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OPERAÇÕES
UNITÁRIAS II
AULA 1: REVISÃO
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Profa. Dra. Milena Martelli Tosi
DEFINIÇÕES
¢ Calor: Q (J): certa quantidade de energia térmica transferida de
uma região a outra;
E NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS??
IMPORTÂNCIA DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA
INDUSTRIA DE ALIMENTOS
¢ Como dimensionar um trocador de calor para resfriamento ou
pasteurização do leite??
Exemplo: transporte do leite da ordenha até o laticínio:
condições de HIGIENE durante a ORDENHA, e
posterior REFRIGERAÇÃO (4oC max 2h após)
c = K . Dw
Potencial
Fluxo da Grandeza
Constante de
Proporcionalidade ou
Resistência
q2: Condução q
através do frasco
6: Condução através do invólucro
q3: Convecção
q7: Convecção
natural
natural
do frasco
do invólucro
para o arpara o ar da sala
q4: Convecção natural do ar para o invólucro
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TRANSFERÊNCIA DE CALOR
POR CONDUÇÃO
11
Fonte:
www.terra.com.br/fisicanet
EQUAÇÃO DE TAXA: CONDUÇÃO EM SÓLIDOS
¢ Condição: sólidos homogêneos isotrópicos (não há convecção) e o efeito
da radiação é desprezível
dq ¶T
=-k
dA ¶x
¢ Onde:
q: fluxo térmico (W)
A: área perpendicular à direção da transferência da superfície isotérmica
T: Temperatura
x: distância na direção normal a superfície
k: constante de proporcionalidade conhecida como constante de condutividade
térmica do meio condutor 12
EQUAÇÃO DE TAXA: CONDUÇÃO EM SÓLIDOS
¢ Esta equação pode ser utilizada para o fluxo de calor através
de uma superfície qualquer, não necessariamente isotérmica
t(0): distribuição de
temperaturas I
65oC
ar t(1): distribuição II, a T em
gás II III C está aumentando.
C Ocorre condução em
I 25oC estado não estacionário
(3.1)
(3.2)
¢ Unidades:
q: kcal/h ou kcal/s ou kJ/s
dT/dx: oC/m
k: kcal/(hoC)
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Fonte: Incropera et al. (2008)
¢ A condutividade térmica, ou constante de proporcionalidade de
Fourier é característica do material e a T média também influi em k.
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Fonte: Incropera et al. (2008)
Dependência com a T da Condutividade Térmica de
líquidos não metálicos em condições de saturação
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q! dT 𝑞̇ ∆𝑇
=-k = −𝑘
𝐴 𝐿
A dx
O fluxo de calor
¢ Unidades: depende da
q: kcal/h ou kcal/s ou kJ/s
forma (dx)!!
dT/dx: oC/m
k: kcal/(hoC)
q! dT
=-k
A dx
¢ Unidades:
q: kcal/h ou kcal/s ou kJ/s
dT/dx: oC/m
−𝑘. 𝐴
k: kcal/(hoC) 𝑞= . Δ𝑇
𝐿
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CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO –
Eq. da condução de calor em coordenadas cilíndricas
Lei de Fourier
dT
q! r = -kA
dr
Fluido frio
Área perpendicular ao fluxo
T2, h2
Ar = 2.p .rL
r1 ???
L
r2 Mas r varia
Substituindo de
Ar na eq rdo
1 a r2
fluxo
Fluido quente
T1, h1 T2 . - 2pkL.(T2 - T1 )
q! r =
T1 ln(r2 / r1 )
ÁREA MÉDIA DE TRANSFERÊNCIA
¢ Coordenadas cilíndricas: Área média logarítmica (Aln)
Sendo: A1 - A2
Aln =
lnæç A1 ö÷
è A2 ø
Inferior à média aritmética
DT
q! r = -kAln
Dr
. - 2pkL.(T2 - T1 )
q! r =
ln( R2 / R1 )
Fluxo de calor através de uma configuração esférica
dT dT
q! = -k. A. onde é o gradiente de temperatura na direção radial
dr dr
A = 4.p .r 2
( dT
)
.
q = -k . 4.p .r . 2
dr
r2 . dr T2
òr1
q. 2 = - ò k .4.p .dT
r T1
- 4.k .p .(T2 - T1 )
q! r =
(1 / r1 ) - (1 / r2 )
CONDUÇÃO
p/ Regime permanente e sem os termos de geração ou acúmulo de energia
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
POR CONVECÇÃO
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CONVECÇÃO
¢ Lei de Newton do resfriamento
Fenômeno de superfície entre um sólido e um fluido
q! s = h. As .DT
h
qs: taxa de calor na superfície (W) Meio kcal/h.m2.oC
h: coeficiente de troca térmica por convecção Ar, convecção natural 5-25
ou coeficiente convectivo (W.m-2.K-1) Vapor, convecção forçada 25-250
As: Área superficial do contato sólido/líquido Óleo, convecção forçada 50-1500
DT = Ts – T∞ potencial térmico quando o sólido Água, convecção forçada 250-10000
Água convecção em ebulição 2500-50000
está mais quente que o líquido
Vapor, em condensação 5000-100000
ou DT = T∞ - Ts , caso contrário.
CONVECÇÃO
¢ Lei de Newton do resfriamento
Fenômeno de superfície entre um sólido e um fluido
q! s = h. As .DT
Ts > T∞
E como calcular h??
Energia elétrica fornecida
MÉTODO EMPÍRICO para fluido a T∞
ESCOAMENTO EXTERNO - dissipada na forma de
calor (mede-se Ts - estado
estacionário)
q! s = h. As .DT
Convecção Natural
Nu = f (Gr, Pr )
Convecção Forçada
Nu = f (Re, Pr )
ESCOAMENTO NO INTERIOR DE TUBOS
d = Dh (Diâmetro hidráulico) e v é a velocidade média na seção transversal do tubo
Condições:
(i) Regime Laminar Desenvolvido
(ii)Regime Laminar não-desenvolvido
(iii) Regime Turbulento desenvolvido
ESCOAMENTO NO INTERIOR DE TUBOS
i. Regime Laminar Desenvolvido
Camadas limite de velocidade e T aumentam até o centro do
tubo, quando o escoamento passa a ser “desenvolvido”
(L D ) £ 0,05 Nu = 1,86.ç ÷ .ç ÷
ç L ÷ çµ ÷
è D ø è pø
Re . Pr (Sieder e Tate, 1936)
Re ³ 10 4 Se 0,7 ≤ Pr ≤ 700
0,14
e 4æ µ ö 1
Nu = 0,027.(Re ) .(Pr ) .ç ÷
5 3
(L D) ³ 10
çµ ÷
è pø
(Sieder e Tate, 1936)
0 ,14
1 æ µ ö
Nu = 0,2.(Re ) .(Pr ) .ç ÷
Correlação simplificada no 0, 6
3
interior do casco çµ ÷
è pø
CONVECÇÃO FORÇADA SOBRE SÓLIDOS:
CONVECÇÃO NATURAL SOBRE SÓLIDOS
Nu = a.(Gr. Pr)b
E o que é o
Coeficiente Global de
Troca Térmica - U??
q!
= U .DT
A
MECANISMOS COMBINADOS: CONDUÇÃO E
CONVECÇÃO
k .2.p .L 4.k .p
k. A q=- .(T2 - T1 ) q = - .(T2 - T1 ) q! s = h. As .DT
q= .DT æ r2 ö
çç ln ÷÷
æ1 1ö
çç - ÷÷
L è r1 ø è r1 r2 ø
RESISTÊNCIA TÉRMICA PARA DIFERENTES GEOMETRIAS
Líquido quente escoando dentro de um tubo e perdendo calor para o
ambiente externo
DT
q! = k . Aln
Dr
Convecção em CC:
q! s = h. As .DT
DT
q! = k . Aln
Dr
DT DT
Convecção em CC:
q! = U . A.DT = = q! = h. A .DT
Rt 1 s s
A.U
DT (T¥, L - T¥,G )
q! = =
Rt 1 + Dr + Dr + 1
h. AS L
k. Aln M k. Aln Iso h. AS Ar
1
= 1 + Dr + Dr + 1
U .A h. AS L k . Aln M k . Aln Iso
h. AS Ar
æ
R1. lnç
R ö æ
R1. lnç
R3 ö
1 R1
2
R ÷ R ÷ R 1
= + è 1ø
+ è 2ø
+ 1.
U hL .R1 kM k Iso R3 hAr
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
AULA 1
EXERCÍCIOS
EXEMPLO 2:
Considere um forno a gás industrial, confeccionado com paredes planas de
tijolo refratário com 7,0 cm de espessura. A temperatura na superfície interior
da parede é de 200oC. A temperatura média na superfície externa dessa
parede é de 40oC. Estime qual é a perda de energia térmica no interior do
forno para o ambiente por unidade de área, no estado estacionário.
Condutividade Térmica da parede: k=1,0 W.m-1.K-1
Considerações:
- estado estacionário (não tem geração de
calor)
- Unidimensional
- k constante
- As T internas e externas permanecem
constante (intrínseco do estado
estacionário).
EXEMPLO 3:
Retomando o Exemplo 2, considere que a parede do forno seja agora no
formato de um iglu, ou seja, metade de uma casca esférica sobre uma
superfície plana. A espessura da parede de tijolo refratário é de 7,0 cm de
espessura, e o raio interno da casca é de 50 cm. Sabendo que a temperatura
média da superfície interna é de 200oC e que a temperatura média na
superfície externa é de 40oC, determine a taxa de calor transferência de calor
e o fluxo de calor que atravessam radialmente a superfície externa do forno
no estado estacionário.
k=1,0 W.m-1.K-1
Considerações:
- estado estacionário (não tem geração de calor)
- Unidimensional
- k constante
- As T internas e externas permanecem constante
(intrínseco do estado estacionário).
EXEMPLO 4:
Maças a 25oC são resfriadas pela passagem de ar frio a 0oC com uma
velocidade de 3,0 m.s-1. O diâmetro médio de uma maça é de 7 cm.
Considerando o instante inicial, quando a temperatura da superfície das
maças é de 25oC, determine: