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Setal Lummus

ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

UNIDADE DE TRATAMENTO

SODA GASTA

PETROQUÍMICA

UNIÃO S.A.

PROJETO SEL-II

MANUAL DE OPERAÇÃO

Rev.:DRAFTREV. 1 REV. 2
Data:JULHO/94 DEZEMBRO/94 JULHO/95
Por:MCM/ACM MCM/ACM ACM
Apr:MCM MCM MCM
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MANUAL DE OPERAÇÃO

CONTEÚDO GERAL

ÍNDICE

1.PREFÁCIO

2.DESCRIÇÃO DA UNIDADE

3.VARIÁVEIS DE OPERAÇÃO, CONTROLE E INTERTRAVAMENTO

4.EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

5.PROCEDIMENTOS DE PARTIDA

6.PROCEDIMENTOS DE PARADA

7.PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

8.SEGURANÇA

9.CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

10.REFERÊNCIAS

11.APÊNDICES
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MANUAL DE OPERAÇÃO

ÍNDICE

1. PREFÁCIO 6

2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE 8

2.1 Esquema de Processamento 8


2.2 Facilidades de Suporte 9
2.3 Descrição de Processo 10
2.3.1 Informações Gerais 10
2.3.1.1 Introdução 10
2.3.1.2 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil" 11
2.3.1.3 Seção de Pré-Tratamento 12
2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta 16
2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda Gasta 18
2.3.1.6 Sistemas de Drenagem 19
2.3.1.7 Melhorias na Seção de Lavagem Cáustica 21
2.4 Considerações de Projeto 25
2.4.1 Função da Planta 25
2.4.2 Capacidade da Planta 25
2.4.3 Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento25
2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil" 26
2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares 27
2.4.6 Especificação e Vazão do Efluente 31
2.4.7 Condições nos Limites de Bateria 32
2.4.8 Utilidades e Suas Especificações 32
2.4.9 Consumo Estimado de Utilidades 34

3. VARIÁVEIS DE OPERAÇÃO, CONTROLE E INTERTRAVAMENTO 37

3.1 Introdução 37
3.2 Parâmetros Operacionais e Controle de Processo 37
3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil" 37
3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 41
3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta 45
3.2.4 Seção de Neutralização de Soda Gasta 50
3.2.4.1 - Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic 50
3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 52
3.3 Valores das Variáveis de Operação 53
3.4 Descritivo de Malhas de Controle e Intertravamento 59
3.4.1 Memorial das Malhas de Controle 59
3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito 63
3.5 "Set Points" de Alarmes e Intertravamentos 65
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MANUAL DE OPERAÇÃO

4. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 70

4.1 Coalescedores 70
4.2 Reatores 70
4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C 70
4.3 Sistemas de Neutralização 71
4.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic 71
4.3.1.1 Descrição do Processo 71
4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X 74
4.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 80

5. PROCEDIMENTOS DE PARTIDA 82

5.1 Preparação para Pré-Operação 82


5.2 Partida 82
5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 82
5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 83
5.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta 84
5.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 84
5.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 86
5.3 Operação Contínua 86
5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 86
5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 86
5.3.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta 87
5.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 87
5.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 87

6. PROCEDIMENTO DE PARADA 89

6.1 Generalidades 89
6.2 Parada Programada 90
6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 90
6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 92
6.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta 93
6.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 93
6.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 93
6.3 Parada de Emergência 94
6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 94
6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 95
6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda Gasta 98
6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 98
6.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 99
7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 101
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MANUAL DE OPERAÇÃO

7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil" 101


7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo 103
7.2.1 Introdução 103
7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta 104
7.2.3 Métodos Analíticos 106
7.3 Reatores de Oxidação 107
7.4 Calibração e Manutenção em Eletrodos de pH Combinado 109
7.5 Drenagem dos Equipamentos 113
7.5.1 Sistema Oleoso Fechado 113
7.5.2 Sistema Oleoso Aberto 115
7.5.3 Sistema Cáustico 115

8. SEGURANÇA 118

8.1 Segurança da Planta 118


8.1.1 Práticas de Segurança no Trabalho 118
8.2 Dispositivos de Segurança 120
8.2.1 Detector de Gás 120
8.2.2 Alarme de Incêndio e Comunicação 120
8.2.3 Chuveiro e Lavador de Olhos 120
8.2.4 Abrigo de EPI's 120
8.2.5 Estações de Mangueiras 121
8.2.6 Sinalização 121
8.3 Técnicas de Segurança Operacional 123
8.3.1 Drenagem 123
8.3.2 Amostragem 124
8.3.3 Liberação de Equipamentos e Linhas 125
8.3.4 Compostos Pirofóricos 126
8.4 Relatórios Acidente/Incidente 127
8.5 Produtos Químicos 128
8.5.1 Manuseio 128
8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio. 129

9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS 132

9.1 Meio Ambiente 132


9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho 134

10. REFERÊNCIAS 135

11. APÊNDICES 137


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11.1 Lista de Equipamentos 137


11.2 Balanço Material 140
11.3 Balanço de Utilidades 141
11.4 Fluxogramas de Processo 142
11.5 Fluxogramas de Engenharia 143
11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos 144
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MANUAL DE OPERAÇÃO
1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO

Este Manual de Operação foi preparado para a Unidade de Tratamento de Soda Gasta da Planta
de Etileno (Área 200) da

PQU - Petroquímica União S.A.


Capuava - São Paulo - Brasil

Tem por objetivo consolidar os dados de processo e de engenharia do projeto de forma a


fornecer as bases para o treinamento dos operadores e para a elaboração de procedimentos e
instruções operacionais.

Sendo assim, procedimentos específicos para condições não usuais deverão ser preparados pela
supervisão da área e estar disponíveis para uso quando necessário.

O pessoal de operação deve estar familiarizado com todos os detalhes de operação da planta,
com a função e limites de projeto de cada equipamento que compõe a Unidade, para ser capaz
de operá-la com eficiência e segurança.

Este manual se encontra parcialmente finalizado, faltando apenas os detalhes operacionais do


Sistema de Neutralização No. 2, da Enviro-Chemie. Como o projeto de detalhamento desta
unidade ainda não está concluído, este manual será revisado posteriormente para esta inclusão.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
ITEM 2

CONTEÚDO

2.1Esquema de Processamento

2.2Facilidades de Suporte

2.3 Descrição do Processo

2.4Considerações de Projeto

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA
UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE

2.1 Esquema de Processamento 2.1 Esquema de Processamento 2.1 Esquema de


Processamento 2.1 Esquema de Processamento 2.1 Esquema de Processamento

A Unidade de Tratamento de Soda Gasta é constituída basicamente de três seções descritas a


seguir, na sequência de operação na Unidade:

- Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil": onde o polímero ("yellow-oil") formado na Torre de


Lavagem Cáustica (DA-207) é tratado, separando-o da fase inorgânica (água + soda cáustica),
em um processo em batelada.

- Seção de Pré-Tratamento: também denominada Seção de Lavagem com Gasolina


("Gasoline-Wash", tecnologia Lummus), onde o efluente sulfocáustico da Torre de Lavagem
Cáustica (DA-207) é submetido a um processo de lavagem com gasolina para a extração de
precursores de polímeros e materiais poliméricos presentes na soda gasta. Nesta seção ocorre
também a degaseificação do efluente sulfo-cáustico.

- Seção de Oxidação: onde a corrente de soda gasta, após pré-tratamento, também denominada
soda desoleada, é submetida a reação de oxidação dos sulfetos gerados na torre de lavagem
cáustica durante a eliminação de H2S do Gás de Carga. Os sulfetos são oxidados a tiosulfatos e
sulfatos em reatores na presença de ar.

- Seção de Neutralização: onde será efetuada a redução do pH da corrente de soda gasta através
do agente neutralizador CO2 presente nos gases de combustão da chaminé da caldeira BF-1900
ou através da injeção de CO2 fornecido por carretas no estado líquido e vaporização externa com
água de resfriamento.

Faz parte deste projeto, também, o sistema de captação dos gases de combustão diretamente da
chaminé da caldeira, composto de ventiladores, tubulação e instrumentos de controle.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.2 Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte2.2
Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte

As seguintes facilidades da planta estão disponíveis para a Unidade de Tratamento de Soda


Gasta:

- Água de Resfriamento
- Água de Serviço
- Água Potável
- Água Bruta
- Água de Alimentação de Caldeira
- Sistema de Combate a Incêndio
- Sistemas de Vapor e Condensado
- Ar de Instrumento e Ar de Serviço
- Nitrogênio (Selagem/Serviço)
- Sistema de Tocha ("Flare")
- Sistema de Drenagem
- Energia Elétrica
- Área de Tancagem OSBL (Fora dos Limites de Bateria)

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição
de Processo2.3 Descrição de Processo

2.3.1 Informações Gerais2.3.1 Informações Gerais2.3.1 Informações Gerais2.3.1


Informações Gerais2.3.1 Informações Gerais

2.3.1.1 Introdução2.3.1.1 Introdução2.3.1.1 Introdução2.3.1.1 Introdução2.3.1.1


Introdução

Esta unidade é projetada para adequar o efluente sulfo-cáustico gerado na Torre de Lavagem
Cáustica (DA-207) da Planta de Etileno aos padrões internacionais e regulamentações
governamentais de descarte de correntes líquidas no sistema público. Basicamente a unidade irá
reduzir o teor de óleo, de sulfetos e o valor do pH.

As soluções de soda gasta são geradas como uma corrente efluente da Planta de Etileno. A
presença, nesse efluente, de uma variedade de compostos, tanto inorgânicos como orgânicos,
como sulfetos e soda livre residual, torna-o poluente aquoso. Isto requer que as soluções de soda
gasta sejam tratadas antes de seu descarte no sistema de efluentes da planta.

O teor de sulfeto é limitado a 1,0 mg/l pela CETESB, artigo 19-A, pois estes compostos
químicos são oxidáveis, e quando são lançados em rios ou lagos, consomem parte do oxigênio
dissolvido na água. A legislação também determina a ausência de óleo e limita o pH entre 6 e 10
das correntes descartadas nos rios.

A Soda Gasta da Planta de Etileno será tratada em três etapas:

A primeira é o Pré-Tratamento do efluente onde compostos orgânicos são removidos tais como
precursores de polímeros e materiais poliméricos com características oleosas, e utiliza um
processo de Tecnologia Lummus.

A segunda é um processo de Oxidação de Soda Gasta da Shell, que é um processo para oxidar
sulfetos em tiosulfatos e sulfatos. O maior problema com o manuseio da soda cáustica é a
incrustação nos equipamentose portanto o projeto de múltiplos reatores tipo tanque com
agitadores foi selecionado, o que possibilita a parada para limpeza de um reator por vez, quando
necessário. Caso um único estágio fosse utilizado, esta flexibilidade só seria possível com um
equipamento reserva. Estes equipamentos podem tolerar uma incrustação considerável antes de
ser necessário a limpeza.

A terceira e última etapa é a neutralização do efluente para reduzir o alto pH devido a presença
de NaOH livre. O Dióxido de Carbono (CO2) presente nos gases de combustão de caldeiras será
utilizado para a neutralização. Durante um período inicial, e em ocasiões da caldeira não estar

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operando, também será utilizado CO 2 fornecido no estado líquido, por carretas, e vaporizado
com água de resfriamento.

2.3.1.2 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"2.3.1.2 Sistema de Tratamento de "Yellow-


Oil"2.3.1.2 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"2.3.1.2 Sistema de Tratamento de
"Yellow-Oil"2.3.1.2 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"

O valor de projeto de "yellow-oil" para os coalescedores FA-273 e FA-274 da seção de pré-


tratamento é para uma concentração de óleo de 1500 ppm. A correta operação da DA-207,
conforme previsto no projeto de Melhorias da Seção de Lavagem Cáustica, possibilitará a
eliminação e/ou não formação da maior parte do "yellow oil". Este acompanhamento deverá ser
efetuado através de análise do fundo da DA-207 e da análise de soda gasta após pré-tratamento
com frequência esporádica, a pedido da operação, quando forem julgadas necessárias.

O "yellow-oil" formado na DA-207 será retirado da coluna pelo bocal 50A existente, projetado
originalmente para a instalação do visor de nível da panela de retirada lateral de "yellow-oil", e
então enviado por gravidade para o FA-295, Vaso de Degaseificação do Yellow-Oil (Yellow-Oil
Degassing Drum).

A função do FA-295 é coletar o material que vem da DA-207, fazendo uma primeira separação
da fase aquosa cáustica da fase orgânica por decantação, e também funciona como um vaso
acumulador que alimentará o próximo equipamento.

A fase aquosa acumulada no FA-295 é enviada por pressão para o FA-273, Coalescedor de Soda
Gasta (Spent Caustic Coalescer) ou, em caso de parada da Unidade SelII, para o FB-213, Tanque
de Estocagem de Soda Gasta (Spent Caustic Storage Tank), onde será processada no SEL II. A
fase orgânica do FA-295 é enviada por pressão para o FA-296, Tratador de Polímero em
Batelada (Batch Polymer Treater), onde será feito o tratamento do "yellow-oil".

No FA-296 o "yellow-oil" é misturado com água de processo que vem do FA-220, Separador de
Água de Quench (Quench Water Settler), via GA-210/S. A função desta água é de extrair os
componentes inorgânicos. Também é adicionado gasolina que vem do FA-220 via GA-209/S. A
função da gasolina é a de dissolver o polímero extraindo-o da fase aquosa, permitindo assim
uma boa separação líquido-líquido.

A mistura "yellow-oil"/água de processo/gasolina é então aquecida com vapor que escoa na


serpentina externa ao FA-296, submetida à agitação através do agitador GD-296 e depois ficará
em repouso para que haja a separação das fases. Nesta etapa a emulsão já estará quebrada.

A fase superior do FA-296, constituída de "yellow-oil" e gasolina é enviada por gravidade para o
FA-298, Tambor de Óleo (Fuel Oil Drum), de onde é bombeada pela GA-290 para a

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Fracionadora de Gasolina (DA-201). O FA-298 é dotado de uma chicana que tem o objetivo de
separar uma eventual fase aquosa que tenha sido drenada para ele.

A fase inferior do FA-296, constituída de água e inorgânicos (soda cáustica) é enviada por
pressão para o FB-213, Tanque de Estocagem de Soda Gasta, de onde será enviada para o
processo do SEL II para tratamento.

2.3.1.3 Seção de Pré-Tratamento2.3.1.3 Seção de Pré-Tratamento2.3.1.3 Seção de Pré-


Tratamento2.3.1.3 Seção de Pré-Tratamento2.3.1.3 Seção de Pré-Tratamento

A função da seção de Pré-Tratamento (ou "Gasoline-Wash") é extrair precursores de polímero e


materiais poliméricos presentes na soda gasta.

Esta seção consiste de um Tanque de Estocagem de Soda Gasta (FB-213), um Coalescedor de


Soda Gasta (FA-273), um Coalescedor de Gasolina Gasta (FA-274) e misturadores estáticos e
bombas associados a estes equipamentos.

O Tanque de Estocagem de Soda Gasta (FB-213) serve como um tanque pulmão para vazões de
fundo da Torre de Lavagem Cáustica (DA-207) maiores que a vazão de descarte normal para a
planta no caso de projeto. O FB-213 opera a pressão próxima da atmosférica com selagem de
N2, e será utilizado para envio da solução cáustica, somente após passagem da mesma pelo
FA-232, Vaso de Degasagem (Degassing Drum). O FB-213 não foi dimensionado para receber
corrente aquosa com grande quantidade de hidrocarbonetos leves dissolvidos, podendo causar
uma sobre-pressão, nem tão pouco sua válvula de segurança. Porém, devido a esta análise ter
sido feita muito próximo a parada 13, não foi previsto "tie-in" com válvula de 3 vias nos pontos
adequados; somente válvulas manuais. Até a parada 14, apenas a ROV-2801 pode ser
comandada via "push-botton" PB-2815. Vide figura a seguir.

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Degaseificação da Soda Gasta no FA-232

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A capacidade de pulmão do FB-213 equaliza a vazão para o sistema de tratamento independente
de qualquer falha que possa ocorrer a montante. Quando ocorrer um acumúlo de soda gasta no
FB-213, o tanque deve ser esvaziado, tão logo as condições voltem ao normal, pelo
bombeamento da soda gasta estocada para a Seção de Pré-Tratamento na vazão de
complementação da carga de projeto ("work-off") que é definida como a vazão necessária para
esvaziar o tanque cheio em 21 dias. Este bombeamento é efetuado sob controle de vazão com a
Bomba de Alimentação de Soda Gasta (GA-285&S). O tanque tem provisões para retirada de
óleo superficial ("oil skimming") para remover a camada de óleo formada durante a estocagem
de soda gasta e enviá-la para o sistema oleoso aberto (separador API).

Durante a operação normal da planta, a soda gasta vinda da DA-207 contorna ("by-pass") o
Vaso de Degassagem (FA-232) e o Tanque de Estocagem de Soda Gasta, e é misturada com
gasolina de lavagem resfriada (gasolina de pirólise do Resfriador de Gasolina de Lavagem, EA-
2016) na linha de alimentação para o Coalescedor de Soda Gasta. A vazão de gasolina é
controlada pela razão com a vazão de soda gasta sendo alimentada. A mistura passa pelo
Misturador Estático de Soda Gasta/Gasolina de Lavagem (PA-210) a caminho do Coalescedor
de Soda Gasta. O Misturador Estático é um equipamento colocado em linha cuja função é
promover uma homogenização da mistura que entra no Coalescedor. O Coalescedor de Soda
Gasta tem um leito de recheio coalescedores tipo anéis de Pall de 1" em aço inoxidável, contidos
por placas perfuradas, no compartimento de separação de fases, onde a fase cáustica será
separada da fase orgânica. Deste compartimento a gasolina gasta transbordará sobre uma
chicana para o compartimento de gasolina enquanto que a soda gasta é drenada como uma vazão
de fundo para o compartimento de soda gasta. Um arranjo com um tubo interno com
prolongamento dentro do compartimento de soda gasta é utilizado para controlar a drenagem de
soda gasta do compartimento de separação de fases. Isto é preferível a um controlador de nível
de interface, pois a interface não é claramente definida e seu controle por instrumentação é
inoperante.

A gasolina gasta é bombeada do Coalescedor de Soda Gasta sob controle de vazão em cascata
com o controle de nível no Coalescedor de Soda Gasta, pela Bomba de Gasolina Gasta
(GA-286&S). É misturada com água de lavagem proveniente da Bomba de Fundo do "Stripper"
de Água de Processo (GA-211/S/A) na linha de alimentação para o Coalescedor de Gasolina
Gasta. A mistura passa pelo Misturador Estático de Gasolina Gasta/Água de Lavagem (PA-211)
a caminho do Coalescedor de Gasolina Gasta (FA-274). A Água de Lavagem é utilizada para
promover de forma eficaz a remoção da soda emulsionada da gasolina gasta. A vazão de Água
de Lavagem é controlada de forma a manter uma razão constante com a vazão de gasolina gasta.
A Gasolina no Coalescedor de Gasolina Gasta transborda sobre uma chicana para o
compartimento de gasolina enquanto a água de lavagem com a soda removida é drenada pelo
fundo do compartimento de separação de fases para o compartimento de soda gasta, que possui
um arranjo interno semelhante ao do FA-273.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
A gasolina gasta é enviada sob controle de nível e pela pressão do sistema, para o Vaso de
Decantação de Água de "Quench" (FA-220). A água de lavagem do Coalescedor de Gasolina
Gasta é drenada sob controle de nível, misturada com a soda gasta drenada do Coalescedor de
Soda Gasta e enviada para a Seção de Oxidação de Soda Gasta da planta. A temperatura de
operação no FA-274 (88.4oC) é a resultante da mistura das duas correntes de alimentação.
Nitrogênio é utilizado para manter pressão suficiente (4.5 kgf/cm2g) no vaso através do controle
duplo de pressão que, ou adiciona nitrogênio, ou libera os gases do vaso para o FA-258, Vaso de
Tocha Úmida ("wet flare"). Qualquer alívio do sistema é direcionado para o sistema de "wet
flare".

Não há necessidade de monitoramento do teor de soda na gasolina da corrente de gasolina gasta


para o FA-220 com frequência. A correta operação do sistema garantirá que não haverá arraste
de soda. A experiência mostra que assumir o valor de 5% em massa de solução cáustica
emulsionada na gasolina gasta é um número bastante seguro e conservativo para o projeto deste
sistema, que é o que foi assumido.

Portanto, caso haja suspeita de arraste de soda para o FA-220, deve-se analisar a gasolina gasta e
esta deve estar sempre inferior a 5% de solução cáustica. Isto garantirá a eficiência da lavagem
de gasolina gasta com água no coalescedor de gasolina gasta. Caso isto não esteja ocorrendo,
devem ser investigados todos os parâmetros deste processo para a identificação da origem do
problema. Como por exemplo, é importante que o nível no compartimento de separação seja
adequado.

A soda gasta lavada do Coalescedor de Soda Gasta é enviada sob controle de nível e pela
pressão do sistema, para a Seção de Oxidação de Soda Gasta da planta. A temperatura de
operação no FA-273 (45oC) é a resultante da mistura das duas correntes de alimentação.
Nitrogênio é utilizado para manter a pressão suficiente (4.5 kgf/cm2g) no vaso através do
controle duplo de pressão que ou adiciona nitrogênio ou libera os gases do vaso para o FA-258
("wet flare"). Qualquer alívio do sistema é direcionado para o sistema de "wet flare". Este
esquema permite que a degassagem da soda gasta seja agora efetuada no FA-273 em vez de ser
efetuada no FA-232. A separação do gás da corrente oleosa que entra no FA-273 inicia-se após a
passagem na válvula de controle que reduz a pressão da corrente, e quando esta chega ao bocal
de entrada do coalescedor, o gás se desprende. A separação das fases líquidas não sofre
interferência devido à degasagem.

O envio de hidrocarbonetos para a seção de oxidação não comprometerá a operação desta seção,
ou seja, não haverá incrustações graves devido a polimerizações. Não haverá tampouco
nenhuma influência na cinética de reação devido à presença de óleo maior que 1500 ppm
considerados no projeto. Somente na formação de polímeros incrustantes, que inviabilizam a
operação contínua do sistema.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4
Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de
Oxidação de Soda Gasta

A Soda Gasta da Seção de Pré-Tratamento é enviada ao Vaso Pulmão de Soda Gasta (FA-275),
da qual é bombeada pela Bomba de Alimentação dos Reatores de Oxidação (GA-287&S) para
os três Reatores de Oxidação (DC-204A/B/C). O Vaso Pulmão opera a 50 - 55 oC e 2.0
kgf/cm2g. Sua pressão é mantida por nitrogênio. Qualquer alívio do sistema é enviado para o
FA-258, vaso de tocha úmida (sistema de "wet flare"). A pressão de 2.0 kgf/cm 2g é adequada
para assegurar a etapa final de degasagem da soda gasta de hidrocarbonetos leves (Gás de
Carga). A soda gasta é bombeada do vaso sob controle de vazão em cascata com o controlador
de nível.

A soda gasta pré-tratada é enviada para uma série de três reatores contínuos tipo tanque com
agitação onde o sulfeto contido é oxidado a tiosulfato e sulfato com o oxigênio presente no ar
comprimido, temperatura de reação de 100-125EC e a pressão de 5.1 kgf/cm2g.

Os gases de "vent" dos reatores são direcionados para o Separador de Soda Gasta Oxidada
(FA-277) e descarregados para a atmosfera em local seguro sob controle de pressão. Na
oxidação, com o aquecimento da solução, haverá desprendimento de hidrocarboneto, que deverá
ir para atmosfera junto com o ar. Misturas explosivas e inflamáveis não serão formadas uma vez
que a diluição é grande e será da ordem de poucos ppm's, conforme experiência prática.

A possibilidade de arraste ou passagem de sulfeto é limitada pela conexão do "vent" de cada


reator ao espaço de vapor do próximo reator, equalizando a pressão dos reatores e do separador.
O Separador opera a 100-125oC e 5.1 kgf/cm2g. Os reatores são equipados com agitadores tipo
turbina (GD-204A/B/C) para melhorar a dispersão do ar, injetado através de um distribuidor
("sparger") locado no fundo do reator.

O ar de planta utilizado nos reatores passa por um vaso de proteção ("Plant Air Safeguarding
Drum, FA-276) como medida de segurança para evitar a possibilidade de fluxo reverso (retorno)
de soda gasta para o sistema de ar de planta. A injeção de ar é efetuada sob controle de vazão.

A temperatura do reator pode ser controlada pela injeção de vapor vivo (vapor de média pressão:
21 kgf/cm2g, 320oC) para complementar o calor de reação,se requerido. O vapor é injetado
através do mesmo distribuidor ("sparger") utilizado para injetar o ar. Um controlador de
temperatura em cada reator atua na válvula de controle de vapor que ajusta a vazão de vapor
para o reator. Este controle é normalmente utilizado durante a partida ou quando a concentração
de sulfetos é eventualmente baixa. Sendo as reações exotérmicas (ou seja, liberam energia) calor
será normalmente gerado. Em condições normais nenhum vapor é injetado. O sistema irá ajustar
o balanço energético por si mesmo.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
As seguintes reações ocorrem:

Na2S + O2 + 2H2O 6 2Na2S2O3 + NaOHΔH = -112000 kcal/kgmol

(sulfeto (tiosulfato (soda


de sódio) de sódio) cáustica)

2Na2S2O3 + O2 + NaOH 6 Na2SO4 + 2H2OΔH = -130000 kcal/kgmol

(tiosulfato (sulfato
de sódio) de sódio)

O líquido tratado flui através dos reatores por gravidade; suas elevações decrescem a partir do
primeiro reator para o terceiro reator para permitir este tipo de fluxo. O efluente oxidado do
último reator é enviado para o Separador de Soda Gasta Oxidada (FA-277) e sob controle de
nível no FA-277 o efluente líquido passa através do Filtro de Soda Gasta Oxidada (FD-218A/B)
para remoção de partículas formadas durante a reação, devido a corrosão e incrustação nos
reatores, e arrastadas pela corrente de soda cáustica tratada. A seguir a corrente é enviada ao
Resfriador de Soda Gasta Oxidada (EA-2013) para ser resfriada para 35 - 40 oC, a temperatura
mais adequada para o processo de neutralização a jusante. Do EA-2013 a soda gasta oxidada,
filtrada e resfriada flui por diferencial de pressão para a Seção de Neutralização.

A Seção de Oxidação é projetada com uma série de 3 reatores e quaisquer condições de


operação e de desempenho estão relacionadas a todos os reatores em operação. Entretanto, a fim
de se obter a máxima vantagem de tal configuração, algumas características são consideradas no
projeto desta seção para permitir a operação com somente dois reatores. Estas características
são:

-Todos os reatores tem a mesma dimensão

-O sistema de tubulação deve permitir o contorno ("by-pass") de cada reator

O DC-204C é o ajuste fino da concentração de sulfetos que é feita através do aumento de


temperatura. As válvulas de controle (ar + vapor) e o "sparger" são projetados para capacidades
menores que os dos DC's-204A/B. Quando houver necessidade de parar o DC-204C para
limpeza, a planta do SEL-II deverá ser parada, acumulando-se no FB-213 a carga desta unidade,
que tem capacidade para 4 dias de operação na vazão do DBN-II.

2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda Gasta2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda


Gasta2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda Gasta2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda
Gasta2.3.1.5 Seção de Neutralização de Soda Gasta

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MANUAL DE OPERAÇÃO

Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic

O processo aqui descrito é tecnologia da Liquid Carbonic Indústrias S.A.

A soda gasta oxidada, filtrada e resfriada é coletada no tanque de neutralização FB-214. Caso
ocorra oportunidade de mercado, este efluente será comercializado sem este tratamento, ou será
neutralizado ao pH requerido através de reação de gás carbônico (CO 2) com a soda livre e o
carbonato de sódio (Na2CO3) presentes no efluente. A neutralização será efetuada através de
recirculação de uma grande vazão de soda cáustica através de ejetores onde o CO 2 é injetado. A
mistura de soda cáustica e CO2 é retornada ao tanque de neutralização onde um sistema de
controle de pH eletrônico irá especificar o pH requerido do efluente final para o limite de
bateria.

O pH é controlado por um sistema integrado de controle e intertravamento que atua nas bombas
de recirculação e nas válvulas solenóides que enviam CO2 para os ejetores EE-210 AX/BX.

As seguintes reações ocorrem nesta seção da planta:

2NaOH + H2O + CO2 6 Na2CO3 + 2H2O

(soda cáustica) (carbonato de sódio)

Na2CO3 + H2O + CO2 6 2NaHCO3

(carbonato de sódio) (bicarbonato de sódio)

O CO2 líquido é armazenado no FA-278X a 21 kgf/cm2g e -18EC e vaporizado através de troca


térmica com água de resfriamento.

Vapor de CO2 irá fluir para o FA-279X passando através de uma válvula controladora de pressão
que irá reduzir a pressão para 4,2 kgf/cm 2g e um rotâmetro (FMR-2853X). O vapor de CO 2 é
introduzido nos ejetores através de válvulas solenóides aberto-fechado ("on-off") atuadas pelo
sistema de controle de pH.

A soda gasta neutralizada no FB-214 transborda para o pote de água neutralizada, HA-259.
Deste pote a água neutralizada é bombeada sob controle de nível para montante da calha
Parshall na saída do SEL-I.

Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

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MANUAL DE OPERAÇÃO
A ser completado após detalhamento do pacote de neutralização utilizando-se gases de
combustão contendo dióxido de carbono CO2 como agente de neutralização.

2.3.1.6 Sistemas de Drenagem2.3.1.6 Sistemas de Drenagem2.3.1.6 Sistemas de


Drenagem2.3.1.6 Sistemas de Drenagem2.3.1.6 Sistemas de Drenagem

Características dos produtos

Os produtos da Área do SEL II que requerem cuidados no seu manuseio são os seguintes :

. Gasolina ( rica em aromáticos )


. Solução de soda cáustica (NaOH)
. Solução de sulfeto de sódio e soda cáustica (Na2S + NaOH)

A concentração de aromáticos na gasolina usada no SEL II é de aproximadamente 80%, ficando


a concentração de benzeno em 24%. Devido a alta concentração de aromáticos na gasolina, é
necessário um sistema totalmente fechado para os descartes de gasolina.

A concentração de projeto de soda na corrente a ser tratada é de 1.5% e a de sulfeto de sódio é de


4%. Estes produtos não são voláteis, de forma que não apresentam riscos por inalação. O contato
com a pele ou olhos pode gerar queimaduras.

Sistemas de Drenagem

Estão previstos três sistemas de drenagem:

Sistema oleoso fechado

Este sistema fará a coleta de hidrocarbonetos de equipamentos pressurizados. Ele é constituido


de um vaso de coleta (FA-299), exclusivo para a área do SEL II, que opera a uma pressão de
aproximadamente 0.5 kg/cm2g e está locado abaixo no nível do pavimento, em uma trincheira.

O controle de pressão neste vaso é feito através de duas válvulas auto-operadas, uma admite
nitrogênio e a outra descarrega para o sistema de flare.

O FA-299 é provido de uma chicana que permite a separação de uma eventual fase aquosa da
fase orgânica. A fase orgânica transborda sobre a chicana e é bombeada para o FA-294, Tambor
de Drenos de Óleo de Quench (Quench Oil Drain Drum), através da bomba GA-288. Não há
necessidade de diluição do resíduo oleoso no FA-299 pois o resíduo oleoso para o mesmo é a
gasolina. Nenhum "yellow oil" será enviado ao FA-299. O compartimento da fase orgânica

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possui um indicador de nível que acionará um alarme no caso de nível alto, indicando que a
bomba GA-288 deve ser colocada em operação. A eventual fase aquosa, retida pela chicana, é
drenada para tambores via válvula gaveta de 1" localizada na parte inferior do vaso. O descarte
da fase aquosa para tambores deve ser acompanhada pelo visor de nível de interface, LG-2777.
A água drenada para os tambores deve ser retornada ao sump de recolhimento de efluente
cáustico da unidade (Sistema cáustico descrito a seguir).

Sistema cáustico

Este sistema coleta drenagens cáusticas. Ele é constituído de um poço de concreto com tampa,
exclusivo para a área do SEL II, e opera a pressão atmosférica. O líquido acumulado neste poço
é bombeado, via GA-293, para o FB-213, Tanque de Estocagem de Soda Gasta (Spent Caustic
Storage Tank), sendo reprocessado pelo SEL II. O indicador de nível local do poço (LI-2864)
deverá ser sempre monitorado para identificar a necessidade de ligar a bomba GA-293.

Sistema oleoso aberto

Este sistema fará a coleta de drenagens oleosas que não tenham pressão suficiente para serem
enviadas para o sistema oleoso fechado. Este sistema está conectado ao sistema de drenagem
oleosa aberta de toda a fábrica que se dirige para o Separador API.

Drenos dos equipamentos

Os seguintes equipamentos têm drenagem para o sistema oleoso fechado:

FA-273, FA-274, FA-275 e EA-2016.

Os seguintes equipamentos têm drenagem para o sistema oleoso aberto :

FB-213, FA-273, FA-274, FA-275 e EA-2016.

Todos o equipamentos, exceto o EA-2016, têm drenagem para o sistema cáustico.

Drenagem de águas pluvias

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Toda a área do SEL II está contida em uma área cercada por uma mureta de contenção.
Normalmente a água de chuva acumulada nesta área ficará retida e se evaporará normalmente. O
líquido acumulado nesta área ainda terá a opção de ser enviado para o sistema oleoso aberto
(Separador API), ou para o sistema cáustico (poço do SEL II), que estará situado fora da mureta
de contenção.

2.3.1.7 Melhorias na Seção de Lavagem Cáustica2.3.1.7 Melhorias na Seção de Lavagem


Cáustica2.3.1.7 Melhorias na Seção de Lavagem Cáustica2.3.1.7 Melhorias na Seção de
Lavagem Cáustica2.3.1.7 Melhorias na Seção de Lavagem Cáustica

Com o objetivo de adequar o efluente sulfo-cáustico do Sistema de Lavagem Cáustica da PQU


(Sistema da DA-207) ao SELII, foram efetuadas algumas melhorias nesta seção, conforme
descritas a seguir.

Instalação de internos no fundo da DA-207

Na parada XIII foram instaladas uma panela de retirada lateral de "yellow oil" e uma chicana
separando a seção de recirculação de soda da seção de retirada de soda gasta.

Para a correta operação do sistema de retirada de "yellow-oil" vide itens específicos 2.3.1.2,
3.2.1 e 7.1 - Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil".

Instalação de analisadores de H2S e CO2

Foram instalados analisadores AR-2009/2010/2032/2084 (concentração de CO2 e H2S nas


correntes de saída e de entrada de gás de carga da DA-207, respectivamente).

Os analisadores localizados na linha de saída da DA-207 (AR-2009/2010) terão alarmes de


indicação de alta concentração para identificação de algum problema operacional. Os
analisadores localizados na linha de entrada não terão alarmes uma vez que a faixa de operação
é muito ampla e isto poderá ser identificado pela diminuição da concentração de soda no fundo
da coluna.

Instalação de "pHmetros"

Instalação do AR-2086 na linha de saída de água de lavagem da DA-207 para monitorar a


quantidade de soda que é arrastada pelo gás de carga para a seção de lavagem.

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Instalação do AR-2085 na linha de soda gasta para acompanhar a concentração de soda no fundo
da coluna. Este analisador terá alarmes de indicação de alto e baixo pH.

Instalação de medidor de concentração de NaOH no FB-201

Instalação do AR-2087 com a finalidade de indicação da concentração de NaOH no FB-201


(porcentagem em peso). Esta indicação é feita através da medição da pressão diferencial entre
duas cotas fixas e pelo controlador AY-2087 que possibilita o cálculo da densidade da mistura.

O indicador local de temperatura do FB-201 (TG-2333) foi retirado para possibilitar a instalação
de um termopar que terá a função de indicação (TI-2152) e de "input" para o analisador
AR-2087.

O controlador AY-2087 foi programado para temperaturas entre 0EC e 60EC e é válido para a
faixa de concentrações em peso de 2% a 20%.

Alarmes de baixa vazão para as correntes de recirculação de soda

Instalação dos FSL-2264/2369/2265 (1o,2o e 3o estágios de lavagem cáustica respectivamente)


com função de indicação de alarme de baixa vazão.

Controle de temperatura da água de lavagem

Foi instalada uma válvula de 3 vias em conjunto com o controlador TIC-2772 que terá a função
de controlar a temperatura da água de lavagem que alimenta a DA-207. Este controle é feito
"bypassando" uma parte da corrente do EA-225 de forma a obter a temperatura desejada.

Controle da temperatura do gás de carga

Instalação do controlador de temperatura TIC-2771 na linha de alimentação de gás de carga para


a DA-207. Este controlador operará em conjunto com o controlador existente TIC-2250.

Normalmente a válvula de controle deverá ser atuada pelo TIC-2250 existente que mede a
temperatura do gás que sai pelo topo da DA-207 e deverá estar "setado" em 45 oC.

O controlador TIC-2771 fará com que a temperatura de entrada na DA-207 não ultrapasse 55 oC
(que ocorre quando há um descontrole na temperatura de água de "quench" da Torre de
"Quench" que alimenta o EA-218, a montante da DA-207) e também que a temperatura na
entrada da DA-207 não caia abaixo de 45 oC (que ocorre em dias mais frios ou com chuvas

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associados ao isolamento não adequado e grande variações nas vazões de recirculação e
reposição da torre DA-207).

Temperaturas acima de 55 0C causam maior formação de polímeros ("yellow oil") e


temperaturas abaixo de 45 oC causam a condensação de hidrocarbonetos na mesma.

Indicação de pressão diferencial para a DA-207

Foram instalados transmissores de pressão diferencial com indicação no SDCD


(PDI-2262A/B/C/D) para todas as seções da coluna.

Partida automática da GA-221N/SN

Foi instalado um sistema para partida automática da bomba que estiver em "standby" acionado
pela chave de pressão baixa (PSL-21275).

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.4 Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto2.4
Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto

2.4.1 Função da Planta2.4.1 Função da Planta2.4.1 Função da Planta2.4.1 Função da


Planta2.4.1 Função da Planta

A Unidade de Tratamento de Soda Gasta tem por finalidade a adequação do efluente


sulfo-cáustico aos padrões estabelecidos pelas regulamentações do governo estadual ditadas pela
CETESB.

Na Planta de Etileno da PQU a corrente de gás de carga resultante da pirólise de nafta e etano é
lavada com soda cáustica na Torre de Lavagem Cáustica (DA-207) para remover gás sulfídrico
(H2S) e gás carbônico (CO2) do gás craqueado. O efluente sulfo-cáustico gerado com alto DBO
(demanda bioquímica de oxigênio) necessita ser tratado antes de ser misturado com outras
correntes líquidas da PQU as quais serão enviadas ao sistema final de descarte (SANEGRAN
e/ou Rio Tamanduateí).

2.4.2 Capacidade da Planta2.4.2 Capacidade da Planta2.4.2 Capacidade da Planta2.4.2


Capacidade da Planta2.4.2 Capacidade da Planta

A capacidade projetada para esta unidade é de processar uma corrente de soda gasta de 6.29
m3/h. Os equipamentos e demais elementos desta unidade estão projetados com um sobreprojeto
("overdesign") de 20%.

2.4.3 Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento32.4.3


Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento2.4.3
Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento2.4.3
Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento2.4.3
Especificação e Vazão da Carga de Alimentação da Seção de Pré-Tratamento

A unidade foi projetada para tratar uma carga conforme segue:

Especificação da Alimentação

Peso Específico @ 20E C 1.05-1.10


Soda Cáustica (NaOH) Livre (% massa) 1.5
Carbonato de Sódio (Na2CO3) (% massa) 8.0
Sulfeto de Sódio (Na2S) (% massa)4.0
Óleo (ppm massa)1000-1500

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MANUAL DE OPERAÇÃO
H2O (% massa) balanço
pH 13.5

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Condições da Alimentação

Vazão Volumétrica (m3/h)6.29


Temperatura (E C)45
Pressão (Kg/cm2)11.3 (nota 1)
3.0 (nota 2)

nota 1: No fundo da DA-207N (Torre de Lavagem Cáustica após DBN-II), quando alimentado o
Coalescedor de Soda Gasta, durante a operação normal da Unidade de
Tratamento de Soda Gasta. (Neste caso o FA-232 será contornado ("by-pass").
nota 2: No FA-232 (Vaso de Degasagem existente), quando alimentando o Tanque de Estocagem
de Soda Gasta, no caso da Unidade de Tratamento de Soda Gasta estar parada.

2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-


Oil"2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-
Oil"2.4.4 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"

Vazão mássica de soda gasta:6639 kg/h

Conteúdo de "yellow-oil" na corrente de soda gasta:6000 ppm

Vazão mássica de "yellow-oil":960 kg/dia (40 kg/h)

Caracterização de uma batelada, utilizando-se os valores básicos acima:

m3 kg

Yellow Oil:0,96864

Gasolina:0,96820

Água de Processo:1,981919

Número de bateladas por dia:1,1

Uma batelada a cada:21 horas

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das
Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5
Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes
Auxiliares

Especificação da Gasolina de Lavagem

C6 menos (% massa)0.5 - 2.0


C6 - C8 Não-aromaticos (% massa)5.0 - 20.0
BTX (total aromaticos) (% massa)50.0 - 85.0
C9 mais (% massa)10.0 - 15.0
Fenóis (ppm massa)100 máx.

A especificação da gasolina acima corresponde ao de Gasolina Pesada (de Pirólise) da Área


Quente da Unidade de Etileno após ter sido efetuado o "stripping" no "Stripper" de
Gasolina, DA-204, e antes de ser misturada com a gasolina proveniente do fundo da
Debutanizadora, DA-214 (Área Fria).

Alto teor de aromáticos é fundamental para a solubilização dos materiais poliméricos e baixos
teores de C6 menos e fenóis são desejáveis, uma vez que grande parte destes passariam
para a fase aquosa cáustica.

Condições da Gasolina de Lavagem

Vazão Volumétrica (m3/h)4.5


Temperatura (E C)40
Pressão (Kg/cm2)8.0

Especificação da Água de Lavagem

Água (% massa)100

A especificação da água de lavagem deve ter Qualidade de Água Condensada ou ter um baixo
teor de Sólidos Totais Dissolvidos. A água do "Stripper" de Água de Processo da
Unidade de Etileno, DA-205, é adequada e será obtida para este uso a partir da descarga
da bomba de fundo do "Stripper" de Água de Processo (GA-211/S).

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MANUAL DE OPERAÇÃO

Condições da Água de Lavagem

Vazão Volumétrica (m3/h)2.2


Temperatura (E C)118 - 123
Pressão (Kg/cm2)8.0

Especificação e Condições dos Gases de Combustão

- Gases de Combustão (a partir da queima de gás natural)

Composição % Molar, % Molar, base seca


base úmida
CO2 8,32 10,29
CO - -
O2 2,43 3,0
N2 70,09 86,7
H2O 19,16 -
NOx - em torno de 250
ppm
SO2 - -
particulados - 10 mg/Nm;, em
torno de 10 ppm

- Excesso de Ar:15%
- Temperatura (caldeira BF-1900):146EC (Típico)
- Pressão:35 mm H2O

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MANUAL DE OPERAÇÃO

- Vazão Volumétrica (nota 1): aguardar confirmação da Enviro-Chemie

pH final Caso base Caso alternativo


(Nm3/h) (Nm3/h)
pH = 8,0 2.680 2.275
pH = 9,0 2.055 1.745
pH = 10,0 1.350 1.145

- Gases de Combustão (a partir da queima de óleo combustível)

Composição % Molar, % Molar,


base úmida base seca
CO2 12,61 14,3
CO - -
O2 2,53 2,87
N2 72,98 82,76
H2O 11,84 -
NOx - 250 ppm max.
SO2 0,04 0,0454
particulados - 500 mg/Nm3
max.

- Excesso de Ar: 15%


- Temperatura (caldeira BF-1900):184EC (Típico)
- Pressão:40 mm H2O

- Vazão Volumétrica (nota 1): aguardar confirmação da Enviro-Chemie

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MANUAL DE OPERAÇÃO

pH final Caso base Caso alternativo


(Nm3/h) (Nm3/h)
pH = 8,0 1.768 1.501
pH = 9,0 1.356 1.151
pH = 10,0 890 755

Nota 1: A unidade de neutralização está projetada para as seguintes correntes de soda gasta
oxidada:

Caso Base

Peso Específico (40EC)1.082


Soda Cáustica (NaOH) livre (% massa)1.67
Carbonato de Sódio (Na2CO3) (% massa)6.66
Sulfato de Sódio (Na2SO4) (% massa)4.54
Tiosulfato de Sódio (Na2S2O3) (% massa)0.84
Sulfeto de Sódio (Na2S) (ppm massa)5.00 máx.
Óleo (ppm massa)150
H2O (% massa)balanço
pH13.5

Caso Alternativo

Peso Específico (40EC)1.082


Soda Cáustica (NaOH) livre (% massa)1.54
Carbonato de Sódio (Na2CO3) (% massa)5.32
Sulfato de Sódio (Na2SO4) (% massa)3.63
Tiosulfato de Sódio (Na2S2O3) (% massa)0.67
Sulfeto de Sódio (Na2S) (ppm massa)5.00 máx.
Óleo (ppm massa)150
H2O (% massa)balanço
pH13.5

2.4.6 Especificação e Vazão do Efluente2.4.6 Especificação e Vazão do Efluente2.4.6


Especificação e Vazão do Efluente2.4.6 Especificação e Vazão do Efluente2.4.6

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Especificação e Vazão do Efluente

Soda Gasta Oxidada e Neutralizada

Especificação

A composição da soda gasta tratada da unidade para o Limite de Bateria (SEL II) é a seguinte:

Sulfetos como Na2S (mg/l)< 10.0


Óleo (mg/l)150

Condições

As condições da soda gasta tratada nesta unidade para o Limite de Bateria (SEL II) são as
seguintes:

Temperatura (E C)40
Pressão (Kg/cm2)2.5
pH7.5 - 9.5

Gasolina Gasta

Condições

As condições da gasolina gasta que deixa a unidade para o Limite de Bateria (SEL II) são as
seguintes:

Temperatura (E C)90 máx.


Pressão (Kg/cm2)4.5 (nota 1)

nota 1: No Coalescedor de Gasolina Gasta.

Esta corrente será retornada a Unidade de Etileno diretamente para o Separador de Água de
"Quench", FA-220.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7
Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições
nos Limites de Bateria

PRODUTO PRESSÃO TEMPERATURA VAZÃO


(kgf/cm5g) (EC) (m3/h)
(NOTA1)
Efluente para a saída do SEL I 2.5 40 7.65
Gasolina Gasta 4.5 90 (máx.) 4.14

NOTA 1: BALANÇO MATERIAL CASO OPERAÇÃO DBN-II / NAFTA-B

2.4.8 Utilidades e Suas Especificações2.4.8 Utilidades e Suas Especificações2.4.8 Utilidades


e Suas Especificações2.4.8 Utilidades e Suas Especificações2.4.8 Utilidades e Suas
Especificações

As utilidades disponíveis e suas especificações estão sumarizadas abaixo:

Sistema de Vapor

TemperaturaPressão
(EC)(Kgf/cm5g)

Média Pressão Superaquecido (MS)300 21,0


Baixa Pressão Superaquecido (US)180 4,0

Água de Resfriamento

Temperatura de Entrada,EC29,5 (máx.)


Temperatura de Saída,EC49,0 (máx.)

Pressão de Suprimento, kgf/cm5g3,8 (mín.)


Pressão de Retorno, kgf/cm5g2,1 (mín.)

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Energia Elétrica

MotorVoltagem FreqüênciaFase
Nominal

Acima de 200 HP 2400603


Entre 100 HP e 200 HP2400-480*603
Entre 1 HP e 100 HP 480603
Abaixo de 1 HP 120601
Instrumentos 120601

* seleção feita em bases econômicas

Ar de Instrumentos

Pressão, kgf/cm5g6,3(mín.)
Temperatura,EC40 (máx.)
Ponto de Orvalho à pressão atmosférica,EC-20 (máx.)

Ar de Planta

Pressão, kgf/cm5g7,0
Temperatura,EC35

Nitrôgenio (Selagem/Serviço)

Pressão, kgf/cm5g7,0 (mín.)
15,0 (máx.)

Gás Carbônico (CO2)

Pressão, kgf/cm5g21
Temperatura,EC-18

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2.4.9 Consumo Estimado de Utilidades2.4.9 Consumo Estimado de Utilidades2.4.9


Consumo Estimado de Utilidades2.4.9 Consumo Estimado de Utilidades2.4.9 Consumo
Estimado de Utilidades

Nas condições de projeto, o consumo estimado das utilidades deve ser como se segue:

Vapor de Média Pressão (MS)


consumo normal= 0 t/h
consumo máximo= 1000 Kg/h(nota 1)

Vapor de Baixa Pressão (US)


consumo = 0(nota 2)

Água de Resfriamento
consumo normal= 85 m;/h
consumo máximo= 100 m;/h

Ar de Instrumento
consumo = NDA

Ar de Planta
consumo normal= 2973 Kg/h (2299 Nm;/h)
consumo máximo= 3405 Kg/h (2633 Nm;/h)

Gás Inerte (Nitrogênio)


consumo normal= 0 kg/h
consumo máximo= 188 kg/h

Energia Elétrica
consumo estimado= 350 kW
potência instalada= 400 kW

Boiler Feed Water (LW)


consumo normal = 325 kg/h
consumo máximo = 2260 kg/h

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CO2

pH final Caso base Caso alternativo


(Nm3/h) (Nm3/h)
pH = 8,0 433,6 520,3
pH = 9,0 394,0 433,45
pH = 10,0 315,75 347,36

NOTAS

nota 1:somente para a partida ou em situações operacionais que diferem das condições de
projeto.
nota 2:somente em partida/parada ("steam-out")

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ITEM 3

CONTEÚDO

3.1Introdução

3.2Parâmetros Operacionais e Controle de Processo

3.3Valores das Variáveis de Operação

3.4Descritivo de Intertravamento

3.5"Set Points" de Alarmes e Intertravamentos

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3. VARIÁVEIS DE OPERAÇÃO, CONTROLE E INTERTRAVAMENTO3. VARIÁVEIS


DE OPERAÇÃO, CONTROLE E INTERTRAVAMENTO3. VARIÁVEIS DE
OPERAÇÃO, CONTROLE E INTERTRAVAMENTO3. VARIÁVEIS DE OPERAÇÃO,
CONTROLE E INTERTRAVAMENTO3. VARIÁVEIS DE OPERAÇÃO, CONTROLE E
INTERTRAVAMENTO

3.1 Introdução3.1 Introdução3.1 Introdução3.1 Introdução3.1 Introdução

O objetivo desta seção é mostrar os valores de projeto das variáveis de operação e controle, bem
como os limites a serem observados para garantir operação segura da unidade.

A instrumentação em geral é pneumática e eletrônica, sendo os controles em sistema SDCD. Os


principais intertravamentos são feitos em TMR (Tripla Redundância).

3.2 Parâmetros Operacionais e Controle de Processo3.2 Parâmetros Operacionais e


Controle de Processo3.2 Parâmetros Operacionais e Controle de Processo3.2 Parâmetros
Operacionais e Controle de Processo3.2 Parâmetros Operacionais e Controle de Processo

3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-


Oil"3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-
Oil"3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"

As principais variáveis de operação e controle para o sistema de tratamento de "yellow-oil" são:

Controle de Nível na DA-207

Para possibilitar a retirada de "yellow-oil" da DA-207 é necessário que o nível de líquido no


fundo da torre seja controlado acima do bocal de retirada.

A partir da parada 13, com a instalação da chicana no fundo da DA-207, verificou-se que ao
diminuir o nível de operação do LIC-2282 (controlador de nível do fundo da torre) para
qualquer valor abaixo da altura da chicana, a bomba de recirculação de soda do 11 estágio (GA-
219/S) começa a cavitar. Assim, antes da parada 14, o procedimento a seguir deve ser executado.

O controlador LIC-2282 deverá operar entre 1800 mm (altura da chicana) e 2295 mm (elevação
do bocal de entrada de gás de carga na torre).

O bocal de retirada de "yellow-oil" será o bocal 50A (elevação 2014 mm) originalmente
projetado para a instalação do visor de nível da panela de retirada de "yellow-oil", bocal

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superior. Este bocal está conectado com a linha 2"-P-20009-A2A, de envio de "yellow-oil" para
o FA-295. Vide figura a seguir.

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Retirada de Yellow-Oil - Fundo DA-207

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A partir da parada 14, com a entrada em operação da nova torre DA-207N, a operação será
como descrita a seguir.

O líquido efluente da última bandeja da coluna é coletado do lado esquerdo da chicana. Desta
seção parte é usado para a recirculação e parte transborda para o lado direito. Como o "yellow
oil" é mais leve ele passará totalmente para o lado direito juntamente com parte da soda gasta. A
seção do lado direito não sofrerá turbulência significativa uma vez que não recebe líquido
diretamente.

O nível da seção do lado direito estará sendo controlado pelo LIC-2282 entre os valores 300 mm
e 1650mm. Para efetuar a drenagem periódica do "yellow oil" o operador deverá elevar o nível
de operação de forma que o "yellow oil" transborde para dentro da panela de retirada lateral.
Com isto o "yellow oil" poderá ser drenado para o FA-295. Vide figura a seguir.

Retirada de Yellow Oil - Fundo da DA-207N

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Pressão no Reator de Tratamento de "Yellow-Oil" (FA-296)

A pressão no Reator de Tratamento de "Yellow-Oil", FA-296, é controlada pelo controlador de


pressão PIC-21281 que admite nitrogênio proveniente do cabeçote de nitrogênio quando a
pressão no vaso estiver baixa ou alivia o excesso de gás (degasagem) para o sistema de tocha
úmida ("wet flare"), quando a pressão estiver alta.

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3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda


Gasta3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda
Gasta3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta

As principais variáveis de operação e controle para a Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta


são as seguintes:

Variável de OperaçãoControle

Pressão nos CoalescedoresControladores de Pressão

Razão de Gasolina de LavagemControlador de Razão da Vazão

Razão de Água de LavagemControlador de Razão da Vazão

Pressão nos Coalescedores

A pressão em cada coalescedor é controlada por controladores de pressão independentes PIC-


21276 no FA-273 e PIC-21277 no FA-274 que admitem nitrogênio proveniente do cabeçote de
nitrogênio quando a pressão no vaso estiver baixa ou aliviam o excesso de gás (degasagem) para
o sistema de "wet flare", quando a pressão estiver alta. Estes controladores devem ser ajustados
de modo a garantir fluxos adequados das correntes que chegam a unidade (a Soda Gasta da DA-
207, a Gasolina de Lavagem da GA-206/EA-2016 e a Água de Lavagem da GA-211) para
correntes que deixam a unidade (Gasolina Gasta para o FA-220), com as válvulas de controle
associadas ao sistema trabalhando dentro das faixas de controlabilidade, e sob pressão suficiente
para enviar soda gasta pre-tratada para a seção de oxidação, sem bombeamento.

Razão de Gasolina e Água de Lavagem

Com a finalidade de assegurar operação adequada dos coalescedores, suficientes concentrações


de componentes presentes em menor quantidade e que devem coalescer, devem estar presentes.
Sem as concentrações adequadas nos coalescedores, ou seja, 30% a 50%, pode ser difícil formar
gotículas na seção de recheio dos mesmos. Concentração excessiva nos coalescedores irão
resultar em sobrecarga para os mesmos e maiores dificuldades para os equipamentos a jusante.

No Coalescedor de Soda Gasta, a corrente de soda gasta é misturada com Gasolina de Lavagem
sob controle de razão de vazão (FFIC-2843) para melhorar a coalescência e prover suficiente
hidrocarboneto para formar uma camada de hidrocarboneto no compartimento de separação de
fases do FA-273. Esta razão é 0.5. Menores razões como 0.3 também podem ser usadas

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testando-se a eficiência da separação de óleo através da análise da corrente cáustica que deixa o
vaso.

A relação gasolina de lavagem / soda gasta pode ser influenciada pelos seguintes fatores:

- quantidade de material polimérico na soda gasta: quanto maior a concentração de material


polimérico, maior deverá ser a relação e vice-versa.

- teor de aromáticos (BTX) na gasolina: os aromáticos presentes na gasolina funcionam como


solventes para o material polimérico; quanto maior a concentração de aromáticos, menor será a
relação a ser usada.

- a temperatura da gasolina também interfere nesta relação, por isso utiliza-se gasolina após
resfriamento. A solubilização de sólidos aumenta com o aumento da temperatura; embora uma
temperatura mais alta colabore para uma maior solubilização do material polimérico, isto
poderia facilitar a passagem dos C6- presentes na gasolina para a fase aquosa, além de poder
causar formação de mais polímeros.

No Coalescedor de Gasolina Gasta a Gasolina Gasta é misturada com Água de Lavagem sob
controle de razão de vazão (FFIC-2844 e FFIC-2845). Toda soda residual na Gasolina Gasta
será separada da gasolina por separação de fases. Este coalescedor garante que nenhum cáustico
será reciclado de volta para a área quente da planta de Etileno, que pode ser confirmado através
da análise da corrente de gasolina que deixa o coalescedor de Gasolina Gasta. A razão é de 0.5,
mas razões menores podem ser usadas testando-se a eficiência de separação de cáustico da
gasolina.

A relação água de lavagem / gasolina gasta pode ser influenciada pelos seguintes fatores:

- um importante fator no processo de lavagem da gasolina gasta é o teor de Sólidos Totais


Dissolvidos. Baixos teores de STD é preferível de modo a se otimizar a remoção de soda da
gasolina e utilizando-se menor quantidade de água possível, de modo a não se aumentar
consideravelmente a vazão total para a oxidação.

- a temperatura da água, por sua vez, também interfere nesta relação. Ao contrário do primeiro
coalescedor, é interessante que neste coalescedor de gasolina gasta, seja extraído o máximo
possível de soda cáustica da gasolina, e isto é favorecido pela temperatura um pouco elevada da
água. Quanto mais alta a temperatura, mais fácil extrair a soda da corrente orgânica. Quanto
maior a temperatura menor será a relação água / gasolina.

- outro fator importante para os dois coalescedores é a operação dentro de uma faixa para o qual
os leitos coalescedores operem mais eficientemente, que é definida como sendo 75% da

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capacidade de projeto, sendo que para capacidades inferiores a eficiência poderá cair, tendo que
ser compensada pelo aumento da relação.

O valor 0.5 é o máximo experimentado para este serviço em plantas de etileno e por isso o
projeto prevê a sua aplicação. Taxas superiores a esta podem indicar algum problema de
eficiência, como citado anteriormente, ou seja, baixo teor de BTX, temperatura elevada, etc.

Caso a PQU necessite trabalhar com valores superiores a este, informamos que o projeto dos
vasos coalescedores tem um "overdesign" de 20% para cada vazão (soda, gasolina, água) sobre a
vazão de soda gasta do projeto DBN-II, que prevê altas concentrações de H2S e CO2 e
consequentemente altas vazões de soda de "make up" que define a vazão de soda gasta.
Sabemos que atualmente a concentração dos gases ácidos é bem inferior a de projeto, portanto
se ocorrer a necessidade de operar com valores superiores de razão, certamente os valores
absolutos de vazão de gasolina não serão superiores aos valores absolutos de gasolina para o
qual o sistema foi dimensionado.

Relações apropriadas entre as fases líquidas são alcançadas através da utilização dos
controladores de razão de vazão.

Outros Parâmetros

Controle de Nível no Tanque de Estocagem de Soda Gasta (FB-213)

Nenhum controle automático foi previsto. Quando o tanque estiver sendo enchido ou esvaziado
os operadores devem monitorar o nível em intervalos adequados. Estas operações são
necessárias somente durante ou após parada da unidade, períodos com vazão de alimentação
excessiva para a unidade ou períodos em que o produto das seções de pré-tratamento ou
oxidação estiverem retornando para o FB-213 devido a problemas de especificação.

O controle da vazão de complementação da carga de projeto ("work-off") de soda gasta é


efetuado via o FIC-2840, que é a vazão para esvaziar o tanque em 21 dias, ou seja, 1.2 m 3/h,
através da GA-285/S, quando a planta esiver operando com o fluxo normal vindo da DA-207. O
tanque FB-213 foi projetado para estocar quatro (4) dias de vazão normal da Torre de Lavagem
Cáustica DA-207N (capacidade do DBN-II). Quando a Unidade de Etileno estiver parada a
GA-285/S tem capacidade para alimentar a Unidade de Tratamento de Soda Gasta a partir do
FB-213 na vazão normal de operação até esvaziamento do tanque.

O FIC-2841 garante que o fluxo mínimo da bomba seja mantido de modo a evitar danos
mecânicos as bombas.

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Existe também disponível um alinhamento para o FB-213, de modo a utilizá-lo como tanque de
estocagem de soda desoleada proveniente dos FA-273 e FA-274, e também um alinhamento da
GA-285/S diretamente para a Seção de Oxidação.

Controle do Nível de Interface nos Coalescedores

O nível de interface em ambos coalescedores é controlado pelo arranjo físico dos internos do
vaso (suas chicanas e tubos internos).

Controle de Nível dos Coalescedores nos Compartimentos de "Surge"

O nível nos compartimentos dos coalescedores é automaticamente controlado pelo LIC-2850


(Compartimento de Soda Gasta do FA-273), LIC-2849 (Compartimento de Gasolina Gasta do
FA-273), LIC-2851 (Compartimento de Gasolina Gasta do FA-274) e LIC-2852
(Compartimento de Água de Lavagem Gasta do FA-274).

A soda gasta flui para o Vaso Pulmão de Soda Gasta, FA-275, por diferencial de pressão entre
este vaso e os coalescedores.

A gasolina gasta é transferida do FA-273 para o FA-274 pela Bomba de Gasolina Gasta
(GA-286&S). Do FA-274 ela é subsequentemente enviada para o Separador de Água de
"Quench", FA-220, por diferença de pressão.

Temperatura nos Coalescedores

Existe uma faixa de temperatura ideal de trabalho para uma eficaz operação dos coalescedores
de soda gasta e gasolina gasta (FA-273 e FA-274), pois a
temperatura influencia na eficiência de separação.

O resfriamento da gasolina para os valores de projeto deve ser perseguida, ou seja, 40 EC. Uma
flexibilidade até 45 EC é viável uma vez que o efluente cáustico encontra-se nesta temperatura,
sendo a temperatura esperada após mistura de 44 EC, com a gasolina numa razão de 0.5.

Temperaturas superiores a 50 EC no FA-273 devem ser evitadas devido a formação de


polímeros. No caso do FA-274, temperaturas da água de lavagem em torno de 120 EC são
recomendadas, obtendo-se assim uma temperatura no FA-274 em torno de 85 EC. Temperaturas
inferiores a 80 EC reduziriam a eficiência pois diminuiria a solubilidade e temperaturas muito
elevadas contribuiria para uma solubilização excessiva de C 6- na corrente aquosa. Temperaturas
acima de 145 EC causariam problemas no leito coalescedor de nylon.

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Condições Normais de Operação

FA-273FA-274

Pressão(kgf/cm2g)4.54.5
Temperatura(EC)44.288.4
Razão Gasolina de Lavagem/Soda Gasta0.3 - 0.5-
Razão Água de Lavagem/Gasolina Gasta-0.4 - 0.5

3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção
de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação
de Soda Gasta

O controle de operação normal com desempenho satisfatório depende de uma série de variáveis.
Nas descrições que seguem algumas informações e sugestões operacionais, relevantes para a
operação normal com três ou somente dois reatores, são fornecidas.

Temperatura

O aumento de temperatura aumentará a velocidade de reação dos sulfetos, mas reduzirá a


solubilidade do oxigênio e, mantendo-se outros parâmetros constantes, como por exemplo a
pressão total do sistema, a pressão parcial do oxigênio também diminuirá devido ao aumento da
pressão parcial de vapor d'água correspondente à nova temperatura, ou seja, aumentar-se-á a
vaporização de água da mistura, interferindo no equilíbrio da reação, reduzindo a velocidade de
reação do sulfeto no primeiro reator. Portanto, a influência da temperatura sobre a velocidade de
reação do sulfeto, pode variar dependendo do caso.

A temperatura de operação está limitada em 130EC para minimizar a corrosão.

As reações de oxidação são exotérmicas. A temperatura é controlada injetando-se vapor vivo


para aquecer o meio de reação quando a temperatura se torna inferior a 90EC. Abaixo desta
temperatura as reações não irão ocorrer.

Nos primeiros dois reatores a reação é comandada pela transferência de massa, onde a agitação é
um importante fator. Já no terceiro reator a reação é limitada pela temperatura, podendo portanto
parar-se o agitador para eventual manutenção e aumentando-se a vazão de ar para compensar a
falta do agitador, desde que a temperatura de reação seja mantida.

Pressão

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A pressão utilizada para a reação foi definida de acordo com a pressão disponível do Ar de
Planta no Limite de Bateria.
A pressão tem influência na solubilidade do oxigênio na água e na concentração de vapor de
água nos gases de "vent".
A pressão é controlada no FA-277 pelo controlador de pressão (PIC-21279); este vaso e os três
reatores estão conectados por linhas sempre abertas de "vent".

O aumento de pressão aumentará a solubilidade do oxigênio, resultando em velocidades de


reação maiores, especialmente no primeiro reator. A remoção de energia diminuirá e neste caso
problemas de balanço de energia poderão ocorrer; Uma temperatura anormal ocorrerá no reator.
Isto trará problemas de corrosão. A pressão de operação, portanto, é a ideal para a velocidade de
reação e o balanço de energia no reator e não deve ser alterada.

Vazão de Ar

Ar é enviado para os reatores sob controle de vazão. Ar é necessário para suprir o oxigênio para
a reação e remover o calor com os gases de "vent".
O suprimento de ar para o primeiro reator depende da concentração de sulfetos e da vazão de
alimentação de soda gasta. Portanto, uma redução da vazão de ar seria possível quando a
concentração de sulfetos na alimentação é baixa. Esta baixa concentração poderá ser observada
pela redução de temperatura.

Uma alta temperatura do meio de reação pode ser controlada pelo aumento da vazão de ar. A
finalidade do ar é apenas de resfriamento, uma vez que já está balanceada estequiometricamente.
No caso de baixas temperaturas nos segundo e terceiro reatores, a vazão de ar pode ser
levemente reduzida para minimizar o suprimento de vapor. Estes ajustes no fluxo de ar têm que
ser efetuados manualmente pelos operadores.

Altas temperaturas do meio de reação podem ser corrigidas através do aumento da vazão de ar,
uma vez que a função deste, além de suprir o oxigênio de reação, é remover o calor.

A vazão de ar de projeto já é duas vezes ou mais superior a requerida estequiometricamente.


Tanto é, que a quantidade de N2 e O2 enviada para atmosfera é enorme. Lembrar que de todo ar
enviado para o sistema, somente 21% é oxigênio. O excesso de O2 é maior que 100% para a
reação, pois o fator dimensionante da vazão de ar não é a estequiometria, e sim a quantidade
necessária para a remoção de calor da reação. Um aumento na vazão de ar não afetará a
temperatura no sentido de aumentá-la e sim só de diminuí-la, visto o intertravamento do TSHH
dos reatores.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Baixas temperaturas podem por sua vez ser corrigidas através de uma pequena redução da vazão
de ar para o segundo e terceiro reatores somente, de modo a minimizar o suprimento de vapor.

A redução da vazão de ar para o primeiro reator só é possível quando a concentração de sulfetos


for baixa.

Estes ajustes na vazão de ar devem ser feitos manualmente pelos operadores através dos FIC's-
2848,2849,2850.

Para economia de energia elétrica a vazão de ar deve ser reduzida ao mínimo possível,
dependendo da composição da alimentação e sua flutuação. Uma redução na vazão de ar numa
dada concentração de sulfetos reduz a pressão parcial de oxigênio e geralmente também reduz a
área de contato gás/líquido disponível, reduzindo consequentemente a velocidade de reação do
sulfeto.

Com somente dois reatores em operação, vazão máxima de ar pode ser utilizada no último
reator com vantagens. (Pois neste reator a concentração de sulfetos é bem inferior e
aumentando-se a vazão de ar aumenta-se a área de contato gás/líquido, aumentando a velocidade
de reação, quando a temperatura não pode ser mais aumentada - caso de dois reatores em
operação).

Como o primeiro estágio de reação é limitado por tranferência de massa e o terceiro estágio por
temperatura, considera-se que o segundo estágio está entre limitação por transferência de massa
e por temperatura, ou seja, opera com uma temperatura maior que no 11 estágio, porém inferior
ao 31, e opera com uma vazão de ar equivalente ao do 11 estágio e não a do 31.

Quando ocorrer a necessidade de operar somente com 2 reatores, na capacidade de projeto, tem-
se que otimizar estas variáveis de controle (temperatura e vazão de ar) para os 2 reatores que
estão em operação. Por exemplo, quando o último estágio já está com a temperatura máxima
admissível (125EC) pode-se, utilizando-se a vazão máxima de ar neste reator, aumentar a
velocidade ou nível da reação.

Suprimento de Vapor

Vapor é suprido sob controle de temperatura dos reatores. Isto será necessário quando o calor de
reação diminui (devido a baixa concentração de sulfetos na alimentação) ou quando a
temperatura da alimentação de soda gasta diminui.

O controle é baseado nas temperaturas mínimas ideais de reação. Estas temperaturas variam de
em torno de 100EC no primeiro reator (isto irá aumentar a transferência de massa) a em torno de
125EC no segundo e terceiro reatores.

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Reações Químicas

As seguintes reações assumidas ocorrem:

Na2S + O2 + 2H2O 6 2Na2S2O3 + NaOH + 112000 kcal/kgmol

(sulfeto (tiosulfato (soda


de sódio) de sódio) cáustica)

2Na2S2O3 + O2 + NaOH 6 Na2SO4 + 2H2O + 130000 kcal/kgmol

(tiosulfato (soda (sulfato


de sódio) cáustica) de sódio)

Assumindo a presença de soda cáustica livre (porque normalmente um excesso de NaOH está
sendo utilizado na Torre de Lavagem Cáustica - DA-207), a oxidação de sulfeto a tiosulfato
pode ser tratada como sendo de primeira ordem em concentração de sulfeto bem como em
concentração de oxigênio na massa de líquido.

Os reatores de oxidação foram dimensionados para uma concentração de 1.2% de NaOH na


vazão de projeto. Concentrações de soda livre de até 3.0% poderiam ser absorvidas pelo reator
desde que o par concentração de sulfetos e vazão total não fossem superiores aos valores pré-
estabelecidos. Caso a concentração de soda livre seja elevada, recomenda-se a diluição com
água, que pode ser efetuada no FB-213 com água de lavagem da seção de topo da DA-207.

A conversão do sulfeto é governada pela combinação de dois fatores: reação homogênia da


massa e transporte físico de oxigênio para a massa de líquido.

É aparente que vários estágios de reações são necessários e uma consideração de potência
elétrica (ar e agitador) versus custo do reator sugerem que o número ótimo de estágios são dois
(2) ou três (3).

Por razões econômicas os três reatores são construídos iguais e o seu projeto é determinado pelo
primeiro estágio, o qual é limitado em transferência de massa de oxigênio.

Para obter-se faixa de controle adequada, a vazão de ar para os três reatores foi projetada para
aproximadamente duas vezes a demanda estequiométrica máxima necessária para as reações. A
vazão de ar foi otimizada baseando-se na composição e na vazão de projeto da alimentação de

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MANUAL DE OPERAÇÃO
modo que a injeção de vapor seja necessária somente em condições de partida ou no caso de
reduções eventuais de concentração de sulfetos e/ou de carga para os reatores.

Caso haja redução contínua de carga e/ou concentração de sulfetos em relação aos valores de
projeto, pode-se reduzir a vazão de ar, porém esta deve ser no mínimo 80% da vazão de ar de
projeto.

A reação secundária, tiosulfato para sulfato, é bastante mais lenta e é fortemente influenciada
pelo pH.

Sendo a reação reversível, ou seja:

2Na2S2O3 + O2 + NaOH <==> Na2SO4 + 2H2O

(tiosulfato (soda (sulfato


de sódio) cáustica) de sódio)

Quanto maior o pH (presença de NaOH), maior a presença de reagentes, maior será a conversão
de tiosulfatos a sulfatos.

Esta reação secundária também é influenciada pela temperatura da solução da mesma forma
como é explicada no item Temperatura, ou seja, tanto poderá aumentar a velocidade de reação,
como poderá reduzí-la, dependendo neste caso do oxigênio dissolvido no meio de reação.

Nas condições de projeto e com três reatores em operação estima-se uma conversão global de
tiosulfato em sulfato acima de 90%.

Tempo de Resposta do Sistema

Quando as condições de processo são alteradas, a concentração de sulfetos no efluente deve ser
sempre verificada.

Um desvio na concentração de sulfeto no efluente não irá ocorrer em menos de 36 horas após
uma alteração de processo, por causa das 12 horas de tempo de residência em cada reator.
Entretanto, será possível obter uma idéia do efeito da mudança de processo num estágio anterior.
É recomendada, após 12 horas, uma amostragem do efluente do reator que teve suas condições
alteradas.

Outros Fatores

Todo esforço deve ser feito para excluir óleo arrastado na alimentação dos reatores, para evitar a
possibilidade de ocorrer misturas explosivas na área de vapor dos reatores.

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Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO

3.2.4 Seção de Neutralização de Soda Gasta3.2.4 Seção de Neutralização de Soda


Gasta3.2.4 Seção de Neutralização de Soda Gasta3.2.4 Seção de Neutralização de Soda
Gasta3.2.4 Seção de Neutralização de Soda Gasta

3.2.4.1 - Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic3.2.4.1 - Sistema de Neutralização


da Liquid Carbonic3.2.4.1 - Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic3.2.4.1 - Sistema
de Neutralização da Liquid Carbonic3.2.4.1 - Sistema de Neutralização da Liquid
Carbonic

Valor de pH

O efluente será neutralizado para pH entre 8 e 9.

Consumo de CO2

O consumo de CO2 é uma composição entre o teor de NaOH livre, sendo neste caso
proporcional a este teor, mais o teor de Na 2CO3 na solução, sendo que a reação neste caso é
influenciada pelo pH final da solução conforme o gráfico da próxima página e a reação a seguir:

Na2CO3 + CO2 + H2O <-----> 2NaHCO3

(carbonato de sódio) (bicarbonato de sódio)

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MANUAL DE OPERAÇÃO

Dependendo do pH final, o consumo de CO2 irá variar. O consumo também será função da
eficiência do processo, que deverá variar de 75 a 90 %.

Para pH = 8,5 o consumo de CO2 será de:

1,1 kg / kg NaOH + 0,4 kg / kg Na2CO3

Vaso Liquiflow

O conteúdo de CO2 do vaso Liquiflow é verificado pelo indicador de conteúdo e a pressão no


vaso deve se situar entre 15,5 a 23,2 kgf/cm5 (ver item 4.3.1.2).

Nível no HA-259

O nível no tanque de recolhimento de transbordo do tanque de neutralização é mantido sob


controle através da válvula LV-2873 na descarga das bombas GA-289/S de envio de efluente
para fora do limite de bateria.

3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie3.2.4.2 - Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

A ser informado pelo fornecedor do pacote de neutralização.

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3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores
das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis
de Operação

SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO

Número do Variável de Operação Valor da Variável


Instrumento
FFIC-2843 Razão de vazão: gasolina de lavagem / soda k=0,60 (vol.)
gasta
FFIC-2845 Razão de vazão: água de lavagem / gasolina k=0,46 (vol.)
gasta
FI-2842 Vazão de soda gasta para o FA-273 6,3 m3/h
FIC-2840 Vazão de soda gasta do FB-213 1,2 m3/h (1)
6,3 m3/h (2)
FIC-2841 Vazão de soda gasta do FB-213 3,0 m3/h
FIC-2844 Vazão de gasolina gasta para o FA-274 4,0 m3/h
PIC-21276 Pressão no FA-273 4,5 kgf/cm2g
LI-2848 Nível no FB-213 0 - 100%
LIC-2849 Nível no compartimento de gasolina no FA-273 49,3%
LIC-2850 Nível no compartimento de soda gasta no FA- 45,6%
273
LIC-2851 Nível no compartimento de gasolina gasta no 49,3%
FA-274
LIC-2852 Nível no compartimento de soda gasta no FA- 35,7%
274
PIC-21277 Pressão no FA-274 4,5 kgf/cm2g
TI-2143 Temperatura de gasolina gasta na saída do FA- 88,4EC
274

Notas:
(1) DA-207 em operação

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(2) DA-207 fora de operação

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SEÇÃO DE OXIDAÇÃO

Número do Variável de Operação Valor da Variável


Instrumento
FIC-2846 Vazão de soda gasta para reatores 8 m;/h
FIC-2848 Vazão de ar para reator DC-204A 1105 Sm3/h
FIC-2849 Vazão de ar para reator DC-204B 1105 Sm3/h
FIC-2850 Vazão de ar para reator DC-204C 230 Sm3/h
FIC-2851 Vazão de soda gasta oxidada na saída do EA- 7,44 m;/h
2013
FR-2847 Vazão de vapor de média pressão para reatores 0 m;/h
LI-2858 Nível de soda gasta no FA-276 0 - 100%
LI-2863 Nível de hidrocarbonetos no FA-299 0 - 100%
LIC-2854 Nível de soda gasta no FA-275 50%
LIC-2856 Nível de soda gasta no FA-277 50%
PDI-21280 Pressão diferencial no FD-218 A/B 0 - 0,5 kgf/cm5g
PIC-21278 Pressão no FA-275 2,0 kgf/cm2g
PIC-21279 Pressão no FA-277 5,1 kgf/cm2g
TI-2150 Temperatura de soda gasta oxidada na saída do 40EC
EA-2013
TRC-2144 Temperatura no reator DC-204A 90EC
TRC-2146 Temperatura no reator DC-204B 90EC
TRC-2148 Temperatura no reator DC-204C 90EC

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SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO

Número do Variável de Operação Valor da Variável


Instrumento
AR-2088 pH do efluente neutralizado no FB-214 8,5
AIC-2089 pH do efluente neutralizado no DC-205 X 8,5
AR-2090 pH do efluente neutralizado no DC-205 X, 8,5
saída do reator
FI-2852 Vazão de efluente neutralizado na saída do SEL 7,65 m;/h
II
LIC-2873 Nível de efluente neutralizado no HA-259 67,3%
LIC-2874 Nível de efluente neutralizado no DC-205 X Hold
PDI-21302 Pressão diferencial no recheio do DC-205 X Hold
TI-2153 Temperatura do DC-205 X 50EC

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SEÇÃO DE TRATAMENTO DE "YELLOW-OIL"

Número do Variável de Operação Valor da Variável


Instrumento
PIC-21281 Pressão no FA-296 2,0 kgf/cm2g

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MELHORIAS NA DA-207

Número do Variável de Operação Valor da Variável


Instrumento
AR-2009 Concentração de CO2 na saída da DA-207 0 - 15 ppm (vol.)
Nota 1
AR-2010 Concentração de H2S na saída da DA-207 0 - 30 ppm (vol.)
Nota 1
AR-2032 Concentração de H2S na entrada da DA-207 0 - 100 ppm (vol.)
0 - 500 ppm (vol.)
Notas 1,2
AR-2084 Concentração de CO2 na entrada da DA-207 0 - 100 ppm (vol.)
0 - 500 ppm (vol.)
Notas 1,2
AR-2085 pH da corrente de fundo da DA-207 10 - 14
AR-2086 pH do fundo da seção de topo da DA-207 10 - 14
AR-2087 % em peso de NaOH no FB-201 2 - 20%
FRC-2474 Vazão de NaOH para DA-207 3,6 ton/h
LIC-2279 Nível na seção de topo da DA-207 50%
LIC-2282 Nível no fundo da DA-207 74%
PDI-2262A Pressão diferencial nas seções DA-207 0 - 0,1 kgf/cm5/g
PDI-2262B Pressão diferencial nas seções DA-207 0 - 0,5 kgf/cm5/g
PDI-2262C Pressão diferencial nas seções DA-207 0 - 0,5 kgf/cm5/g
PDI-2262D Pressão diferencial nas seções DA-207 0 - 0,5 kgf/cm5/g
PT-21283 Pressão no FB-201 (tomada superior para AR- 0 - 3300 mmca
2087)
PT-21284 Pressão no FB-201 (tomada inferior para AR- 0 - 4500 mmca
2087)
T3-2140 Temperatura do gás na saída da DA-207 0 - 100 EC
T3-2141 Temperatura de corrente de recirculação DA- 0 - 100 EC

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MANUAL DE OPERAÇÃO

207
T3-2142 Temperatura de corrente de recirculação DA- 0 - 100 EC
207
T3-2143 Temperatura de corrente de recirculação DA- 0 - 100 EC
207
T3-2144 Temperatura de água de lavagem para o topo da 0 - 100 EC
DA-207
TI-2152 Temperatura no FB-201 (correção de 0 - 80 EC
temperatura para AR-2087)
TIC-2250 Temperatura do gás na saída da DA-207 45EC
TIC-2771 Temperatura do gás na entrada da DA-207 50EC
TIC-2772 Temperatura de água de lavagem na saída do 40EC
EA-225

Notas:(1)Cromatógrafo.
(2)2 faixas de medição. A seleção é feita pelo SDCD de acordo com a nafta utilizada.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

3.4 Descritivo de Malhas de Controle e Intertravamento3.4 Descritivo de Malhas de


Controle e Intertravamento3.4 Descritivo de Malhas de Controle e Intertravamento3.4
Descritivo de Malhas de Controle e Intertravamento3.4 Descritivo de Malhas de Controle
e Intertravamento

3.4.1 Memorial das Malhas de Controle3.4.1 Memorial das Malhas de Controle3.4.1


Memorial das Malhas de Controle3.4.1 Memorial das Malhas de Controle3.4.1 Memorial
das Malhas de Controle

Condições Gerais

O "set-point" dos controladores acompanham a "PV" no modo manual.

Para as malhas em cascata, se o controlador secundário não estiver no modo RSP, o controlador
primário estará em manual e a sua saída acompanhará o "set-point" do controlador secundário.

Malhas de Vazão

FFIC-2843

A vazão para controle será acessível ao operador, sendo limitada em 0,36 e 0,60 (volumétrico).
Estes limites poderão ser modificados com o console no modo sintonia.

O controlador calculará a razão real que será indicada no console e terá alarmes em 0,31 e 0,69.
O cálculo da razão real será executado conforme abaixo:

K= FFIC-2843 (PV) onde K = razão real


FI-2842 (PV)

Para que o FFIC-2843 opere sob o controle de razão de vazão, o controlador deverá estar no
modo supervisório, e para que não haja "balanço" na mudança do modo manual para
supervisório, o operador deverá verificar o ponto RSP-2843 e fazer a equalização do controlador
antes de mudar o modo.

Se for selecionado o modo automático, o controlador passará para o modo supervisório.

A válvula de controle opssui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 0%.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
A válvula solenóide da FFV-2843 possui um rearme manual no campo.

FFIC-2845

A razão para controle será fixada em 0,5, sendo limitada em 0,45 e 0,53 (volumétrico). Estes
valores poderão ser modificados com o console no modo sintonia.

O controlador calculará a razão real que será indicada no console e terá alarmes em 0,40 e 0,54.
O cálculo da razão real será executado conforme abaixo:

K= FFIC-2845 (PV) onde k = razão real


FIC-2844 (PV)

Para que o FFI-2845 opere sob o controle de razão de vazão, o controlador deverá estar no modo
supervisório, e para que não haja "balanço" na mudança do modo manual para supervisório, o
operador deverá verificar o ponto RSP-2845 e fazer a equalização do controlador antes de mudar
o modo.

Se for selecionado o modo automático, o controlador passará para o modo supervisório.

FIC-2848 / FIC-2849 / FIC-2850

A válvula de controle possui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 100%.

A válvula solenóide da FV-2848 / FV-2849 / FV-2850 possui um rearme manual no campo.

Malhas de Nível

LIC-2873 / LIC-2874

Para que seja feito o controle do nível do HA-259, o operador deverá escolher através da chave
HS-2746 qual o controlador (LIC-2873 ou LIC-2874) que enviará o sinal de saída para a válvula
de controle.

Quando for escolhido o LIC-2873, o LIC-2874 passará para o modo manual e a sua saída
(%IVP) acompanhará a saída do LIC-2873, e vice-versa.

Não é possível a operação do controlador que não estiver selecionado.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Malhas de Temperatura

TRC-2144 / TRC-2146 / TRC-2148

A válvula de controle possui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 0%.

A válvula solenóide da TV-2144 / TV-2146 / TV-2148 possui um rearme manual no campo.

Malhas de Pressão

PIC-21276 / PIC-21277 / PIC-21278 / PIC-21281

Tendo em vista que as válvulas de controle "A" e "B" possuem ações diferentes, isto é, quando a
pressão nos vasos aumenta, a válvula "A" fecha e posteriormente a válvula "B" começa a abrir, e
possuem a mesma posição na falha de ar (fechada), o controlador realiza internamente uma
função para atender a tabela abaixo:

válvula
Saída "A" "B"
0 F A
50 F F
100 A F

Onde: Saída: saída do controlador em %


A: válvula aberta
B: válvula fechada

Medição de Concentração de NaOH no FB-201

AR-2087

O cálculo da concentração (porcentagem mássica) de NaOH no FB-201 será executado


conforme descrito a seguir.
f(X) = A + B * X

- 64 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
onde: A = - 87,2921 - 0,193817 * T + 17,7687 * T2
B = 87,1712 - 0,199126 * T - 0,00138858 * T2
T(EC) válido para 0EC =< T =< 60EC (TE-2152)
X = ªP (mm H2O) (PT-21283/21284)
1000

obtém-se f(X) = %peso de NaOH na solução

O cálculo é válido para 2% =< %peso =< 20%.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito3.4.2 Diagrama de


Causa e Efeito3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito

VIDE DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

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MANUAL DE OPERAÇÃO

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MANUAL DE OPERAÇÃO

3.5 "Set Points" de Alarmes e Intertravamentos3.5 "Set Points" de Alarmes e


Intertravamentos3.5 "Set Points" de Alarmes e Intertravamentos3.5 "Set Points" de
Alarmes e Intertravamentos3.5 "Set Points" de Alarmes e Intertravamentos

SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO

Instrumento P&I Localização Alarmes e Intertravamentos


Alto Baixo
FFIC-2843 6E Entr. FA-273 k=0,69 (vol.) k=0,31 (vol.)
FFIC-2845 6E Entr. FA-274 k=0,54 (vol.) k=0,40 (vol.)
LI-2848 6E FB-213 61,1% 8,1%
LIC-2849 6E FA-273 74,5% 21,6%
LIC-2850 6E FA-273 65,3% 23,4%
LIC-2851 6E FA-274 71,4% 24,6%
LIC-2852 6E FA-274 50,5% 19,7%
LSLL-2862 20-005 DA-204 - 0,6 m
Nota 1
PIC-21276 6E FA-273 5,5kgf/cm2g 3,5kgf/cm2g
PIC-21277 6E FA-274 5,5kgf/cm2g 3,5kgf/cm2g

Nota 1: Chave a ser utilizada para Intertravamento somente no DBNII. Para SEL II, só tem
função de alarme no SDCD via PCIV (TMRII).

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MANUAL DE OPERAÇÃO

SEÇÃO DE OXIDAÇÃO

Instrumento P&I Localização Alarmes e Intertravamentos


Alto Baixo
FIC-2848 6F Entr. DC-204A - 900 Sm3/h
FIC-2849 6F Entr. DC-204B - 900 Sm3/h
FIC-2850 6F Entr. DC-204C - 184 Sm3/h
LSLL-2853 6F FA-275 - 0,25 m
LIC-2854 6F FA-275 85,6% 16,0%
LSHH-2855 6G FA-277 1,81 m -
LIC-2856 6G FA-277 69,7% 28,7%
LSHH-2857 6G FA-276 1,0 m -
LI-2858 6G FA-276 42% -
LI-2863 6F FA-299 50% -
PDI-21280 6G FD-218 A/B 0,5kgf/cm2g -
PIC-21278 6F FA-275 2,6kgf/cm2g 1,4 kgf/cm2g
PIC-21279 6G FA-277 6,0kgf/cm2g -
TI-2150 6G Saída EA-2013 45EC -
TRC-2144 6F DC-204A 130EC 90EC
TSHH-2145 6F DC-204A 140EC -
TRC-2146 6F DC-204B 130EC 90EC
TSHH-2147 6F DC-204B 140EC -
TRC-2148 6F DC-204C 130EC 90EC
TSHH-2149 6F DC-204C 140EC -

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MANUAL DE OPERAÇÃO

SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO

Instrumento P&I Localização Alarmes e Intertravamentos


Alto Baixo
AR-2088 (pH) 6H FB-214 9,5 7,5
AR-2090 (pH) 6K DC-205 X Hold Hold
LIC-2873 6H HA-259 88,0% 46,8%
LIC-2874 6K DC-205 X Hold L = Hold
LL = Hold
LSH-2875X 6K DC-205 X Hold -
PSH-21294X 6K DC-205 X Hold -
PSL-21300 6K Entr. DC-205 X - Hold
PSLH-21301 6K Desc. GB-208/S Hold Hold
PDIH-21302 6K DC-205 X Hold -
PSL-21304 6H Desc. GA-289/S - 0,9 kgf/cm2g
TIH-2153 6K DC-205 X Hold -
TSH-2155 6K Entr. DC-205 X Hold -

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MANUAL DE OPERAÇÃO

SEÇÃO DE TRATAMENTO DE "YELLOW-OIL"

Instrumento P&I Localização Alarmes e Intertravamentos


Alto Baixo
LSL-2861 6J FA-298 - 0,02 m

MELHORIAS NA DA-207

Instrumento P&I Localização Alarmes e Intertravamentos


Alto Baixo
AR-2009 (CO2) 6CB Saída DA-207 1 ppm (massa) -
AR-2010 (H2S) 6CB Saída DA-207 1 ppm (massa) -
AR-2085 (pH) 6CB Fundo DA-207 13,69 13,38
FAL-2264 6CB Recirc. DA-207 - 44 m3/h
FAL-2265 6CB Recirc. DA-207 - 44 m3/h
FAL-2369 6CB Recirc. DA-207 - 44 m3/h
LAH-2280 6CB DA-207 Nota 1 -
LAL-2281 6CB DA-207 - Nota 1
LIC-2282 6CB Fundo DA-207 79,6% 64,2%
LAL-2847 6CB FB-201 - 1,35 m
PSL-21275 6CB GA-221N/SN - 8,0 kgf/cm2g
TIC-2771 6A Entr. DA-207 55EC 45EC

Nota 1: O alarme será ativado apenas no DBNII.

- 71 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO

ITEM 4

CONTEÚDO

4.1Coalescedores

4.2Reatores

4.3Sistemas de Neutralização

- 72 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO

4. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS4. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS4.


EQUIPAMENTOS ESPECIAIS4. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS4. EQUIPAMENTOS
ESPECIAIS

4.1 Coalescedores4.1 Coalescedores4.1 Coalescedores4.1 Coalescedores4.1 Coalescedores

O projeto dos coalescedores prevê uma certa segurança no sentido de impedir o transbordo do
nível operacional nos compartimentos intermediários de gasolina nos FA-273 e FA-274 para os
respectivos compartimentos de soda gasta, principalmente em situações de "up-sets".

Observar e analisar os desenhos detalhados dos vasos, as distâncias e alturas das chicanas em
relação aos níveis de controle dos compartimentos. Os controladores de nível destes
compartimentos e o monitoramento com frequência no campo dos visores de nível é
recomendado. Além disso foi previsto alarmes de nível alto e baixo tanto no compartimento de
gasolina como no compartimento de soda, este tendo como segurança a purga dos instrumentos
de nível.

A recomendação principal é que os controladores sejam calibrados para manter o nível normal
indicado na folha de dados dos vasos, e que sofram manutenção periódica.

O coalescedor FA-273 é provido de leito de anéis de "Pall" ao invés de coalescedor tipo


demister justamente porque este tipo é mais adequado para serviços incrustantes. Já o tipo
demister, devido ao pequeno volume de vazios, poderia ser plugueado por materiais dispersos na
soda gasta.

O FA-274 é provido com um leito tipo demister por se tratar de serviço mais limpo, desde que a
água enviada para lavagem seja adequada.

Portanto o projeto já prevê a ocorrência de incrustações, sendo o tempo médio definido como
paradas anuais, o que não seria problema para a PQU uma vez que a capacidade do FB-213 é
para 4 dias de operação para a vazão do DBN-II, tempo suficiente para executar a limpeza dos
coalescedores.

4.2 Reatores4.2 Reatores4.2 Reatores4.2 Reatores4.2 Reatores

4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C4.2.1 Agitadores GD-204


A/B/C4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C

Vide manual de instruções de fabricante (TREU).

- 73 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO

4.3 Sistemas de Neutralização4.3 Sistemas de Neutralização4.3 Sistemas de


Neutralização4.3 Sistemas de Neutralização4.3 Sistemas de Neutralização

4.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic4.3.1 Sistema de Neutralização da


Liquid Carbonic4.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic4.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid Carbonic4.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic

4.3.1.1 Descrição do Processo4.3.1.1 Descrição do Processo4.3.1.1 Descrição do


Processo4.3.1.1 Descrição do Processo4.3.1.1 Descrição do Processo

A técnica para neutralização do efluente alcalino pelo sistema ejetor-misturador consiste


basicamente na recirculação do efluente através de uma bomba com descarga próxima de
3 Kgf/cm2g. A solução escoa então com alta velocidade para o ejetor, misturando-se com o CO 2
injetado através de um distribuidor com micro-agulhas ou um núcleo perfurado com uma
pressão próxima a 60 psig (4,2 Kgf/cm2g) e um fluxo dimensionado de acordo com as
necessidades do processo.

Desta forma a solução absorve gás em minúsculas bolhas e a alta turbulência no cone de
expansão promove reação instantânea, resultando na queda do pH. O efluente escoa pela
tubulação de maneira a criar um determinado tempo de residência.

A descarga do elfuente neutralizado processa-se na região de saída do tanque de neutralização,


estando a tubulação direcionada no sentido da entrada onde efetuou-se a captação. Desde modo,
aproveita-se o sal ácido formado e se estabelece um regime com pH constante, proporcionando
uma condição ótima de operação.

O sistema de controle de pH mantém os níveis requeridos para neutralização, eviando sinais


para a solenóide de acordo com a faixa estabelecida. Deste modo o consumo de gás está sempre
dentro dos limites estabelecidos. O painel de controle atua como uma interface entre o processo
e o controle. É um outro item importante pois é através dele que todas as bombas, válvulas, etc.
são postos em ação.

Os ítens do equipamento usado no processo para recirculação do efluente (ejetor-misturador)


com o intuito de neutralizar a alcalinidade da soda, são listados a seguir:

a) Bomba GA-297AX/BX:

A sua especificação depende da vazão do efluente, sua pressão é de cerca de 3 Kgf/cm2g.

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b) Ejetor-misturador EE-210AX/BX:

Com esse equipamento, pode-se obter rendimentos bem próximos a 100%. Este equipamento é
especificado de acordo com a vazão de água a ser recirculada.

Ele é dividido em três partes, a saber: Seção divergente, seção reta e seção convergente.

c) Controlador de pH com sensor AIC-2088X:

Este controlador emite um sinal proporcional para o sensor, transmitindo-o para o painel de
controle. O painel de controle opera atuando no gás, bombas e controle de acordo com o set-
point desejado.

d) Painel de controle:

Ele atua como uma interface entre o controlador e os elementos de controle (válvulas solenóides,
bombas, etc).

e) Componentes de controle:

As válvulas solenóides SOV-27508X/27509X atuam como elemento principal de controle, pois,


ao receber o sinal, elas permitem que o CO2 flua para o sistema.

Os sinais são enviados pelo controlador. As válvulas solenóides são especificadas de acordo com
a vazão, tensão e pressão de trabalho do sistema.

f) Medidor de vazão FMR-2853X:

É conectado à válvula de controle trabalhando a uma pressão de 60 psig (4,2 Kgf/cm2g). Após


ter sido determinada a vazão ótima de trabalho, este equipamento dificilmente precisará de
ajuste, exceto em casos especiais ou devido a alguma irregularidade.

g) Válvula reguladora de pressão PCV-21272X/21298X:

Ela é responsável pela redução de pressão no tanque de 300 psig (21 Kgf/cm2g) para a pressão
de trabalho a qual é de aproximadamente 60 psig (4,2 Kgf/cm2g).

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h) Válvulas reguladoras de vazão (Válvulas de agulha):

Através destas válvulas regulamos a vazão de CO2 necessária à neutralização.

Instalação e Operação do Sistema

O sistema pode operar manualmente ou automaticamente, atuando as válvulas solenóides por


períodos proporcionais ao pulso do sensor.

No sistema automático a bomba é desligada quando a válvula solenóide permanece fechada por
um tempo de 5 a 10min sem receber um sinal para abrir. A circulação é então mantida somente o
suficiente para permitir total equalização do tanque.

No projeto do tanque de neutralização um anteparo foi montado com o propósito de forçar o


contato contra-corrente do efluente alcalino com o efluente neutralizado. A entrada da bomba de
recirculação está posicionada o mais próximo possível da entrada do efluente não tratado (alto
pH).

Consumo de CO2

O consumo de CO2 depende de alguns fatores, tais como:

- A vazão do efluente alcalino


- O valor inicial de pH ou alcalinidade
- O valor final de pH
- A eficiência do processo

A curva mostrada na figura do item 3.2.4.1 indica as relações molares entre as espécies de íons
existentes em função do pH.

Por exemplo no caso de uma neutralização com CO2 de um efluente com NaOH até um pH final
de 10, a alcalinidade de hidróxido teria se transformado em aproximadamente 50% carbonato e
50% bicarbonato.

Como para a reação do carbonato a relação estequiométrica é de 44g de CO2 para 80g de NaOH,
o consumo de CO2 seria inferior, pois metade de NaOH inicial foi transformada em carbonato.

No caso de um pH final por exemplo 8,3 a alcalinidade de hidróxido teria reagido para
bicarbonato com uma relação estequiométrica de 88g de CO2 para 80g de NaOH.

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Com isto vemos então a influência do pH final na relação de consumo de CO2. É claro que tanto
o pH inicial como a vazão de efluente também são fatores determinantes de consumo de CO 2,
pois estes expressam a carga alcalina total a ser neutralizada.

A eficiência nos diz quanto do CO2 adicionado vai reagir com os componentes alcalinos. Devido
ao desenvolvimento da técnica de ejetor, as eficiências dos sistemas para neutralização com CO 2
estão hoje próximo a 100% em muitos casos.

4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X4.3.1.2 Tanque


Liquiflow FA-278X4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X

O tanque liquiflow descrito nesta seção consiste de um vaso de pressão de aço, isolado
termicamente, e de diversos equipamentos necessários para armazenar e fornecer o dióxido de
carbono a uma pressão e temperatura de 20 Kgf/cm2g (285 psig) e -20EC.

Estes equipamentos variam conforme o tipo de aplicação e são fornecidos de acordo com as
necessidades de cada cliente.

Segurança: Cuidados no Manuseio

- devem ser evitadas descargas de grande quantidade do dióxido de carbono em áreas


confinadas. O CO2 é mais pesado que o ar e se concentra próximno ao chão, podendo provocar
asfixia pela redução da concentração do oxigênio do local. O dióxido de carbono não é tóxico e
na ausência de umidade é relativamente inerte;

- nunca permita a entrada de pessoas, sem proteção, em um tanque de CO2 até que esteja
totalmente isento de vapores do gás;

- todo trecho de tubulação que possa conter o dióxido de carbono liquefeito bloqueado entre 2
válvulas deverá ser protegido pela instalação de uma válvula de alívio de pressão;

- a pressão do tanque e dos equipamentos nunca deverá ser superior a 24,6 Kgf/cm2g (350 psig)
e nunca deverá ser inferior a 15,5 Kgf/cm 2g (220 psig) quando houver CO2 líquido dentro do
tanque;

Descrição dos Equipamentos

Vaso de Pressão

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O vaso de pressão é projetado e construído conforme última edição do código ASME-UPV,


Divisão 1. O tanque é fabricado em chapa de aço ASTM-516 GR 70, para uma pressão de
trabalho de 24,6 Kgf/cm2g (350 psig) e é testado hidrostaticamente a 36,9 Kgf/cm2g (525 psig).

O tanque é equipado com uma porta de visita com diâmetro de 18", situada na calota frontal para
permitir a inspeção e limpeza internas.

Os dados de projeto e fabricação do vaso de pressão estão registrados em uma placa de


identificação, posicionada no berço dianteiro do tanque.

Isolamento

O tanque possui isolamento térmico para evitar a formação de gelo causada pela baixa
temperatura de armazenamento do dióxido de carbono liquefeito.

O isolamento é feito com espuma de poliuretano com densisade mínima de 35 kg/m3 e espessura
de 150mm, injetada e expandida em um casco de fibra de vidro que atua como proteção do
isolamento e acabamento final do tanque.

A barreira de vapor é constituída por uma manta de alumínio martelado revestida com uma
camada de asfalto.

Sistema de Segurança

O sistema de segurança é formado por duas válvulas de segurança calibradas para abertura a
24,6 Kgf/cm2g (350 psig) e por dois discos de ruptura, construídos para rompimento a
33 Kgf/cm2g (470 psig) formando 2 conjuntos distintos de uma válvula e um disco.

Estes dois conjuntos são conectados à fase gasosa do tanque através de uma válvula de três vias
que permite alternar o fluxo de gás, causado pelo excesso de pressão, de um conjunto para outro.

Indicador de Conteúdo

O indicador de conteúdo do tanque liquiflow é constituído por um conjunto de células


hidrostáticas e um manômetro que convertem o peso total do equipamento em pressão.

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Esta pressão é medida em psig e transformada em quilos de CO 2 através de uma tabela, distinta
para cada capacidade de tanque. O tanque de 30 ton é equipado com 2 células de diâmetro de
740 mm.

O conjunto de células é normalmente instalado sob o berço dianteiro e os apoios para


nivelamento do tanque sob o berço traseiro.

Painel de Comando

Construído em chapa de aço a prova de pó e respingos. Atende à especificação ABNT, IP-55.

Contém toda a instrumentação necessária para o perfeito funcionamento do sistema liquiflow,


como descrito a seguir:

Indicador de Pressão

Consiste em um manômetro de 0 - 600 psig (0 - 42,2 Kgf/cm 2g) com mostrador de diâmetro
42", instalado na frente do painel e conectado com o espaço de vapor do tanque através da
válvula de instrumentação.

Para melhor visualização do funcionamento do tanque, o mostrador deste manômetro foi


dividido em setores coloridos de acordo com as faixas de pressão:

Setor Laranja0 - 200 psig - Baixa Pressão


(0 - 14 Kgf/cm2g)
Pode significar tanque vazio ou contendo CO2 liquefeito à temperatura inferior à temperatura de
projeto do tanque. Em ambos os casos a Liquid Carbonic deverá ser
imediatamente chamada.

Setores Amarelos200 - 220 e 330 - 350 psig - Funcionamento Anormal


(14 - 15,5 e 23,2 - 24,6 Kgf/cm2g)
Indica funcionamento anormal do tanque e exige atenção especial do operador.

Setor Verde220 - 230 psig - Funcionamento normal


(15,5 - 23,2 Kgf/cm2g)
Indica funcionamento normal do tanque.

Setor Vermelho350 - 600 psig - Alta pressão


(24,6 - 42,2 Kgf/cm2g)
O tanque deve ser imediatamente purgado e a Liquid Carbonic deverá ser chamada.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

Indicador de Conteúdo

Consiste em um manômetro de 0 - 60 psig (0 - 4,2 Kgf/cm 2g) com mostrador de diâmetro 6",
instalado na frente do painel e conectado com o conjunto de células hidrostáticas.

Alarme Sonoro e Visual

Comandado por um pressostato duplo com 2 escalas independentes de diferencial fixo de


aproximadamente 15 psig (1,1 Kgf/cm2g) cada uma.

A escala da direita comanda o alarme indicativo de alta pressão e é regulada para acionar a
sirene quando a pressão do tanque atingir 23,2 Kgf/cm2g (330 psig).

A escala da esquerda comanda o alarme indicativo de baixa pressão e é regulada para acionar a
sirene quando a pressão do tanque cair a 15,5 Kgf/cm2g (220 psig).

Em ambos os casos, tanto na alta quanto na baixa pressão, o alarme sonoro pode ser desligado
através da botoeira existente no painel, porém o sinaleiro indicativo de alta pressão ou o de baixa
pressão permanecerá aceso até que seja corrigida a irregularidade.

Teste de Lâmpadas

O teste de funcionamento das lâmpadas dos sinaleiros pode ser efetuado através da botoeira
existente no painel.

Instalação

Purga Inicial do Tanque

Antes do primeiro abastecimento com CO2 liquefeito, o tanque deverá ser purgado para eliminar
totalmente o ar contido em seu interior. Esta operação poderá ser feita através da mangueira de
equilíbrio de pressão conectada com as fases de vapor dos tanques móvel e estacionário.

Após o estabelecimento do equilíbrio entre as pressões, feche a válvula da fase gasosa do tanque
móvel e abra a válvula de purga correspondente a esta válvula, por um período mínimo de 3
minutos.

Após o primeiro abastecimento, o tanque deverá ser novamente purgado até que a pureza do
CO2 na fase gasosa atinja um valor mínimo de 99,5%. Esta operação deverá ser feita através da
válvula de instrumentação, que deverá estar desconectada da tubulação que alimenta o painel de
comando.

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Mão-de-Obra

Devido à complexidade dos equipamentos, a instalação e mesmo a manutenção do tanque


liquiflow deverá ser executada apenas pela assistência técnica da Liquid Carbonic, não sendo
recomendada a utilização de pessoal não qualificado.

Operação

Operação em Geral

Depois do tanque estar convenientemente instalado, liga-se a chave geral do painel de comando.
O sinaleiro branco aceso indicará que o sistema está alimentado.

Após a primeira carga a operação do tanque é inteiramente automática e praticamente não requer
cuidados especiais.

Abastecimento

O abastecimento do tanque é feito através de duas mangueiras: uma para ligar as fases gasosas
dos tanques, para estabelecer o equilíbrio entre as duas pressões e a outra para a transferência do
CO2 liquefeito.

As mangueiras, após conectadas e pressurizadas, devem ser purgadas antes da abertura das
válvulas de abastecimento do tanque estacionário para evitar a penetração de umidade e
impurezas no tanque.

O abastecimento deverá ser guiado pelo indicador de conteúdo e o tanque nunca poderá ser
sobrecarregado. O enchimento acima do nível normal reduz o espaço de vapor, provocando uma
rápida elevação de pressão do gás contido no tanque.

Sistema de Segurança

Com o tanque em operação, a válvula de três vias deverá estar sempre em final de curso para
permitir o fluxo do gás apenas para um conjunto de segurança formado por uma válvula e um
disco.

Estando a alavanca da válvula de três vias na posição horizontal, indica que o fluxo do gás está
orientado para o conjunto da direita, e na posição vertical para o conjunto da esquerda.

Se houver uma elevação da pressão do tanque com a consequente abertura de uma das válvulas
de segurança, ou mesmo o rompimento de um disco de ruptura, espere haver um decréscimo de

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aproximadamente 1,1 Kgf/cm2g (15 psig) na pressão do tanque para fazer a transferência do
fluxo de gás para o outro conjunto.

Funcionamento

O funcionamento do tanque se processa conforme indicação do manômetro indicador de pressão


do tanque.

O manômetro foi dividido em 3 setores:

SETOR 1: PRESSÃO INFERIOR A 15,5 Kgf/cm2g (220 psig)


FUNCIONAMENTO ANORMAL

(vide quadro a seguir)

CAUSAS PROVÁVEIS PROVIDÊNCIAS


1.Tanque vazio 1.Solicitar reabastecimento
2.Falta energia elétrica 2.Pára imediatamente o consumo até o
retorno de energia
3.Válvula de instrumentação fechada ou 3.Abrir ou desobstruir a válvula
obstruída
4.Abertura de uma válvula de segurança ou 4.Desviar o fluxo de gás para outro
rompimento de um disco de ruptura conjunto e/ou trocar o disco

SETOR 2: PRESSÃO DE 15,5 A 23,2 Kgf/cm2g (220 A 330 psig)


FUNCIONAMENTO NORMAL

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SETOR 3: PRESSÃO SUPERIOR A 23,2 Kgf/cm2g (330 psig)


FUNCIONAMENTO ANORMAL

CAUSAS PROVÁVEIS PROVIDÊNCIAS


1.Parada prolongada sem consumo 1.Purgar o tanque periodicamente até que se
reinicie o consumo
2.Baixo consumo 2.Idem a 1. até que normalize o consumo

4.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie4.3.2 Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie4.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie4.3.2 Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie4.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

A ser informado pelo fornecedor do pacote de neutralização.

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ITEM 5

CONTEÚDO

5.1Preparação para Pré-Operação

5.2Partida

5.3Operação Contínua

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5. PROCEDIMENTOS DE PARTIDA5. PROCEDIMENTOS DE PARTIDA5.


PROCEDIMENTOS DE PARTIDA5. PROCEDIMENTOS DE PARTIDA5.
PROCEDIMENTOS DE PARTIDA

5.1 Preparação para Pré-Operação5.1 Preparação para Pré-Operação5.1 Preparação para


Pré-Operação5.1 Preparação para Pré-Operação5.1 Preparação para Pré-Operação

Os procedimentos de partida descritos a seguir assumem que o comissionamento para


pré-operação da Unidade foi efetuado (isto é, limpeza de vasos e linhas, purga com vapor e
inertização). Além disso os Reatores de Oxidação devem estar devidamente alinhados para o
modo de operação desejado.

5.2 Partida5.2 Partida5.2 Partida5.2 Partida5.2 Partida

5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda


Gasta5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda
Gasta5.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta

Com os sistemas dos FA-273 e FA-274 comissionados para a partida (limpeza, purga com vapor
e inertização), recomenda-se analisar O2 nos vasos antes da partida.

Pressurize ambos coalescedores até as suas pressões normais de operação com Nitrogênio pela
abertura das PV-21276A/21277A correspondentes.

Este sistema pode ser colocado em operação juntamente com a vazão de Gás de Carga para a
Torre de Lavagem Cáustica.

Quando soda cáustica for introduzida na torre, o controlador de nível do fundo da torre deve ser
comissionado, de modo a enviar fluxo para o Coalescedor FA-273.

Quando tiver sido feito nível no FA-273, nos compartimentos de separação e de soda cáustica,
gasolina de lavagem deve ser adicionada à alimentação do coalescedor para estabelecer nível de
interface no compartimento de separação e nível de gasolina no compartimento de gasolina.
Comissionar os controladores de nível deste coalescedor.

Alternativamente à manobra acima descrita o Pré-Tratamento de Soda Gasta pode também ser
iniciado carregando o Coalescedor de Soda Gasta FA-273 com solução cáustica e nafta para
comissionar os controladores de nível.

Paralelamente, o FA-274 deve ser inventariado com água de processo da GA-211 para fazer
nível de água no compartimento de separação e no compartimento de água gasta através da

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interligação entre os compartimentos. O Coalescedor de Gasolina Gasta pode ser comissionado
de modo similar com nafta de partida e água tratada.

Com a circulação de cáustico na DA-207 já tendo sido estabelecida antes da introdução de Gás
de Carga, o líquido começará a se acumular sobre as seções de bandejas e recheio e uma perda
de carga será estabelecida através da torre com a introdução de Gás de Carga.

Nesta altura, a torre de lavagem cáustica já estará em operação de remoção de gás ácido,
produzindo um efluente sulfo-cáustico para ser tratado na Unidade de Tratamento de Soda
Gasta.

Inicie o fluxo de gasolina de lavagem para o FA-273 com o FFIC-2843 em manual. Encha o
vaso até que o compartimento de surge da gasolina atinja nível normal de operação. Partir a
GA-286 com o FIC-2844 em automático a fim de encher o compartimento de surge da gasolina
no FA-274 até nível normal. Colocar o LIC-2851 em automático, estabelecendo a circulação de
gasolina para o FA-220.

Inicie o fluxo de água de lavagem para o FA-274 com o FFIC-2845 em automático.

Inicie a alimentação de soda gasta para a unidade tanto da DA-207 ou do FB-213 (utilizando a
GA-285 neste caso).

Permita que a soda gasta pré-tratada encha o Vaso de Surge de Soda Gasta, FA-275, quando o
teor de óleo no efluente desta seção estiver dentro dos padrões adequados, senão retornar para o
FB-213.

5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta

Inicialmente pressurizar o vaso FA-275 com nitrogênio e fazer o inventariamento do vaso


através dos FA-273 / FA-274.

Ajustar o PIC-21279 do FA-277 na sua pressão de operação de 5,1 kgf/cm2g. Certificar-se de


que o alinhamento do topo dos reatores DC-204 A/B/C estão de acordo com a configuração de
operação escolhida.

Inicie o suprimento de ar para os reatores com vazão normal, para evitar que a soda gasta flua
para o sistema de ar de planta. Esse procedimento é muito importante, pois do contrário teremos
uma contaminação do ar de planta com soda gasta.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Verificar se há suprimento de nitrogênio para os selos dos agitadores.

Inventariar os reatores com soda gasta. Inventariar de início o primeiro reator, ligando a GA-
287 e com o FIC-2846 em manual, então o segundo e o terceiro reatores, por gravidade.

Quando o nível de líquido estiver acima do bocal do elemento sensor do controlador de


temperatura, aquecer o inventário do reator com vapor d'água à vazão máxima.
A seguir, iniciar a partida dos agitadores, consultando o manual do fornecedor.

Diminuir lentamente a vazão de ar e cortar a alimentação de ar para o primeiro reator. Quando a


temperatura estiver acima de 95EC iniciar primeiro a alimentação de ar e depois parar a vazão de
vapor d'água. O calor de reação manterá o primeiro reator à temperatura desejada. Injetar vapor
d'água apenas quando a temperatura cair abaixo de 90EC, para manter no mínimo esta
temperatura. Seguir o mesmo procedimento para o segundo e o terceiro reatores.

Se a temperatura no reator passar de 130EC, aumentar a vazão de ar para o reator e diminuir a


vazão de soda gasta.

Verificar periodicamente a concentração de sulfetos no efluente, até que a operação se estabilize.

Selecionar um dos filtros FD-218 A ou B e prepará-lo para operação. Quando formar nível no
FA-277, colocar o controlador de nível LIC-2856 em operação.

Reciclar o efluente para o tanque de estocagem até que as especificações sejam atingidas.
Utilizar o alinhamento existente a jusante do EA-2013 de soda gasta fora de especificação ("off-
spec") para o FB-213.

Quando as especificações forem atingidas, iniciar o envio de soda gasta do Pré-Tratamento e


colocar o FIC-2846 do FA-275 em operação e alinhar o efluente do EA-2013 para a
neutralização, fechando em seguida o alinhamento para o FB-213.

5.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta5.2.3 Seção de Neutralização de Soda


Gasta5.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta5.2.3 Seção de Neutralização de Soda
Gasta5.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta

5.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic5.2.3.1 Sistema de Neutralização da


Liquid-Carbonic5.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic5.2.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid-Carbonic5.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic

Inicialmente inventariar o Tanque de Neutralização FB-214 com água gasta proveniente do topo
da torre DA-207, fazendo-se os alinhamentos necessários.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Certificar-se de que água de resfriamento está alinhada para o vaporizador de CO 2 escolhido,
EA-2014 X ou SX.

A seguir alinhar CO2 gasoso e líquido do Tanque "Liquiflow" FA-278X, admitindo CO2 ao
sistema de controle de vazão até a montante do Conjunto Regulador de Pressão, PCV-21272X /
21298X.

Selecionar a válvula reguladora de pressão PCV-21272X ou PCV-21298X que ficará


operacional, através de suas respectivas válvulas de esfera de entrada e saída, e regular a pressão
a jusante em 4 kgf/cm2.

Colocar o controlador de pH, AIC-2088X, em operação manual, ou seja, com duas saídas
digitais utilizadas no controle das válvulas solenóide SOV-27508X / 27509X e das bombas de
recirculação GA-297AX / BX em operação manual.

Acionar o Painel de Controle de Bombas com as duas bombas em manual.

Alinhar a válvula solenóide SOV-27508X ao ejetor EE-210AX e a válvula solenóide


SOV-27509X ao ejetor EE-210BX.

Regular a vazão de CO2 no rotâmetro FMR-2853X através das válvulas agulha, metade para
cada ramal, ou seja, primeiro abrir e regular um ramal na metade da escala do rotâmetro e em
seguida abrir o outro ramal e regular a vazão total no máximo da escala do rotâmetro.

A seguir desligar as saídas de controle do Controlador de pH AIC-2088X, mantendo-as em


manual.

Desligar o Painel de Controle de Bombas.

Efetuar a calibração do transmissor AT-2088X.

Ajustar o Controlador de pH AIC-2088X para o controle de injeção de CO 2 e passá-lo para


automático.

Partir em automático o Painel de Controle de Bombas.

Estando o inventário do tanque FB-214 neutralizado, alinhar a saída do resfriador EA-2013 para
este tanque, fechando em seguida o alinhamento para o FB-213.

Certificar-se de que o efluente tratado está alinhado corretamente para a calha Parshall no SELI.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Ao formar nível no HA-259, tanque de recolhimento do efluente neutralizado proveniente do
vertedouro do FB-214, ligar a bomba GA-289, colocando o controlador de nível LIC-2873 do
HA-259 em operação. Neste caso a chave HS-2746 deverá estar posicionada adequadamente.

5.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie5.2.3.2 Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie5.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie5.2.3.2 Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie5.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

A ser complementado após recebimento do pacote.

5.3 Operação Contínua5.3 Operação Contínua5.3 Operação Contínua5.3 Operação


Contínua5.3 Operação Contínua

5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda


Gasta5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda
Gasta5.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta

Em operação contínua, não é preciso, de maneira geral, controlar manualmente o processo.


Ações dos operadores são necessárias apenas para operação do Tanque de Estocagem de Soda
Gasta (FB-213). Este tanque é usado apenas quando a unidade sofre uma parada (para
estocagem temporária de efluente sulfo-cáustico a ser tratado).
A eficiência de remoção de óleo deve ser verificada periodicamente por meio de amostragens e
análise da soda gasta efluente do FA-273.

5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta

Em operação contínua, não é preciso, de maneira geral, controlar manualmente o processo.

A vazão de ar e a temperatura de reação podem ser alteradas quando requerido. Isto será
necessário quando a concentração de sulfetos e/ou temperatura da alimentação sofrem aumentos
ou diminuições por longos períodos de tempo (semanas, meses).

Configuração Operacional

O terceiro reator tem um espargidor com número de orifícios menor que os espargidores nos
primeiros dois reatores. Devido à baixa vazão de ar requerida para o último reator, isto é
necessário para aumentar a velocidade nos orifícios e prevenir vazamentos de soda gasta para as
linhas de alimentação de ar.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Portanto, os reatores devem operar como mostrado na tabela a seguir.

TABELA 1 - CONFIGURAÇÕES OPERACIONAIS

Vazão para a seção de Na2S Reatores DC-204


oxidação (kg/h) % peso
Alim.
A B C
8374 3.2 X X X
9970 (*) 3.2 X X X
8374 1.8 X - X
8374 1.8 - X X
4600 3.2 X - X
4600 3.2 - X X
4600 1.8 X - X
4600 1.8 - X X

(*) Vazão de Projeto: 19% da vazão normal para DBNII

5.3.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta5.3.3 Seção de Neutralização de Soda


Gasta5.3.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta5.3.3 Seção de Neutralização de Soda
Gasta5.3.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta

5.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic5.3.3.1 Sistema de Neutralização da


Liquid-Carbonic5.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic5.3.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid-Carbonic5.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic

Em operação contínua, não é preciso, de maneira geral, controlar manualmente o processo.

Atenções especiais devem ser dadas ao eletrodo do pHmetro instalado no FB-214. Para tal
seguir as recomendações do fabricante (ver item 7.4).

5.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie5.3.3.2 Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie5.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie5.3.3.2 Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie5.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

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ITEM 6

CONTEÚDO

6.1Generalidades

6.2Parada Programada

6.3Parada de Emergência

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6. PROCEDIMENTO DE PARADA6. PROCEDIMENTO DE PARADA6.


PROCEDIMENTO DE PARADA6. PROCEDIMENTO DE PARADA6.
PROCEDIMENTO DE PARADA

6.1 Generalidades6.1 Generalidades6.1 Generalidades6.1 Generalidades6.1 Generalidades

As paradas são classificadas em uma das três categorias: programada, parcial e de emergência.

Uma parada programada envolve o término completo das operações sob condições planejadas,
de tal modo que, após a parada, a unidade pode ser completamente drenada, resfriada,
despressurizada e purgada, para permitir que todo equipamento seja aberto para inspeção e
reparado onde necessário.

Uma parada parcial é uma parada temporária, a fim de isolar vários circuitos com o fechamento
de válvulas e/ou colocação de raquetes estrategicamente localizadas e cuidadosamente anotadas.
Despressurizar, esvaziar, lavar e purgar o equipamento particularmente visado para permitir a
execução do trabalho. Depois de limpo, purgar muito bem o equipamento antes de retornar à
operação. O restante da Unidade, dependendo da natureza do serviço a executar e de sua
localização no processo, pode ser isolado ou mantido em recirculação para reduzir o custo da
operação.

Uma situação de emergência requer uma parada imediata, ao menos na unidade diretamente
afetada. A extensão requerida da parada depende da natureza da emergência, assim como da
previsão da sua duração. O procedimento de emergência consiste numa versão abreviada da
parada normal ou parcial, com os refinamentos deixados de lado para permitir que se pare com
rapidez e segurança. As emergências locais requerem parada parcial com uma ação mais
limitada, dependendo da extensão da falha. Em qualquer situação, merecem considerações na
seguinte ordem: a segurança do pessoal, do equipamento, efeitos na disponibilidade e qualidade
do produto e facilidade de repartida.

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6.2 Parada Programada6.2 Parada Programada6.2 Parada Programada6.2 Parada


Programada6.2 Parada Programada

6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda


Gasta6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda
Gasta6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta

Antes de iniciar qualquer parada programada, verificar todos os registros para determinar os
trabalhos de inspeção e de reparo que devem ser executados.

Preparar o esquema de parada e incluir a programação de estocagem de matéria prima para


posterior partida.

Providenciar tudo que for necessário, ferramentas e serviços prévios.

Informar todas as atividades paralelas do esquema de parada, de tal modo que todas as fases
possam ser adequadamente coordenadas.

Manter estreita ligação com todas as unidades de operação envolvidas, para minimizar ou
eliminar os prejuízos de operação.

Quando estiver parando, manter-se atento para prevenir danos aos equipamentos, provenientes
de expansão, contração, choque térmico, pressão inadequada ou vácuo, etc.

Certificar-se de que nenhuma bomba opere vazia e providenciar a continuidade das utilidades e
gases de purga por tanto tempo quanto for necessário.

Purgar com cuidado todos os vasos, usando vapor para aqueles que não estejam sujeitos a danos
causados por condensação, e nitrogênio para os vasos críticos, até que todo o equipamento esteja
livre de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos.

Evitar a formação de vácuo, que pode causar o colapso do vaso, admitindo quantidade suficiente
de nitrogênio ou ar após cessar o fluxo, ou quando os líquidos forem removidos.

Ventilar inteiramente e verificar a atmosfera nos vasos antes de entrar ou iniciar os reparos.

Observar rigorosamente todas as precauções de segurança, tendo especial cuidado para evitar
perda de hidrocarbonetos líquidos diretamente para o esgoto. Providenciar o manuseio e o
descarte de qualquer depósito de sulfeto de ferro, que é pirofórico e portanto recomenda-se lavar
previamente os vasos. Sempre considere que o vaso contém hidrocarbonetos líquidos quentes ou
vapores sob pressão, até que se verifique o contrário.

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Informar todos os setores de operação e manutenção bem antes da parada programada, para
estabelecer uma boa coordenação, de tal modo que o tempo de parada venha a ser minimizado e
que as outras unidades de operação sofram menor interrupção ou transtorno.

Os procedimentos em parada programada são detalhados abaixo.

Quando o Compressor de Gás de Carga está parado e a Torre de Lavagem Cáustica precisa ser
isolada, a Seção de Tratamento de Soda Gasta deve ser parada.

Iniciar a redução de inventário para o mínimo operacional, através da redução gradativa do


envio de soda gasta para o FA-273.

Antes da interrupção da vazão de cáustico da DA-207, a vazão de gasolina de lavagem do


EA-2016 para o Misturador Estático de Soda Gasta / Gasolina de Lavagem, PA-210, deve ser
interrompida através do fechamento manual da válvula de controle FFV-2843. Interromper
também a vazão de água de lavagem para o Misturador Estático de Água de Lavagem / Gasolina
Gasta através do fechamento manual da válvula de controle FFV-2845.

A seguir, interromper o envio de soda gasta para o FA-273, alterando a posição da válvula de
três vias ROV-2801 de fluxo para o FA-273 por fluxo para o FB-213. A ROV-2801 é acionada
pelo intertravamento via "push-button" PB-2815, instalado no console do SDCD.

Bombear a gasolina remanescente no FA-273 para o FA-274, baixando o nível da gasolina no


compartimento de gasolina do Coalescedor de Soda Gasta; parar a bomba GA-286 antes que
perca a sucção. Drenar a gasolina do FA-274 para o Vaso de Separação de água de "Quench",
FA-220.

Drenar o conteúdo dos compartimentos de soda dos Coalescedores de Gasolina Gasta e Soda
Gasta para o Tanque de Estocagem de Soda Gasta, FB-213. Pressurizar com nitrogênio se
necessário.

Estas correntes conterão gasolina, portanto, após deixar a gasolina se separar da soda, a fase
oleosa formada no FB-213 deve ser drenada para o sistema de dreno oleoso aberto da planta.

Se a parada da unidade SELII não tiver sido causada por uma parada da planta de etileno, mas
por parada da Seção de Oxidação de Soda Gasta ou falha de equipamentos a jusante, parar a
operação da Seção de Pré-Tratamento seguindo os procedimentos descritos acima, mas
direcionando a soda gasta do fundo da DA-207 para o FA-232. Enviar a soda gasta do FA-232
(Vaso de Degassagem) para o FB-213, fazendo os alinhamentos de linhas e válvulas necessários
e atuando na válvula de três vias ROV-2801, acionada pelo intertravamento via "push-button"

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PB-2815, instalado no console do SDCD. Este tanque tem capacidade para estocar a vazão
normal de soda gasta (baseada nas vazões do DBN II) por quatro dias.

Após drenar todo o líquido remanescente no FA-273, FA-274 e linhas adjacentes, com
PIC-21276 e PIC-21277 em manual, despressurizar os vasos para o "wet flare".

A seguir, iniciar procedimento de liberação segura pela manutenção, utilizando-se steam-out ou


purga com nitrogênio, e então ventilação.

6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta

Parar a Bomba de Alimentação dos Reatores GA-287 e fechar a válvula de controle na linha de
descarga, através do FIC-2846 em manual.

Diminuir a vazão de ar para o terceiro reator para seu valor mínimo operacional ("turndown") de
0,25 ton/h e, a seguir, parar o agitador deste reator.

Manter a temperatura normal de operação no primeiro (103EC) e segundo (111EC) reatores


através do fornecimento de vapor (aumentar o "set-point" dos TRC's do primeiro e segundo
reatores até a temperatura normal de operação).

Depois de 6 horas aumentar o "set-point" do TRC do segundo reator até a temperatura normal de
operação do terceiro reator (114EC). Aumentar também o "set-point" do TRC do primeiro reator
até a temperatura normal de operação do segundo reator (111EC).

Depois de 12 horas do início da parada, parar o fornecimento de vapor d'água para o segundo
reator; diminuir então a vazão de ar para a vazão mínima operacional ("turndown") de 1,1 ton/h
e, por último, parar o agitador.

Depois de 16 horas do início da parada aumentar o "set-point" do TRC do primeiro reator até a
temperatura normal de operação do terceiro reator (114EC). Depois de 24 horas do início da
parada, parar a alimentação de vapor d'água para o primeiro reator; diminuir a vazão de ar para a
vazão mínima operacional ("turndown") de 1,1 ton/h e, então, parar o agitador do primeiro
reator.

Abrir as válvulas das linhas de drenagem dos reatores para os filtros FD-218A/B.
Abrir as válvulas de drenagem dos primeiro, segundo e terceiro reatores. Aguardar a
equalização dos níveis dos três reatores e do Separador FA-277. Colocar o FIC-2851 da saída do
resfriador EA-2013 em manual para permitir o envio da soda restante para a neutralização.

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Acompanhe a concentração de sulfetos no efluente, mantendo-a abaixo de 5 ppm. Drenar
totalmente o restante de soda nos reatores e no separador para o sistema de drenagem cáustica.

Interromper o fornecimento de ar. Certificar-se de que não há líquido nos reatores antes de
interromper o ar para os espargidores, de modo a evitar retorno de líquido para o sistema de ar
de planta.

Ventar os reatores para a atmosfera em local seguro.

6.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta6.2.3 Seção de Neutralização de Soda


Gasta6.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta6.2.3 Seção de Neutralização de Soda
Gasta6.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta

6.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.2.3.1 Sistema de Neutralização da


Liquid-Carbonic6.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.2.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid-Carbonic6.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic

Uma vez interrompida a alimentação de soda gasta oxidada para o sistema de neutralização, com
o pH estabilizado no FB-214 há a parada das bombas de recirculação GA-297AX/BX e o
fechamento das válvulas solenóide SOV-27508X / 27509X. Desligar o painel elétrico das
bombas.

Colocar o Controlador de pH AIC-2088X em manual, mantendo desligadas as saídas para as


solenóides e bombas.

Feche as válvulas de alimentação de CO2 líquido e gás da saída do tanque "liquiflow".


Despressurizar o sistema de CO2 lenta e gradualmente. Avisar a Liquid-Carbonic da parada da
unidade.

Enviar o conteúdo do HA-259 para o SELI e desligar a bomba GA-289

Retornar o conteúdo do FB-214 para o sump cáustico e deste bombeá-lo para o FB-213.

6.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie6.2.3.2 Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie6.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie6.2.3.2 Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie6.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

A ser complementado após recebimento do pacote.

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6.3 Parada de Emergência6.3 Parada de Emergência6.3 Parada de Emergência6.3 Parada


de Emergência6.3 Parada de Emergência

6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda


Gasta6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda
Gasta6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta

Uma parada de emergência dos Reatores de Oxidação tornará necessária também a parada da
Seção de Pré-tratamento da planta. Uma parada de emergência desta seção deverá ser
conduzida da seguinte maneira:

Interromper a vazão de soda gasta para os Reatores de Oxidação. Direcionar a soda gasta da
DA-207 para o FB-213 comutando as válvulas de modo que o fluxo de soda gasta passe
também pelo FA-232 para degasagem - esta é uma ação manual que deve ser feita pelos
operadores de campo, conforme descrita a seguir:
direcionar a soda gasta da DA-207 para o FA-232, para degasagem neste, abrindo manualmente
a válvula de envio para o FA-232 e fechando a válvula de envio direto ao SELII. Ao mesmo
tempo interromper o envio de soda gasta para o FA-273, alterando a posição da válvula de três
vias ROV-2801 de modo a enviar soda gasta para o FB-213. A ROV-2801 é acionada pelo
intertravamento via "push-button" PB-2815, instalado no console do SDCD. Após a Parada XIV
será instalada uma válvula de três vias também para a comutação automática do fluxo para
possibilitar a degasagem no FA-232 antes do envio de soda gasta para o FB-213 no SELII.

Interromper a vazão de gasolina de lavagem para a unidade através do fechamento manual da


válvula de controle FFV-2843. Parar a bomba GA-286.

Interromper a vazão de água de lavagem para a unidade através do fechamento manual da


válvula de controle FFV-2845.

Se a parada for temporária, esta seção da planta pode ser mantida pressurizada e com os vasos
inventariados. Se a parada for de longa duração, o procedimento normal de parada deve ser
seguido como descrito no item 6.2.

O tempo máximo de parada da unidade do SELII está vinculado à capacidade de estocagem do


FB-213. Caso esse tempo seja excedido, a única alternativa é o envio de soda gasta para o
FB-99 e posterior descarte.

Quando a unidade partir, alimentar a corrente de fundo da DA-207 mais a vazão de


complementação da carga de projeto ("work-off") do FB-213 para a unidade. A vazão de
"work-off" é 1,2 m3/h, calculada para esvaziar o tanque FB-213 em 21 dias de operação.

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Perda de gasolina de lavagem ou água de lavagem para a unidade também levará à necessidade
de uma parada. Se a perda destas correntes for apenas temporária, a vazão de soda gasta para o
FA-273 deve ser direcionada para o FB-213. O desvio para o FB-213 se dá pela válvula de 3
vias ROV-2801, atuada pelo "push-button" PB-2815 no console do SDCD. Fazer os
alinhamentos necessários para o envio de soda gasta por meio do FA-232. Os vasos devem ser
mantidos pressurizados até que os fluidos estejam novamente disponíveis. Se a parada for de
longa duração, o procedimento normal de parada deve ser seguido como descrito no item 6.2.

Falha de água de resfriamento

Para o Resfriador de Gasolina de Lavagem (EA-2016), a temperatura de 127EC a jusante do


Resfriador em caso de falha de água de resfriamento levará a uma perda na eficiência da
separação e recomenda-se a parada da unidade e o envio de soda gasta da DA-207, via FA-232,
para o FB-213.

6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta

Estão listadas abaixo as falhas do sistema que podem levar a situações de emergência. Estas
situações requerem ações imediatas e coordenadas para proteger o pessoal e os equipamentos da
planta.

As falhas dentro do limite de bateria (ISBL) que requerem ações dos operadores são:

-Nível muito baixo no Vaso Pulmão de Soda Gasta FA-275

-Nível muito alto no FA-277.

-Temperatura muito alta no DC-204A, DC-204B ou DC-204C.

Nível de líquido muito baixo no Vaso Pulmão FA-275

Em caso de nível de líquido muito baixo no FA-275 a GA-287 é parada automaticamente pelo
LSLL-2853 do FA-275 para evitar danos à bomba.

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Nível de líquido muito alto no Separador FA-277

Nível de líquido muito alto no Separador traz a possibilidade de arraste de líquido para a
atmosfera. Este problema é prevenido pela parada automática das Bombas de Alimentação dos
Reatores de Oxidação (GA-287&S).

Temperatura muito alta em um dos Reatores

Temperatura muito alta em um dos reatores causará interrupção do fornecimento de vapor


d'água e abertura total da válvula de controle de fornecimento de ar, de modo a prevenir
superaquecimento da soda gasta nos reatores. Essa elevação na vazão de ar não vai levar a
temperaturas de reação maiores, uma vez que o excesso de O 2 é maior do que 100% do
estequiometricamente requerido para a reação. Assim, o aumento na vazão de ar somente levará
à diminuição de temperatura.

As falhas fora do limite de bateria (OSBL) que também requerem ações dos operadores são:

Falha de energia elétrica

Como as bombas e agitadores da unidade têm motores elétricos, eles irão parar em caso de perda
de energia elétrica. Isto significa que a alimentação dos reatores irá parar, assim como o
compressor de ar.

Para o caso de entrada de soda gasta na linha de alimentação de ar, o sistema de ar de planta
estará protegido contra contaminação. A válvula de bloqueio automático ("shutoff") da linha de
fornecimento de ar de planta, ROV-2800, fechará automaticamente quando o nível no "Plant Air
Safeguarding Drum" (FA-276) ficar muito alto.

O sistema permanece pressurizado. Quando a energia elétrica retornar, o processo de oxidação


pode ser retomado.

Falha de ar de instrumentos

No caso de perda total de ar de instrumentos, todas as válvulas de controle irão para posição
segura. Todas as válvulas de controle falham fechadas, à exceção da válvula de controle de
pressão no Separador de Soda Gasta Oxidada (FA-277) e das válvulas de controle de injeção de
ar nos reatores. Falhando aberta, a válvula no FA-277 irá despressurizar o sistema de reação; as

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válvulas de injeção de ar darão altas vazões de ar, que ajudarão a reduzir a temperatura do
líquido contido nos reatores.

Falha de água de resfriamento

Em caso de perda da água de resfriamento, a temperatura da soda gasta tratada a jusante do


Resfriador de Soda Gasta Oxidada (EA-2013) chega a 125EC, o que faz soar um alarme na sala
de controle. Como esta temperatura é muito alta para o processo de neutralização ou envio para
o FB-213 (temperatura de projeto de 100EC), a seção de oxidação deve ser parada
manualmente.

Falha do vapor d'água

Quando não há vapor d'água disponível, a temperatura da alimentação da soda gasta pode ser
menor que 40EC. As temperaturas dos reatores podem (em certos casos) ficar abaixo de seus
valores especificados. Isto resulta em menor conversão de sulfetos e em aumento da
concentração de sulfetos no efluente. Normalmente isto não causará quaisquer problemas, mas
as concentrações no efluente devem ser verificadas para evitar envio de material fora de
especificação para o sistema de neutralização. Neste caso, o efluente dos reatores deverá ser
desviado para o FB-213.

Falha de ar de planta

O sistema de ar de planta é protegido contra contaminação com soda gasta pela válvula de
bloqueio automático ("shutoff") na linha de fornecimento de ar de planta, ROV-2800, que
fechará automaticamente quando o nível no "Plant Air Safeguarding Drum" (FA-276) ficar
muito alto. Neste caso a unidade deve ser parada através do desligamento imediato da GA-
287/S e posteriormente efetuar a parada da seção de pré-tratamento. O intertravamento da chave
de nível alto LSHH-2857 de soda gasta no FA-276 também desliga esta bomba.

6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda Gasta6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda


Gasta6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda Gasta6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda
Gasta6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda Gasta

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MANUAL DE OPERAÇÃO
6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da
Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic

Falha de energia elétrica

Na falha de energia elétrica, as válvulas solenóide SOV-27508X / 27509X desenergizarão, não


admitindo CO2 para o sistema, e as bombas elétricas não funcionarão.

Quando a energia elétrica retornar, a neutralização pode ser retomada, contudo há a necessidade
de se partir novamente, em automático, o Painel de Controle de Bombas.

Falha de água de resfriamento

No caso da falha da água de resfriamento, em pouco tempo não ocorrerá a vaporização do CO2.

Parar a alimentação desta seção, enviando a soda para o FB-213.

Feche as válvulas de alimentação de CO2 líquido e gasoso da saída do tanque "liquiflow".


Despressurizar o sistema de CO2 lenta e gradualmente. Desligar o painel elétrico das bombas.

Manter o inventário do sistema até retorno da água. Caso a parada seja longa proceder a parada
da unidade conforme 6.2.3.1.

Caso a falha de água de resfriamento também tenha ocorrido nos EA-2013 e EA-2016, proceder
conforme itens 6.3.1 e 6.3.2 para este caso de falha.

Avisar a Liquid-Carbonic da parada da unidade.

Falha de ar de instrumentos

No caso de perda total de ar de instrumentos, todas as válvulas de controle irão para posição
segura. A válvula de controle de entrada do sistema de neutralização, FV-2851, e a válvula de
controle da saída de efluente neutralizado, LV-2873, falham fechadas.

Caso a falha se prolongue, proceder a parada conforme item 6.2.3.1

Alto valor de pH

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Está previsto alarme de pH alto para alertar o operador da ocorrência de alguma anormalidade e
eventual necessidade de parar a unidade caso o problema não for resolvido de imediato.

Verificar, com um segundo medidor de pH, se o valor indicado no transmissor de pH AT-2088X


está correto.

Caso o valor esteja muito diferente do transmissor, proceda na substituição do eletrodo AE-
2088X e efetue a calibração do transmissor. Caso o problema persista, coloque as saídas de
controle no AIC-2088X ligadas em manual e ajuste a vazão para que a neutralização possa ser
realizada manualmente sem que o pH fique muito abaixo do desejado. Avisar a Liquid-Carbonic
da falha no controle.

No caso do valor ser aproximadamente igual, verificar se o valor que chega no AIC-2088X está
correto. Se não estiver correto, proceda da mesma forma que o anteriormente descrito; se estiver
correto, verifique se as unidades de recirculação estão operando e se há vazão através do
rotâmetro FMR-2853X. Se não resolvido o problema, avisar a Liquid-Carbonic da falha no
sistema.

Falha do sistema bomba/ejetor

Existe uma bomba de recirculação reserva GA-297 SX no almoxarifado para substituição da


GA-297 AX ou BX em caso de problemas.

6.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie6.3.3.2 Sistema de Neutralização da


Enviro-Chemie6.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie6.3.3.2 Sistema de
Neutralização da Enviro-Chemie6.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie

A ser complementado após recebimento do pacote.

- 103 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO

ITEM 7

CONTEÚDO

7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"

7.2 Amostragem e Métodos Analíticos para as Correntes de Processo

7.3 Reatores de Oxidação

7.4 Calibração e Manutenção em Eletrodos de pH Combinado

7.5 Drenagem do Equipamentos

- 104 -
7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS
ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1
Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"

O processo aqui descrito é efetuado em batelada.

Certifique-se de que os equipamentos deste sistema encontram-se purgados e inertizados com N2.

Antes de efetuar a retirada periódica de "yellow-oil" da DA-207 para o FA-295, deve-se abrir a válvula localizada na linha de equalização (1"-P-
20008) para que as pressões dos dois equipamentos se igualem. Tal operação é necessária para evitar que a operação de drenagem do "yellow-
oil" provoque turbilhonamento.

Para possibilitar a drenagem do "yellow-oil" da DA-207 é necessário que o nível de líquido no fundo da torre esteja acima do bocal 50A de
retirada lateral (vide item 3.2.1). Com a entrada em operação da DA-207N, deve-se proceder como descrito no item 3.2.1, após a Parada XIV.

Parte da soda gasta drenada junto com o "yellow-oil" da DA-207 para o FA-295 irá separar-se e deve ser drenada para o FA-273/FB-213. Esta
operação é feita através da válvula globo localizada na linha de fundo do FA-295, monitorando a interface via visor de nível de interface
(LG-2773). É importante que a cada vez que esta drenagem comece a ser feita, o nível no vaso esteja acima da "perna" superior do LG -2773, e
durante a drenagem não haja entrada de líquido para que a leitura da interface no visor não seja falseada.

Colocar em operação o controlador de pressão (PIC-21281) do Tratador de Polímero em Batelada FA-296 (Batch Polymer Treater).

Introduzir primeiramente água de processo e depois a gasolina no FA-296. As quantidades de cada um, mostradas no Balanço Material do
Sistema de Yellow Oil (item 11.2), devem ser adicionadas monitorando o nível no FA-296 através de seus visores de nível (LG-2770/2774) em
conjunto com a atuação nas válvulas globo localizadas nas linhas de admissão de cada produto.
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Enviar
MANUAL o "yellow-oil" do FA-295 para o FA-296. Esta operação deve ser feita com atenção nos visores de nível do FA-295, nunca permitindo que
DE OPERAÇÃO
o nível de líquido neste vaso atinja o bocal por onde está sendo feita a drenagem. Esta preocupação se deve ao fato de que caso isto ocorra
haverá uma alta vazão de vapor fluindo para o FA-296 que será enviada para o sistema de flare via válvula de controle PV-21281A e válvula de
segurança SV-2950.

Alinhar o vapor US para a serpentina externa do FA-296, aquecer os produtos até 80 oC e mantê-los neste valor através da atuação na válvula
globo na linha de vapor. A temperatura interna do FA-296 pode ser observada através do TG-2810.

Colocar o agitador GD-296 em operação e mantê-lo funcionando por 20 minutos. Após este tempo desligar o agitador e esperar por
aproximadamente 1 hora de modo que as fases estejam devidamente separadas. Isto pode ser observado pelo visor de nível de interface LG-2770
e/ou pelos visores instalados diretamente no casco do tanque.

Certificar que o nível da interface esteja abaixo do bocal de drenagem da fase orgânica pelo LG -2770. Caso não esteja, envie a quantidade
necessária de fase aquosa para o FB-213, operando a válvula globo da linha de fundo de tal forma que isto aconteça.

Abrir a válvula da linha de equalização entre o FA-296 e o FA-298 (1"-P-20088), para não haver turbilhonamento à descarga por gravidade, e
efetuar a drenagem da fase orgânica para o FA-298 operando a válvula globo da linha 2"-P-20086. Fechar a válvula globo quando não houver
mais líquido acima do bocal.

Drenar a fase aquosa para o FB-213 operando a válvula globo da linha 2"-P-20082 até que o nível no FA-296 atinja 300 mm. Isto poderá ser
observado pelo LG-2770 e mais precisamente através do visor instalado no casco do vaso. O nível total indicado no LG-2770, neste momento,
será um pouco maior que o nível real no vaso devido ao fato de hidrocarboneto ficar retido no visor de nível. A interface indicada é totalmente
falsa.

Em condições normais nunca drenar abaixo dos 300 mm, pois poderá haver envio da fase orgânica para o FB-213 de onde será enviado para o
dreno oleoso aberto, causando problemas ambientais.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
O vaso FA-298 possui uma chicana para separar um eventual cáustico drenado do FA-296. Caso algum cáustico tenha sido drenado ele ficará
retido no fundo da seção de entrada do vaso, enquanto a fase orgânica transbordará por sobre a chicana e ficará alojada no outro compartimento.

Quando toda a fase orgânica do FA-296 já estiver sido drenada, colocar manualmente a bomba GA-290 em operação enviando o hidrocarboneto
para a DA-201. Quando o nível estiver próximo de zero a chave de nível baixo LSL-2861 desligará a bomba automaticamente.

Acompanhe sempre pelo visor de nível de interface (LG-2772) do FA-298 se houve acúmulo de água e drene para o sistema de drenagem
cáustica. Em condições normais o lado do visor LG-2772 não precisa ser totalmente esgotado pois o outro lado está projetado para absorver todo
o volume da fase orgânica do FA-296 referente a uma batelada. Quando se desejar fazer a drenagem total deste compartimento, primeiramente
deve se drenar uma eventual fase aquosa e em seguida alinhar a sucção da bomba GA-290 com este compartimento, bombeando o produto para
a DA-201.

Está prevista uma linha para injeção de solvente (tolueno) na linha de drenagem da panela da DA-207 para o FA-295. Este solvente será usado
na eventualidade de ocorrer incrustação de material polimérico nesta linha e no FA-295. A retirada do tolueno é feita alinhando a sucção da
bomba GA-290 com o FA-295 e a descarga da bomba com o Quench Oil Drain Drum (FA-294).

7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2
Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2
Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo

7.2.1 Introdução7.2.1 Introdução7.2.1 Introdução7.2.1 Introdução7.2.1 Introdução

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Há dois princípios
MANUAL básicos a serem observados na amostragem de qualquer produto desta unidade, independente do seu estado físico. Primeiro,
DE OPERAÇÃO
usar o bom senso e observar todas as precauções de segurança, para que não resulte em nenhum dano ao pessoal, aos equipamentos ou à
continuidade do processo.

Em segundo lugar, usar corretamente o equipamento adequado para amostragem, depois de se certificar que ele se acha em condições de uso,
limpo e purgado, de modo que uma amostra significativa e representativa possa ser obtida e devidamente identificada.

Se essas condições não forem satisfeitas, não só a amostra será desprovida de valor, como também resultará em conclusões incorretas sobre a
operação da unidade, levando a procedimentos inseguros ou anti-econômicos. Análises acuradas só tem valor quando as amostras são realmente
representativas das correntes de processo.

Antes de coletar qualquer amostra, recircular ou purgar o produto da linha de amostragem, o suficiente para assegurar que a amostra obtida seja
representativa. Purgar ou lavar, quando necessário, o recipiente de coleta de amostra com o produto, para remover o resíduo da coleta anterior e
equilibrar a temperatura do recipiente de amostragem, de modo que a composição não seja distorcida por expansão ou condensação da amostra.

Ao coletar amostras líquidas, deixar espaço suficiente no recipiente para a expansão e assegurar-se de que a composição da amostra seja
representativa da fonte do produto, sem distorções causadas pela vaporização por expansão. Certas classes de amostra podem necessitar de
atmosferas inertes, resfriamento ou dispositivos de arraste. Usar equipamento de proteção individual (EPI) adequado e tomar precauções para
evitar danos.

7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de
Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de
Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta

A tabela seguinte mostra um esquema sugerido de amostragem para esta Unidade:

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MANUAL DE OPERAÇÃO TABELA I

ESQUEMA DE AMOSTRAGEM

SP AMOSTRA LOCALIZ. PROPRIEDADE MÉTODO DE FIGURA FREQ.


TESTE TÍPICA
1. ENTRADA Sulfide S,%(m/m) SMS 304 1-3/semana
DO Mercaptide S,%(m/m) SMS 304 Se requerido
REATOR Thiosulfate S,%(m/m) SMS 254 Se requerido
Total S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
Sulfate S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
NaOH,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
Na2CO3,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
COD,mg/l ASTM D1252(*) Se requerido

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MANUAL
2. DE OPERAÇÃO
SAÍDA DO Sulfide S,%(m/m) SMS 304 1-3/semana
REATOR Mercaptide S,%(m/m) SMS 304 Se requerido
Thiosulfate S,%(m/m) SMS 254 Se requerido
Total S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
Sulfate S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
NaOH,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
Na2CO3,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
COD,mg/l ASTM D1252(*) 1/semana

(*) Eventualmente pode ser requerido que um método diferente seja utilizado, dependendo das leis locais válidas.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos
Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos

Métodos mencionados no Esquema de Amostragem (ver Tabela I)

ASTM D1252-78Chemical oxygen demand of water

SMS 254-84Thiosulfate sulfur in aqueous solutions

SMS 304-82Sulfide and mercaptans in aqueous solutions

SMS 322-85Total sulfur and sulfate sulfur in aqueous solutions

SMS 1416/80Alkali bound weak acids in caustic soda and solutizer solutions

Métodos Auxiliares

ASTM D1129-78Definition of terms relating to water

ASTM D1192-70Specification for equipment for sampling water and steam

ASTM D1193-77Standard specification for reagent water

ASTM D3223-73Total mercury in water

ASTM D3370-76Practices for sampling water

ASTM E200-75Preparation, standardization and storage of standard solutions for


chemical analysis

ASTM E380-76Metric practice

SMS 1350-2Potentiometric electrode system and titrometers

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MANUAL DE OPERAÇÃO
7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores
de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação

Mudança de Configuração Operacional

Estando os reatores em operação normal há a possibilidade de mudar o sistema para outra


configuração operacional como mostrado na tabela 1 do item 5.2.

Os procedimentos de troca de configuração são os seguintes:

-DC-204A em operação enquanto DC-204B está em "standby".


Para mudar para DC-204A em "standby" e DC-204B em operação, os seguintes procedimentos
devem ser seguidos:

.Abrir a linha de "vent" do DC-204B.

.Iniciar alimentação normal de ar para o DC-204B.

.Abrir a linha de "overflow" de soda gasta do DC-204A para o DC-204B e fechar a linha de
"overflow" do DC-204A para o DC-204C.

.Abrir linha de "overflow" de soda gasta do DC-204B para o DC-204C.

.Quando o nível de líquido no DC-204B ficar normal, abrir a alimentação de soda gasta para o
DC-204B e interrompê-la para o DC-204A.

.Partir o agitador GD-204B no DC-204B e colocar o controle de temperatura do reator em


automático, na temperatura desejada para a operação do reator.

.Verificar a concentração do efluente do DC-204B e DC-204C periodicamente durante 36 horas.


Se a concentração de sulfetos for muito alta, reciclar o efluente para o Tanque de
Estocagem de Soda Gasta (FB-213) até que as especificações sejam atingidas.

.Manter o reator DC-204A a 90EC.

.Manter o agitador no DC-204A em operação por no mínimo 36 horas.

.O inventário do DC-204A pode ser drenado para o poço de drenagem do sistema cáustico
("spent caustic sump") através da drenagem fechada existente e a seguir,
utilizando-se a GA-293, bombear todo o material para o FB-213, mas a
concentração de sulfetos deve ser verificada antes.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
.Interromper a vazão de ar para o DC-204A.

.Fechar a linha de "vent" do DC-204A.

.Ventar o reator DC-204A para a atmosfera.

-DC-204B em operação enquanto DC-204A está em "standby".


Para mudar para DC-204B em "standby" e DC-204A em operação, os seguintes procedimentos
devem ser seguidos:

.Abrir a linha de "vent" do DC-204A.

.Iniciar alimentação normal de ar para o DC-204A.

.Abrir a linha de "overflow" do DC-204A para o DC-204C.

.Iniciar alimentação de soda gasta para o DC-204A e interrompê-la para o DC-204B.

.Fechar a linha de "overflow" do DC-204B para o DC-204C.

.Quando o nível de líquido estiver acima do bocal do elemento sensor do controlador de


temperatura, aquecer com vapor d'água o inventário do DC-204A até a
temperatura desejada para a operação do reator.

.Manter o reator DC-204B a 90EC com o agitador em operação por no mínimo 36 horas.

.Quando o DC-204A estiver inventariado, parar as bombas e partir o agitador GD-204A no


DC-204A.

.Partir as bombas depois de 12 horas. Nesse período não ocorrerá "overflow" para o DC-204C.

.Verificar a concentração do efluente do DC-204A e DC-204C periodicamente durante 36 horas.


Se a concentração de sulfetos estiver muito alta, reciclar o efluente para o
FB-213 até que as especificações sejam atingidas.

.O inventário do DC-204B pode ser drenado para o poço de drenagem do sistema cáustico
("spent caustic sump") através da drenagem fechada existente e a seguir,
utilizando-se a GA-293, bombear todo o material para o FB-213, mas a
concentração de sulfetos deve ser verificada antes.

.Interromper a vazão de ar para o DC-204B.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
.Fechar a linha de "vent" do DC-204B.

.Ventar o reator DC-204B para a atmosfera.

Falha Mecânica dos Agitadores

Se por algum problema mecânico ocorrer a parada de um dos agitadores dos DC-204 A ou B,
proceder a retirada de operação do reator que estiver com o agitador danificado, by-passando-o.
Analisar sulfetos na saída do reator que estiver operando e na saída do 31 reator. Caso
necessário, parar a GA-287 até que se atinja especificação.

Se ocorrer problema mecânico no agitador do DC-204 C, parar a unidade até repará-lo.

7.4 Calibração e Manutenção em Eletrodos de pH Combinado7.4 Calibração e


Manutenção em Eletrodos de pH Combinado7.4 Calibração e Manutenção em Eletrodos
de pH Combinado7.4 Calibração e Manutenção em Eletrodos de pH Combinado7.4
Calibração e Manutenção em Eletrodos de pH Combinado

Conforme recomendações da Liquid Carbonic, descritas a seguir.

Para se evitar problemas constantes, no que se refere ao sensor de pH, recomendamos a


utilização de dois eletrodos, em um mesmo ponto de medição, na forma de rodízio efetuado
mensalmente.

Já a calibração deve ser efetuada semanalmente, devendo-se também levar em conta as


condições do meio em medição. Deve-se verificar uma necessidade de um período menor para
calibração, tomando-se amostras do meio medido e efetuando-se a medição em laboratório para
comparações com a leitura do medidor no processo.

Calibração

Antes de iniciar a calibração deve-se, no caso de haver controle baseado na leitura deste sensor,
colocar o elemento de controle em manual de acordo com as necessidades do processo.

Retira-se a sonda do meio em medição, lavando-a para eliminar prováveis resíduos incrustados à
mesma. Logo após abre-se a câmara de eletrodos soltando o eletrodo do porta eletrodos e o
enxague com água destilada. Coloca-se o eletrodo em um becker com aproximadamente 200 ml
de solução KCl 3M por 15 minutos. Passado este tempo proceda com a seguinte sequência de
calibração:

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MANUAL DE OPERAÇÃO
1.Retira-se o eletrodo do KCl 3M, descartando a solução utilizada.

2.Exangue com água destilada.

3.Secar com papel absorvente macio, tomando cuidado para não atritar a membrana de vidro, o
que resultaria em resposta lenta do eletrodo.

4.Utilizando solução tampão pH 7,00 ou bem próximo deste valor, coloque o eletrodo em um
becker (já limpo com água destilada e bem seco) com 100/150 ml desta solução com a
membrana imersa na mesma, e efetue a calibração do zero no medidor.

5.Repita os itens 2 e 3.

6.Utilizando solução tampão pH 9,00/10,00 ou próximo destes valores, coloque o eletrodo em


um outro becker (já limpo com água destilada e bem seco) com 100/150 ml desta
solução com a membrana imersa na mesma, e efetue a calibração do span no medidor.

7.Repita os itens 2 a 6.

8.Coloque o eletrodo no porta eletrodos. Certifique-se que ficou vedado e faça o mesmo quando
do fechamento da câmara de eletrodos.

9.Após concluída a calibração, descarta-se as soluções utilizadas.

Manutenção

A manutenção preventiva deve ser efetuada a cada 30 dias na forma de rodízio, com a troca do
eletrodo do ponto de medição e efetuando a limpeza e estocagem adequada do mesmo.

Já a corretiva deverá ser efetuada quando da ocorrência de um dos seguintes sintomas:

-Resposta lenta: é observada quando da variação brusca do pH medido. Por exemplo, o eletrodo
se encontrava medindo uma solução pH 7,00 e rapidamente passa-se para uma solução
pH 10,00 e o medidor irá variando muito lentamente em direção ao valor da segunda
solução.

-Aumento da impedância de saída: é verificada devido a instabilidade da leitura no medidor,


mesmo em solução tampão.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

-Ganho menor: é visto quando da calibração do span no medidor (solução tampão pH 9,00/10,00
em bom estado) e este não é atingido.

-Desvio do ponto zero: verifica-se quando da calibração do zero no medidor (solução tampão
pH 7,00 em bom estado), coloca-se o mesmo na condição de informar o valor medido
em mV e o mesmo apresentar um valor fora da faixa de " 10mV.

Antes de se efetuar a troca do eletrodo devido a um ou mais dos sintomas citados anteriormente,
deve-se verificar:

-Se as soluções para calibração estão em boas condições, ou seja, não estejam contaminadas.

-Se o cabo se encontra em bom estado.

-Através de um simulador de pH, se o medidor está apresentando:

- Resposta rápida a variação de pH.

- Estabilidade na leitura.

- Calibração do zero e span.

Visto isto, deve-se trocar o eletrodo e efetuar o mesmo procedimento de recuperação do eletrodo
que o da manutenção preventiva, conforme será listado adiante. Não dando resultado será
necessário, se possível, solicitar ao fabricante a recuperação do mesmo.

A manutenção preventiva mensal sugerida deve seguir o seguinte procedimento:

1.Retira-se a sonda do meio medido lavando-a com água corrente para retirar possíveis resíduos
incrustados na mesma.

2.Abrindo a câmara de eletrodos da sonda, desconecte o cabo do eletrodo e retire-o do porta


eletrodos.

3.Exangue o eletrodo com água destilada e o coloque, em repouso, em um becker com solução
THIOUREA por um período de 1 a 5 minutos.

4.Neste instante deve-se aproveitar para verificar as condições dos "o-rings" de vedação, tanto
da câmara de eletrodos quanto do orifício de acondicionamento do eletrodo no porta
eletrodos.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
5.Passado o tempo de repouso em THIOUREA, enxague bem o eletrodo com água destilada e o
seque cuidadosamente com papel absorvente macio. Coloque o eletrodo na sua capa de
estocagem preenchida com KCl 3M (aprox. 1ml).

6.Retire o eletrodo substituto de sua capa de estocagem, enxaguando-o com água destilada e em
seguida secá-lo cuidadosamente com papel absorvente.

7.Remova possíveis bolhas de ar presentes na membrana (extremidade inferior do eletrodo)


agitando cuidadosamente o eletrodo no sentido vertical.

8.Fixe o eletrodo no porta eletrodos da sonda, certificando-se se está bem vedado, conecte o
cabo ao mesmo e feche a câmara de eletrodos, verificando também se esta se encontra
bem vedada.

Material Necessário para Calibração e Manutenção

1.Soluções tampão pH = 7,00 e 9,00/10,00

2.Solução THIOUREA

3.Solução KCl 3M.

4.Pisseta com água destilada.

4.Beckers (4) de 250ml para as soluções tampão, THIOUREA e KCl 3M.

5.Simulador de pH.

6.Eletrodos (2) e cabo (1) sobressalentes.

7.5 Drenagem dos Equipamentos7.5 Drenagem dos Equipamentos7.5 Drenagem dos


Equipamentos7.5 Drenagem dos Equipamentos7.5 Drenagem dos Equipamentos

7.5.1 Sistema Oleoso Fechado7.5.1 Sistema Oleoso Fechado7.5.1 Sistema Oleoso


Fechado7.5.1 Sistema Oleoso Fechado7.5.1 Sistema Oleoso Fechado

Conforme está descrito no item 2.3.1 - Sistemas de Drenagem, do Manual de Operação do


SELII, os seguintes equipamentos têm drenagem para o sistema oleoso fechado:

FA-273, FA-274, FA-275 e EA-2016

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MANUAL DE OPERAÇÃO

De maneira geral, com exceção do FA-275, a drenagem para esse sistema é efetuada nas
paradas, mantendo-se os vasos com pressão suficiente para possibilitar a drenagem para o FA-
299.

Segue os procedimentos necessários em cada caso.

FA-273

Com exceção do compartimento de soda gasta, tanto o compartimento de mistura soda


gasta/gasolina quanto o de gasolina tem drenagem para o sistema oleoso fechado.

O compartimento de mistura soda gasta/gasolina é, adicionalmente, provido de LG de interface


(LG-2760) que poderá ser utilizado para drenagem das duas fases, gasolina (superior) e soda
gasta (inferior). A gasolina dever ser drenada somente após a drenagem de todo o cáustico desse
compartimento.

FA-274

Funciona de maneira idêntica ao FA-273.

Tanto o compartimento de mistura gasolina/água de lavagem quanto o de gasolina gasta tem


drenagem para o sistema oleoso fechado.

O compartimento de mistura gasolina/água de lavagem é, adicionalmente, provido de LG de


interface (LG-2763) que poderá ser utilizado para drenagem das duas fases, gasolina (superior) e
água (inferior). A gasolina dever ser drenada somente após a drenagem de todo a água desse
compartimento.

EA-2016

A drenagem do lado do casco do EA-2016, que contém gasolina de lavagem, pode ser drenada
para o sistema oleoso fechado enquanto houver pressão na linha suficiente para tal operação.

FA-275

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MANUAL DE OPERAÇÃO
A camada de hidrocarboneto que pode se formar sobre o cáustico pode ser drenada para o
sistema oleoso fechado, mesmo em operação normal da unidade.

Para tanto é necessário certificar-se de que o nível de operação no vaso esteja acima da tomada
superior do LG-2778 de interface do vaso. Assim se garante que a leitura inicial no LG será
verdadeira. Deve-se em seguida baixar o nível de operação de maneira que se possa drenar a
camada superior pelo bocal lateral do vaso. O operador de campo deve estar em contato com o
operador na sala de controle para possibilitar tal operacão. Estando aberta a válvula de
alinhamento para a drenagem fechada, drenar até que o nível total lido no LG fique um pouco
acima do bocal de drenagem lateral do vaso, ou coincida com o mesmo. A leitura do LG, nesse
instante, não deve ser considerada, pois estará falseada.

Com o sistema fora de operação, a drenagem da camada de hidrocarboneto pode ser efetuada
pelo bocal inferior de drenagem do vaso, após o cáustico ter sido drenado, acompanhando-se o
nível da interface pelo LG-2779 de interface.

7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2
Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto

De maneira geral, todos os equipamentos que têm drenagem para o sistema oleoso fechado,
também têm drenagem para o sistema oleoso aberto. Essa drenagem é alinhada quando se quiser
efetuar uma lavagem nos vasos, drenando o que não dá mais para ser drenado para o sistema
oleoso fechado.

FB-213

A drenagem de hidrocarboneto que pode se formar sobre o cáustico pode ser drenada para o
sistema oleoso aberto através de saídas laterais de drenagem.

Verificando através do LI-2848 que o nível total do vaso está na faixa visível de um dos LG's-
2759 A/B/C/D, e certificando-se que o nível nesses LG's não está falseado (afogando-se a
tomada superior do LG), pode-se drenar o hidrocarboneto quando o vaso estiver sendo
esvaziado. Uma mudança no regime de escoamento poderá ser verificada pelo FG-2054, na
linha de drenagem, se começar haver escape de nitrogênio. Fechar as válvulas de drenagem
nesse instante.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema
Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico

Todos os equipamentos, exceto o EA-2016, têm drenagem para o sistema cáustico. Alguns
equipamentos, porém, requerem alguns procedimentos especiais para se efetuar a drenagem.

FA-273

Somente para o compartimento de mistura soda gasta/gasolina.

A drenagem da parte inferior, soda gasta, deve ser monitorada pelo LG-2760 de interface.
Quando a interface já não estiver mais visível no LG, ainda restará um pouco de cáustico no
fundo do compartimento, pois o bocal do LG está interligado na lateral do vaso. Para se drenar
totalmente o cáustico não se deve deixar o nível total do líquido desaparecer da faixa visível do
LG, pois enviaríamos gasolina para o sistema cáustico. Deve-se deixar gasolina visível no LG,
descontando-se uma altura equivalente à da linha de tangência do vaso até o limite inferior de
visibilidade do LG.

FA-274

Idem ao FA-273, com relação ao compartimento de mistura gasolina/água de lavagem,


utilizando-se o LG-2763 de interface.

FA-275

A drenagem de cáustico do fundo do FA-275 pode ser monitorada pelo LG-2779 de interface,
cuja conexão inferior está no fundo do vaso, para evitar o envio de hidrocarboneto para o
sistema cáustico.

FA-295

Operação idêntica ao FA-275, monitorando-se a interface através do LG-2773 de interface.

FA-298

Idem, utilizando-se o LG-2772 de interface.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

ITEM 8

CONTEÚDO

8.1Segurança da Planta

8.2Dispositivos de Segurança

8.3Técnicas de Segurança Operacional

8.4Relatórios Acidente/Incidente

8.5Produtos Químicos

8.6Lista de Válvulas de Segurança e Alívio

- 121 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA

8.1 Segurança da Planta8.1 Segurança da Planta8.1 Segurança da Planta8.1 Segurança da


Planta8.1 Segurança da Planta

Não há nada que substitua operadores inteiramente informados e treinados. Procedimentos e


instruções concisos e claros são essenciais para a segurança da operação. As instruções gerais de
segurança para a planta devem ser seguidas todo o tempo. Contudo, uma vez que esta unidade
opera com líquidos altamente voláteis e inflamáveis, precauções adicionais de segurança devem
ser tomadas.

8.1.1 Práticas de Segurança no Trabalho8.1.1 Práticas de Segurança no Trabalho8.1.1


Práticas de Segurança no Trabalho8.1.1 Práticas de Segurança no Trabalho8.1.1 Práticas
de Segurança no Trabalho

As práticas de segurança no trabalho devem ser implementadas e seguidas durante a partida,


parada e operação normal da planta. Todo o pessoal ligado à operação e manutenção desta
unidade deve ter uma clara compreensão dos riscos e perigos envolvidos e das possíveis
consequências de uma operação descuidada ou do uso indevido de ferramentas na área restrita.

O que segue são pontos que devem ser realçados nas práticas de segurança no trabalho:

a) O pessoal de operação deve obrigatoriamente entender os procedimentos, saber como usar os


equipamentos de segurança, bem como conhecer todos os alarmes, sinais de chamada e sua
localização.

b) Os operadores devem notificar as demais unidades sobre atividades de processo não usuais,
tais como problemas de emergência e paradas.

c) As áreas de risco devem ser isoladas e devidamente sinalizadas quando necessário para limitar
tráfego de pessoas, veículos e equipamentos, operações de solda, etc., particularmente durante a
partida.

d) Durante a operação de partida somente devem ser liberados serviços de manutenção


imprescindíveis e autorizada a entrada na área em questão apenas do pessoal envolvido
diretamente nas atividades de partida.

e) Após o sistema de tocha ter sido ativado, qualquer serviço a ser executado na rede principal
ou ramais deve ser autorizado e acompanhado pelo pessoal de segurança industrial.

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MANUAL DE OPERAÇÃO

f) Linhas ou vasos contendo líquidos voláteis não devem permanecer isolados se não dispuserem
de meios para aliviar um acréscimo na pressão gerado por aumento de temperatura. Cuidados
semelhantes devem ser tomados para linhas e equipamentos com traço de vapor.

- 123 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de
Segurança8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de Segurança

A unidade inclui válvulas de segurança e alívio térmico em qualquer sistema onde falhas de
operação, falhas nos equipamentos, incêndio ou outras situações possam gerar aumentos de
pressão além das condições de projeto mecânico dos equipamentos.

Vários instrumentos de controle são providos de alarme para advertir o operador sobre
anormalidades. Quando soar um alarme, o operador deve imediatamente tomar medidas
corretivas. Nos sistemas mais críticos são previstos dispositivos de intertravamento.

8.2.1 Detector de Gás8.2.1 Detector de Gás8.2.1 Detector de Gás8.2.1 Detector de Gás8.2.1


Detector de Gás

Serve para informar aos operadores a presença de uma mistura, dentro dos limites de
explosividade, de ar e hidrocarbonetos ou qualquer outro gás inflamável em determinado ponto
da unidade. Envia sinal para alarme sonoro e visual no prédio do setor de segurança industrial.

8.2.2 Alarme de Incêndio e Comunicação8.2.2 Alarme de Incêndio e Comunicação8.2.2


Alarme de Incêndio e Comunicação8.2.2 Alarme de Incêndio e Comunicação8.2.2 Alarme
de Incêndio e Comunicação

Permitem a comunicação direta com o setor de segurança industrial no caso de emergência. O


alarme de incêndio, caso necessário, será acionado pelo pessoal da segurança industrial.

8.2.3 Chuveiro e Lavador de Olhos8.2.3 Chuveiro e Lavador de Olhos8.2.3 Chuveiro e


Lavador de Olhos8.2.3 Chuveiro e Lavador de Olhos8.2.3 Chuveiro e Lavador de Olhos

Instalados próximos a estações de movimentação de produtos químicos, proporcionam a


lavagem imediata dos agentes agressivos, minimizando os seus efeitos.

A utilização do chuveiro e lavador de olhos não dispensa a perícia médica da parte afetada.

8.2.4 Abrigo de EPI's8.2.4 Abrigo de EPI's8.2.4 Abrigo de EPI's8.2.4 Abrigo de EPI's8.2.4


Abrigo de EPI's

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Instalados próximos aos pontos de maior potencial de risco, são equipados com os EPI's básicos,
podendo ser utilizados de imediato em situações de emergência. Quando utilizados, a equipe de
segurança industrial deve ser informada para a devida reposição.

8.2.5 Estações de Mangueiras8.2.5 Estações de Mangueiras8.2.5 Estações de


Mangueiras8.2.5 Estações de Mangueiras8.2.5 Estações de Mangueiras

Equipadas com as seguintes utilidades: água, ar comprimido, vapor e nitrogênio. Cada uma das
linhas é identificada por uma cor específica.

a) Água (branco) - utilizada para diluição de líquidos durante as drenagens, limpeza do piso,
equipamentos, etc.

ATENÇÃO: Drenagens para o sistema de esgoto oleoso devem ser restringidas ao mínimo
necessário.

b) Ar comprimido (azul) - utilizado para acionamento de ferramentas pneumáticas, exaustão e


aeração de equipamentos.

ATENÇÃO: Não utilizar ar comprimido para limpeza da roupa do corpo.

c) Vapor (vermelho) - utilizado para diluição de gases durante as purgas, drenagens e


vazamentos de forma geral. Serve também como fonte de aquecimento nos misturadores com
água.

d) Nitrogênio (amarelo) - utilizado para purgar e inertizar equipamentos.

ATENÇÃO: Cuidado para não conectar nitrogênio no lugar de ar comprimido, pois


constitui-se em fator de risco no caso de trabalho em ambientes confinados.

8.2.6 Sinalização8.2.6 Sinalização8.2.6 Sinalização8.2.6 Sinalização8.2.6 Sinalização

Serve para prevenir e chamar atenção quanto a situações de risco.

Sempre que qualquer situação grave e de risco iminente for detectada, tal fato deve ser
comunicado imediatamente ao setor de segurança industrial para tomada de medidas corretivas,
entre elas, uma adequada sinalização.

A sinalização pode ser feita por intermédio de:

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MANUAL DE OPERAÇÃO
a) faixas;
b) placas;
c) etiquetas;
d) dispositivos luminosos;
e) dispositivos sonoros.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas
de Segurança Operacional8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas de
Segurança Operacional

8.3.1 Drenagem8.3.1 Drenagem8.3.1 Drenagem8.3.1 Drenagem8.3.1 Drenagem

Toda drenagem representa, além da perda de produto, riscos pessoais e fonte de contaminação
ambiental; portanto, certificar-se de sua real necessidade.

Usar sempre os equipamentos de proteção individual adequados.

Utilizar a chave de válvula adequada de forma a facilitar a abertura e o fechamento em caso de


emergência.

Nunca abrir completamente a válvula de dreno.

Posicionar-se sempre a favor do vento.

Jamais afastar-se do ponto de drenagem antes que a mesma esteja concluída. Se necessário
deslocar-se, interromper a operação de drenagem, retomando-a depois.

Isolar, sinalizar e providenciar as prevenções necessárias em casos de drenagens prolongadas.

Certificar-se da possibilidade de fuga antes de iniciar a drenagem em locais de difícil acesso.


Utilizar os dispositivos de segurança requeridos para estes casos.

Tomar cuidados específicos nas drenagens com interfaces, especialmente líquido/gás, devido à
grande quantidade de gás que poderá vazar para a atmosfera após o esgotamento da fase líquida.

Drenos obstruídos são fontes de grave risco nas operações de drenagem. Procurar utilizar-se dos
duplos bloqueios existentes nos equipamentos. Caso não existam, limitar a abertura das válvulas.
É obrigatório o uso de proteção respiratória nessas operações.

Antes de ser iniciada qualquer atividade envolvendo drenagem de produtos, será obrigatório o
uso de equipamento de proteção respiratória no interior da área isolada, mantendo-se essa
obrigatoriedade enquanto a concentração de contaminantes estiver acima de 1 ppm (conforme
Diretrizes de Segurança para a Parada de Unidades da Planta - SESIN).

As drenagens de produtos, principalmente aromáticos deverão ser restringidas ao mínimo


necessário, através do envio dos produtos para tanques, assim como a água utilizada para a
liberação de equipamentos, inclusive condensado.

- 127 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
O produto deverá ser drenado a frio para minimizar os riscos de inflamabilidade e emissão de
gases.

Adicionar água durante as drenagens para minimizar a contaminação ambiental.

ATENÇÃO:

O operador poderá ficar exposto a uma atmosfera de nitrogênio durante as drenagens, caso não
esteja atento ao fluxo drenado em cada ponto.

A exposição contínua aos gases emitidos das galerias, somada à presença de nitrogênio de purga,
poderá ser fatal ao executante da manobra, se não tomar as devidas precauções.

O operador executante de manobras de drenagens deverá estar, sempre que possível,


acompanhado de outro operador.

8.3.2 Amostragem8.3.2 Amostragem8.3.2 Amostragem8.3.2 Amostragem8.3.2 Amostragem

O manuseio de materiais corrosivos, tóxicos ou inflamáveis não é perigoso desde que as


precauções necessárias sejam tomadas. A proteção contra efeitos destes materiais depende do
conhecimento, do bom senso e da prudência do operador, que deverá cumprir rigorosamente as
normas de segurança.

Toda amostragem representa, além da perda de produto, riscos pessoais e fonte de contaminação
ambiental.

Seguir o plano de amostragem estabelecido para a unidade e certificar-se da real


necessidade de amostragens extras.

Usar sempre os equipamentos de proteção individual adequados.

Válvulas de tomada de amostra são equipamentos especiais que não requerem o uso de chaves
de válvula para fechamento.

Nunca abrir completamente a válvula de tomada de amostra.

Posicionar-se sempre a favor do vento.

Jamais afastar-se do ponto de amostragem antes que a mesma esteja concluída.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
Devido à expansão do gás, poderá ocorrer o resfriamento brusco do mesmo, com risco de
congelamento das válvulas.

A purga deve ser sempre acompanhada pelo operador e executada de forma lenta, a fim de
prevenir problemas de segurança decorrentes dessa operação. Estas operações devem ser
executadas obrigatoriamente com proteção respiratória.

8.3.3 Liberação de Equipamentos e Linhas8.3.3 Liberação de Equipamentos e Linhas8.3.3


Liberação de Equipamentos e Linhas8.3.3 Liberação de Equipamentos e Linhas8.3.3
Liberação de Equipamentos e Linhas

Ao abrir linhas ou equipamentos para inspeção ou reparos, alguns cuidados são indispensáveis
para garantir um trabalho seguro.

Nenhum trabalho pode ser iniciado sem a expressa autorização para tal. É imprescindível a
emissão da Permissão para Serviço (PPS).

Certificar-se das condições reais do sistema quanto ao isolamento, drenagem e despressurização.


Tomar cuidado com drenos obstruídos e instrumentos com indicação falsa.

Permanecer no local até a efetiva abertura do equipamento. Acompanhar medições para


certificar-se das condições de toxidade e presença de oxigênio.

Nas drenagens de tanques, colunas ou vasos, assegurar-se de que o respiro esteja aberto para
evitar a formação de vácuo.

A lista de raquetes e figuras 8 de linhas e equipamentos deve ser de conhecimento geral dos
operadores, para instalação e controle da remoção.

A equipe de operação deve acompanhar a execução de viradas de figuras 8 orientando e


dirimindo dúvidas junto à manutenção.

Durante a execução de virada de fig. 8 pelo pessoal da manutenção, é fundamental verificar a


quantidade de nitrogênio purgado pelos drenos, que deve ser o mínimo possível, garantindo uma
pressão interna ligeiramente positiva para não haver entrada de oxigênio no sistema, tampouco
atingir o pessoal da manutenção com essa mistura de gás inerte contendo hidrocarbonetos.

Em casos de linhas que contenham resíduos de hidrocarbonetos, usar máscaras.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4
Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos

Tomar cuidado para impedir a formação de misturas explosivas no interior de qualquer


equipamento pela combinação de ar e material inflamável, impedindo o início de fogo pela
auto-ignição de materiais inflamáveis com compostos pirofóricos, presentes nos dissecantes,
catalisadores ou nas paredes dos equipamentos e linhas.

Usar nitrogênio ou vapor para purgar os vapores inflamáveis dos equipamentos antes da abertura
e contato com ar. Em casos específicos poderá ser utilizada água para umedecer as paredes dos
vasos e seu conteúdo.

Qualquer material pirofórico retirado de um equipamento deve ser mantido úmido até sua
remoção.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios
Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente

Emitir, o mais prontamente possível, relatório de qualquer acidente ou incidente para que suas
causas sejam investigadas e adotadas medidas preventivas.

O relatório deverá incluir, no mínimo:

- Data da ocorrência
- Descrição do acidente
- Fatores que contribuíram para o acidente
- Recomendações e sugestões resultantes da análise do acidente.

- 131 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos
Químicos8.5 Produtos Químicos

8.5.1 Manuseio8.5.1 Manuseio8.5.1 Manuseio8.5.1 Manuseio8.5.1 Manuseio

A maior parte dos produtos químicos existentes na planta são potencialmente perigosos e se
manuseados impropriamente podem colocar em risco pessoas, meio ambiente ou instalações. É,
portanto, imperativo que todas as características dos produtos químicos sejam conhecidas antes
de serem manipulados.

Aromáticos pesados, produtos pesados de "cracking" e óleos estão presentes na unidade.

Tomar cuidado para que esses produtos não venham a ser ingeridos e ter contato com a pele ou
com os olhos.

Os seguintes produtos químicos e componentes das correntes de processo existentes na Área


SEL-II requerem precauções especiais no seu manuseio:

SODA CÁUSTICA
GASOLINA DE PIRÓLISE

As Fichas de Informações de Segurança sobre Produtos Químicos estão no Apêndice, item 11.6.

- 132 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6
Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6
Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.

INSTRUMENTO PID LOCALIZAÇÃO "SET DESTINO


PRESSURE"
kgf/cm5g
SV-2969 6CB 1 1/2"-LW-2013 9.0 Atmosfera
SV-2978 6CB 1 1/2"-LW-2014 9.0 Atmosfera
SV-2952 6E FA-273 6.5 "Wet Flare"
SV-2953 6E FA-274 6.5 "Wet Flare"
SV-2965 6E EA-2016 (Casco) 11.0 "Wet Flare"
SV-2966 6E EA-2016 (Tubos) 7.5 Atmosfera
SV-2967 6E FB-213 130 mmH2O Atmosfera
(Safety Hatch)
PVSV-2009 6E FB-213 -25/100 Atmosfera
mmH2O
SV-2954 6F FA-275 4.0 "Wet Flare"
SV-2955A/B/C 6F DC-204A/B/C 10.0 Atmosfera
SV-2968 6F FA-299 2.0 "Wet Flare"
SV-2956 6G FA-277 10.0 Atmosfera
SV-2957A/B 6G FD-218A/B 11.2 Dreno
Cáustico
SV-2958 6G FA-276 10.0 Atmosfera
SV-2959 6G EA-2013 (Casco) 7.5 Dreno
Cáustico
SV-2960X 6H FA-279X P/ Fornec. Atmosfera
SV-2961X 6H FA-278X 24,6 Atmosfera
SV-2962X 6H FA-278X 24,6 Atmosfera
SV-2979X 6H FA-278X P/ Fornec. Atmosfera

- 133 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO

SV-2980X 6H FA-278X P/ Fornec. Atmosfera


SV-2981X 6H EA-2014SX P/ Fornec. Atmosfera
SV-2982X 6H EA-2014X P/ Fornec. Atmosfera
SV-2997X 6H FA-278X P/ Fornec. Atmosfera
SV-2998X 6H FA-278X P/ Fornec. Atmosfera
SV-2950 6J FA-296 5.0 "Wet Flare"
SV-2951 6J FA-295 14.5 "Wet Flare"
SV-2964 6J FA-298 5.0 "Wet Flare"
SV-2949 22 2"-NG-2071 7.0 Atmosfera

ITEM 9

CONTEÚDO

9.1Meio Ambiente

9.2Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho

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MANUAL DE OPERAÇÃO
9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9.
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9.
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio
Ambiente

O desenvolvimento de novas tecnologias, visando atender às necessidades atuais, implica em


um processo de convivência entre a atividade industrial e o meio ambiente.

Aos responsáveis pela supervisão das atividades industriais cabe implantar procedimentos que
atendam às exigências dos processos produtivos e da manutenção do equilíbrio ambiental.

Detectar e sanar eventuais vazamentos, ajustar condições para combustão adequada, minimizar
drenagens, reduzir a geração de efluentes de qualquer natureza, preocupar-se com a geração de
ruído e resíduos, seguir as recomendações para manuseio correto dos produtos e equipamentos
de proteção, etc., são medidas necessárias no dia-a-dia do operador.

O alívio de gases para a tocha (flare) garante a segurança operacional, caracterizando, contudo,
uma fonte de contaminação ambiental. Operações cuidadosas executadas de forma planejada
podem reduzir a incidência desses eventos.

Líquidos de qualquer natureza drenados dentro das unidades de processo são enviados para o
Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos (SEL-I), caracterizando também fonte de emissão
de poluentes. Tomar conhecimento das características dos produtos drenados e o impacto dos
mesmos sobre o sistema de tratamento final e, a partir daí, racionalizar as drenagens e o uso de
água de serviço, inclusive a utilização de hidrantes.

Uma boa opção para reduzir os efeitos das drenagens ou purgas para a atmosfera é a utilização
da operação de "steam-out" fechado, a qual permite a recuperação praticamente total dos
produtos remanescentes por ocasião das paradas programadas.

Outra forma de contaminação ocorre através dos resíduos sólidos. Em geral, resíduos sólidos
efluentes de unidades de petróleo e petroquímica são classificados como PERIGOSOS
(Classe I).

Resíduos Classe I - Perigosos - são os resíduos sólidos ou misturas de resíduos sólidos que, em
função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um
aumento da mortalidade ou incidência de doenças; e/ou apresentar efeitos adversos ao meio
ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

- 135 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Lembrar que substâncias inertes do tipo areia, terra, isolamento térmico, etc., quando levadas
para o sistema de esgoto oleoso e acumuladas no separador SAO, tornam-se resíduos
classificados como perigosos - Classe I - devido à impregnação com óleo, portanto as caixas e
canaletas de drenagem deverão ser protegidas de modo a não receber estes resíduos.

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MANUAL DE OPERAÇÃO
9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do
Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do
Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho

Com o avanço de novas tecnologias e métodos de pesquisa, tornaram-se mais conhecidos os


efeitos dos agentes físicos e químicos sobre o organismo humano, possibilitando uma atuação
mais efetiva quanto à sua prevenção e reavaliação dos limites de tolerância e tempo de
exposição.

Cabe tanto ao empregador quanto aos empregados conhecer, divulgar e cumprir o estabelecido
nas Normas Regulamentadoras (NR's).

Entende-se por limite de tolerância, para efeito da NR-15, a concentração ou intensidade


máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador.

Conhecimentos básicos sobre Higiene do Trabalho e Saúde Ocupacional possibilitam aos


trabalhadores obter informações sobre os cuidados com sua saúde e observância de normas
preventivas. Destacamos os seguintes itens preventivos para observação no ambiente de
trabalho:

- Ordem e limpeza (Eliminação das causas da sujeira e de tudo que for desnecessário)
- Utilização de uniforme
- Conservação e utilização de EPI's
- Alimentação em local adequado
- Cuidados com ferramentas
- Manutenção dos sinais de advertência
- Atendimento à convocação de exames médicos
- Participação nos programas de treinamento de segurança

- 137 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10.
REFERÊNCIAS

1- Manual de Operação do Projeto Básico do SEL-II

2- Norma Regulamentadora n1 15

3- Informações de Segurança sobre Produtos Químicos (SESIN / PQU)

4- Norma Regulamentadora n1 10.004 (Classificação de Resíduos)

5- Manual de Operação da Liquid-Carbonic

6- Manual do Tanque Liquiflow - Liquid-Carbonic

- 138 -
Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO

ITEM 11

CONTEÚDO

11.1Lista de Equipamentos

11.2Balanço Material

11.3Balanço de Utilidades

11.4Fluxogramas de Processo

11.5Fluxogramas de Engenharia

11.6Fichas de Informações de Segurança sobre Produtos Químicos

- 139 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES

11.1 Lista de Equipamentos11.1 Lista de Equipamentos11.1 Lista de Equipamentos11.1


Lista de Equipamentos11.1 Lista de Equipamentos

SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO

N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-

EA-2016WASH GASOLINE COOLER2K6E


(RESFRIADOR DE GASOLINA DE LAVAGEM)
FA-273SPENT CAUSTIC COALESCER2K6E
(COALESCEDOR DE SODA GASTA)
FA-274SPENT GASOLINE COALESCER2K6E
(COALESCEDOR DE GASOLINA GASTA)
FB-213SPENT CAUSTIC STORAGE TANK2K6E
(TANQUE DE ESTOCAGEM DE SODA GASTA)
GA-285/SSPENT CAUSTIC STORAGE TANK PUMPS2K6E
(BOMBAS DO TQ. ESTOCAGEM DE SODA GASTA)
GA-286/SSPENT GASOLINE PUMPS2K6E
(BOMBAS DE GASOLINA GASTA)
GA-293SPENT CAUSTIC SUMP PUMP-6E
(BOMBA DO POÇO DE DRENAGEM CÁUSTICA)
PA-210SPENT CAUSTIC/WASH GASOLINE STATIC MIXER2K6E
(MISTURADOR ESTÁTICO SODA GASTA/GASOLINA
DE LAVAGEM)
PA-211SPENT GASOLINE/WASH WATER STATIC MIXER2K6E
(MISTURADOR ESTÁTICO GASOLINA GASTA/ÁGUA
DE LAVAGEM)

SEÇÃO DE OXIDAÇÃO

N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-

DC-204A/B/CSPENT CAUSTIC OXIDIZERS No. 1, 2 & 32L6F


(REATORES DE OXIDAÇÃO No. 1, 2 & 3)
EA-2013OXIDIZED SPENT CAUSTIC COOLER2L6G
(RESFRIADOR DE SODA GASTA OXIDADA)
FA-275SPENT CAUSTIC SURGE DRUM2L6F
(VASO PULMÃO DE SODA GASTA)
FA-276PLANT AIR SAFEGUARDING DRUM2L6G
(VASO DE SEGURANÇA DE AR DE PLANTA)
FA-277OXIDIZED SPENT CAUSTIC SEPARATOR2L6G
(SEPARADOR DE SODA GASTA OXIDADA)
FA-299OIL DRAIN VESSEL-6F

- 140 -
Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
(VASO DE COLETA DO SISTEMA OLEOSO FECHADO)
FD-218A/BOXIDIZED SPENT CAUSTIC FILTER2L6G
(FILTRO DE SODA GASTA OXIDADA)
GA-287/SOXIDIZER FEED PUMPS2L6F
(BOMBAS DE ALIMENTAÇÃO DOS REATORES DE
OXIDAÇÃO)
GA-288OIL DRAIN PUMP-6F
(BOMBA DE ESGOTAMENTO DO VASO DE COLETA DO
SISTEMA OLEOSO FECHADO)

SEÇÃO DE OXIDAÇÃO - CONT.

N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-

GD-204A/B/CMIXERS No. 1, 2 & 32L6F


(AGITADORES DOS REATORES DE OXIDAÇÃO
No. 1, 2 & 3)
HA-261CONDENSATE POT-6F
(POTE DE CONDENSADO)
GB-940A/BAIR COMPRESSORS- SELII-EF-6305-
(COMPRESSORES DE AR) 19DA/19DB/19DC

SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO

N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-

GA-289/SNEUTRALIZED WATER PUMPS2M6H


(BOMBAS DE ÁGUA NEUTRALIZADA)

SISTEMA DE NEUTRALIZAÇÃO N1 1 - LIQUID CARBONIC

FB-214 NEUTRALIZATION TANK 2M 6H


(TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO)
HA-259NEUTRALIZED WATER POT2M6H
(POTE DE ÁGUA NEUTRALIZADA)
PA-222NEUTRALIZATION PACKAGE2M6H
(PACOTE DE NEUTRALIZAÇÃO)
EA-2014X/SX EVAPORATION POOLS 2M 6H
(TANQUES DE VAPORIZAÇÃO)
EE-210AX/BX EJECTORS 2M 6H
(EJETORES)
FA-278X CO2 STORAGE DRUM (LIQUIFLOW) 2M 6H
(TANQUE LIQUIFLOW DE ARMAZENAM. DE CO2)
FA-279X CO2 SAFEGUARDING DRUM 2M 6H
(VASO DE SEGURANÇA DE CO2)

- 141 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
GA-297AX/BX/SX RECIRCULATION PUMPS 2M 6H
(BOMBAS DE RECIRCULAÇÃO)

SISTEMA DE NEUTRALIZAÇÃO N1 2 - ENVIRO-CHEMIE

CA-201 FUME GAS CHIMNEY 2P 6K


(CHAMINÉ DE GASES EXAUSTOS)
GB-208/S FUME GAS EXHAUSTERS 2P 6K
(EXAUSTORES DE GÁS)
PA-220 NEUTRALIZATION PACKAGE 2P 6K
(PACOTE DE NEUTRALIZAÇÃO)
DC-205X NEUTRALIZATION REACTOR 2P 6K
(REATOR DE NEUTRALIZAÇÃO)
EA-2015X PLATE HEAT EXCHANGER 2P 6K
(TROCADOR DE CALOR A PLACAS)
GA-298X/SX RECIRCULATION PUMPS 2P 6K
(BOMBAS DE RECIRCULAÇÃO)

SISTEMA DE TRATAMENTO DE "YELLOW-OIL"

N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-

FA-295YELLOW OIL DEGASSING DRUM2N6J


(VASO DE DEGASEIFICAÇÃO DO "YELLOW-OIL")
FA-296BATCH POLYMER TREATER2N6J
(TRATADOR DE POLÍMERO EM BATELADA)
FA-298FUEL OIL DRUM2N6J
(TAMBOR DE ÓLEO)
GA-290FUEL OIL PUMP2N6J
(BOMBA DE ESGOTAMENTO DO TAMBOR DE ÓLEO)
GA-292SPENT CAUSTIC SUMP PUMP -6CB
(BOMBA DO POÇO DE DRENAGEM CÁUSTICA)
GD-296MIXER FOR BATCH POLYMER TREATER FA-2962N6J
(AGITADOR DO TRATADOR DE POLÍMERO EM
BATELADA FA-296)

- 142 -
Setal Lummus
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

MANUAL DE OPERAÇÃO
11.2 Balanço Material11.2 Balanço Material11.2 Balanço Material11.2 Balanço
Material11.2 Balanço Material

- 143 -
Setal Lummus
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

MANUAL DE OPERAÇÃO
11.3 Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades11.3
Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades

- 144 -
Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de
Processo11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de Processo

Abaixo estão listados os fluxogramas referentes à Área SEL-II:

SELII-EF-6299-2EACID GAS REMOVAL UNIT


SELII-EF-6299-2KSPENT CAUSTIC PRETREATMENT
SELII-EF-6299-2LSPENT CAUSTIC OXIDATION
SELII-EF-6299-2MSPENT CAUSTIC NEUTRALIZATION No. 1
SELII-EF-6299-2NYELLOW OIL TREATMENT
SELII-EF-6299-2PSPENT CAUSTIC NEUTRALIZATION No. 2

- 145 -
Setal Lummus
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

MANUAL DE OPERAÇÃO
11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de
Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia

Abaixo estão listados os fluxogramas referentes à Área SEL-II:

SELII-C-EF-6299-6CBACID GAS REMOVAL


SELII-EF-6299-6EPRETREATMENT SYSTEM
SELII-EF-6299-6FSPENT CAUSTIC OXIDATION SYSTEM No. 1
SELII-EF-6299-6GSPENT CAUSTIC OXIDATION SYSTEM No. 2
SELII-EF-6299-6HSPENT CAUSTIC NEUTRALIZATION No. 1
SELII-EF-6299-6JYELLOW OIL TREATMENT
SELII-EF-6299-6KSPENT CAUSTIC NEUTRALIZATION No. 2

- 146 -
Setal Lummus
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

MANUAL DE OPERAÇÃO
11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de
Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de
Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre
Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos

SODA CÁUSTICA
GASOLINA DE PIRÓLISE

- 147 -
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 1/4

IDENTIFICAÇÃO

Produto:SODA CÁUSTICA (50 BE)CAS N1 1310 - 73 - 2 Ficha N1 062 I

Nome Comercial:SODA CÁUSTICA Emissão:


12/02/90

Revisão:

Fórmula Química

NaOH
Nome Químico:HIDRÓXIDO DE SÓDIO

Família Química:ALCALINOS

Sinonímia:LIXÍVIA CÁUSTICA, HIDRÓXIDO DE SÓDIO, SODA CÁUSTICA LÍQUIDA

Fabricante/Fornecedor:IND. QUÍMICA ELETRO CLORO S/A.

Endereço:Al. Santos, 2101 Telefone:


Cidade:São Paulo Estado: SP (011)282-0011

COMPOSIÇÃO - % -

Componentes:Hidróxido de Sódio 48 a 50

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

ESTADO FÍSICO / APARÊNCIA / ODOR: solução líquida, clara. Peso Molecular


Obs.: A soda cáustica pura é sólida (escamas) (g/mol):
40,01

Ponto de Ebulição (EC): Ponto de Fusão (EC): Pressão de Vapor


143 318,4 (a 100%) (mmHg):
13 (60

Densidade do Vapor (AR=1): Densidade (água=1): Viscosidade (cP):


1,51 (20EC) 80

Taxa de Evapor. Voláteis (% em volume): pH Concentr.


(Éter=1): 50 Específ.:
14

Coefic. Expansão Cúbica Temperatura Crítica(EC) Pressão Crítica


(mmHg):

Solubilidade em água: Solubilidade (solvente original): solúvel em álcool e


completamente solúvel glicerina; insolúvel em acetona e éter.

Estabilidade: Condições determinantes da Instabilidade:


Estável [X] Instável [ ] Sob condições normais o produto é estável.

Temperat. Decomposição (EC): Produtos de decomposição Térmica/Outras:


-

Polimerização Descontrolada: Condições favoráveis a Polimerização Descontrolada:


Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 2/4

Ocorre [ ] Não ocorre[X]

MATERIAIS INCOMPATÍVEIS: produz reações exotérmicas em contato com ácidos fortes. Existe
risco de explosão em contato com água oxigenada e materiais orgânicos. Incompatível com
alumínio, estanho e zinco.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Prover sistema de ventilação adequado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

RESPIRATÓRIA: semimáscara com filtro químico em ambiente aberto e com baixa concentração; máscara
autônoma ou de ar mandado para ambientes com maior concentração (20.000 ppm).

OCULAR: óculos contra borrifos químicos.

CUTÂNEA: capacete, luvas de PVC e conjunto completo de PVC.

OUTRAS: chuveiro e lava-olhos. Não se recomenda o uso de lentes de contato quando se trabalha com este
produto.

RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO

Ponto de Fulgor (EC): Ponto de Combustão (EC): Ponto de Ignição (EC):


não é inflamável não é inflamável não é inflamável

Método usado: Método usado: Método usado:

Classe de Incêndio: Limite de Inflamabilidade:


Inferior:³Superior:

RISCO ELÉTRICO: Classe , Grupo " "

AGENTES EXTINTORES:

AGENTES EXTINTORES INCOMPATÍVEIS:

PROCEDIMENTO PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:

RISCOS ADICIONAIS SOB CONDIÇÃO DE FOGO: não aplicável, pois o produto não é combustível.

PRIMEIROS SOCORROS

INALAÇÃO: remover a vítima para local não contaminado, aplicar respiração artificial caso ocorra parada
respiratória. Encaminhar para atendimento médico.

CONTATO COM A PELE: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Remover roupas e sapatos
contaminados. Encaminhar para atendimento médico.

CONTATO COM OS OLHOS: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Encaminhar para
atendimento médico.

INGESTÃO: fornecer água à vítima para diluir o produto. Não induzir o vômito se a vítima estiver consciente.
Encaminhar para atendimento médico.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 3/4

EFEITOS FISIOLÓGICOS AGUDOS

RESPIRATÓRIO: irritação das vias respiratórias. Destruição das mucosas nasais e dos pulmões.

PELE, OLHOS E MUCOSAS: dor e ardor intenso; ulceração; perda da visão.

OUTROS:

EFEITOS FISIOLÓGICOS CRÔNICOS

Necrose, ulceração da pele, perda da visão e irritação no sistema respiratório.

TOXICOLOGIA

A soda cáustica é um forte alcalino. A névoa, a poeira e as soluções que contém este produto podem provocar
lesões graves nos olhos, nas membranas das mucosas e na pele. A inalação de névoa ou poeira pode provocar
desde irritação até uma pneumonia grave, dependendo da dose de exposição. O principal perigo do produto é a
destruição rápida dos tecidos do organismo que ficam em contato com o mesmo.

LIMITE DE ODOR: VIAS DE PENETRAÇÃO: Digestiva


Respiratória
e Cutânea
CÓDIGO DE SAÚDE NIOSH/OSHA:

LIMITES DE TOLERÂNCIA

PRODUTO COMPONENTE: LT (outras fontes): LT (BRASIL):


não foi
Soda Cáustica 2 mg/m; (ACGIH) estabelecido

CONCENTRAÇÕES E DOSES LETAIS

INGESTÃO: LD 50 = 40 a 340 mg/kg (ratos) INALAÇÃO:

PELE: LD 50 = 1,35 mg/kg (coelhos) OUTROS:

MEIO AMBIENTE - EFEITOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO

NO AR: forma névoas ou fumos corrosivos.

NA ÁGUA: alteração do pH; reação violenta; prejudicial à vida aquática.

NO SOLO: pode contaminar o lençol freático.

VAZAMENTOS/DERRAMAMENTO: estancar o vazamento. Remover o resíduo com vácuo. Neutralizar os resíduos com
ácido diluído e lavar a área com água em abundância.

DESCARTE: consultar o órgão de meio ambiente estadual para adequar os procedimentos.

ARMAZENAMENTO - P.Q.U. -

TANQUES: cilíndrico verticalFB-9480 m;


FB-20130 m;

FORMA:líquida PRESSÃO:atmosférica
TEMPERATURA:ambiente VENTILAÇÃO:natural

UTILIZAÇÃO
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 4/4

Utilizado na área 200 (unidade de pirólise e recuperação de olefinas) na DA-207 para


neutralizar gases ácidos, principalmente H2S e CO2. É utilizado na sucção da GA-211 para
controle de pH da água para geração de vapor de diluição (DS). É usado também na área 800
(Unidade de resina de petróleo) no DC-802, para neutralizar o BF 3, para finalizar a
polimerização. Finalmente tem uso na área 900 (Utilidades) para controle de pH no EF-901
(Torre de Resfriamento) e nas regenerações dos DC-902/903 (Degremont). É agente
neutralizador do produto de reação no FB-1004 (PIB).

TRANSPORTE

CLASSIFICAÇÃO DA ONU: corrosivo

NÚMERO DA ONU:1824 NÚMERO DE ROTULAGEM:

(Produto muito Conforme ABNT


corrosivo)

CLASSE / SUB-CLASSE: RISCO NBR-7500


SUBSIDIÁRIO:
8

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS:

OBSERVAÇÕES:

USO INTERNO:A PQU, baseada nas informações dos fabricantes, pretende com estes dados subsidiar os seus
empregados para sua proteção individual e preservação do meio ambiente.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 1/4

IDENTIFICAÇÃO

Produto:GASOLINA DE PIRÓLISECAS N1 8006-61-9 Ficha N1 201PI

Nome Comercial:NÃO APLICÁVEL Emissão:


12/03/91

Revisão:0

Fórmula Química
Hidrocarbonetos
C5+
Nome Químico:NÃO APLICÁVEL-MISTURA DE HIDROCARBONETOS C5+

Família Química:HIDROCARBONETOS

Sinonímia:GASOLINA DE PIRÓLISE, DRIPOLENE, GASOLINA BRUTA

Fabricante/Fornecedor:PRODUTO INTERMEDIÁRIO-A200 EFLUENTES

Endereço: Telefone:
Cidade:

COMPOSIÇÃO - % -

Componentes:{ benzeno -- 23,5 a 30


GASOLINA DE PIRÓLISE{ tolueno -- 7 a 15
(mistura de hidrocarbonetos C5+{ xilenos -- 4 a 6
{ estireno - 2 a 3,7
{ aromáticos C8+ -- 8 a 10
{ não aromáticos -- restante

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

ESTADO FÍSICO / APARÊNCIA / ODOR: líquido ligeiramente amarelado, odor Peso Molecular
semelhante à gasolina para automóveis. (g/mol):
***

Ponto de Ebulição (EC): Ponto de Fusão (EC): Pressão de Vapor


cerca de 50 (mmHg):
não avaliada

Densidade do Vapor (AR=1): Densidade (água=1): Viscosidade (cP):


3a4 0,776 ***

Taxa de Evapor. (Éter=1): Voláteis (% em volume): pH Concentr.


*** *** Específ.:
***

Coefic. Expansão Cúbica Temperatura Crítica (EC) Pressão Crítica


*** *** (mmHg):
***

Solubilidade em água: Solubilidade (solvente original):


*** ***
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 2/4

Estabilidade: Condições determinantes da Instabilidade:


Estável [ ] Instável [ ]

Temperat. Decomposição (EC): Produtos de decomposição Térmica/Outras:


***
CO - CO2

Polimerização Descontrolada: Condições favoráveis a Polimerização Descontrolada:


Ocorre [ ] Não ocorre [ ]

MATERIAIS INCOMPATÍVEIS: produtos oxidantes.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Sistemas de ventilação que mantenham a concentração abaixo do limite de tolerância.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

RESPIRATÓRIA: Máscara panorâmica com filtro químico em locais com baixa concentração e máscara autônoma
ou de ar de linha em local com maior concentração.

OCULAR: óculos contra borrifos químicos.

CUTÂNEA: capacete, luvas e botas de PVC e conjunto completo de PVC.

OUTRAS: chuveiro e lava-olhos. Não se recomenda o uso de lentes de contato quando se trabalha com este
produto.

RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO

Ponto de Fulgor (EC): Ponto de Combustão (EC): Ponto de Ignição (EC):


- 42 278

Método usado: Método usado: Método usado:

Classe de Incêndio: Limite de Inflamabilidade:


B Inferior:1,4%³Superior:7,6%

RISCO ELÉTRICO: Classe I, Grupo "D" (NEC)

AGENTES EXTINTORES: espuma, pó químico seco, dióxido de carbono (CO2) e água na forma de neblina.

AGENTES EXTINTORES INCOMPATÍVEIS: água em forma de jato pleno.

PROCEDIMENTO PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO: combater a favor do vento, resfriar os equipamentos que estiverem
expostos às chamas.

RISCOS ADICIONAIS SOB CONDIÇÃO DE FOGO:

PRIMEIROS SOCORROS

INALAÇÃO: remover a vítima para local não contaminado, aplicar respiração artificial se houver parada
respiratória. Encaminhar para atendimento médico.

CONTATO COM A PELE: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Remover roupas e sapatos
contaminados. Encaminhar para atendimento médico.

CONTATO COM OS OLHOS: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Manter as pálpebras
abertas. Encaminhar para atendimento médico.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 3/4

INGESTÃO: fornecer água à vítima, se esta estiver consciente. Não provocar o vômito. Encaminhar para
atendimento médico.

EFEITOS FISIOLÓGICOS AGUDOS

RESPIRATÓRIO: irritação, excitação, fadiga, tonturas, inconsciência e morte por parada respiratória.

PELE, OLHOS E MUCOSAS: irritações.

OUTROS: depressão do sistema nervoso central.

EFEITOS FISIOLÓGICOS CRÔNICOS

Pode apresentar os efeitos devidos aos seus componentes, principalmente benzeno, tolueno e xileno.

TOXICOLOGIA

Os vapores da gasolina de pirólise, devido a presença de aromáticos, especialmente o benzeno, são tóxicos (vide
FISP Benzeno, Tolueno e Xilenos).

LIMITE DE ODOR:0,3 ppm VIAS DE PENETRAÇÃO:respiratória


cutânea e
digestiva
CÓDIGO DE SAÚDE NIOSH/OSHA:

LIMITES DE TOLERÂNCIA

PRODUTO COMPONENTE: LT (outras fontes): LT (BRASIL):


benzeno ----- 1 OSHA 8
Gasolina de Pirólise:tolueno ----- 100 OSHA 78
xilenos ----- 100 OSHA 78
estireno ---- 50 OSHA 78

CONCENTRAÇÕES E DOSES LETAIS

INGESTÃO: DL 50 = 500 a 5000 mg/kg INALAÇÃO:


(ratos)

PELE: OUTROS:

MEIO AMBIENTE - EFEITOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO

NO AR: forma misturas tóxicas e inflamáveis.

NA ÁGUA: prejudicial à vida aquática.

NO SOLO: pode contaminar o lençol freático.

VAZAMENTOS/DERRAMAMENTO: eliminar fontes de ignição, estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco,
absorver o produto e guardar em recipientes para posterior descarte.

DESCARTE: incineração, consultar o órgão de meio ambiente estadual para adequar os procedimentos.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 4/4

ARMAZENAMENTO - P.Q.U. -

TANQUES: cilíndrico vertical teto fixoFB-263.171 m; - gasolina não hidrogenada


FB-29A/B 2.328 m; - gasolina hidrogenada

FORMA:líquida PRESSÃO:atmosférica
TEMPERATURA:ambiente VENTILAÇÃO:natural

PROCESSAMENTO

Produto intermediário existente nas áreas 200 efluentes e fundos das torres da área fria. É
tratada (hidrogenada) na área 300. Na área 500 são extraídos os aromáticos (BTX).

TRANSPORTE

CLASSIFICAÇÃO DA ONU: líquido inflamável e tóxico.

NÚMERO DA ONU:1203 NÚMERO DE ROTULAGEM:

Conforme ABNT

CLASSE / SUB-CLASSE: RISCO NBR-7500


SUBSIDIÁRIO:
3 Figura 9

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS: não aplicável, pois o produto não é transportado pela PQU.

OBSERVAÇÕES:

USO INTERNO:A PQU, baseada em informações obtidas em literatura técnica e em sua própria experiência, pretende
com esses dados subsidiar os seus empregados para sua proteção individual e preservação
do meio ambiente.

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