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Ismar J. Garbazza
Eng. Ind. – Mecânica
PLANO DE MANUTENÇÃO
Bom Despacho
2015
Animall Industria e Comercio de Raçõ es Ltda
Plano de manutenção para partes mecânicas de maquinas e equipamentos
Bom Despacho
2015
LISTA DE TABELAS
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada.
PT – Permissão de Trabalho
APR – Análise Preliminar de Risco
SESMT – Serviço Especializado Em Engenharia De Segurança E Em Medicina Do Trabalho
1 INTRODUÇÃO 7
1.1 Descrição do projeto 7
1 INTRODUÇÃO
A razão de ser da manutenção está em gerar condições operacionais para que equipamentos,
instalações e serviços funcionem adequadamente, visando atingir objetivos e metas da
empresa atendendo assim, aos clientes, ao mais baixo custo, sem perda da qualidade.
Para que a Manutenção possa atingir a Produtividade Total de forma eficaz e reduzir o
número de intervenções, atuando preventivamente, de modo a atender a disponibilidade e
confiabilidade operacional dos equipamentos, o planejamento nos itens abaixo é fundamental:
_ Controle de custo por manutenção em equipamento;
_ Estrutura de análise de ocorrências e anormalidades nos equipamentos;
_ Indicadores de desempenho;
_ Padronização nos processos da execução de atividades;
_ Análise no índice de obsolescência de equipamentos;
_ Históricos atualizados dos equipamentos;
_ Treinamento específico para o pessoal;
_ Treinamento nos procedimentos de higiene e segurança no trabalho;
_ Pessoal específico na área de informática dedicada ao histórico e análise da manutenção
preventiva ou corretiva dos equipamentos;
_ Circulação das informações interna e externa;
_ Evidências objetivas.
“Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou recolocar um equipamento ou instalação em um estado no
qual possa desempenhar uma função requerida. A manutenção pode incluir uma modificação
de um item ou equipamento”.
Logo, a Manutenção é o conjunto de ações necessárias para que um item seja conservado ou
restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 OBJETIVO
Após preenchimento das permissões, isolar a área com fita zebrada e placas de
sinalização indicando a manutenção no local impedindo o acesso de terceiros.
Nos silos metálicos seu corpo pode apresentar desgaste ou vazamento. Os silos
são compostos por placas metálicas unidas por parafusos, para reparação pode ser necessário
sua remoção, para isto é preciso que o silo esteja primeiramente vazio.
Na reparação deve ser observado o local da avaria, para que se possa junto com a
equipe desenvolver o plano de ação para o fato especifico.
Mancal flangeado
Tensor do cilindro
Proteção lateral
Proteção fixa
Mancal de rolamentos
Motoredutor
2.5.5 Exaustores
Mancais de
rolamento e eixo
Sistema de transmissão
com proteção
Proteção
frontal
Motor elétrico
Figura 7: Exaustor
O eixo é fixado por rolamentos e mancais flangeados fixados a uma tampa que
permitem o acesso e sua remoção. O motor possui acoplamento ou sistema de transmissão por
corrente ou correias para transferência de torque ao eixo, o acoplamento deve ser removido
por meio de extrator próprio.
1 – Corpo principal.
2 – Motoredutor.
3 – Tampa lateral com mancal.
4 – Duto de alimentação.
5 – Duto de descarga
Sistema de exaustão, e
Válvula rotativa fluxo de ar
Válvula de descarga
Tremonha e peneira
de descarga
2.5.13 Moinhos
Martelos: retirar trava dos eixos e liberar canal de saída dos mesmos, puxar o eixo e
retirar os martelos e separadores
Mancais de rolamento: vide Apêndice A
Sistema de transmissão: vide Apêndice B
Rotor: retirar tampa lateral, soltar acoplamento mancais de rolamento
______________________________________
Ismar José Garbazza
Eng. Ind. – Mecânica CREA-MG-161.311/D
Mancais de rolamento
São aqueles que comportam esferas ou rolos nos quais o eixo se apóia. Quando o eixo gira, as
esferas ou rolos também giram confinados dentro do mancal.
fig. 2
fig. 3 fig. 4 fig. 5
Nota
Não utilize equipamentos auxiliares, como um martelo ou um tubo, para apertar os pinos
roscados.
Para os mancais de caixa bipartidos com fixação por bucha no eixo deve seguir a sequencia da
figura abaixo:
Seleção:
Deve-se avaliar o perfil correto das correias e das polias para que estes sejam compatíveis. A
imagem abaixo ilustra como identificar o correto perfil de uma correia para a polia.
Tensão:
Uma prova prática e fácil que se pode fazer para verificar se as correias estão com a tensão
correta, é a que está ilustrada abaixo. Empurre a correia utilizando de modo que sua base
superior coincida com a base inferior das outras, sendo esta a tensão correta.
Alinhamento:
O correto alinhamento irá garantir um melhor desempenho do sistema, a figura abaixo
demonstra a forma correta de alinhar as polias:
Para garantir uma vida útil mais longa do sistema de correia e polias deve-se:
1) Paredes Vitrificadas: A fricção causada pela correia frouxa deslizando na polia provoca
uma espécie de vitrificação em suas paredes, fazendo-a patinar ainda mais na polia.
2) Trincas profundas: Trincas profundas, repetidas em intervalos regulares, geralmente são
causadas pela rotação da correia ao redor de polias pequenas, como a do alternador. A tensão
sobre os dentes da correia chega a quebrá-los.
3) Desgaste lateral: Desalinhamento das polias, possível corpo estranho nos canais das
polias,.
4) Desprendimento do cordel periférico: Tensão excessiva ou polia muito pequena.
5) Separação de materiais das camadas: Correia atacada por óleo ou graxa produz mais
calor ao deslizar na polia, podendo fragmentar-se.
6) Rompimento do topo: Corpos estranhos no canal da polia cortam a correia e rompem os
cordonéis. Excesso de tensão durante a montagem, quando a correia foi forçada a entrar na
polia. Baixo tensionamento também pode provocar excessiva carga de choque.
7) Rachaduras, Vibrações: Evitar vibrações tencionando a correia adequadamente.
Vibrações laterais devem ser evitadas, ajustando o tensionamento, o paralelismo e o
alinhamento do sistema. Quando não for possível evitar tais vibrações, o emprego de polias
com canais profundo podem contornar o problema. Rachaduras reduzem a tensão e a
Seleção:
As correntes e engrenagens devem ser selecionadas de acordo com o perfil para que garanta
um perfeito encaixe entre os componentes.
Tensão:
A corrente deve estar esticada de forma a proporcionar uma perfeita tração no sistema sem
que haja sobrecarga nos pontos de apoio dos eixos de fixação das engrenagens.
Alinhamento:
O alimento das engrenagens deve seguir o mesmo principio utilizado para as correias.
Os acoplamentos de grades elásticas atendem à grande maioria das aplicações industriais. São
torcionalmente flexíveis e através das grades elásticas se dão a transmissão de torque e a
compensação de desalinhamentos angulares, axiais e paralelos existentes entre os eixos
conectados. Absorvem e reduzem sobrecargas e vibrações em até 70%.
As grades elásticas atuam também como “fusíveis mecânicos” em caso de altas sobrecargas
no sistema, protegendo assim os demais equipamentos conectados. Podem ser utilizados tanto
em posição vertical quanto horizontal, pois sua exclusiva vedação evita a entrada de
impurezas e perda de lubrificante.
Disponíveis nas versões: M (standard), ML (com espaçador), MP (com ou sem eixo pilotado),
MBW (com polia de freio) e MT (controlador de torque) e especiais.
Suas grades elásticas são confeccionadas a partir de aço liga especial de alta resistência.
Passam por rigoroso tratamento térmico e processo de “shot peenning” que consiste em um
jateamento com micro esferas de aço, aumentando a resistência e a flexibilidade da grade,
pois comprime e homogeiniza as moléculas da superfície do aço.
Em raras ocasiões, tampas tem quebrado (veja figura 10). Neste caso, o acoplamento foi
sujeito a repetidos picos de torque que causaram falhas de vários segmentos de grade perto do
gap.
Acoplamento de correntes:
O corpo consiste em duas rodas dentadas com dentes tratados termicamente e dois feixes de
corrente. As rodas dentadas são acopladas quando as correntes as envolvem, e desacopladas
quando as correntes são removidas. Portanto, a transmissão de potência pode ocorrer ou
não sem a remoção do sistema de transmissão de potência.