regina


Cleide Figueiredo; SOUZA, Ana Lúcia da
Silva. O sistema produtivo da amacoco –
água de coco, 2008.. Disponível em:
<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05
/313_O%20sistema%20produtivo%20da%20
AMACOCO.pdf> Acesso em: 12 abr. 2023.

THODE FILHO, Sérgio; MACHADO, Carlos


José Saldanha; VILANI, Rodrigo Machado;
PAIVA, Julieta Laudelina; MARQUES, Mônica
Regina da Costa. A Logística Reversa e a
Política Nacional de Resíduos Sólidos:
desafios para a realidade brasileira. Revista
de Gestão e Tecnologia Industrial, v. 8, n. 4,
p. 01-18, 2015. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/1
9322/pdf>. Acesso em: 17 abr. 2023.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO


PARANÁ. Grupo de Estudos e Pesquisas em
Educação do Campo. Potencialidades da
agroindústria do coco verde para o
desenvolvimento rural sustentável. Revista
GEPEC - Gestão & Planejamento, 2018.
Disponível em:
<https://saber.unioeste.br/index.php/gepec/arti
cle/view/26824/17425.> Acesso em: 08 mar.
2023.

Você também pode gostar