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Introdução ao estudo das

Estruturas

• Francisco AUGUSTO Pereira Leite


• Eng. Civil
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ESTRUTURAS
Para a Engenharia Civil, Estrutura, é a parte ou o conjunto das partes de uma construção que se destina a
resistir a ações (cargas).

•Ações sobre as Estruturas

•Os critérios para a caracterização das ações que são aplicadas às estruturas, devem seguir as
recomendações prescritas na norma ABNT NBR 8681 – “Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento”.

•Segundo a norma, ações são causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Do ponto de
vista prático, as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias
ações. As deformações impostas, são por vezes designadas por ações indiretas e as forças ações diretas.
Classificação das peças de acordo com as dimensões
Todas as estruturas são formadas por partes estruturais portantes. Cada parte portante da construção , também
denominada peça estrutural, deve resistir aos esforços incidentes e transmití-los a outras peças, através dos
vínculos que as unem, com a finalidade de conduzí-los ao solo.

De acordo com as suas dimensões, as peças que formam as estruturas podem ser classificadas em blocos,
folhas e barras.

BLOCOS

Os blocos possuem as três dimensões com valores da mesma ordem de grandeza. Destacam-se os blocos de
fundações.

FOLHAS

As folhas possuem uma das dimensões com valor muito inferior às outras duas. Destacam-se as lajes
(placas), as paredes estruturais (chapas) e as cascas de coberturas.
BARRAS
As barras possuem uma das dimensões com valor muito superior às outras duas. Destacam-se as vigas e
pilares. Esta categoria também pode ser subdividida em barras sólidas e barras com paredes delgadas, sendo
as barras de concreto geralmente pertencentes à primeira subdivisão e as barras metálicas à segunda.
Classificação das Peças Estruturais de Acordo com o Carregamento

As peças estruturais, são classificadas também quanto ao modo de aplicação do carregamento que irão
suportar, ou seja, de acordo com a sua principal finalidade.

PLACA OU LAJES

São folhas que sofrem carregamentos PERPENDICULARES à face formada pelas suas duas maiores
dimensões.
Chapas ou Paredes Estruturais

São folhas que sofrem carregamentos PARALELOS à face formada pelas suas duas maiores dimensões .

Vigas

São as barras que sofrem carregamento transversal ao seu eixo.


Pilares
-São as barras de eixo vertical ou inclinado, em que o carregamento preponderante, atua na direção do
seu eixo longitudinal (carregamento axial).
-Vínculos

São as uniões entre as diversas partes das estruturas, responsáveis pela transmissão dos esforços
entre elas.
São classificados de acordo com o movimento que venham a restringir.
Os mais utilizados e presentes nas estruturas cotidianas são :

Articulação Móvel

Restringe o movimento perpendicular à reta de vinculação, permitindo o movimento paralelo à mesma


reta e também permitindo a rotação em torno do ponto vinculado. Produz reações na direção da reta de
vinculação e não produz reações ao momento.
Articulação Fixa

Restringe o movimento perpendicular e paralelo à reta de vinculação, permitindo o movimento de


rotação em torno do ponto vinculado. Não produz reações ao momento.
Engastamento

Impede todos os movimentos do ponto de vinculado no plano a que ele pertence.


Ficam restringidas as translações e rotações, nas direções perpendiculares e
paralelas à reta de vinculação além das rotações em torno do ponto vinculado. As
reações produzidas são forças e momento.
Vínculos no Plano
No plano, um corpo rígido qualquer tem três graus de liberdade de movimento: deslocamento em duas
direções e rotação.

Vínculos no Espaço
No espaço, um corpo rígido qualquer tem seis graus de liberdade de movimento: deslocamento em três
direções e rotação em torno de três eixos.

Classificação das Estruturas

Estruturas Isostáticas

A estrutura é Isostática, quando podemos determinar o efeito dos vínculos externos e os esforços internos
pela aplicação das EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DA ESTÁTICA.
Neste caso o número de equações que regem o equilíbrio do corpo (forças e momentos fletores) é igual ao
número de incógnitas (reações)

Estruturas Hiperestáticas

A estrutura é Hiperestática, quando não podemos determinar o efeito dos vínculos externos e os esforços
internos somente pela aplicação das EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DA ESTÁTICA. Neste caso, o número
de incógnitas (vínculos) é maior que o número de equações de equilíbrio, sendo necessário a recorrer a
equações de compatibilidade de deformações para completar o sistema de equações.
ESTRUTURAS HIPOSTÁTICAS

-É aquela que, tendo o número de vínculos insuficientes, é instável, podendo permanecer em


equilíbrio instável, ou seja, somente para carregamentos particulares. O sistema apresenta mais
equações do que incógnitas. A estrutura é Isostática, quando podemos determinar o efeito dos
vínculos externos e os esforços internos pela aplicação das EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DA
ESTÁTICA.

-MATERIAIS CONSTITUINTES DAS ESTRUTURAS

-As estruturas são formadas por inúmeros tipos de materiais, destacando-se os seguintes :

-Concreto Simples;
-Concreto Armado Moldado in Loco
-Concreto Armado Pré-Moldado
-Concreto Protendido in Loco
-Concreto Protendido Pré-Moldado
-Aço Laminado
-Aço Chapas dobradas a frio
-Madeira

-Para cada tipo de solução utilizada, devem ser seguidas as prescrições das normas brasileiras as
quais regem a utilização de cada tipo de material estrutural a ser utilizado, de acordo com sua
respectiva aplicação
Métodos para resolução de Estruturas

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