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2º EDIÇÃO
Penedo, 2014
ÍNDICE
2
5.6.4 Torres de resfriamento 46
5.7 Fermento, inóculo ou pé-de-cuba 57
5.7.1 Fermento caipira 57
5.7.2 Fermento prensado ou de padaria 58
5.7.3 Fermento selecionado 48
5.7.4 Tratamento do fermento 50
5.7.4.1 Anticépticos e antibióticos 51
5.7.4.2 Ácido sulfúrico 51
5.7.4.3 Antibióticos 51
5.7.4.4 Aeração 51
5.7.4.5 Nutrientes 51
5.7.4.6 Água 22
5.8 Fases da fermentação alcoólica 52
5.8.1 Fermentação preliminar ou pré-fermentação 52
5.8.2 Fermentação tumultuosa ou principal 52
5.8.3 Fermentação complementar ou final 53
5.9 Condução da fermentação alcoólica 54
5.9.1 Processo em batelada 54
5.9.2 Sem reutilização do inoculo 54
5.9.3 Por cortes 55
5.9.4 Processo por decantação 55
5.9.5 Processo Melle-Boinot 46
5.9.6 Condução do processo contínuo 47
5.9.7 Lista de exercícios 59
6. Controle da fermentação alcoólica 63
6.1 Lista de exercícios 72
7. Contaminação da fermentação alcoólica 74
7.1 Fermentação acética 80
7.2 Fermentação láctica 81
7.3 Fermentação dextránica (presença de polissacarídeos) 82
7.4 Fermentação butírica 83
7.5 Fermentação levânico 83
7.7 Leveduras selvagens 83
7.8 Lista de exercícios 84
3
8. Controle da fermentação alcoólica 87
8.1 Tempo de fermentação 87
8.2 Aspecto de espuma 87
8.3 Cheiro 87
8.4 Açúcares residuais 88
8.5 Temperatura de fermentação 88
8.6 Acidez e pH 88
8.7 Concentração de açúcares 88
9. Centrifugação 89
9.1 Lista de exercícios 98
10. Destilação 99
10.1 Pressão de vapor 100
10.2 Diagrama do ponto de vapor: equilíbrio líquido – vapor 101
10.3 Colunas de destilação 104
10.3.1 Vertedouros ou sifão 105
10.3.2 Bandejas ou pratos 105
10.3.3 Condensadores 106
10.4 Descrição do processo de produção de álcool hidratado 107
10.4.1 Colunas 107
10.4.2 Condensadores 108
10.4.3 Marcha operacional 108
10.5 Destilação do processo de fabricação do álcool anidro 112
10.5.1 Destilação azeotrópica 112
10.5.2 Marcha operacional para produção de etanol anidro 113
10.6 Destilação extrativa: monoetilenoglicol 114
10.7 Desidratação: Peneira molecular 114
10.8 Aspectos gerais do processo de destilação 115
10.9 Lista de exercícios 116
11. Referências 122
4
1. INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DO ETANOL: HISTÓRIA E DEFINIÇÃO
5
A primeira usina de açúcar de Alagoas foi criada pelo Barão de Vendesment,
nascido na França, que veio tentar a sorte no Brasil. Ele escolheu as terras férteis de
Atalaia para implantar em 1891 a usina Brasileiro, que utilizava equipamentos
importados da Europa para a produção do açúcar.
O etanol produzido de cana-de-açúcar surgiu, no Brasil, basicamente por duas
razões: a necessidade de amenizar as sucessivas crises do setor açucareiro e tentativa de
reduzir a dependência do petróleo importado. Nesse sentido no início do século XX,
ocorreram as primeiras ações de introdução do etanol na matriz energética brasileira.
A primeira experiência de uso do etanol como combustível no Brasil aconteceu
no ano de 1925, com a criação do primeiro carro a álcool do país. As primeiras
experiências de engenharia no Brasil já vinham sendo realizadas desde o início do
século e, já em 1925, o primeiro carro viajou do Rio de Janeiro a São Paulo, cerca de
430 km, movido a álcool Em 1927, a Usina Serra Grande, localizada no estado de
Alagoas foi a primeira do país a produzir etanol combustível (conhecido como USGA).
Em 1975, foi criado o Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL), cuja
principal ambição seria substituir os veículos movidos a gasolina por outros movidos a
álcool. O lema “o álcool é nosso” virou sonho estratégico nacional dali em diante. Esse
plano foi criado devido a grande crise do petróleo ocorrido neste período provocando o
aumento do preço do barril de petróleo.
O Programa começou a ruir à medida que o preço internacional do petróleo
baixava, tornando o álcool combustível pouco vantajoso tanto para o consumidor
quanto para o produtor. Para agravar o problema, o preço do açúcar começou a
aumentar no mercado internacional na mesma época em que o preço do petróleo
baixava, fazendo com que fosse muito mais vantajoso para os usineiros produzir açúcar
no lugar do álcool.
6
Produção de etanol no Estado de Alagoas
1.000.000
900.000
metros cúbicos
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
87/88
88/89
89/90
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
Figura 2. Produção de etanol em Alagoas. Fonte: Sindaçúcar-Al
7
É o álcool a 99.6ºGL ou 99,3º INPM
utilizado como aditivo aos combustíveis.
Anidro
Atualmente a gasolina brasileira possui de
20% - 24% de álcool anidro.
É o mesmo álcool do item anterior, porém
isento de contaminantes (benzeno e ciclo-
Anidro especial
hexano), produzido através do processo de
peneira molecular.
É o álcool neutro de impurezas, com pouco
odor. Por ser mais barato que o álcool
Refinado e neutro
extraneutro, é utilizado pelas indústrias de
bebidas e cosméticos populares.
É o mais puro álcool, não interfere em
Extra neutro aromas ou sabores, é utilizado na
elaboração de bebidas, cosméticos e produtos
farmacêuticos.
8
2.1 MATÉRIA-PRIMA AÇUCARADA
2.1.1 CANA-DE-AÇÚCAR
A cana-de-açúcar é uma gramínea pertencente ao gênero Saccharum, própria de
climas tropicais e subtropicais, e agrupada na espécie Saccharum officinarum. É o mais
importante vegetal utilizado na produção de etanol, tendo em vista a sua alta eficiência
fotossintética, o tipo de substrato que produz e por fornecer o combustível necessário a
sua industrialização.
A composição química do colmo de cana-de-açúcar depende de uma série de
fatores, como a variedade, estado de maturação, época de plantio, condições climáticas,
9
tipo de solo, tratos culturais etc. É constituído, em valores médios, de 87% de caldo e
13% de fibra.
O caldo de uma cana-de-açúcar madura tem em média 82% de água e 18% de
sólidos solúveis (Brix). Os sólidos solúveis estão divididos em açúcares e não-açúcares.
Os açúcares são: sacarose (16,0%), glicose (0,4%) e frutose (0,1%). Os não-açúcares
são compostos orgânicos como: ácidos, aminoácidos, proteínas, amido, cera, gomas etc.
(1,2%) e compostos inorgânicos (0,3%), conforme mostrado na Figura 4.
10
Figura 5. Composição química do caldo de cana e melaço
11
Quando a α - glicose é dissolvida em água, sua rotação específica muda
gradualmente com o passar do tempo até atingir um valor estável de +52,7º; e, quando a
β-glicose é tratada de forma semelhante, sua rotação atinge no final o mesmo valor.
Já a mutarrotação da frutose em solução aquosa é bem mais complexa do que no
caso da glicose, já que se estabelece equilíbrio entre as estruturas furanósica e
piranósica e também entre as formas α e β. A rotação específica inicialmente elevada
de -132,2º diminui a -92,4º, sendo este último o valor que se utiliza na polarímetro.
Outra característica importante desses monossacarídeos é a capacidade de reduzir
os íons cúpricos dos licores cúprico-alcalinos como o de Fehling. Em meio alcalino o
anel se rompe pela ligação hemiacetálica e tem-se uma cadeia reta com um grupamento
altamente reativo, ou seja, capaz de receber o oxigênio e desempenhar seu papel de
açúcar redutor. Esse grupamento é o aldeídico (CHO) no caso da glicose e cetônico
(C=O) no caso da frutose.
2.1.4 SACAROSE
É um açúcar, indiretamente fermentescível, amplamente disseminado no reino
vegetal, possui fórmula empírica C12H22O11 e peso molecular 342. É produzido pela
condensação de uma molécula de glicose e outra de frutose. Em solução, é dextrogiro
com rotação específica de +66,53º a uma concentração de 26 gramas por 100 mL. É
facilmente hidrolisada em soluções ácidas a velocidade que aumenta notavelmente
segundo o aumento de temperatura e redução do pH. É também hidrolisado pela enzima
invertase, com liberação dos monossacarídeos constituintes, segundo a reação mostrada
na Figura 7.
12
Figura 7. Formação da molécula de sacarose
13
2.3 MATÉRIA-PRIMA CELULÓSICA
São as que possuem em sua composição a celulose, tais como: madeira, bagaço de
cana, resíduos agrícolas, etc. conforme a Figura 8. Da mesma forma que o amido, a
celulose é um polímero da glicose de fórmula bruta (C6H10O5)n, porém de estrutura,
características e funções diferentes. Sua utilização como substrato para fermentação
alcoólica requer, para hidrólise, um tratamento muito mais drástico do que o empregado
para o amido.
A hidrólise de material celulósico visando à produção industrial de etanol teria
que ser feita por via química, em meio ácido a quente, portanto inviável, do ponto de
vista econômico, tendo em vista o alto consumo de energia.
14
A partir deste fluxograma pôde-se verificar as diversas etapas do processo. Neste
material iremos aborda somente os seguintes tópicos: laboratório PCTS, fermentação,
centrifugação e destilação.
1. Pesagem da cana-de-açúcar;
2. Amostragem;
4. Processamentos de dados.
4.1 AMOSTRAGEM
Esse processo compreende a coleta da amostra localizada no caminhão por meio
da perfuração da carga por uma sonda mecânica. A sonda mecânica pode ser
classificada em horizontal ou oblíqua, conforme a Figura 11. Na sonda horizontal as
amostras são retiradas aleatoriamente em três pontos diferentes, definidos por sorteio ou
de forma aleatória. Já a sonda obliqua atua sobre a carga de forma diagonal. Segundo os
artigos ambas apresentam a mesma eficiência de amostragem. Porém alguns autores
relatam que a sonda obliqua atua de moda mais eficaz que a horizontal.
15
Figura 11. Sonda oblíqua e horizontal respectivamente
É feita através de uma forrageira que é equipada de pás, facas e martelos que tem
a intenção de "imitar" o índice de preparo instalado nas moendas. A homogeneização é
feita através de uma betoneira que irá homogeneizar toda a amostra de cana desfibrada
com o objetivo de obter uma mistura perfeita. A Figura 12 mostra o sistema forrageira e
betoneira.
16
pressão de 200Kgf/cm2. O manômetro da prensa hidráulica é calibrado para que a
pressão sobre a amostra seja de 250 kg/cm2. Após obtido, o caldo é homogeneizado
para a análise do Brix e da Pol. O bagaço (bolo úmido) é pesado na balança de precisão
e esse peso é utilizado para o cálculo da fibra% cana.
Para determinar o Brix do caldo extraído (teor de sólidos solúveis por cento em
peso de caldo), utiliza-se o refratômetro digital, Figura 13, ou menos comumente
utilizado o densímetro de Brix. O caldo extraído é filtrado em papel de filtro qualitativo
para retirar as impurezas minerais, a partir da 5ª gota do filtrado o caldo é transferido
para o leitor do refratômetro e a tampa é fechada, o resultado sai após alguns minutos.
Esse aparelho tem como principio da Lei de Snell-Descartes na qual ocorre o desvio do
feixe da luz quando em contato com a solução açucarada. O ângulo formado no desvio é
utilizado para a determinação do Brix da solução.
17
4.5 DETERMINAÇÃO DA POL DO CALDO
A Pol é a quantidade aparente de sacarose encontrada numa mistura açucarada,
por exemplo, o caldo de cana-de-açúcar. Sua determinação é realizada através da leitura
sacarimétrica determinada em no equipamento sacarímetro digital automático, calibrado
com tubo padrão de quartzo.
18
Exemplo: Determine o valor do caldo, a partir da leitura de 70º Z obtida no
sacarímetro.
19
4.6 ANÁLISE VEGETAL E MINERAL
Peso da Palha----------------X %
Inicialmente faz se a pesagem da cápsula de porcelana onde vai ser colocada a cana
desintegrada, em seguida 30,00 g da amostra é depositada na cápsula e pesado numa
balança de precisão, a cápsula de porcelana contendo a amostra é colocada em um forno
(mufla) incinerada à temperatura de 550°C num período de 4 horas. Em seguida a cinza é pesada e
prossegue o seguinte cálculo:
20
Peso da cápsula + 30,00 g de Amostra desintegrada = Peso inicial
Desta forma, os açúcares redutores totais que presenta esta presente na cana será a
soma da sacarose invertida e os açucares redutores já presente na cana, conforme a
equação abaixo.
21
Exemplo: Um aluno do IFAL esta estagiando no laboratório PCTS e encontrou os
seguintes valores suas determinações na Laboratório PCTS:
PC=11,48%
BRIX= 16,43%
FIBRA =11,95%
AR=0,69%
Mói = 1.000.000 toneladas
Densidade =0,789Kg/L
ATR = $ 0,55/ tonelada
DETERMINAÇÃO DA PUREZA
PRODUÇÃO DE ÁLCOOL
( )
( )
( )
22
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2
180g/mol 2 X 46g/mol
/tonelada de cana
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4. 8 LISTA DE EXERCÍCIOS
a) 26 g/100g.
b) 13 g/100cm3.
c) 50 g/100g.
d) 26 g/100cm3.
e) 50 g/100cm3
2. (IFAL–2010) Nas destilarias de etanol, podem ser produzidos dois tipos de álcool:
hidratado e anidro. O etanol hidratado é usado nos carros flex, enquanto o anidro é
misturado à gasolina. Os teores alcoólicos desses álcoois, respectivamente, são na
ordem de:
a) 80,8% e 90,5%.
b) 70,5% e 100,0%.
c) 70,0% e 80,5%.
d) 93,0% e 99,3%.
e) 99,0% e 99,3%.
24
3. (IFAL–2010) São usados nas indústrias de produção de álcool duas medidas de
concentração de álcool: ºGL e ºINPM. Respectivamente, suas unidades são:
b) Miliequivalente/100mL e ppm.
c) Kg/100g e ppm.
25
15. Um aluno do IFAL esta estagiando no laboratório PCTS e encontrou os seguintes
valores:
16. (IFAL–2010) No final da década de 90, foi feita uma reformulação no sistema de
pagamento de cana pela qualidade. Qual parâmetro passou a ser adotado por este novo
sistema?
a) Sacarose
b) Glicose e Frutose
c) Açúcares totais
d) Açúcares redutores totais
e) Açúcares totais recuperáveis
17. Sabendo-se que uma usina mói 3.000.000 tonelada/ano e o ATR mensal se encontra
no valor de R$ 0,5413, mostre o valor perdido por ano pela usina, quando o PC da cana
cai de 12% para 11,75%, resultado do impacto ocasionado pela deterioração da cana
ocasionado pelo tempo de queima, corte e processamento. Dado AR= 0,4.
a) Polarimetria e refratometria
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b) Densimetria e potenciometria
c) Refratometria e densimetria
d) Espectrofotometria e potenciometria
e) Polarimetria e densimetria
a) Pol;
b) Brix;
c)ART;
d) AR;
e) ATR;
f) Pol%cana ou PC.
22. (IFPB – 2014) Os sistemas técnicos mais empregados para medir o teor de sacarose
são as análises de cana no campo e no laboratório. A análise da cana no campo
restringe-se à determinação de brix do caldo. Assinale a alternativa que apresenta o
aparelho utilizado para avaliar o teor de açúcar na cana.
a) Refratômetro
b) Espectofotômetro
c) Densímetro
d) Fotômetro
e) Difratômetro
27
23. (IFPB – 2014) Um engenheiro químico foi convidado a acompanhar uma análise
de determinado caldo de cana. O resultado da análise apresentou o seguinte resultado:
Pol = 18,00% e Brix = 18,75%. Considerando essa análise, julgue os itens abaixo:
IV. A percentagem real, em peso, de sacarose contida no caldo é menor que 18%.
b) II e III.
c) II e IV.
d) II, III e V.
e) III e V.
5. FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
28
enzimáticas catalisadas por enzimas específicas responsáveis pela transformação
química do açúcar em etanol e gás carbônico no interior da levedura.
No que diz respeito ao rendimento teórico (YP/S) sabe-se que a partir do fator
estequiométrico (0,511), obtém-se valor do rendimento na ordem de 90%, uma vez que
10% do açúcar metabolizado pela levedura sejam desviados para gerar produtos como
glicerol, alcoóis superiores e outros, além do necessário para manutenção celular.
180g/mol 2 X 46g/mol
29
por apresentar maiores eficiências fermentativas a Shaccaromyces Cerevisiae é a mais
empregada industrialmente.
5.2.1 LEVEDURAS
31
• Características Genéticas: a escolha da cepa de levedura empregada.
• Fisiologia Celular: a tolerância ao stress pelas células de levedura, a viabilidade e a
vitalidade das células e a concentração celular do inoculo.
• Disponibilidade Nutricional: a concentração e a natureza do nitrogênio assimilável, a
variedade e a concentração de açúcares no mosto e a disponibilidade de íons metálicos.
• Condições Físicas: temperatura, pH, oxigênio dissolvido e a densidade do mosto.
Quanto ao ambiente, as leveduras se desenvolvem numa ampla faixa de
temperatura, sendo que o intervalo ótimo de crescimento situa-se entre 26 e 35ºC, com
média de 30ºC. Em relação à variação de pH, os limites estão entre 4,5 e 5,5. Esses
microrganismos também apresentam elevada resistência osmótica.
Os critérios tecnológicos que fazem com que uma levedura seja utilizada
comercialmente na fermentação alcoólica são:
32
Alta velocidade de crescimento;
33
Figura 21. Fases do crescimento microbiano
34
Figura 22. Reações da fermentação alcoólica
Após a dosagem de mel/xarope no caldo para formação do mosto, este passa por
misturadores (roscas helicoidais), para homogeneizar o produto. A seguir o mosto é
resfriado em trocadores de calor tipo placas. O resfriamento do mosto baixa a
temperatura de 65°C para 28 - 32 °C.
35
Mostos muito concentrados:
Fermentam rapidamente.
Sujam menos os aparelhos de destilação.
Necessário maior volume de fermentadores.
Mais água na diluição.
Maior gasto de vapor nas colunas de destilação.
Fermentação estará mais suscetível a infecções
Exemplo: Deseja-se prepara um mosto de brix 16º. Para isso é disponibilizado mel com
brix de 88º. Determine a quantidade de água e melaço para elaboração de 1000L de
mosto. Dados: densidade do melaço=1,468 Kg/L.
36
Quantidade de mosto = 14,98 + 66 = 80,98 L de mosto, desta forma para 1000L temos:
1000 L mosto X
2. O que significa o termo mosto, como são classificados? Quais cuidados devemos ter
com este parâmetro? Qual o Brix mosto desejado na fermentação alcoólica?
37
3. (IFAL 2010) Uma das vias de obtenção de energia pelos seres vivos é via glicolítica.
Na fermentação alcoólica, a glicose é convertida a piruvato e este, por sua vez, é
convertido a etanol e gás carbônico. As enzimas envolvidas nesta ultima etapa são:
c) Invertase e Sacarase.
d) Enolase e piruvato-quinase.
e) Fosfofrutoquinae e hexoquinase.
38
7. (IFMG PROFESSOR 2010) Após a inoculação de um meio de cultura favorável ao
desenvolvimento do microrganismo, sob temperatura controlada e agitação adequada, as
seguintes fases no crescimento podem ser observadas.
39
A) A velocidade específica de consumo de substrato (µS) é definida pela expressão
concentração de substrato.
seguinte expressão:
40
Pre-fermentadores ou cubas de tratamento = É o recipiente onde ocorre o
tratamento do fermento.
41
Figura 25. Formação desejável e indesejável de espuma durante a fermentação
O volume total de dornas deve ser suficiente para atender à máxima produção de
álcool projetado, considerando o tempo do ciclo, que é a soma do tempo de fermentação
(aí incluindo o tempo de alimentação), do tempo pós- fermentação (tempo de espera
para o início da turbinagem), de limpeza da dorna, do tempo de turbinagem (descarga) e
o tempo de tratamento do fermento.
42
No volume das dornas, deve ser previsto também espaço para o gás preso (Hold-
up), espaço para o controle de espuma e possíveis acessórios. Pode-se considerar 90 -
95% de aproveitamento do volume da dorna como um bom valor (capacidade útil).
A B
Centrífuga
C
A = vinho fermentado
C= creme de levedura
43
( )
( )
No caso acima, se esta instalação pretendesse produzir 300 m3 de álcool/ dia teríamos:
44
Pretenderam-se construir dornas com capacidade de 250 m3 teremos:
45
• Baixa velocidade do mosto.
• Dificuldade de assepsia.
Dentre as finalidades para uso de água, utilizam-se grande volume de água tratada
para arrefecimento dos trocadores de calor utilizados para resfriamento do mosto e
dornas da fermentação e condensadores da destilaria. Esta água após todo o processo de
arrefecimento chega a uma temperatura média de 40-42ºC, o que impossibilita o
lançamento deste efluente, que segundo a legislação não pode ultrapassar os 40ºC ou
aumentar em 3ºC a temperatura do corpo receptor. Além disso, seria necessário repor
milhões de m3/h de água para o processo, o que aumentaria de forma exponencial os
gastos com o tratamento de água. Desta forma, toda a água do sistema é resfriada por
torres de resfriamento, visando o reaproveitamento em um circuito, conforme a Figura
28.
46
Figura 28. Torres de resfriamento
Fermento caipira
Fermento de padaria
Fermento selecionado
47
reproduzindo e o volume de massa celular está aumentado. Desta forma, o inóculo é
obtido a partir da fermentação espontânea do caldo por microrganismos selvagens
presentes no caldo da cana-de-açúcar, nos equipamentos e nas dornas de fermentação.
Este tipo de fermento é utilizado para produção em baixa escala, para produtores rurais.
48
Estas características conduzem a fermentações puras (sem contaminações), regulares
(com tempos de duração similares), rápidas (elevada produtividade) e de maior
rendimento (alta conversão de açúcar para álcool).
O preparo do fermento através do aparelho de cultura pura é um tanto quanto
complexo, necessitando de mostos esterilizados. É um processo trabalhoso e caro,
embora produza fermentações mais puras, porém, de menor rendimento, em virtude do
consumo de grande quantidade de açúcar na multiplicação das células.
O preparo de fermento selecionado sem aparelho de cultura pura é, praticamente,
o único utilizado nas destilarias que trabalham com cana-de-açúcar e melaço. Ele consta
de duas fases distintas, a de laboratório e a industrial. A fase de laboratório compreende
o preparo do meio esterilizado, inoculação da levedura assepticamente e incubação da
cultura em condições de laboratório. Já a fase industrial é desenvolvida em condições
normais de trabalho, isto é, dentro da rotina da destilaria, conforme a Figura 29. Alguns
cuidados devem ser tomados durante o processo de multiplicação do fermento.
49
5.7.4 TRATAMENTO DO FEMENTO
50
5.7.4.2 ÁCIDO SULFÚRICO
5.7.4.3 ANTIBIÓTICOS
5.7.4.4 AERAÇÃO
5.7.4.5 NUTRIENTES
5.7.4.6 ÁGUA
51
É utilizado na proporção 1:1 (água : reme de leveduras), pois o excesso de
fermento nas dornas (acima de 15%) pode esgotar os nutrientes mais rapidamente,
causando decréscimo da viabilidade, aumento do consumo de ácido e redução do
rendimento da fermentação.
52
de espuma. Essa formação é indesejável, pois ocasionar diminuição da capacidade útil
do fermentador e derramamento quando se trabalha com dornas abertas.
53
Existi várias maneiras de condução da fermentação alcoólica. O reator biológico
pode ser operado de forma descontínua (batelada) ou contínua.
54
5.9.3 POR CORTES
55
industrial devido ao longo tempo de separação do vinho fermentado do
microorganismos.
56
Mosto Fermento
Tratado
Água Ácido
Dorna
Cuba Volante
de vinho
Centrífuga
Água
57
Figura 34. Fermentação contínua
58
5. 9.7 LISTA DE EXERCÍCIOS
a) 8,0 e 50º.
b) 4,5 e 35º.
c) 7,0 e 35º.
d) 2,0 e 60º.
e) 7,0 e 20º.
2. (IFAL CONCURSO 2010) A principal função da dorna volante é:
a) pulmão
b) volante
c) PFs
4. O que são dornas? Qual tipo de dorna apresenta melhor eficiência aberta ou fechada?
Por quê?
5. Qual o objetivo de acoplar trocador de calor à dorna? Que tipo são usados? Quais
problemas podem ocorrer no processo em virtude de problemas nos trocadores de calor?
59
6. Indique as fases da fermentação alcoólica, diferenciando cada uma?
14. Numa destilaria, o setor de fermentação trabalha com dornas abertas. Sabendo-se
que a produção anual é de 1.000.000 de litros álcool e que a perda por evaporação gira
em torno de 0,9%. Determine o etanol recuperado caso fosse instalado dornas fechadas
e uma coluna de recuperação de etanol, atuando com eficiência de recuperação de 92%.
Caso cada litro de álcool custe R$1,25, quanto a empresa estaria perdendo.
60
V) Brix diminui, temperatura aumenta e grau alcoólico cresce em função da
bioconversão dos açucares do mosto.
20. (IFPB CONCURSO 2010) Com relação à fermentação e à destilação, assinale (V),
para o que for Verdadeiro e (F), para o que for Falso.
( ) No processo fermentativo, o melaço é diluído com água ou com caldo, para uma
concentração media de 50° a 60° brix, originando o mosto.
( ) A fermentação alcoólica é composta de duas fases: fermentação principal e
complementar.
( ) No processo de reaproveitamento do fermento, inclui-se, também a diluição do
fermento com água e a adição de ácido para diminuição do seu pH.
( ) A agitação do sistema interfere na fermentação.
61
A sequência CORRETA para as afirmações acima é:
a) V F V V FV.
b) F F V V FV.
c) V V V F V.
d) F F V F VF.
e) F V V F VF.
62
C) Menor possibilidade de ocorrência de contaminações, por se tratar de um sistema
essencialmente fechado.
D) Menor necessidade de mão-de-obra.
Açúcar consumido:
( )
Onde:
63
Vfermentado = volume de vinho fermentado
Etanolgerado= Kg
( )
( )
64
fermentação, sabendo-se que o teor alcoólico final foi de 7,7ºGL e o de açúcares
residuais foi de 0,6g/100mL.
( )
( )
( )
( )
65
( )
( )
66
√
logo altura é:
67
C6H12O6 2CH3CH2OH + 2CO2 + 57Kcal
317.391,3 mol X
d) Eficiência de fermentação
( )
( )
( )
( )
( )
( )
68
Massa de etanol formado;
1 mol 2 x 44g/mol
201085,95,3 mol X
Quantidade de CO2=27.739,13Kg
Fator de conversão
Eficiência de fermentação
( )
( )
( )
69
Eficiência do processo fermentativo
( )
( )
( )
Em uma fermentação alcóolica, o caldo foi diluído com água potável para se ajustar o
teor de sólidos solúveis em 15ºBrix. A fermentação foi então iniciada adicionando-se
365 g de fermento prensado ao caldo diluído, em uma dorna de ácido inox. Após o
término da fermentação houve estagnação do em 4º Brix e produção de etanol
correspondente de 6ºGL. Determine a eficiência desta fermentação alcóolica.
Dados:
ρálcool = 0,79 g.mL–1
ρsolução = ºBrix x 0,004 + 1,000
70
Logo após encontramos o volume da solução a partir da fórmula da densidade.
Eficiência de fermentação
( )
( )
( )
71
5. 9.1 LISTA DE EXERCÍCIOS
a) massa (Kg)
b) volume (L)
c) eficiência de fermentação.
72
5. Em uma fermentação alcoólica industrial, conduzida em batelada, num reator de 400
m3 de volume de trabalho, foram inoculados 100 m3 de pé-de-cuba, cujo teor alcoólico é
de 25 g/l. Com 300 m3 de mosto contendo 140 g ART/L. Suponha que haja completa
conversão de glicose em etanol e CO2. Sabe-se que o fermentador é cilíndrico, com
relação altura: diâmetro de 1,5: 1 e que o volume do meio de fermentação (volume de
trabalho) representa 90% do volume total. Sabe-se também que o meio fermentado
apresentou teor alcoólico 60 g/L e que cada mol de glicose metabolizada libera 57Kcal.
A partir destes dados, calcular:
d) Eficiência de fermentação
a) Etanol produzido;
73
7. (IFMG PROFESSOR 2010) Considerando o balanço de massa para a reação de
produção de etanol a partir da fermentação da sacarose, representada pela equação que
se segue, qual o volume, em litros, de etanol produzido a partir de 100kg de sacarose em
um processo de fermentação com 90% de rendimento? Dado: densidade do etanol = 0,8
g /mL
C12H22O11 + H2O → 4CH3CH2OH + 4CO2
(342g) (18g) 4x(46g) 4x(44g)
A) 90,0
B) 48,4
C) 60,5
D) 112,5
Mesmo antes de seu esmagamento a sacarose na cana está sujeito à inversão por
causa da presença nela a enzima invertase e após o esmagamento ao mistura-se com a
terra contamina-se com a bactérias e microorganismos contidos no solo que também
produzem invertase.
74
Na cana crua até 50 tipos de microorganismos tem sido encontrados entre eles três
tipos de leveduras e diversas variedades de bactérias e fungos, depois da queima tem
sido identificados 17 tipos de microorganismos em atividades, entre eles o Leconostoc
Mesenteroides que após de transcorridos 10 minutos da queima, a um incremento na sua
atividade.
Toda esta micro-flora penetra pelas rachaduras do caule da cana e nas zonas de
corte sofrem a contaminação, sendo que a canas em toletes a infecção é maior e tal
rapidez que 90 minutos após de cortada pode detecta-se a degradação da sacarose até
em distâncias de 15 cm das extremidades.
Estes microorganismos sofrem um pronunciado acréscimo quando são moídas
canas velhas deterioradas ou infestadas, principalmente pela broca, a que da o inicio
imediato da ação microbiana no caldo extraído produzindo quantidades apreciáveis de
dextranas, gomas e ácidos orgânicos, sendo esta concentração para canas velhas de 4 a 5
vezes maior em comparação a canas sadias.
Dependendo do nível de contaminação bacteriana, podem ser ocasionados
problemas como: deterioração da cana, aumento da floculação, redução da viabilidade
da levedura, redução de massa de fermento e a formação de produtos indesejáveis que
ocasionam consumo de sacarose e de outros nutrientes presentes no mosto. Níveis
elevados de contaminação também provocam muitos inconvenientes operacionais,
como a dificuldade de centrifugação, aumento do uso de ácido no tratamento de
fermento, aumento do tempo de fermentação e elevação de açúcares não fermentados
que levam a reduções no rendimento da fermentação alcoólica,
Uma vez que o solo é o grande reservatório biológico dos microorganismos, a
contaminação atinge a indústria a partir da terra aderente às raízes, caule, folhas, na
água de diluição do fermento, etc. A Figura 35 apresenta os gêneros de bactérias
encontradas na fermentação alcoólica.
75
DESTI
LAÇÃ
O
76
trocador de calor um ponto crucial de monitoramento é o fato de se reduzir a
temperatura do mosto para faixa de 28 – 36ºC, ampla faixa de atuação dos
microorganismos mesófilos. Torna-se imprescindível então, manter um controle rígido
sobre a qualidade microbiológica da água de diluição, do caldo advindo dos
evaporadores e, principalmente, da higiene e do processo de limpeza das placas dos
trocadores, das tubulações e anéis de alimentação, até a dorna
Pesquisadores isolaram e identificaram microorganismos de amostras de fermento
centrifugado, fermento tratado com ácido sulfúrico, mosto, vinho inicial e vinho final
proveniente de destilarias e identificou as principais bactérias contaminantes do
processo: Lactobacillus sp (45,0 %), Leuconostoc mesenteroides (14,4 %), Bacillus sp
(9,5 %), Acetobacter sp (7,4 %), Enterobacter sp (6,7%), Sporolactobacillus. sp (3,6 %),
Micrococcus varians (1,8 %), Staphilococcus sp (1,3 %), Pseudomonas fl uorescens (1,3
%), Escherichia coli (1,3 %), e Citrobacter sp (0,5 %).
Ainda que a natureza da infecção do caldo da cana no momento da sua extração
esteja sujeito a pouca variação, pode haver fermentações espontânea gerada, varia
consideravelmente dependendo das condições de temperatura, oxigênio, pH e
concentração da solução, são condições ideais para proliferação de microorganismos
indesejáveis.
Observado os pontos acima citados, surge então o questionamento. Existe uma
relação direta entre o nível de contaminação bacteriana e o teor de acidez do mosto de
alimentação? É possível correlacionar o teor de acidez do mosto com as variações na
eficiência de fermentação?
Monteiro realizou estudo correlacionado acidez, contaminação e rendimento
fermentativo. Analisando os dados apresentados na Tab.1, verifica-se que, tanto a
acidez, como a contaminação bacteriana em níveis elevados afetam o rendimento
fermentativo. As concentrações de bactérias acima de 3,0 x106 apresentaram uma maior
influência, tanto no aumento da acidez, como na queda do rendimento fermentativo. Os
resultados demonstram que, teores entre 0,3 e 0,2 g/l de do mosto não influenciaram a
variação do rendimento fermentativo, enquanto que a menor taxa de contaminação
bacteriana representou uma elevação no rendimento fermentativo. Os resultados
demonstram que os melhores rendimentos fermentativos apresentaram contaminação
abaixo de 105.
77
Figura 35. Correlação entre acidez – contaminação - rendimento
78
Este fato também é comentado por Ribeiro, o qual relata que o rendimento
fermentativo diminui com o aumento da contaminação bacteriana no mosto fermentado.
O mesmo também descreve que a contaminação bacteriana é uma das causas frequentes
de estresse nas leveduras. E que, este fato pode levar à formação de glicerol pelas
leveduras, composto que atua na manutenção do equilíbrio redox (NADH produzido é
igual ao NADH consumido). Ainda, segundo Ribeiro, uma causa da alteração desse
equilíbrio é a presença de ácidos orgânicos produzidos pelas bactérias contaminantes do
meio fermentativo. Com relação à acidez, a Fig. 37 mostra uma correlação indireta entre
as variáveis, onde o rendimento fermentativo decresceu à medida que se elevou de
acidez do meio.
Esta relação foi apresentada por Amorim e Oliveira, o qual relata que a presença
de ácidos orgânicos e láticos, em quantidades superiores às normais podem ser
responsáveis por uma queda no rendimento de fermentação. Em outro trabalho Amorim
e Oliveira, destacam que quando a contaminação bacteriana em meio fermentativo
ultrapassa 1,0 x 107 células/ml, ocorre uma significativa redução do rendimento
alcoólico. Analisando a Fig. 3 verifica-se que os teores de acidez variam conforme o
nível de contaminação do mosto. O que demonstra uma relação direta entre as variáveis.
Oliva Neto e Yokoya apud Ventura ,em seu estudo, também mostraram o efeito
negativo da acidez sobre a viabilidade celular das leveduras e o rendimento
fermentativo final. Estes autores identificaram que, enquanto a acidez produzida
aumentou em 2,7 vezes em 15 ciclos fermentativos, houve uma redução da viabilidade
em 64%, sendo que o rendimento fermentativo decresceu de 75% para 49%.
79
As fermentações paralelas resultam em perda de sacarose e os produtos formados
têm efeitos na fabricação de açúcar e álcool.
Temos os seguintes tipos de fermentações espontâneas:
Fermentação dextránica;
Fermentação levânico;
Fermentação acética;
Fermentação fúngica
Fermentação láctica;
Fermentação butirica;
C3H6O3 2 CH3CHOHCOOH
Ácido láctico
Álcool etílico
81
Evidentemente, o tipo de fermentação é governada pela espécie de bactéria que
desenvolve o processo. Assim, num mosto contaminado sujeito à fermentação láctica é
possível que se desenvolvam concomitantemente ambos os tipos dessa fermentação.
A fermentação láctica desenvolve-se em mosto ácido, porém a acidez excessiva é
desfavorável ao desenvolvimento das bactérias lácticas. A bactéria láctica desenvolve-se
à temperatura relativamente elevada. Assim, a Streptococcus e a Lactobacillus
desenvolve-se em temperaturas em torno de 45ºC. Pode se desenvolver em mostos com
20% concentração de açúcares.
82
A dextrana é dextro-rotatoria incrementando a pol acusando falsa sacarose. Seu
índice de rotação é +195º + 200ª a sacarose é 66,53º
83
Tais leveduras podem trazer sérios prejuízos ao processo fermentativo, como
redução no rendimento, maior tempo de fermentação, problemas operacionais, etc,
passando a predominar na população de células presentes, proporcionando na
diminuição da moagem de cana, que, por sua vez, diminui o carregamento desta,
causando problemas no cronograma da colheita.
Características:
( ) O diagnóstico desse tipo de fermentação pode ser feito através do odor penetrante,
caracterizado de ranço e pelo aumento da acidez. As condições de desenvolvimento
84
bacteriológicas são anaeróbicas e em mosto pouco ácido, sendo a temperatura ótima
para as mesmas, de 30°C a 35°C.
( ) A presença dessa fermentação é diagnosticada pelo cheiro forte e, quando muito
intensa, existe também o aparecimento de mosca. As temperaturas propícias para a
fermentação estão entre 15°C e 34°C. Os teores alcoólicos inferiores a 11%,
condicionam um meio ótimo para sua atuação.
( ) Essa fermentação consiste na oxidação parcial dos hidratos de carbono. As bactérias
responsáveis por essa fermentação desenvolvem-se em mostos ácidos, muito próximo
do neutro. De maneira geral, a faixa de desenvolvimento encontra-se entre 30°C a 45°C.
( ) É um tipo de fermentação secundária que pode ocorrer isolada ou simultaneamente
com as demais, determinando o baixo rendimento das fermentações. O elemento que
sofre a fermentação é um polissacarídeo formado através da sacarose.
( ) É um dos acidentes de fermentação mais frequentes das destilarias, como
consequência da má matéria-prima empregada, especialmente melaço deteriorado e
cana de açúcar queimada. O diagnóstico desse tipo de infecção é dado pelo aumento de
viscosidade do mosto em fermentação.
A sequência CORRETA dessa classificação é:
a) 1, 2, 3, 5 e 4.
b) 2, 3, 1, 4 e 5.
c) 1, 5, 3, 4 e 2.
d) 5, 4, 2, 1 e 3.
e) 3, 1, 2, 5 e 4
85
7. O que significa o termo “Floculação do Fermento”, abordando a bioquímica do
processo de floculação. Quais os problemas gerados? Como você resolveria este
problema.
14. (IFMG PROFESSOR 2010) Indique a alternativa que melhor representa a base
molecular da floculação de células de leveduras no processo de produção de etanol:
A) A floculação de leveduras é mantida através de ligações eletrostáticas; ocorre uma
mudança na estrutura do lipídio presente na parede celular de uma célula com
oligossacarídeos de outra célula.
B) A floculação de leveduras é mantida através de ligações covalentes; ocorre uma
mudança na estrutura do lipídio presente na parede celular de uma célula com
oligossacarídeos de outra célula.
C) A floculação de leveduras é mantida através de ligações covalentes; ocorre uma
mudança na estrutura do lipídio presente na parede celular de uma célula com proteínas
de outra célula.
D) A floculação de leveduras é mantida através de ligações eletrostáticas; ocorre uma
mudança conformacional da proteína presente na parede celular de uma célula com
oligossacarídeos de outra célula.
86
Durante a fermentação alcoólica, são realizadas diversos acompanhamentos
analíticos e operacionais, para que processo ocorra com bom desempenho, dentro da
normalidade. A seguir são citados os principais parâmetros observando durante a
fermentação.
8.3 CHEIRO
87
8.4 AÇÚCARES RESIDUAIS
8.6 ACIDEZ E pH
88
fermentação, pela medida do Brix. Os valores devem indicar uma curva característica
para as condições operacionais do processo fermentativo. Há um aumento do Brix
durante a fase de enchimento do fermentador, de forma mais ou menos acentuada,
dependendo do perfil de enchimento. Ao fim desta fase, o decréscimo assume perfil
hiperbólico decrescente.
9. CENTRIFUGAÇÃO
89
O problema desse sistema é que no caso de as partículas suspensas possuírem
densidades próximas à do líquido ou serem de tamanho muito pequeno, o tempo de
sedimentação se tornaria exageradamente longo, tornado-se antieconômico o processo,
pois quando a partícula se move através de um meio líquido viscoso, sob a influência da
gravidade, será acelerada até atingir uma velocidade constante, denominada “velocidade
de sedimentação”, que corresponde ao equilíbrio entre a força da gravidade e a força
viscosa.
( )
Onde:
d= diâmetro da partícula, em m;
( )
( ) ( )
90
consiste na multiplicação por cetenas de vezes o valor da aceleração da gravidade (g)
pela aplicação da força centrífuga resultante do movimento.
As centrífugas, Figura 38, utilizam o princípio segundo o qual qualquer objeto que
gire em torno de um ponto central, a uma distância radial constante, está submetido a
uma aceleração centrípeta que atua no sentido radial. Se o objeto é um recipiente
cilíndrico, seu conteúdo exerce sobre ele uma força igual e oposta à força centrípeta
dirigida para as paredes do recipiente. É esta força que causa a sedimentação de
partículas sólidas, através de uma camada de líquido, ou a filtração de um líquido
através de uma camada de sólidos porosos, mantidos dentro de um recipiente perfurado
rotativo.
91
Figura 39. Tambor da centrífuga e peças da centrífuga.
92
As centrífugas de vinho em uso no Brasil consistem num rotor com boquilhas de
descarga de sólidos, onde o vinho é alimentado continuamente pelo seu centro, sendo
distribuído à periferia pelo chamado “cone de distribuição”. A força centrífuga obriga o
vinho a se separar em uma fração menos densa, que é denominada vinho delevurado e o
creme de levedura composto em grande parte pelas células de leveduras muito mais
densa.
Algumas variáveis a serem controladas são vazão e pressão, diâmetro dos bicos da
centrífuga, concentração do leite de leveduras, número de centrífugas adequadas, entre
outros.
Para a escolha da abertura adequada dos bicos, devem ser observadas algumas
considerações básicas:
Utilizar bicos de maior abertura quando o percentual de concentração do vinho
levedurado for elevado e se dispuser a obter um concentrado com baixa
concentração;
93
Utilizar bicos de menor abertura quando o vinho levedurado possui um
percentual de concentração baixo e ou quando se deseja grande concentração no
concentrado.
No decorrer do processo ocorrem acúmulos de sólidos nos pratos e consequentes
entupimentos dos bicos ejetores, tornando-se necessárias limpezas periódicas.
Quando a máquina está suja e as condições de processo não permitem uma parada
para limpeza, percebem-se quedas de rendimento e eficiência, sendo necessário
diminuir sua vazão, para isso deve-se diminuir a alimentação ou haverá um
comprometimento da eficiência, o que acarretará perdas.
O balanço de massa de uma centrífuga pode ser realizado pelas duas expressões
abaixo:
Onde:
94
A vazão por uma boquilha seria o valor ( ) dividindo pelo número de boquilhas
existentes no rotor, ou seja:
95
centrífuga e que os mesmos sejam inspecionados pelo menos uma vez por dia, afim de,
através de um exame visual, se constatar o estado do equipamento.
a) O valor de K. (utilizar para este cálculo como diâmetro interno de cada boquilha
o valor de 1,2mm)
b) A abertura de cada boquilha;
c) Qual a vazão do creme de leveduras
d) Vazão de vinho delevurado que é encaminhado para a destilação.
a) Valor de K.
96
√
97
9.1 LISTA DE EXERCÍCIOS
LISTA 6 - CENTRIFUGAÇÃO
1. Por que a separação do fermento contido no vinho fermentado é inviável pela ação da
gravidade. Expresse sua resposta utilizando a Lei de Strokes.
( )
98
5. A partir da ilustração abaixo determine:
CENTRÍFUGA
Creme de leveduras = ?
% fermento = 65%
D = 1 mm
Possui 12 boquilhas.
10. DESTILAÇÃO
99
A destilação em geral propicia o melhor e mais barato método para separar uma
mistura líquida em seus componentes, exceto quando:
100
Alguns pontos importantes a respeito da pressão do vapor são:
Aumento da energia (entrada de energia no sistema) aumenta a pressão do vapor;
Pressão de vapor é relativo ao ponto de ebulição;
Um líquido é dito em ebulição quando sua pressão de vapor iguala à pressão das
circunvizinhanças;
A facilidade com que um líquido ferve depende de sua volatilidade;
Os líquidos com pressões elevadas de vapor (líquidos voláteis) ferverão em
temperaturas mais baixas;
A pressão do vapor de uma mistura líquida depende das quantidades relativas de
cada componente na mistura;
A destilação ocorre por causa das diferenças na volatilidade dos componentes na
mistura líquida.
101
Na Figura acima, TA e TB são os pontos de ebulição dos componentes puros,
sendo o mais volátil o de menor ponto de ebulição. A curva denominada Ponto de
Orvalho representa a última gota de líquido (região contendo vapor), enquanto o Ponto
de Bolha representa a primeira bolha de vapor formada (região contendo líquido). A
região compreendida entre os Pontos de Orvalho e Bolha coexiste as duas fases (líquida
e vapor). O diagrama da Figura 38 mostra um exemplo de misturas ideais.
102
Através disto, obtemos o valor da concentração de álcool na fase vapor da base
da coluna igual a 52%.
103
10.3 COLUNAS DE DESTILAÇÃO
104
Figura 46. Interior da coluna de destilação
O dispositivo de contato entre o vapor que ascende pela coluna e o líquido que
descende são denominados pratos ou bandejas. A geometria destes pratos é muito
variada, indo desde uma simples prancha metálica furada, até sofisticados calotas ou
valvulados. Existem três tipos principais dispositivos de contato líquido-vapor usado em
projetos de pratos: valvulados, perfurados e com borbulhadores, conforme a Figura 47.
Figura 47. Tipos de pratos da coluna de destilação: perfurados, borbulhados e perfurados, respectivamente.
Os pratos perfurados, cujo diâmetro varia de 0,8 a 3 mm, é o tipo de bandeja mais
barato. O vapor flui através dos orifícios do prato e expande o líquido em uma massa
turbulenta, chamada de massa aerada. Geralmente, neste tipo, não existe tubo de
retorno e os pratos ocupam toda a seção da coluna, tornando o uso limitado devido à
baixa carga de vapor utilizado.
105
Os borbulhadores são calotas dos quais o vapor entra abaixo da bandeja, sendo
dispensado sobre a superfície do líquido através de fendas nas calotas. Este tipo de
bandeja é o dispositivo de contato líquido-vapor mais conhecido e mais empregado nas
destilação de destilação do setor sucroalcooleiro.
O prato tem como função reter o líquido para que haja o contato com a fase vapor.
Desta forma, quando a fase vapor borbulha sobre a fase líquida que está sobre o prato,
os componentes mais voláteis da fase líquida tendem a passar para a fase vapor e, os
menos voláteis da fase vapor tendem a passar para a fase líquida. Portanto, como há
variação de composição do líquido que entra no prato ao longo deste, pela transferência
de massa dos componentes mais voláteis para a fase vapor, os gradientes de
concentração variarão e, em consequência, as composições as composições das fases
vapor e líquida serão diferentes nos diversos pontos do prato e em cada prato, conforme
a Figura 48. O espaçamento utilizando entre os pratos variam de 150 a 1.350 mm. Este
espaçamento tem um efeito importante sobre a inundação e o arraste na coluna.
Contudo, quanto maior a quantidade de pratos de uma coluna, maior será o grau
de separação.
10.3.3 CONDENSADORES
106
Figura 49. Variação da composição das fases nos pratos
10.4.1 COLUNAS
Possui duas colunas, Figura 50, (do setor de destilação e do setor de retificação),
na grande maioria de pratos, do tipo borbulhadores, estando o número de pratos de cada
coluna assim distribuídos na Tabela 2.
107
Tabela 2. Especificações da coluna
10.4.2 CONDENSADORES
108
produtos voláteis (leves ou cabeça), principalmente aldeídos e ésteres, passem a coluna
D, para a concentração. Os vapores concentrados saem pelo topo da coluna para
condensar nos trocadores R e R1 na qual o condensador R é de condensação parcial,
enquanto o R1, de condensação total devendo ainda, através de dispositivos
convenientes (trombetas) a degasagem de incondensáveis (CO2, SO2, etc.) dissolvidos
no vinho; parte desses vapores retorna para o prato superior (refluxo) e parte é retirada
como álcool de segunda.
109
observações feitas para o R e R1 da primeira coluna, ou seja, os dois primeiros são
condensadores parciais (E, E1), enquanto o último tem funções de condensação total,
resfriamento do condensado e degasagem dos incondensáveis.
O etanol hidratado, produto final, é retirado quatro pratos abaixo do topo, para
diminuir a contaminação de impurezas voláteis. Um trocador de calor (resfriadeira J),
usando água como refrigerante, baixa a temperatura do álcool para o valor máximo de
33ºC antes da estocagem.
110
A Figura 52 apresenta o fluxograma do processo de fabricação de álcool
hidratado.
111
10.5 DESTILAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL ANIDRO
Em 1902, Yong observou que era possível obter etanol anidro destilando-se o
etanol hidratado em presença de benzeno. O processo industrial de destilação
azeotrópica é consequência do fato de que o benzeno, etanol e água, substâncias com as
respectivas proporções e temperaturas:
112
10.5.2 MARCHA OPERACIONAL PARA PRODUÇÃO DE ETANOL ANIDRO
Quando se passa a produzir álcool anidro, fecha-se a válvula que leva o hidratado
para a resfriadeira, desviando-se para a coluna C de desidratação na qual entra pela
bandeja 28, na qual a adição do desidratante promoverá a seguinte distribuição: na
região superior, o ternário etanol, água e desidratante, de ponto de ebulição mais baixo;
na região intermediária, o binário etanol e desidratante, de ponto de ebulição menor que
o etanol; e na região inferior, o produto de final, etanol anidro, de ponto de ebulição
mais alto, como produto de fundo. Este fato torna obrigatório o uso de refervedor
(aquecedor indireto L) que opera com vapor de 1 – 1,5 Kgf/cm2.
113
Pressão – coluna C ºC 2,8 – 3,2
Temperatura – prato P1 ºC 104 – 106
Temperatura – prato P34 ºC 78 – 80
Pressão – coluna P mca 3,0 – 3,5
Consumo de desidratante L/m3 anidro 0,6 – 1,0
Consumo de água m3/m3 de etanol 40 – 50
Consumo de vapor Kg/L de etanol 1,0 – 1,5
114
posteriormente condensados na forma de álcool anidro. Periodicamente é realizada a
regeneração da zeolita pela passagem sob vácuo de vapores alcóolicos que são
posteriormente destilados para recuperação do álcool neles contido
1º Vinho com baixo teor alcoólico (inferior a 8ºGL): baixo produção de álcool com
maior consumo de vapor.
3º Tubos do trocador K da vinhaça sujo: o vinho não atingirá a temperatura ideal (90
– 95º), consequentemente não haverá boa epuração.
10º adição excessiva de soda: ocorrerá deposição de sais amoniacais dando origem a
aminas de odor desagradável e dará coloração amarelada no álcool.
115
11º Excesso de produção: queda da produção devido à diminuição excessiva da
retrogradação para a coluna.
12º Abertura repentina de vapor nas colunas ainda frias: ocorrerá condensação
violenta do vapor, formando-se vácuo, podendo inclusive murchar a coluna.
Quando se produz o álcool anidro, alguns outros poderão surgir na operação das
colunas C e P, que serão descritos a seguir:
LISTA 7 – DESTILAÇÃO
2. Como não se consegue recuperar todo o álcool existente no vinho, a vinhaça termina
sendo um dos principais pontos de perda. O teor alcoólico nesse material é na ordem de:
a) 1ppm.
b) 5%.
116
c) 0,01%.
d) 10%.
e) 0,01ppm.
3. Nas destilarias de etanol, podem ser produzidos dois tipos de álcool: hidratado e
anidro. O etanol hidratado é usado nos carros flex, enquanto o anidro é misturado à
gasolina. Os teores alcoólicos desses álcoois, respectivamente, são na ordem de:
a) 80,8% e 90,5%.
b) 70,5% e 100,0%.
c) 70,0% e 80,5%.
d) 93,0% e 99,3%.
e) 99,0% e 99,3%.
b) Miliequivalente/100mL e ppm.
c) Kg/100g e ppm.
a) 18, 6, 6, 13, 43
b) 16, 6, 8, 15, 51
c) 22, 4, 4, 10, 46
d) 20, 4, 6, 13, 43
e) 16, 6, 8, 12, 44
117
6. Na obtenção do álcool anidro, tendo como matéria prima o álcool hidratado recorre-
se a diversos processos como descrito nas alternativas abaixo, exceto:
b) Hidroseleção e repasse.
I. Bandejas de calotas
a) I, II e V.
b) b) I, II e III.
c) III, IV e V.
e) I, IV e V.
a) Pratos;
b) Condensadores;
c) Trocador K;
118
d) Refervedores;
18. Por que é necessário adicionar cicloexano na mistura água+álcool para fabricação
do álcool anidro. Qual seria a maneira de substituir o cicloexano
19. O esquema abaixo representa uma coluna de destilação típica, com as informações
para cada corrente de componentes (EtOH: etanol e H20: água).
Esquema representativo:
a) 1/2
b) 1/6
c) 1/5
d) 1/3
120
e) 1/4
B) Quando a coluna é alimentada com uma carga de 100 kg, qual dos valores abaixo
está mais próximo da massa de resíduo obtida?
a) 20,2 kg
b) 37,7 kg
c) 12,3 kg
d) 92,3 kg
e) 67,7 kg
20. Um engenheiro que atua numa usina de produção de álcool para uso como
combustível está tendo bastante dificuldade com sua caldeira, o profissional percebeu
que está perdendo muito álcool na cauda de destilação (refugo). Na figura abaixo, temos
a representação da coluna de destilação com os valores de composição e massa.
a) 40 kg b) 20 kg c) 80 kg d) 120 kg e) 30 kg
a) 95,60%
121
b) 88,50%
c) 68,45%
d) 78,20%
e) 32,80%
11. REFERÊNCIAS
Caldas, C.; Borém, A.; Santos, F.; Cana-de-Açúcar: Bioenergia, Açúcar e Etanol –
Tecnologia e Perspectivas. 2º edição, Editora UFV, 2011.
122
Oliveira, E. Q .Procedimentos e Normas para o Acompanhamento de Análise da
Qualidade da Cana-de-Açúcar. Orplana, 2012.
123
Centro de Tecnologia Copersucar. Fermentação Alcoólica. Cooperativa de Produtores
de cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo. 1º Edição. 1987.
124