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ANIMAL INDUSTRIA E COMERCIO DE RAÇÕES LTDA

Ismar J. Garbazza
Eng. Ind. – Mecânica

PLANO DE MANUTENÇÃO

Bom Despacho
2015
Animall Industria e Comercio de Raçõ es Ltda
Plano de manutenção para partes mecânicas de maquinas e equipamentos

Ismar José Garbazza

PLANO DE MANUTENÇÃO: Etapas e procedimentos

Trabalho de desenvolvimento apresentado à


empresa Animal Industria e comercio de Rações
Ltda, na cidade de Bom Despacho.

Finalidade: Apresentar procedimentos para a


manutenção de seus equipamentos.

Bom Despacho
2015

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: composição principal de um silo metálico................................................................13
Figura 2: Partes de transportador helicoidal.............................................................................14
Figura 3: Misturador horizontal................................................................................................15
Figura 4: Partes do elevador.....................................................................................................16
Figura 5: Base do elevador.......................................................................................................17

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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PT – Permissão de Trabalho
APR – Análise Preliminar de Risco
SESMT – Serviço Especializado Em Engenharia De Segurança E Em Medicina Do Trabalho

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 7
1.1 Descrição do projeto 7

1.2 Dados fornecidos pelo solicitante 7

1.3 Normas e critérios utilizados 8

1.4 Materiais utilizados 8


2 DESENVOLVIMENTO 8
2.1 Objetivo 8

2.2 Competencia e responsabilidade 8

2.3 medidas de controle 8


2.3.1 Proteções coletivas 9
2.3.2 Proteções individuais 9
2.3.3 Procedimento descritivo 10

2.4 Preparação para inicio do trabalho 10


2.4.1 Análise de trabalho 10
2.4.2 Isolamento da área 11
2.4.3 Verificação de ferramental e local de trabalho 11
2.4.4 Desenergização, bloqueio e proteção contra rearme automático 11

2.5 execução das atividades 12


2.5.1 Silos metálicos 12
2.5.2 Roscas transportadoras: 13
2.5.3 Misturador horizontal 14
2.5.4 Elevador de canecas 15
2.5.5 Exaustores 16
2.5.6 Válvula rotativa 17
2.5.7 Resfriador 18
2.5.8 Conjunto secador 19
2.5.9 Conjunto peletizador: 22
2.5.10 Conjunto extrusão 22
2.5.11 Transporte pneumático 23
2.5.12 Engordurador 24
2.5.13 Moinhos 24
2.5.14 Redler transportador 25
2.5.15 Seladora 26
3 CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 26
APÊNDICE A – MANCAIS DE ROLAMENTOS. 27
APÊNDICE B – SISTEMAS DE TRANSMISSÃO 29
Transmissão por correias: 29

Transmissão por correntes 31

Transmissão por acoplamento 31

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Descrição do projeto

A razão de ser da manutenção está em gerar condições operacionais para que equipamentos,
instalações e serviços funcionem adequadamente, visando atingir objetivos e metas da
empresa atendendo assim, aos clientes, ao mais baixo custo, sem perda da qualidade.
Para que a Manutenção possa atingir a Produtividade Total de forma eficaz e reduzir o
número de intervenções, atuando preventivamente, de modo a atender a disponibilidade e
confiabilidade operacional dos equipamentos, o planejamento nos itens abaixo é fundamental:
_ Controle de custo por manutenção em equipamento;
_ Estrutura de análise de ocorrências e anormalidades nos equipamentos;
_ Indicadores de desempenho;
_ Padronização nos processos da execução de atividades;
_ Análise no índice de obsolescência de equipamentos;
_ Históricos atualizados dos equipamentos;
_ Treinamento específico para o pessoal;
_ Treinamento nos procedimentos de higiene e segurança no trabalho;
_ Pessoal específico na área de informática dedicada ao histórico e análise da manutenção
preventiva ou corretiva dos equipamentos;
_ Circulação das informações interna e externa;
_ Evidências objetivas.
“Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou recolocar um equipamento ou instalação em um estado no
qual possa desempenhar uma função requerida. A manutenção pode incluir uma modificação
de um item ou equipamento”.
Logo, a Manutenção é o conjunto de ações necessárias para que um item seja conservado ou
restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada.

1.2 Dados fornecidos pelo solicitante

Identificação dos equipamentos e manuais

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1.3 Normas e critérios utilizados

NR – 12 Segurança no trabalho em maquinas e equipamentos.

1.4 Materiais utilizados

Manuais de operação e obras literárias sobre manutenção.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caminho para os


procedimentos de manutenção nas maquinas e equipamentos que compõem o setor fabril,
visando a aplicação da padronização do processo de manutenção e conservação dos mesmos,
de forma a garantir a saúde e integridade física dos colaboradores envolvidos no processo.

2.2 COMPETENCIA E RESPONSABILIDADE

O trabalho de execução das atividades de manutenção e conservação dos


equipamentos será de responsabilidade dos profissionais capacitados e autorizados para este
fim estando sob acompanhamento de responsável para garantir a aplicação correta dos
procedimentos bem como da descrição das tarefas e registro em documentos próprios para
este fim.

2.3 MEDIDAS DE CONTROLE

Para que se possa garantir que os procedimentos de manutenção não coloquem em


risco a integridade dos colaboradores deve-se avaliar as possibilidades dos acontecimentos

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mediantes técnicas de “Analise Preliminar de Risco - APR” acompanhada e assinada pelo
responsável de SESMT. A atividade deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em
condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

2.3.1 Proteções coletivas

Proteções coletivas são todas as formas de se proteger os trabalhadores enquanto


uma atividade é executada. A principal desses equipamentos é impedir o acesso de pessoas
não autorizadas e não capacitadas em áreas consideradas de risco e também controlar acesso
acidental a pontos de risco no ambiente de trabalho.
Desta forma toda atividade deve ser sinalizada e a área de trabalho deve ser
isolada.

2.3.2 Proteções individuais

As proteções individuais são todos dispositivos ou produtos, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho. Estes devem ser definidos pela equipe da SESMT de acordo com cada
atividade exercida pelos trabalhadores.
Existem EPIs para praticamente todas as partes do corpo:
 Cabeça e crânio: capacete
 Olhos: óculos
 Vias respiratórias: protetor respiratório.
 Face: máscara de solda
 Ouvidos: protetor auricular (concha, plug)
 Mãos e braços: luvas
 Pernas e pés: botas
 Tronco: aventais de couro.

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2.3.3 Procedimento descritivo

Para os trabalhos de manutenção, em cada equipamento, devem ser seguidos os


seguintes procedimentos, como referencia para a sequência das atividades:
1. Inicio do processo;
2. Analise do trabalho;
3. Isolamento da área e sinalização;
4. Verificação de ferramental e local de trabalho;
5. Desenergização, bloqueio e proteção contra rearme automático;
6. Execução das atividades;
7. Liberação do equipamento;
8. Conclusão.

2.4 PREPARAÇÃO PARA INICIO DO TRABALHO

2.4.1 Análise de trabalho

Toda a equipe deve preencher a “PT” e a “APR”, onde deverá conter em


conformidade com o treinamento a atividade a ser exercida, atividade esta que só terá inicio
após a autorização do técnico ou engenheiro de segurança responsável pelo SESMT com a
assinatura e data.

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2.4.2 Isolamento da área

Após preenchimento das permissões, isolar a área com fita zebrada e placas de
sinalização indicando a manutenção no local impedindo o acesso de terceiros.

2.4.3 Verificação de ferramental e local de trabalho

O profissional autorizado para a realização das atividades deverá fazer uma


verificação do seu ferramental, permitindo assim, em estado normal a realização da atividade,
caso haja a detecção de anormalidade na ferramenta a mesma deverá ser substituída. O local
de trabalho deverá ser limpo e de fácil posicionamento permitindo que o profissional trabalhe
com postura correta.
O profissional deve estar atento para levar consigo todo o ferramental necessário
para a realização da tarefa, afim de reduzir a perda de tempo para reposição e localização de
ferramentas.

2.4.4 Desenergização, bloqueio e proteção contra rearme automático

Todo equipamento deve estar completamente desligado antes do inicio do


processo de manutenção, o sistema de acionamento deve estar com sua chave geral
bloqueada, afim de impedir o seu ligamento de qualquer forma que não seja voluntaria e com
o consentimento de seu manutentor.
Sistema de bloqueio as partes moveis, quando existirem, devem ser utilizados.

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2.5 EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Descrição simples da realização de desmontagem e montagem dos equipamentos,


tem como objetivo orientar os trabalhos buscando redução de tempo em cada procedimento.

2.5.1 Silos metálicos

Nos silos metálicos seu corpo pode apresentar desgaste ou vazamento. Os silos
são compostos por placas metálicas unidas por parafusos, para reparação pode ser necessário
sua remoção, para isto é preciso que o silo esteja primeiramente vazio.
Na reparação deve ser observado o local da avaria, para que se possa junto com a
equipe desenvolver o plano de ação para o fato especifico.

Figura 1: composição principal de um silo metálico

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2.5.2 Roscas transportadoras:

As roscas transportadoras no interior fabril são do tipo helicoidal. Na qual temos


como componentes:

Figura 2: Partes de transportador helicoidal

São passivos de manutenção periódica:


 Mancais de rolamento: remover as travas dos rolamentos, remover os parafusos de
fixação dos mancais, extrair o mancal com auxilio de extrator, efetuar a substituição
do rolamento, avaliar estrutura dos mancais
 e montar o conjunto. Veja procedimento para mancais no apêndice A
 Hélice ou helicóide: Retirar as tampas de fechamento, os mancais de rolamento, os
flanges de fixação e as travas de segurança. Após o reparo ou troca a montagem e
feita com verificação dos ajustes e compensações de folga.
 Eixo da helicóide: o eixo é fixado ao tudo da helicóide por meio de junta soldada que
podem ser removida por meio de abrasivos e saca do tipo repuxo, ou fixado por
parafusos transpassados que devem ser removidos por meio de chaves adequadas,
para que esta possa ser recuperada ou substituída.

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 Mancais intermediários: Podem ser com buchas bi-partidas ou com rolamentos, em
caso de buchas são facilmente removidos através da separação das partes do suporte
das bucha que são fixadas por parafusos, em caso de desgaste superior a 5 mm no
diâmetro estas deves ser substituídas. Para os mancais de rolamento é necessário a
remoção de uma parte do eixo, para que este permita a passagem do rolamento que
estabiliza a união entre duas partes da rosca. O rolamento é encaixado a caixa de
mancal e fixado por meio de trava elástica que deve ser removida para troca do
rolamento.
 Sistema de transmissão: em caso de acoplamento entre motoredutor e eixo da
helicóide, a sua remoção é feita por meio de extrator adequado tipo saca polia. Para o
sistema tipo correia polia remove-se primeiro a(s) correia(s) para depois retirar as
polias usando extrator tipo saca polia.

2.5.3 Misturador horizontal

Figura 3: Misturador horizontal.

Componentes e meios de manutenção:


 Motor elétrico de indução: segundo plano elétrico.
 Redutor de engrenagens paralelas: desmontagem por meio de remoção da tampa
superior e remoção dos elementos de transmissão, conforme manual do fabricante.
 Mancal de rolamentos tipo caixa bi partida, remoção da parte superior do mancal e
desbloqueio das travas do rolamento. Detalhes no Anexo A
 Eixo central: retirar as tampas de fechamento, os elementos de transmissão e mancais.

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2.5.4 Elevador de canecas

Figura 4: Partes do elevador

O sistema é composto por:


 Motoredutor: Sua união é feita por meio de acoplamento, transmissão de polias ou
correntes.O sistema de transmissão deve estar protegido por meio de proteção fixa que
removida para reparos deve ser recolocada logo após a execução dos trabalhos e antes
de se permitir o reinicio da operação do mesmo. No caso de acoplamento este deve ser
identificado quanto ao tipo e sua manutenção deve seguir os padrões do fabricante, sua
remoção deve ser efetuada sempre por meio de extrator para este fim. Nas
transmissões por polias e correias e engrenagens a remoção e manutenção será
efetuado segundo padrões de montagem, sendo a extração dos componentes efetuadas
com extratores para este fim. Detalhes Anexo B.
 Cilindro de tração: Remover a corpo da cabeça do elevador. O cilindro com eixo é
montado em mancais bi partidos, de rolamento auto compensadores, o alinhamento
destes mancais deve ser avaliado afim de prolongar a vida útil de seus componentes.
Detalhes Anexo A.
 Correia de transporte: A correia de transporte tem sua união por meio de parafusos em
uma parte que é transpassada para que garanta sua sustentação.A remoção é feita
removendo e desfazendo a união e retirando a correia do interior do elevador. A tensão
da correia deve seguir o mesmo parâmetro das transmissão de correia e polias no
Anexo B.
 Cilindro tensor: localizado na parte inferior do elevador sua remoção depende da
retirada da proteção frontal da estrutura onde está fixado um dos mancais de apoio do
cilindro. Os mancais de rolamento dão do tipo flangeado, detalhes no anexo A.

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Mancal flangeado

Tensor do cilindro

Proteção lateral

Figura 5: Base do elevador

Proteção fixa

Mancal de rolamentos

Motoredutor

Figura 6: Cabeça do elevador

 Canecas de transporte: Feitas em metal são fixadas por meio de parafusos


à correia para transporte de materiais, deve-se remover os parafusos para
substituição e ou reparo nas canecas, para sua instalação deve verificar o
torque que deve ser de aproximadamente 1,5Kgf/m.

2.5.5 Exaustores

Rotor: Remover a proteção fixa frontal, remover elementos de fixação, o rotor


deve ser removido com utilização de extrator próprio. Verificar nível de interferência entre o
eixo e a bucha do rotor. Executar as intervenções necessárias e fazer a montagem.
Eixo: Com o rotor fora do eixo, retirar a polia movida com auxilio de extrator, em
seguida retirar os mancais liberando os rolamentos, deslocar o eixo no sentido contrario a
caixa de pressão.

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Mancais de rolamento: Retirar as tampas superiores dos mancais, liberar as travas
dos rolamentos e sistema de fixação conforme Apêndice A.
Sistema de tração: Sistema de transmissão por correia e polia ver detalhe em
Apêndice B. Para remoção das polias deve ser utilizado extrator próprio para este fim.

Mancais de
rolamento e eixo

Sistema de transmissão
com proteção

Proteção
frontal
Motor elétrico

Figura 7: Exaustor

2.5.6 Válvula rotativa

O eixo é fixado por rolamentos e mancais flangeados fixados a uma tampa que
permitem o acesso e sua remoção. O motor possui acoplamento ou sistema de transmissão por
corrente ou correias para transferência de torque ao eixo, o acoplamento deve ser removido
por meio de extrator próprio.

1 – Corpo principal.
2 – Motoredutor.
3 – Tampa lateral com mancal.
4 – Duto de alimentação.
5 – Duto de descarga

Figura 8: valvula rotativa

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2.5.7 Resfriador

Sistema de exaustão, e
Válvula rotativa fluxo de ar

Válvula de descarga

Tremonha e peneira
de descarga

Figura 9:conjunto resfriador

Componentes e meios de manutenção:


 Sistema de exaustão: composto por exaustores vide item 2.5.5
 Válvula de descarga: acionada por cilindro pneumático, fixado por
pinos articulados nas extremidades sua remoção e feita por meio da remoção de
cupilhas e liberação dos circuitos de ar. Válvulas fixadas por meio de mancais fixos e
rolamentos, vide apêndice A.
 Peneira de descarga: Remover os parafusos fixadores dos
amortecedores, remover os motores vibratórios.
 Verificar mancais de rolamentos, conforme Apêndice A.

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2.5.8 Conjunto secador

2.5.8.1 Secador da peletizadora: secador chavantes.

Figura 10: Secador peletizadora

 Sistema de exaustão: vide item 2.5.5


 Mancais de rolamento vide Apêndice A.
 Motoredutor: remoção por meio de parafusos de fixação e acoplamentos
para transmissão de torque ao eixo.
 Sistema de troca de calor: remover as placas fixadas por parafusos
 Sistema de transmissão: vide Apêndice B.
Triturador:

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Figura 11: moinho triturador

 Sistema de transmissão: vide Apêndice B.


 Mancais de rolamento: vide Apêndice A.
 Motor elétrico vide projeto elétrico, para troca de rolamentos efetuar a
remoção por meio de extrator próprio, verificar dimensões das sedes dos
rolamentos.

2.5.8.2 Secador linha de extrusão I e II.

Figura 12: Secador vertical

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 Queimadores: sistema alimentador de gás por meio de dutos com
reservatório externo, fechar as válvulas, desconectar as conexões, remover
os parafusos de fixação.
 Dutos condutores de calor: remover elementos de fixação.
 Sistema de exaustores: vide item 2.5.5
 Chapas de deslizamento de produto: fixadas por meio de encaixe, remoção
por simples deslocamento.

2.5.8.3 Secador horizontal linha de extrusão III.

Figura 13: secador horizontal

 Sistema de exaustão: vide item 2.5.5


 Mancais de rolamento: vide Apêndice A
 Sistemas de transmissão: vide Apêndice B
 Esteira de transporte: remover parafusos de fixação.
 Redutores de velocidade: fixação por parafusos,

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2.5.9 Conjunto peletizador:

Figura 14: Peletizadora

 Sistema de transmissão: vide Apêndice B.


 Mancais de rolamento vide Apêndice A
 Prensa: remoção do sistema de fixação, liberação dos tensores.

2.5.10 Conjunto extrusão

Figura 15: conjunto de extrusão

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 Silo:vide item 2.5.1
 Redutor: remover elementos de fixação e transmissão
 Mancai de rolamento: vide Apêndice A
 Sistema de transmissão: vide Apêndice B
 Rosca do canhão: remover o parafuso central e extrair as roscas.
 Matriz: remover elementos de fixação
 Cabeça de corte: remover elementos de fixação
 Motoredutor: remover elementos de fixação e acoplamnetos.

2.5.11 Transporte pneumático

 Exaustores: vide item 2.5.5


 Sistema de transmissão: vide Apêndice A
 Duto de transporte: remoção dos elementos de fixação.

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2.5.12 Engordurador

Figura 16: Engordurador (Banho de óleo)

 Sistema de transmissão: vide Apêndice B


 Mancais de rolamento: vide Apêndice A
 Elementos funcionais (bicos, condutores, etc): Remoção de elementos de fixação

2.5.13 Moinhos

Figura 17: Moinho de martelo

 Martelos: retirar trava dos eixos e liberar canal de saída dos mesmos, puxar o eixo e
retirar os martelos e separadores
 Mancais de rolamento: vide Apêndice A
 Sistema de transmissão: vide Apêndice B
 Rotor: retirar tampa lateral, soltar acoplamento mancais de rolamento

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 Peneira: Abrir tampa, liberar trava das peneiras.

2.5.14 Redler transportador

Figura 18: Redler

 Sistema de transmissão: vide apêndice B


 Mancais de rolamento: vide Apêndice A
 Corrente de transporte: retirar tampa lateral,eixo e emenda

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2.5.15 Seladora

Figura 19: Seladora

 Sistema de transmissão: vide Apêndice B


 Mancais de rolamento: vide Apêndice A
 Sistema elétrico: vide plano elétrico
 Motoredutor: fixado por parafusos

______________________________________
Ismar José Garbazza
Eng. Ind. – Mecânica CREA-MG-161.311/D

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APÊNDICE A – MANCAIS DE ROLAMENTOS.

Mancal È um suporte de apoio de eixos e rolamentos que são elementos


girantes de maquinas. Os mancais classificam-se em duas categorias: mancais de
deslizamento e mancais de rolamento.
Mancais de deslizamento
São concavidades nas quais as pontas de um eixo se apóiam. Por exemplo, na
figura seguinte, as duas concavidades existentes nos blocos onde as pontas de um eixo se
apóiam são mancais de deslizamento

Mancais de rolamento
São aqueles que comportam esferas ou rolos nos quais o eixo se apóia. Quando o eixo gira, as
esferas ou rolos também giram confinados dentro do mancal.

As montagens dos mancais de rolamento devem seguir os seguintes passos:


Montagem
1. Remova quaisquer rebarbas do eixo com uma lixa ou lima murça (fig. 2). Limpe o
eixo com um pano que não solte fiapos e verifique seu diâmetro (tabela).
2. Lubrifique o eixo com uma fina camada de óleo leve (fig. 3).

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3. Monte quaisquer componentes necessários no eixo, entre as posições das unidades.
4. Limpe a base da unidade e a superfície de apoio (fig. 4). Verifique se a superfície de
apoio é plana. Se for necessário ajustar a elevação da unidade com calços, estes devem
se estender por todo o comprimento e a largura da base da unidade.
5. Faça a unidade deslizar no eixo, até sua posição – com o lado de montagem voltado
para fora (fig. 5). Aparafuse a unidade com firmeza ao suporte.
6. Posicione o colar de montagem de modo que o pino roscado fique diretamente do lado
oposta à fenda do adaptador.
7. Segure a extremidade curta da chave sextavada e aperte os parafusos 1/2 volta cada,
seguindo o padrão de montagem (fig. 6). Continue a apertar os parafusos com os
dedos (fig. 7).
8. Gire a chave sextavada e comece a apertar os pinos roscados, utilizando a extremidade
longa da chave. Aperte cada parafuso 1/4 de volta, seguindo o padrão de montagem,
até que a chave sextavada comece a flexionar.
9. Monte o indicador vermelho de torque fornecido na extremidade curta da chave
sextavada e aperte os parafusos, até que a chave sextavada entre em contato com o
indicador de torque (fig. 8). Se uma outra chave de torque for utilizada, aplique o
torque de aperto recomendado, mostrado na tabela de produtos.
10. Monte outra unidade na extremidade oposta do eixo e repita os procedimentos
descritos nas etapas de 4 a 9.

fig. 2
fig. 3 fig. 4 fig. 5

fig. 6 fig. 7 fig. 8

Nota
Não utilize equipamentos auxiliares, como um martelo ou um tubo, para apertar os pinos
roscados.
Para os mancais de caixa bipartidos com fixação por bucha no eixo deve seguir a sequencia da
figura abaixo:

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APÊNDICE B – SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

Transmissã o por correias:

Seleção:

Deve-se avaliar o perfil correto das correias e das polias para que estes sejam compatíveis. A
imagem abaixo ilustra como identificar o correto perfil de uma correia para a polia.

Tensão:
Uma prova prática e fácil que se pode fazer para verificar se as correias estão com a tensão
correta, é a que está ilustrada abaixo. Empurre a correia utilizando de modo que sua base
superior coincida com a base inferior das outras, sendo esta a tensão correta.

Alinhamento:
O correto alinhamento irá garantir um melhor desempenho do sistema, a figura abaixo
demonstra a forma correta de alinhar as polias:

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É recomendável, para fazer um bom alinhamento,


usar uma régua paralela fazendo-a tocar toda a
superfície lateral das polias.

Para garantir uma vida útil mais longa do sistema de correia e polias deve-se:

1) Utilize jogos novos de correias do mesmo fabricante;


2) Remova das polias óleo, graxa, tinta, ferrugem, etc. além de qualquer aspereza existente;
3) Verifique e corrija eventuais desgastes nas polias (as faces deverão estar lisas);
4) Faça também a verificação de outros componentes, como lubrificação, rolamento e
chavetas;
5) Afrouxe todo sistema do esticador;
6) Não utilize ferramentas como alavanca. Deixe as correias entrarem naturalmente no canal;
7) Alinhe-se as polias e certifique-se do paralelismo dos eixos;
8) Tensionamento: (a) Funcione manualmente uma ou duas voltas;
(b) Faça trabalhar durante 5 min, tornando a tensioná-las;
(c) Repita esta operação aos 30 min, 1 h e 3 h após a instalação;
(d) Observe-as durantes as primeiras 48 h, retensionando-as caso necessário.

Principais falhas no sistema:

1) Paredes Vitrificadas: A fricção causada pela correia frouxa deslizando na polia provoca
uma espécie de vitrificação em suas paredes, fazendo-a patinar ainda mais na polia.
2) Trincas profundas: Trincas profundas, repetidas em intervalos regulares, geralmente são
causadas pela rotação da correia ao redor de polias pequenas, como a do alternador. A tensão
sobre os dentes da correia chega a quebrá-los.
3) Desgaste lateral: Desalinhamento das polias, possível corpo estranho nos canais das
polias,.
4) Desprendimento do cordel periférico: Tensão excessiva ou polia muito pequena.
5) Separação de materiais das camadas: Correia atacada por óleo ou graxa produz mais
calor ao deslizar na polia, podendo fragmentar-se.
6) Rompimento do topo: Corpos estranhos no canal da polia cortam a correia e rompem os
cordonéis. Excesso de tensão durante a montagem, quando a correia foi forçada a entrar na
polia. Baixo tensionamento também pode provocar excessiva carga de choque.
7) Rachaduras, Vibrações: Evitar vibrações tencionando a correia adequadamente.
Vibrações laterais devem ser evitadas, ajustando o tensionamento, o paralelismo e o
alinhamento do sistema. Quando não for possível evitar tais vibrações, o emprego de polias
com canais profundo podem contornar o problema. Rachaduras reduzem a tensão e a

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eficiência da operação da correia. Altas temperaturas, polias de pequeno diâmetros, deslizes
na transmissão provocam o aquecimento das correia e poeiras aceleram apresença de
rachaduras
8) Correia virada: Quando as correias viram na polia, é um indicador de dasalinhamento do
sistema, poliasgastas ou vibração excessiva.
9) Correias Gastas: Isso pode ocorrer devido a:
-Correias encontrarem-se gastas e deformadas pelo trabalho;
-Canais de polias desgastados pelo uso;
-Correias de diferentes fabricantes.
A solução é substituir o que estiver prejudicando a transmissão; seja a polia ou o jogo de
correias.

Transmissã o por correntes

Seleção:
As correntes e engrenagens devem ser selecionadas de acordo com o perfil para que garanta
um perfeito encaixe entre os componentes.

Tensão:
A corrente deve estar esticada de forma a proporcionar uma perfeita tração no sistema sem
que haja sobrecarga nos pontos de apoio dos eixos de fixação das engrenagens.

Alinhamento:
O alimento das engrenagens deve seguir o mesmo principio utilizado para as correias.

Transmissã o por acoplamento


Existem vários tipos de acoplamentos, sendo que cada um possui características de trabalho
diferentes para que estes possuam uma vida útil dentro das especificações é preciso que sua
montagem esteja correta. Desta forma é preciso verificar:

.Colocar os flanges a quente, sempre que possível.


· Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou dispositivos adequados.
· O alinhamento das árvores deve ser o melhor possível mesmo que sejam usados
acoplamentos elásticos, pois durante o serviço ocorrerão os desalinhamentos a serem
compensados.
· Fazer a verificação da folga entre flanges e do alinhamento e concentricidade do flange com
a árvore.
· Certificar-se de que todos os elementos de ligação estejam bem instalados antes de aplicar a
carga.

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 Acoplamento de grade elástica:

Os acoplamentos de grades elásticas atendem à grande maioria das aplicações industriais. São
torcionalmente flexíveis e através das grades elásticas se dão a transmissão de torque e a
compensação de desalinhamentos angulares, axiais e paralelos existentes entre os eixos
conectados. Absorvem e reduzem sobrecargas e vibrações em até 70%.

As grades elásticas atuam também como “fusíveis mecânicos” em caso de altas sobrecargas
no sistema, protegendo assim os demais equipamentos conectados. Podem ser utilizados tanto
em posição vertical quanto horizontal, pois sua exclusiva vedação evita a entrada de
impurezas e perda de lubrificante.

Estão disponíveis em 20 tamanhos, permitindo furações de até 320mm e transmitem torque de


até 127.600 Nm.

Disponíveis nas versões: M (standard), ML (com espaçador), MP (com ou sem eixo pilotado),
MBW (com polia de freio) e MT (controlador de torque) e especiais.

Suas grades elásticas são confeccionadas a partir de aço liga especial de alta resistência.
Passam por rigoroso tratamento térmico e processo de “shot peenning” que consiste em um
jateamento com micro esferas de aço, aumentando a resistência e a flexibilidade da grade,
pois comprime e homogeiniza as moléculas da superfície do aço.

Em raras ocasiões, tampas tem quebrado (veja figura 10). Neste caso, o acoplamento foi
sujeito a repetidos picos de torque que causaram falhas de vários segmentos de grade perto do
gap.

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Isto permitiu que o cubo movido ficasse independente do cubo motor. A tampa torceu com o
cubo
motriz até os pedaços de grade se tornarem como cunhas entre o cubo parado e a tampa
rotativa,
resultando na destruição de uma metade da tampa. O tamanho do acoplamento pode estava
obviamente impróprio para este caso particular de aplicação.

 Acoplamento de correntes:

O corpo consiste em duas rodas dentadas com dentes tratados termicamente e dois feixes de
corrente. As rodas dentadas são acopladas quando as correntes as envolvem, e desacopladas
quando as correntes são removidas. Portanto, a transmissão de potência pode ocorrer ou
não sem a remoção do sistema de transmissão de potência.

Todo acoplamento deve ser montado observando o alinhamento entre os eixos

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