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TOLEDO – PARANÁ
2014
Franciane Bertotti
TOLEDO – PARANÁ
2014
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................12
1.1. Generalidades...............................................................................................12
1.2. Objetivos........................................................................................................15
1.3. Justificativa....................................................................................................15
2. ESTUDO DE MERCADO.....................................................................................16
2.1. Mercado Fornecedor.....................................................................................17
2.2. Mercado Consumidor....................................................................................20
2.3. Mercado Concorrente....................................................................................26
2.4. Mercado Substitutivo.....................................................................................29
2.5. Novos Entrantes............................................................................................32
2.6. Análise geral para a implantação da indústria sucroalcooleira.......................33
3. Fluxograma Detalhado do Processo de produção de Álcool e Açúcar..................39
3.1. Recepção e Descarregamento da Matéria-prima..........................................42
3.2. Preparação da Matéria-prima para Extração.................................................43
3.3. Processo produtivo do açúcar.......................................................................44
3.3.1. Tratamento do Caldo..............................................................................44
3.3.2. Decantação............................................................................................44
3.3.3. Evaporação do Caldo.............................................................................45
3.3.4. Cozimento e cristalização.......................................................................45
3.3.5. Finalização do processo da produção de açúcar....................................45
3.4. Processo Produtivo do Álcool........................................................................45
3.4.1. Preparo do mosto...................................................................................45
3.4.2. Fermentação..........................................................................................46
3.4.3. Centrifugação do Vinho..........................................................................46
3.4.4. Destilação...............................................................................................46
3.4.5. Finalização do processo de produção de álcool.....................................46
4. BALANÇO DE MASSA E ENERGIA.....................................................................49
4.1. Recepção......................................................................................................50
4.2. Balança..........................................................................................................50
4.3. Estocagem.....................................................................................................51
4.4. Mesa Distribuidora.........................................................................................51
4.5. Nivelador.......................................................................................................51
4.6. Picador..........................................................................................................51
4.7. Desfibrador....................................................................................................52
4.8. Eletroímã.......................................................................................................52
4.9. Moenda..........................................................................................................52
4.10. Separador A...............................................................................................53
4.11. Peneira A...................................................................................................54
4.12. Secador A..................................................................................................55
4.13. Fragmentador.............................................................................................56
4.14. Tanque Pulmão..........................................................................................57
4.15. Sistema de Reciclo 1.................................................................................57
4.16. Aquecedor A..............................................................................................58
4.17. Forno..........................................................................................................59
4.18. Sulfitador....................................................................................................59
4.19. Tanque dosador.........................................................................................59
4.20. Destilador Flash.........................................................................................60
4.21. Decantador................................................................................................62
4.22. Filtro a vácuo..............................................................................................63
4.23. Peneira Rotativa.........................................................................................63
4.24. Aquecedor 1...............................................................................................64
4.25. Aquecedor 2...............................................................................................65
4.26. Pré-Evaporador 1.......................................................................................66
4.27. Pré-Evaporador 2.......................................................................................68
4.28. Evaporador................................................................................................69
4.29. Cozimento..................................................................................................70
4.30. Centrífuga..................................................................................................71
4.31. Secador B..................................................................................................72
4.32. Sistema fragmentador + peneira................................................................73
4.32.1. Fragmentador B......................................................................................73
4.32.2. Peneira B................................................................................................74
4.33. Empacotadora............................................................................................74
4.34. Armazenamento.........................................................................................75
4.35. Aquecedor B..............................................................................................75
4.36. Resfriador..................................................................................................76
4.37. Preparo de mosto.......................................................................................77
4.38. Sistema dorna + centrífuga B + tratamento do fermento + fermento residual
78
4.38.1. Tratamento do fermento.........................................................................79
4.38.2. Dorna......................................................................................................79
4.38.3. Centrífuga B...........................................................................................80
4.39. Coluna de destilação A..............................................................................81
4.40. Coluna de retificação.................................................................................82
4.41. Armazenamento.........................................................................................84
4.42. Coluna de destilação B..............................................................................84
4.43. Armazenamento do álcool anidro...............................................................86
5. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS.......................................................87
5.1. Transporte de sólidos: Mesa Alimentadora....................................................87
5.2. Transporte de Líquidos: Bomba.....................................................................88
5.3. Transporte de Gases: Ventilador...................................................................89
5.4. Trocador de Calor: Aquecedor 1....................................................................90
5.5. Equipamento de Separação: Peneira A.........................................................92
5.6. Reator: Sulfitador (Reator PFR).....................................................................93
5.7. Misturador: Tanque de Preparo do Mosto.....................................................95
5.8. Tanque pulmão..............................................................................................97
6. EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS..............................................................................98
6.1. Identificação das demandas..........................................................................98
6.2. Identificação da área...................................................................................100
6.3. Detalhamento dos Elementos da Edificação................................................104
6.3.1. . Estacionamento Administrativo...........................................................104
6.3.2. Estacionamento Industrial....................................................................104
6.3.3. Prédio Administrativo............................................................................104
6.3.3.1. Recepção...........................................................................................104
6.3.3.2. Gerência.............................................................................................104
6.3.3.1. Refeitório............................................................................................105
6.3.3.3. Cozinha..............................................................................................105
6.3.3.4 Vestiários.............................................................................................105
6.3.3.5.Ambulatório.........................................................................................105
6.3.4.Instalções Auxiliares..................................................................................105
6.3.4.1. Guarita...............................................................................................105
6.3.4.2.Caldeira...............................................................................................106
6.3.4.3. Armazenamento da matéria prima.....................................................106
6.3.4.4. Controle de Qualidade (CQ)...............................................................106
6.3.4.5.Almoxarifado.......................................................................................106
6.3.4.6.Armazenamento do Produto Final.......................................................106
6.3.4.7.Oficina.................................................................................................107
6.3.4.8.Estação de Tratamento de Efluentes...................................................107
6.3.4.9.Caixa d’água.......................................................................................107
6.3.5.Processo de Transformação......................................................................107
6.4.Layout..............................................................................................................108
6.5. Demanda para Projetos Complementares.......................................................109
7. OTIMIZAÇÃO.........................................................................................................110
7.1. Otimização de um Tanque Pulmão..................................................................111
7.2. Otimização do Tanque de preparo do mosto (Misturador)...............................114
8. ANÁLISE ECONÔMICA DE UM PROJETO INDUSTRIAL.....................................117
8.1.Levantamento dos elementos do projeto..........................................................117
8.2.Análise de Custos.............................................................................................118
8.3.Estimativas de Custo........................................................................................119
8.4.Análise da Viabilidade Econômica....................................................................123
9. CONCLUSÃO........................................................................................................125
10. REFERÊNCIAS...................................................................................................126
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
1.1. Generalidades
esse combustível, a aeronave Ipanema. Esse avião é líder de vendas para o setor
agrícola [2].
Em dezembro de 2005 aconteceu o primeiro leilão de energia nova, no Rio de
Janeiro, em 2010 a bioeletricidade de cana-de-açúcar representava mais de 2% do
consumo de energia elétrica no país. Essa quantidade é suficiente para atender 5
milhões de residências em um ano. Atualmente existe um grande potencial, ainda não
explorado, de produção de energia elétrica a partir do bagaço e da palha da cana-de-
açúcar. Esse potencial é equivalente a mais de três usinas de Belo Monte [2].
Atualmente o setor sucroalcooleiro tem uma perspectiva positiva de
crescimento, isso deve-se a investimentos na recuperação de canaviais e usinas. Essa
expectativa de crescimento também está baseada no fato de que o Brasil possui
algumas vantagens competitivas para produção de açúcar e etanol [1].
Dentre essas vantagens pode-se citar as condições ambientais favoráveis
aliadas à forte capacidade de crescimento. O Brasil é um país de grande extensão
territorial e apresenta condições climáticas propícias para a produção de cana-de-
açúcar em praticamente todas as regiões. Essa condição possibilita períodos de
colheita diferentes de acordo com a região. Por exemplo, a região Centro-Sul tem sua
colheita entre os meses de março e dezembro, já a região Norte-Nordeste entre os
meses de agosto e março [1].
Além disso, o Brasil possui um dos menores custos de produção de cana-de-
açúcar segundo a LMC Internacional. Isso deve-se ao ambiente de produção favorável
que possibilita a obtenção de altos níveis de produtividade ao longo dos ciclos, aos
avanços tecnológicos introduzidos no país, à grande disponibilidade de terras
agricultáveis, às economias de escala geradas pelo alto volume de produção, ao
grande índice de mecanização, dentre outros [1].
Outro fator que influência o crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil é a
forte demanda doméstica. O país foi um dos maiores consumidores de açúcar do
mundo em 2012 segundo a USDA. Ainda de acordo com o IBGE o consumo de açúcar
aumentou a uma taxa de 1,1%a.a., entre 2000 e 2012. O mercado de etanol ganhou
força com a produção dos carros Flex. E além dos benefícios ambientais, este
combustível possui um grande teor de octanagem, o que gera um melhor desempenho
nos veículos. Em relação ao setor energético, em torno de 6,77% do total da potência
instalada nacional é gerada a partir do bagaço de cana de açúcar [1].
A produção de cana-de-açúcar no Brasil é baseada em uma política nacional
de expansão sustentável da agricultura, orientada em critérios econômicos, ambientais
e sociais. O plantio da cana é regulado pelo programa de Zoneamento Agroecológico
da Cana-de-Açúcar (ZAEcana) o qual leva em consideração o meio ambiente e a
15
1.2. Objetivos
1.3. Justificativa
2. ESTUDO DE MERCADO
O Brasil com suas terras férteis e extensas e com clima propício para a
agricultura, é um dos principais fornecedores mundiais de alimentos. E não é diferente
em relação à cana-de-açúcar [6]. Introduzida ainda no período Colonial a cana-de-
açúcar se transformou em uma das principais culturas da economia brasileira.
O Brasil não é somente o maior produtor de cana, mas também é líder mundial
na produção de açúcar e etanol. O país é responsável por mais da metade do açúcar
comercializado no mundo e deve alcançar um aumento da taxa média de produção de
3,25% até 2018/2019. A estimativa de colheita é de 47,34 milhões de toneladas para
esse período, o que corresponde a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em
relação à safra 2007/2008. Além disso, estima-se um volume para exportação para o
ano de 2019 de 32,6 milhões de toneladas. Ainda, há uma estimativa de produção de
58,8 bilhões de litros de etanol para o ano de 2019. Isso representa mais que o dobro
produzido em 2008 [6]. A Tabela a seguir representa a produção cana-de-açúcar,
açúcar etanol total, etanol anidro e etanol hidratado por estado na safra 2012/2013.
Fonte: UNICA.
18
300,000
200,000
100,000
0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
/ 20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20
00 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012
20 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
ANO
Fonte: ÚNICA
300,000
200,000
100,000
0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
/ 20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20
00 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012
20 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
ANO
Região Centro-Sul Região Norte-Nordeste
Fonte: ÚNICA
Fonte: UNICA
21
Fonte: UNICA
Fonte: UNICA
Fonte: UNICA.
12,000,000,000
10,000,000,000
8,000,000,000
6,000,000,000
4,000,000,000
2,000,000,000
0
2009 2010 2011 2012 2013
ANO
Fonte: ÚNICA
10,000,000,000
Consumo (litos)
8,000,000,000
6,000,000,000
4,000,000,000
2,000,000,000
0
2009 2010 2011 2012 2013
Ano
Fonte: ÚNICA
Fonte: UNICA
Fonte: UNICA
Fonte: Conab/Digem/Suinf
Fonte:CAMELINI, H.J.
Fonte: ALCOPAR.
Figura 11: Estados em que é vantajoso utilizar etanol de acordo com a paridade
selecionada.
Fonte: UNICA
30,000,000,000
25,000,000,000
Consumo (litors)
20,000,000,000
15,000,000,000
10,000,000,000
5,000,000,000
0
2009 2010 2011 2012 2013
ANO
Fonte: UNICA
30,000,000,000
25,000,000,000
20,000,000,000
15,000,000,000
10,000,000,000
5,000,000,000
0
2009 2010 2011 2012 2013
ANO
Fonte: ÚNICA
Consumo de GNV
2,150,000,000
2,100,000,000
2,050,000,000
Consumo (litros)
2,000,000,000
1,950,000,000
1,900,000,000
1,850,000,000
1,800,000,000
1,750,000,000
2009 2010 2011 2012 2013
ANO
Fonte: ÚNICA
13,7 ------ X
X= 49, 58 milhões de toneladas de açúcar
Dessas 49, 58 milhões de toneladas que deverão ser produzidas em 2020,
13,7 deverão suprir o mercado interno e o restante será exportado, ou seja, haverá
capacidade de exportação de 35,88 toneladas de açúcar.
Considerando um total de 343 indústrias do setor sucroalcooleiro, além da que
pretende ser implantada, e que hipoteticamente a produção total de 49, 58 milhões de
toneladas de açúcar seja dividida igualmente entre todas, cada indústria produziria em
média 144.127 toneladas de açúcar ao ano.
Considerando que 1 tonelada de cana produz em média 107 kg de açúcar
seriam necessárias 1.346.981 toneladas de cana de açúcar ao ano para produzir
144.127 toneladas de açúcar conforme o cálculo abaixo:
144.127x103 ----- X
Como o Brasil supre seu mercado interno e exporta o excedente, podem surgir
questionamentos em relação à aceitação do produto brasileiro no mercado externo.
Segundo históricos do mercado, o Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo.
Grande parte dos países ao redor do mundo também produzem açúcar de cana, de
beterraba ou de cana e beterraba.
Porém o que torna o açúcar brasileiro mais competitivo com o açúcar do
restante do mundo é a alta produtividade aliada ao clima propício e ao baixo custo de
produção. Já que cultura da beterraba acaba se tornando muito mais cara para a
produção de açúcar.
Por esse motivo o Brasil tende a continuar liderando o ranking desse mercado
e certamente o açúcar nacional terá espaço no mercado externo. Por isso a fatia de
mercado em que a indústria a ser implantada irá ocupar em relação ao açúcar será
destinada ao mercado externo. A Figura 16 mostra a produção de açúcar de beterraba
e de cana-de-açúcar ao redor do mundo.
36
Fonte: BIOAGENCIA
99.7
Fonte: Autor
Por fim têm-se a etapa de armazenagem em que será dado um destino correto
de estocagem até a comercialização do produto.
3.3.2. Decantação
de 115oC e segue para a evaporação. O lodo é enviado para um filtro a vácuo em que
recupera-se uma porção de caldo remanescente que volta para o processo inicial de
tratamento do caldo. Nessa etapa obtém-se um resíduo, a torta a qual pode ser
destinada à fertilização agrícola.
3.4.2. Fermentação
3.4.4. Destilação
E = Entrada
S= Saída
G/C = Geração/Consumo
AC =Acúmulo
No balanço de energia foi utilizada a Equação 2.
Q̇= ṁc p ∆ T (2)
Em que os termos significam:
Q̇ = quantidade de calor (Kcal/h)
ṁ = Vazão mássica(ton/h)
c p= capacidade calorífica(Kcal/tonOC)
∆ T = temperatura (OC)
4.1. Recepção
B.M:
E=S
F 1=S 1
ṁ F 1=130 ton /h
ṁ S 1=130 ton/h
4.2. Balança
B.M:
E=S
52
S1=S 2+ A 1
ṁ S 1=130 ton/h
ṁ S 2=129,998 ton/h
ṁ A 1=0,002 ton/h
4.3. Estocagem
B.M:
E=S
S2=S 3
ṁ S 2=129,998 ton/h
ṁ S 3=129,998 ton/h
B.M:
E=S
S3=S 4
ṁ S 3=129,998 ton/h
ṁ S 4=129,998 ton /h
4.5. Nivelador
B.M:
E=S
S4 =S5
ṁ S 4=129,998 ton /h
ton
ṁ S 5=129,998
h
53
4.6. Picador
B.M:
E=S
S5=S 6
ṁ S 5=129,998 ton/h
ṁ S 6=129,998 ton/h
4.7. Desfibrador
B.M:
E=S
S6 =S 7
ṁ S 6=129,998 ton /h
ṁ S 7=129,998 ton/h
4.8. Eletroímã
B.M:
E=S
S7=S 8+ A 2
ṁ S 7=129,998 ton /h
ṁ S 8=129,997 ton/h
ṁ A 2=0,001 ton/h
4.9. Moenda
Considerações:
Cana: 10% bagaço, 90% caldo;
Caldo: 20% açúcar, 80% água;
54
Considera-se que do total de açúcar que entra em S 8, 30% vai para A3 e 70%
vai para S9.
B.M:
E=S
S8 + F 2= A3 + S9
B.C.:
Componente a:
ṁa A 3=0,3.23,4=7,01 ton/h
ṁ a S 9=0,7.23,4=16,78 ton/h
ṁa S 8=0,18.129,997=23,4 ton/ h
ṁ a F 2=0ton/h
Componente b:
ṁb A 3=1.400+0,5.93,6=446,8ton/h
ṁ b S 9=0,5.93,6=46,8 ton /h
ṁb S 8=0,72.129,997=93,6 ton/h
ṁ b F 2=400 ton/h
Componente c:
ṁc A 3=0,8.13=10,4 ton/h
ṁ c S 9=0,2.13=2,6 ton/h
ṁc S 8=0,1.129,997=13ton/h
55
4.10. Separador A
B.M:
E=S
A3 =A 4 + S10
B.C.:
Componente a:
ṁa A 3=7,01 ton/h
ṁ a S 10=7,01ton/h
ṁa A 4 =0 ton/h
Componente b:
ṁb A 3=446,8ton/h
ṁ b S 10=446,8 ton/h
ṁb A 4 =0 ton/h
Componente C:
ṁc A 3=10,4 ton/ h
ṁ c S10=0 ton/h
ṁc A 4=10,4 ton/h
4.11. Peneira A
56
B.M:
E=S
S9 =S 11 + A3
B.C.:
Componente a:
ṁa S 9=16,38 ton/h
ṁ a S 11=¿16,38 ton/h ¿
ṁa A 5=0 ton/h
Componente b:
ṁb S 9=46,8ton/h
ṁ b S 11=46,6 ton /h
ṁb A 5=0 ton/h
Componente c:
ṁc S 9=2,6 ton/h
ṁ c S11=¿0 ton/ h¿
ṁc A 5=2,6 ton /h
4.12. Secador A
57
B.M.:
E=S
A 4+ A 5=S12 + A6
B.C.:
Componente a:
ṁ a A 4 =0 t /h
ṁ a A 5=0 ton/h
ṁa A 6=0 ton/h
ṁ a S 12=0 ton /h
Componente b:
ṁb A 4 =1,04 ton/h
ṁ b A 5=0,26 ton / h
ṁb A 6=1,3 ton/h
ṁ b S 12=0 ton /h
Componente c:
ṁ c A 4=9,36 ton/ h
ṁc A 5=2,34 ton/h
ṁc A 6=0 ton/ h
ṁc S12=11,7 ton/h
58
Considerações:
Considera-se que o cp do bagaço de cana é 3,2 Kcal/kgo C.
B.E.
Q̇= ṁc p ∆ T
Q̇=( ṁ A 4 + ṁ A 5) c p ∆ T
Dados:
T e =150℃
T e =100℃
ṁ A 4 =10,4 ton/h
ṁ A 5=2,6 ton/h
Q̇=2080 Kcal /h
4.13. Fragmentador
B.M.:
E=S
S12=S13
ṁ S 12=ṁ S12 =11,7 ton/h
B.M.:
E=S
S11 =S 14
B.M.
Componente a:
ṁ a S 11=16,42 ton /h
59
Considerações:
Nesse sistema é conhecido S14 = 63,18 ton/h, supõe-se que 20% do total da
corrente desta corrente é destinada a formação de torta na corrente A 9 e 5% de S14 é
destinada à corrente de reciclo S 20. Assim A9= 12,636 ton/h e S20=3,159 ton/h. Além
disso, considerou-se que a massa sólida de cal foi destinada à torta. O lodo resultante
da corrente A8 corresponde a 25% do total da corrente S 14 ou seja, A8= 15,795 ton/h e
a corrente S19 contém o restante da corrente S14, ou seja, S19 = 48,643 ton/h. Ainda, a
corrente A7=2,401 ton/h.
B.M.:
E=S
S14 + F 2=S 19+ A 9 + A7
S14=63,18ton/h
F 2=0,5 ton/h
S19=48,643ton/h
A9 =12,646 ton/h
A7 =2,401ton/ h
4.16. Aquecedor A
60
B.M.
E=S
S14 + S20=S15
B.C.
Componente a:
ṁ a S 14=0.26 .63,18 ton/h
ṁa S 15=0,26.3,159 ton/h
ṁ a S 20=0,26.66339 ton/h
Componente b:
ṁb S 11=0,74.63,18ton/h
ṁ b S 15=0,74.63,18 ton/h
ṁb S 20=0,74.66,339 ton/h
B.E.
Q̇= ṁc p ∆ T
Q̇=( ṁ S 14+ ṁ S20)c p ∆ T
Dados:
T e =20 ℃
T e =60 ℃
ṁ S 14=63,18 ton/h
ṁ S 20=3,159 ton/ h
Q̇=2,26 Kcal /h
61
4.17. Forno
S+ O2 → SO2
4.18. Sulfitador
B.M.:
E=S
S15=S16
ṁ S 15=ṁ S16 =66,339ton /h
B.M.
E=S
S14 + F 2=S 15
62
B.C.
Componente a:
ṁa S 16=17,248 ton/h
ṁa S 17=17,248 ton/h
ṁ a F 2=0,1ton /h
Componente b:
ṁb S 16=0.74 .66,339=49,091 ton/h
ṁ b S 17=35,746 ton/h
ṁb F 2=0,8.0,5=0,4 ton/h
Componente c1
m˙c 1 S16=13,745 ton /h
m˙c 1 S17=13,845 ton/h
m˙c 1 F 2=0 ton /h
Considerações:
Será retirado 6,7% da água que entra.
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
Componente c2 = é a quantidade de cal adicionada no tanque dosador mais a
quantidade de sólidos solúveis que entra no tanque dosador.
B.M.:
63
E=S
S17= A 7+ S 18
B.C.:
Componente a:
ṁa S 17=17,248 ton/h
ṁa A 7=0 ton/ h
ṁa S 18=17,248 ton/h
Componente b:
ṁb S 17=35,746 ton/h
ṁ b A 7=0,067.35,746=2,401 ton/h
ṁb S 18=35,746−2,401=33,345 ton/h
Componente c2:
ṁc 2 S17=13,845 ton/h
ṁ c 2 A7 =0 ton/h
ṁc 2 S18=13,845 ton/ h
B.E.
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 17 . C p caldo . ∆T
Dados:
S17=66,939 ton /h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =60 ℃
T s=105 ℃
ton kcal
Q̇=66,939 .8,95. 10−4 .(105−60)℃
h ton ℃
kcal
Q̇=2,7
h
4.21. Decantador
Considerações:
25% de S18 é lodo.
De A8 a corrente de recuperação é 3,159 ton/h, 24% desse valor é açúcar e
76% é água.
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
64
B.M.:
E=S
S18= A 8+ S 19
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 18=17,248 ton/h
ṁa A 8=0,759 ton/h
ṁ a S 19=14,847 ton/h
Componente b:
ṁ b S 18=33,345 ton/h
ṁb A 8=2,401 ton /h
ṁ b S 19=32,586 ton/h
Componente c2:
ṁ c 2 S18=13,845 ton / h
ṁc 2 A8 =12,636 ton/h
ṁ c 2 S19=1,21 ton /h
Considerações:
Na corrente S20 sai apenas açúcar (a) e água (b).
De A8 a corrente de recuperação é 3,159 ton/h, 24% desse valor é açúcar e
76% é água.
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
65
Componente b = água.
Componente c2 = é a quantidade de cal adicionada no tanque dosador mais a
quantidade de sólidos solúveis que entra no tanque dosador.
B.M.:
E=S
A8 =A 9 + S20
B.C.:
Componente a:
ṁa A 9=0 ton/h
ṁ a A 8=0,759 ton /h
ṁa S 20=0,24.3,159=0,759ton /h
Componente b:
ṁb A 9=0 ton/h
ṁ b A 8=2,401 ton /h
ṁb S 20=0,76.3,159=2,401ton /h
Componente c2:
ṁc 2 A 9=12,636 ton/h
ṁ c 2 A8 =12,636 ton/h
ṁc 2 S20=0ton/h
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
Componente c2 = é a quantidade de cal adicionada no tanque dosador mais a
quantidade de sólidos solúveis que entra no tanque dosador.
66
B.M.:
E=S
S19= A10 + S21
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 19=14,847 ton/h
ṁa A 10=0 ton/ h
ṁ a S 21=14,847 ton/h
Componente b:
ṁ b S 19=32,586 ton/h
ṁb A 10=0 ton/ h
ṁ b S 21=32,586 ton/h
Componente c2:
ṁ c 2 S19=1,21 ton /h
ṁc 2 A10=1,21 ton/ h
ṁ c 2 S21=0 ton/h
4.24. Aquecedor 1
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
67
B.M.:
E=S
S21=S22
B.C.:
Componente a:
ṁa S 21=14,847 ton/h
ṁ a S 22=14,847 ton/h
Componente b:
ṁ b S 21=32,586 ton/h
ṁb S 22=32,586 ton/h
B.E.
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 21 .C p caldo . ∆ T
Dados:
S21=47,432ton/h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =90 ℃
T s=105 ℃
ton kcal
Q̇=47,432 .8,95 .10−4 .(105−90) ℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,64
h
4.25. Aquecedor 2
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
68
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S22=S23
B.C.:
Componente a:
ṁa S 22=14,847 ton/h
ṁ a S 23=14,847 ton /h
Componente b:
ṁ b S 22=32,586 ton/h
ṁb S 23=32,586 ton /h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 22 .C p caldo . ∆ T
Dados:
S22=47,432ton/h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =105℃
T s=115 ℃
ton kcal
Q̇=47,432 .8,95 .10−4 .(115−105)℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,42
h
4.26. Pré-Evaporador 1
Considerações:
69
B.M.:
E=S
S23= A 11 +S 24
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 23=14,847 ton /h
ṁa A 11=0 ton/h
ṁ a S 24=14,847 ton/h
Componente b:
ṁ b S 23=32,586 ton /h
ṁb A 11=0,1.32,586=3,259 ton/ h
ṁ b S 24=0,9.32,586=29,327 ton /h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 23 . C p caldo . ∆T
Dados:
S23=47,432ton /h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =115 ℃
T s=120 ℃
ton kcal
Q̇=47,432 .8,95 .10−4 .(120−115)℃
h ton ℃
70
kcal
Q̇=0,21
h
4.27. Pré-Evaporador 2
Considerações:
Evaporou 10% da água que entra em S24
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S24= A 12+ S25
B.C.:
Componente a:
ṁa S 24=14,847 ton/h
ṁ a A 12=0 ton /h
ṁa S 25=14,847 ton /h
Componente b:
ṁb S 24=29,327 ton/h
ṁ b A 12=0,1.29,327=2,933ton /h
ṁb S 25=0,9.29,327=26,394 ton/h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 24 . C p caldo . ∆ T
Dados:
71
S24=44,173 ton/h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =120℃
T s=125 ℃
ton kcal
Q̇=44,173 .8,95 .10−4 .(125−120) ℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,19
h
4.28. Evaporador
Considerações:
Evaporou 50% da água que entra em S25
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S25= A 13+ S26
B.C.:
Componente a:
ṁa S 25=14,847 ton /h
ṁ a A 13=0 ton/h
72
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 25 . C p caldo . ∆T
Dados:
S25=41,240 ton/h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =125℃
T s=150 ℃
ton kcal
Q̇=41,240 .8,95 .10−4 .(150−125)℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,92
h
4.29. Cozimento
Considerações:
Evaporou 80% da água que entra em S26
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
73
B.M.:
E=S
S26= A 14+ S 27
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 26=14,847 ton/h
ṁ a A 14=0 ton/h
ṁ a S 27=14,847 ton/h
Componente b:
ṁ b S 26=13,197 ton/h
ṁb A 14=0,8.13,197=10,557 ton/h
ṁ b S 27=0,2.13,197=14,847 ton/h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 26 . C p caldo . ∆T
Dados:
S26=28,043 ton /h
kcal kcal
C p caldo =0,895 =8,95.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =150℃
T s=160 ℃
ton kcal
Q̇=28,043 .8,95. 10−4 .(160−150)℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,25
h
4.30. Centrífuga
Considerações:
Será retirado 85% da água (corrente A15).
90% do açúcar que entra será destinado para a corrente S28 e os outros 10%
do açúcar que entra será destinado para a corrente A15.
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
74
Componente b = água.
B.M:
E=S
S27= A 15+ S28
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 27=14,847 ton/h
ṁa A 15=14,847. 0,1=1,484 ton/ h
ṁ a S 28=14,847.0,9=13,362 ton /h
Componente b:
ṁ b S 27=2,639 ton/h
ṁb A 15=0,85.2,639=2,243ton/h
ṁ b S 28=0,15.2,639=0,396 ton/h
4.31. Secador B
Consideração:
Toda água ainda existente será retirada nessa etapa.
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
75
Considerações:
2% da corrente S29 é resíduo.
5% da corrente S29 é destinada para reciclo.
B.M.
76
E=S
S29= A 17+ S32
ṁ S 29=13,362ton/h
ṁ A 17 =0,267 ton /h
ṁ S 32=13,095ton/ h
4.32.1. Fragmentador B
B.M:
E=S
S29 +S 31=S30
ṁ S 29=13,362ton/h
ṁ S 31=0,668 ton/ h
ṁ S 30=14,03ton/h
4.32.2. Peneira B
B.M:
E=S
S30=S31 + S32+ A 17
ṁ S 30=14,03ton/h
ṁ S 31=0,668 ton/h
ṁ S 32=13,095ton/h
ṁ A 17 =0,267 ton/h
77
4.33. Empacotadora
Consideração:
Cerca de 0,001 ton./h vão para o controle de qualidade.
B.M:
E=S
S32=S33 + A18
ṁ S 32=13,095ton/ h
ṁ S 33=13,094 ton/h
ṁ A 18=0,001 ton/h
4.34. Armazenamento
B.M:
E=S
S33=S34
ṁ S 33=13,094 ton/h
ṁ S 34=13,094 ton/ h
4.35. Aquecedor B
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
78
B.M:
E=S
S10=S35
ṁ S 10=453,81 ton/h
ṁ S 35=453,81 ton/h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 10 . C p total . ∆ T
Dados:
S10=453,81ton/h
kcal
C p açúcar=0,280
kg ℃
kcal
C p água=1
kg ℃
C p total =C p açúcar .0,015+C p água .0,985
kcal
C p total =(0,280.0,015+1.0,985)
kg ℃
kcal kcal
C p total =0,9892 =9,892.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =25 ℃
T s=70 ℃
ton kcal
Q̇=453,81 .9,892. 10−4 . (70−25)℃
h ton℃
kcal
Q̇=20,07
h
4.36. Resfriador
Consideração:
79
B.M:
E=S
S35=S36
ṁ S 35=453,81 ton/h
ṁ S 36=453,81 ton/h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 35 . C p total . ∆ T
Dados:
S35=453,81ton /h
kcal kcal
C p total =0,9892 =9,892.10−4
kg ℃ ton℃
T e =70℃
T s=40 ℃
ton kcal
Q̇=453,81 .9,892. 10−4 . (40−70) ℃
h ton ℃
kcal
Q̇=−13,47
h
Consideração:
Entrada de 3 ton/h de água para produção de álcool (Corrente F3).
Componente a = açúcar.
Componente b = água.
80
B.M.:
E=S
S36 + F3 =A 15 +S 37
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 36=7,01 ton/h
ṁa A 15=1,484 ton/h
ṁ a S 37=460,537−452,043=8,494 ton/ h
ṁa F 3=0 ton/h
Componente b:
ṁ b S 36=446,8 ton/h
ṁb A 15=2,243 ton/h
ṁ b S 37=446,8+ 2,243+ 3=452,043ton/h
ṁ b F 3=3 ton/h
Considerações:
Cerca de 50 kg/h, ou seja, 0,05 ton/h de fermento entram na corrente F4.
Cerca de 2 kg/h, ou seja, 0,002 ton/h de ácido sulfúrico entram na corrente F5.
Tudo que entrou de fermento e ácido sulfúrico saem no fermento residual, ou
seja, 0,052 ton/h na corrente A20.
81
B.M.:
E=S
S37 + F 4 + F5 =A 20 +S 39
ṁ S 37=460,537 ton /h
ṁ F 4 =0,05 ton/h
ṁ F 5=0,002ton/h
ṁ A 20=0,052 ton/h
Consideração:
0,01 ton/h que sai do fermento residual é utilizada para o reciclo, ou seja, no
tratamento do fermento.
B.M.:
E=S
F 5+ S 40=S41
ṁ F 5=0,002ton/h
ṁ S 40=0,01 ton /h
82
ṁ S 41=0,012 ton/h
4.38.2. Dorna
Nomenclatura:
Componente a = açúcar.
Componente a1 = álcool.
Componente b = água.
Componente c3 = fermento.
B.M.:
E=S
S37 + S41 + F 4=S38
S38=( 460,537+0,012+0,05 ) ton /h=460,599ton/h
S41 + F3 =(0,05+ 0,012)ton/h=0,062 ton/h
B.C.:
Componente a:
ṁ a S 37=8,494 ton/h
ṁa F 4 =0 ton/h
ṁ a S 41=0 ton/h
ṁ a S 38=0 ton /h
Componente a1:
ṁ a 1 S37 =0 ton/h
ṁ a 1 F 4 =0 ton /h
ṁ a 1 S 41=0 ton /h
ṁa 1 S38 =8,494 ton /h
Componente b:
ṁb S 37=452,043 ton /h
83
ṁb F 4 =0 ton/h
ṁ b S 41=0 ton /h
ṁb S 38=452,043 ton/h
Componente c3:
ṁc 3 S37=0 ton/h
ṁ c 3 F 4=0 ton/ h
ṁc 3 S 41=0 ton/ h
ṁ c 3 S38=0,062ton /h
4.38.3. Centrífuga B
B.M.
E=S
S38= A 19+ S39
S39=( 460,599−0,062 ) ton /h=460,537ton /h
Componente a1:
ṁa 1 S38 =ṁa 1 S39=8,494 ton/h
ṁ a 1 A 19=0 ton /h
Componente b:
ṁ b S 38=ṁ b S 39=452,043 ton/h
ṁb A 19=0 ton/h
Componente c3:
ṁc 3 S38= ṁc 3 A 19=0,062 ton/h
ṁ c 3 S39=0ton/h
Nomenclatura:
Componente a1 = álcool.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S39= A 20+ A 21+ S40
S40= ( 460,537+110,422−205,002 ) ton /h=145,113 ton/h
S39− A 21=341,671ton/h
Componente a1:
ṁa 1 S39 =8,494 ton/h
ṁ a 1 A 20=0 ton/h
ṁa 1 A 21=0 ton/h
ṁ a 1 S 40=8,494 ton /h
Componente b:
ṁb S 39=452,043 ton/ h
ṁ b A 20=(0,6.341,671) ton/h=205,002 ton/h
ṁb A 21=110,422 ton/h
ṁ b S 40=(0,4.341,671) ton /h=136,668 ton /h
B.E.
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 39 . C p total . ∆ T
Dados:
S39=453,81ton/h
kcal
C p álcool=0,580
kg ℃
85
T e =40 ℃
T s=70 ℃
ton kcal
Q̇=460,537 .9,92 .10−4 .(70−25)℃
h ton ℃
kcal
Q̇=13,705
h
Consideração:
Ao passar pela coluna de retificação, 98,651% da água será retirada do
processo como vapor.
cp total utilizado nessa etapa é igual ao cp utilizado na etapa anterior (coluna de
destilação A).
Nomenclatura:
Componente a1 = álcool.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S40= A 22+ A 23+ S 41
S41=( 145,113−110,422−25,892 ) ton/h=8,799 ton/h
S40− A 22=(145,113−110,422) ton/h=26,246 ton /h
86
Componente a1:
ṁa 1 S 40=8,494 ton /h
ṁ a 1 A 22=0 ton/h
ṁa 1 A 23=0 ton/h
ṁ a 1 S 41=8,494 ton/h
Componente b:
ṁb S 40=136,668 ton/h
ṁ b A 22=110,422 ton /h
ṁb A 23=( 26,246.0,98651)ton /h=25,892ton/h
ṁ b S 41=( 8,799−8,494) ton /h=0,305 ton/h
B.E.:
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇=S 39 . C p total . ∆ T
Dados:
S40=145,113 ton/h
kcal kcal
C p total =0,992 =9,92.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =70℃
T s=75 ℃
ton kcal
Q̇=145,113 .9,92. 10−4 .(75−70) ℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,72
h
4.41. Armazenamento
Consideração:
Serão produzidos 50% de álcool hidratado e 50% de álcool anidro.
Nomenclatura:
Componente a1 = álcool hidratado.
Componente b = água.
87
B.M.:
E=S
S41= A 24+ S 42
S42=( 8,799−4,3995 ) ton / h=4,3995 ton/h
B.M.:
E=S
A24 + F 5= A25 + S43
88
Componente a1:
ṁa 1 A 24=4,2235 ton/h
ṁ a 1 F 5=0 ton/h
ṁa 1 A 25=0 ton/h
ṁ a 1 S 43=4,2235 ton / h
Componente a2:
ṁ a 2 A 24=0 ton / h
ṁa 2 F 5=0,5 ton/h
ṁ a 2 A 25=0,5 ton /h
ṁa 2 S 43=0 ton /h
Componente b:
ṁ b A 24=0,1760 ton/h
ṁb F 5=0 ton/h
ṁ b A 25=( 0,1760.0,9952)ton/h=0,1751 ton/ h
ṁb S 43=( 0,0048.0,1760) ton/h=0,0008 ton/h
B.E.
Q̇= ṁ. C p . ∆ T
Q̇= A 24 . C p total . ∆ T
Dados:
A24 =4,3995 ton /h
kcal kcal
C p total =0,992 =9,92.10−4
kg ℃ ton ℃
T e =75℃
T s=80 ℃
ton kcal
Q̇=4,3995 .9,92 .10−4 .(80−75) ℃
h ton ℃
kcal
Q̇=0,02
h
89
Nomenclatura:
Componente a1 = álcool anidro.
Componente b = água.
B.M.:
E=S
S43=S 44
S43=S 44=4,2244 ton/h
5. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS
Em que:
S= superfície da plataforma da mesa distribuidora (m2)
A= trabalho da usina (t/h)
S=0,6.129,998
S=77,9988m 2
A potência (P) é calculada segundo a Equação (4).
91
P=0,25 S
(4)
P=0,25.77,9988
P=14,332 KW
P=19,4997 CV
Considerando a margem de segurança estipulada, a superfície e a potência
necessária para a mesa distribuidora são respectivamente 116,99 m2 e 29,24 CV.
Em que:
γ = peso específico (ton.m-2.h-2)
92
Δub2
tubulação não muda, desse modo, o termo iguala-se a zero. Substituindo-se
2g
todos os valores supostos na Equação (7) tem-se um H man= 3 m. Voltando na
Equação (5) e substituindo todos os valores conhecidos tem-se que a potência da
bomba em questão é igual a 513,13 W.
Considerando a margem de segurança a potência da bomba deverá ser de
769,69 W.
A corrente quente será o vapor, o qual irá aquecer o caldo rico, que é a
corrente fria. Pelos balanços de massa e energia tem-se os seguintes dados:
Para a corrente fria:
Calor (Q) = 0,64 kcal.h-1 = 0,744 W
Vazão mássica (ṁ f ) = 47,432 ton.h-1
Temperatura de entrada (Tf,e) = 90 oC
Temperatura de saída (Tf, s) = 105 oC
Calor específico (cq) = 1000 kcal ton-1.oC-1
Para a corrente quente:
Calor específico (cq) = 1000 kcal ton-1.oC-1.
Como esse trabalho possui fins acadêmicos, fez-se algumas suposições para
prosseguir com a determinação da área de troca térmica (A) em m 2 do trocador de
calor em questão.
Suposições:
Vazão mássica do fluido quente (ṁ q) = 55 ton.h-1
Temperatura de entrada do fluido quente (Tq, e) = 120 oC
Coeficiente de transferência de calor (U) = 1200 W m2 oC.
Inicialmente determinou-se a temperatura de saída do fluido quente (T q, s) a
partir da equação (9) e posteriormente determinou-se a área de troca térmica (A) em
m2 pela equação (10). Segue abaixo os cálculos realizados.
95
−2 −1 ( 120−105 )−(120−90)
0,744 W =1200 W m ℃ A ℃
120−105
(
ln
120−90 )
A=2,865.10−5 m2
Assim, a área de troca térmica do trocador de calor é 2, 865.10-5 m2. Atendendo
a margem de segurança a área de troca térmica deve ser em torno de 4, 297.10-5.
' C DC
C=
24
(12)
C 2,362 mm
4,932 ton h−1 m −2 =
24
C=50,113 ton h−1 m−2 mm−1
Assim, com o valor de C e com o valor da alimentação da peneira, que foi
obtido por meio do balanço de massa, 50,093 ton h -1, obteve-se uma área necessária
para peneiramento de 13,337 m2. Levando em conta a margem de segurança de 50%,
de acordo com o estipulado, a área necessária para o peneiramento é de 20,05 m2.
F A=F A 0 −F A 0 X
(14)
dF A =−F A 0 dX (15)
dX
F A0 =−r A
dV
(16)
X
dX
V =F A 0 ∫ (17)
0 −r A
−r A =KC A (18)
X
dX
V =F A 0 ∫
0 KC A 0 ( 1−X )
(20)
F A 0 X dX
V= ∫
KC A 0 0 ( 1−X )
(21)
FA 0 1
V=
KC A 0
ln
1− X ( )
(22)
C A 0 v0 1
V=
KC A 0
ln
1−X ( )
(23)
1,42. 10−3 1
V=
0,0002
ln (
1−0,9 )
(24)
99
V =1,635 m3
V =1635 l
Assim, o volume do sulfitador é de 1635 l. Para atender a margem de
segurança o volume necessário para o reator deve ser de 2453,5 l.
Figura 30. Gráfico do número de potência v.s. número de Reynolds (SITE 1).
100
. Fonte: Biasinox.
63180 kg . h−1
V mínimo= ( 1468 kg . m )
−3
4 h=172,15 m3
6. EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
EA Estacionamento Administrativo
EI Estacionamento Industrial
PA Prédio Administrativo
IA Instalações Auxiliares
AL Áreas Livres
PT Processo de Transformação
27 Secador B 6 9
28 Fragmentador B 6 9
29 Peneira B 3 4,5
30 Empacotadora 6 9
31 Aquecedor B 16 24
32 Resfriador 16 24
33 Preparo do mosto 9 13,5
34 Dorna 9 13,5
35 Centrífuga B 4 6
36 Tratamento FR 4 6
37 Tratamento F 2,25 3,375
38 Coluna de destilação A 36 54
39 Coluna de retificação 36 54
40 Coluna de destilação B 36 54
TOTAL 631,25 946,875
Demanda Área(m2)
PT 946,875
PA 210,3
IA 7658,25
EA 270
EI 1350
Total 10435,43
6.3.3.1. Recepção
A recepção é uma sala em que fica uma pessoa responsável para atender
clientes e demais funcionários da empresa. Este é o local pelo qual as pessoas podem
ter acesso à indústria ou à informações da empresa. Esta sala possui uma mesa e
uma cadeira para o recepcionista, quatro cadeiras para visitantes, um bebedouro e
dois banheiros, um masculino e um feminino.
6.3.3.2. Gerência
6.3.3.3. Cozinha
109
6.3.3.4 Vestiários
6.3.3.5.Ambulatório
6.3.4.Instalções Auxiliares
6.3.4.1. Guarita
6.3.4.5.Almoxarifado
6.3.4.7.Oficina
6.3.4.9.Caixa d’água
6.3.5.Processo de Transformação
Decantador 10 5
Filtro a vácuo 2 3
Peneira Rotativa 5 2
Aquecedor 1 10 3
Aquecedor 2 10 2
Pré-Evaporador 1 10 4
Pré-Evaporador 2 10 4
Evaporador 10 4
Tanque de cozimento 2 3
Centrífuga A 2 3
Secador B 3 2
Fragmentador B 2 3
Peneira B 1 3 1
Empacotadora 2 3 3
Aquecedor B 8 2
Resfriador 8 2
Preparo do mosto 5 3
Dorna 4 3
Centrífuga B 2 2
Tratamento FR 2 2
Tratamento F 1,5 1,5
Coluna de destilação A 6 6
Coluna de retificação 15 6
Coluna de destilação B 20 6
6.4.Layout
O layout de uma indústria química serve para determinar uma disposição ideal
da estrutura física e das instalações da empresa. Visando um melhor aproveitamento
do espaço físico e uma boa organização dos elementos da indústria. O layout da
indústria sucro-alcooleira foi elaborado a partir das demandas identificadas para as
edificações industriais e também de acordo com informações obtidas durante as aulas
da disciplina de Projetos da Indústria Química. A Figura 32 representa o layout de uma
indústria sucro-alcooleira.
Figura 32: Layout da Indústria de Álcool e Açúcar.
113
Legenda:
1:Recepção 9:Caixa d’água 17:Armazenagem de Etanol Anidro
7. OTIMIZAÇÃO
Sendo que:
CF=custo fixo
Desse modo, temos que o custo fixo é dado pelo custo do equipamento, ou
seja, o custo do tanque pulmão, e também pelo custo de instalação do tanque, como
segue na Equação 31.
CV =C Encher (32)
R$
V tan que . C
m3
C tanque=
θVu
(34)
Em que:
Considera-se que o tanque de equalização tem o volume dado pela Equação (36).
R$
V tan que . C
m3
CF=Ctanque . a+
θVu
(37)
R$ π r ² H . C R $ . N h /ano . Bh /ano
π r² H .C
m3 m
3
.
CT =( 1+ a ) . +
θVu t Encher
(40)
R$ 2 π rH . C R $ . N h /ano . Bh /ano
2 πrH .C
d CT m3 m
3
.
=( 1+a ) . + =0
dr θVu t Encher
(41)
D = diâmetro do misturador
L= comprimento do misturador
V = volume do misturador
T = temperatura de operação
119
P = potência de agitação
t = tempo de mistura
V misturador .C V . N h/ ano
.
C higienização= m3 (47)
t Higienização
P. C uni/ HP
C potência=
Bh / ano
(48)
V misturador =π r ² H (49)
V misturador . C V
CF= m3
+C misturador . x (50)
θVU
V misturador . C V . N h /ano
P. C uni/ HP m3
.
CV = +
Bh / ano t higienização
(51)
π r ² H.C V π r ² H . C V . N h / ano
m3 P .C uni/ HP m3
.
CT = (1+ x )+ +
θVU B h/ ano t Higienização
(53)
π r 2 H .C V 2
P .C uni π r H . C V . . N h
dCT m
3
HP m ano
3
= ( 1+ x )+ + =0
dr θVU Bh t Higienização
ano
(54)
Deve ser feita uma análise de todos os elementos que envolvem o projeto, e
quando a etapa final de concepção do projeto estiver concluída é possível fazer
estimativas mais concretas em relação aos custos, que fornecem uma base para os
gestores da empresa na decisão de quanto capital deve ser investido e também de
quando será obtido o retorno do investimento. Este trabalho terá alguns dados
hipotéticos em relação a análise econômica de uma indústria sucro-alcooleira, visto
que é um trabalho com finalidade acadêmica.
8.2.Análise de Custos
Custos Fixos: São os custos que não são afetados pelo nível de produção, ou
seja esse gasto será necessário mesmo que a produção seja nula. Exemplo disso são,
o salário dos funcionários, depreciação dos equipamentos, taxas fixas mensais de
energia elétrica ou água, dentre outros.
Custos variáveis: São os custos que variam de acordo com a produção, quanto
maior a produção, maior serão os custos variáveis. Estes estão relacionados aos
custos com matérias-primas, e quantidade e energia elétrica ou água que exceda a
taxa mínima cobrada mensalmente.
8.3.Estimativas de Custo
Além disso deve ser estabelecido o custo unitário de produção o qual é dado
pela Equação 58, conforme apresentado na disciplina de projetos e processos da
indústria química.
CF +CV
Cup= (58)
Q∗P
Em que:
CV=custo variável(R$)
Por regra de tres simples determina-se que o preço unitário para produzir 1kg
de açucar é R$ 0,80 e o preço para produzir 1 L de álcool é de R$ 0,93.
Em que:
Sendo que são produzidas 72063,50 toneladas de açúcar por ano serão
arrecadados 144 milhões de reais por ano com a venda de de açúcar. Como são
produzidos 38, 5.106 L de etanol por ano, será arrecadado cerca de 89 milhões de
reais ao longo do ano.
Desse modo, podemos fazer o fluxo de caixa anual como será mostrado na
Tabela 26.
Em que:
t= período (anos ou meses)
n= tempo total de projeto (anos ou meses)
1=taxa mínima de atratividade (TMA)
FC= fluxo de caixa por período
O VPL de um projeto possui 3 possibilidades de resultados:
Quando VPL>0 o investimento é economicamente atrativo, pois o valor
presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das saídas de caixa.
Se VPL=0 o investimento é indiferente, pois o valor presente das entradas de caixa é
igual ao valor presente das saídas de caixa. Quando VPL<0 o investimento não é
economicamente atrativo porque o valor presente das entradas de caixa é menor do
que o valor presente das saídas de caixa.
129
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma taxa utilizada para igualar o valor de
um investimento ao seu retorno financeiro. A TIR pode ser calculada pela mesma
fórmula do VPL no entanto pode-se igualar VPL a zero e utilizar a TIR como incógnita
de taxa de conversão. Se TIR>TMA o investimento é economicamente atrativo. Se
TIR=TMA o investimento está economicamente numa situação de indiferença. Se
TIR<TMA o investimento não é economicamente ativo.
Os cálculos feitos na análise econômica são baseados em dados hipotéticos,
desse modo os custos com a implementação tem um retorno teoricamente em um
curto prazo, nesse caso o capital investido retorna em 40 dias, logo a implantação da
indústria sucro-alcooleira é viável financeiramente.
9. CONCLUSÃO
10. REFERÊNCIAS
Anuário brasileiro da cana-de-açúcar 2013 / Erna Regina Reetz ... [et al.]. – Santa
Cruz do Sul: Editora128 p.: il.
ELY, N.R. Uma Análise da Indústria Sucroalcooleira no Brasil. Rio de Janeiro, RJ,
2012. Originalmente apresentada como monografia. Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas.
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