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Érica Ferreira Dos Santos

Equações de equilíbrio, Reações de apoio e força distribuída.

DIVINÓPOLIS
2022
ERICA FERREIRA DOS SANTOS

Equações de equilíbrio, Reações de apoio e força distribuída.

Equações de equilíbrio, Reações de apoio e força distribuída.

apresentado ao docente Marcelo Gontijo ,

e ao Monitor Felipe Fênix

como requisito parcial de avaliação da

disciplina de Mecânica , do Curso 3EngPM16 da

UEMG/Divinópolis.

Orientador(a): Prof. Marcelo Gontijo

Monitor Felipe Fênix

DIVINÓPOLIS – MG
2022
As 3 Leis de Newton

As leis de Newton são um conjunto de três leis que explicam a dinâmica do movimento
dos corpos, juntas elas formam as bases da mecânica clássica. Foram criadas por Isaac
Newton e publicadas em 1687, em seu livro "Princípios Matemáticos da Filosofia
Natural", Sua principal obra, lançou os fundamentos da dinâmica e foi capaz de explicar
o surgimento das marés e as órbitas planetárias, por exemplo.

Essas leis explicam as causas que alteram o estado de movimento de um corpo. Um


corpo pode estar em equilíbrio ou pode estar se movimentando com alguma aceleração.

Existem dois estados de equilíbrio: estático e dinâmico. Quando um corpo está em


equilíbrio estático, ele está em repouso. Quando ele está em equilíbrio dinâmico, ele
está se movimentando em linha reta e com velocidade constante - movimento retilíneo
uniforme (MRU).

Para sair do estado de equilíbrio, é preciso que uma força aja sobre o corpo e que este
ganhe aceleração. Podemos entender a força como uma interação entre dois corpos.

1ª Lei de Newton: Lei da Inércia

Todo corpo continua em seu estado de repouso ou


de movimento uniforme em uma linha reta, a menos
que seja forçado a mudar aquele estado por forças
aplicadas sobre ele.

A lei da inércia explica que um corpo tende a manter-se em equilíbrio, a menos que
sobre ele seja aplicada uma força resultante diferente de zero. A força resultante é a
soma vetorial de todas as forças que agem sobre um corpo.

Se o somatório dessas forças for zero, isto é, se as diferentes foças se anularem, o corpo
permanecerá em equilíbrio: repouso ou movimento retilíneo uniforme. Se a força
resultante for diferente de zero, o corpo ganha aceleração e sai do estado de equilíbrio.

De acordo com essa lei, quanto maior a massa de um corpo, maior sua inércia e,
portanto, maior deverá ser a força para tirar o corpo do estado de repouso ou movimento
retilíneo uniforme.
Um exemplo simples para entender a lei da inércia é um ônibus em movimento que,
repentinamente, é freado. Nesse momento, as pessoas que estiverem em pé no interior
do veículo serão projetados para frente, pois seu corpo tende a manter-se em
movimento.

O oposto acontece quando um veículo parado é acelerado rapidamente. Nesse caso, as


pessoas no interior do veículo são impulsionadas para trás, pois tendem a permanecer
em repouso.

2ª Lei de Newton: Princípio Fundamental da Dinâmica

Quando se aplica uma força resultante diferente de zero sobre um corpo, este ganhará
aceleração e sairá do repouso ou do estado de movimento retilíneo uniforme (MRU).

A aceleração provocada sobre o objeto é proporcional à força (f) aplicada sobre ele. Isso
significa que quanto maior a força, maior será o movimento do corpo. A aceleração (a)
e a massa (m), por outro lado, são inversamente proporcionais, pois quanto maior a
massa, menor será a aceleração.

Essa lei é descrita pela seguinte expressão:

A força e a aceleração são representadas com uma flecha, pois são grandezas vetoriais,
isto é, possuem módulo, direção e sentido. De acordo com essa lei, a força resultante
produz no objeto uma aceleração na mesma direção e sentido.

A força é medida em Newton (N), que representa a força necessária para produzir 1m/s²
de aceleração em um corpo de 1000 gramas.

Essa lei também é chamada de Princípio da Superposição de Forças, pois a força


resultante é calculada pela soma vetorial de todas as forças que agem sobre o corpo.
3ª Lei de Newton: Lei da Ação e Reação

as ações mútuas de
A toda ação há sempre dois corpos um sobre o
uma reação oposta e de outro são sempre iguais
igual intensidade: e dirigidas em sentidos
opostos.

De acordo com a terceira lei de Newton, sempre que uma força age sobre um corpo, este
corpo reage com a mesma força e mesma direção, mas em sentido oposto. Isso significa
que se uma força é aplicada da esquerda para direita, a reação do corpo será da direita
para a esquerda.

A partir dessa lei, entende-se que para o surgimento de uma força, é necessária a
interação entre dois corpos, não sendo possível que a ação e reação ocorram no mesmo
corpo.

Um exemplo da lei de ação e reação é uma pessoa com patins empurrando um objeto
muito pesado. Nesse caso, a pessoa será impulsionada para o sentido oposto e ela se
movimentará devido à pequena força de atrito entre o chão e as rodas do patins.
Princípios físicos básicos para as condições de equilíbrio

As condições de equilíbrio garantem o equilíbrio estático de qualquer porção isolada da


estrutura ou da estrutura como um todo, elas estão baseadas nas três leis de Newton,
supracitadas acima.

Unidades de força

• 1 N (Newton) é a força cuja intensidade é capaz de deslocar uma massa de 1 kg com a

aceleração de 1 m/seg2.

• 1 kN (kilo-Newton) = 1000 N.

• 1 kgf (kilograma-força) é a força cuja intensidade é capaz de deslocar uma massa de 1


kg com a aceleração da gravidade: 1 kgf = kg g.

Para conversão, será adotada a aceleração da gravidade g = 10 m/seg2.

1 kgf = 10 N.

• 1 tf (tonelada-força) é a força cuja intensidade é capaz de deslocar uma massa de 1


tonelada

(1000 kg) com a aceleração da gravidade: 1 tf = 1000 kg g = 1000 kgf

1 tf = 10 kN.

Discussão sobre as leis de Newton no contexto da análise de estruturas

• Estruturas civis estão sempre em estado de repouso (velocidade e aceleração nulas).


Portanto,

“a força resultante em uma estrutura deve ser nula.”

• Lembre-se que uma força é uma grandeza vetorial, com intensidade, direção e sentido.
Para o caso de quadros planos, a imposição de resultante de força nula fornece duas
condições para o equilíbrio global da estrutura:

∑Fx = 0 → somatório de forças na direção horizontal deve ser nulo;

∑Fy = 0 →somatório de forças na direção vertical deve ser nulo. Equações de equilíbrio
Ou seja as condições para o equilíbrio em duas dimensões são:

ΣFx = 0 ΣFy = 0 ΣMO = 0

Um conjunto alternativo de três equações de equilíbrio

independentes é (onde a linha que passa pelos pontos A e B não

deve ser paralela ao eixo y):

ΣFx = 0 ΣMA = 0 ΣMB = 0

Um segundo conjunto alternativo de equações de equilíbrio é:

ΣMA = 0 ΣMB = 0 ΣMC = 0

Aqui é necessário que os pontos A, B e C não estejam na mesma Linha.

Reações de apoio

Nos sistemas planos, existem três tipos de movimentos. A figura abaixo mostra os três
movimentos em relação ao plano XY o de translação no eixo X, o de translação no eixo
Y e o de rotação no eixo Z

Cada restrição de apoio está associada a uma reação de apoio, que é a força ou momento
que o vínculo externo exerce sobre a estrutura. O impedimento a um deslocamento está
associado ao aparecimento de uma reação força. O impedimento de uma rotação está
associado ao aparecimento de uma reação momento.
Dessa forma, um apoio do 1º gênero está associado a uma reação força vertical. Um
apoio do 2ºgênero está associado está associado a uma reação força horizontal e uma
reação força vertical. Um engaste está associado a três reações de apoio: uma reação
força horizontal, uma reação força vertical e uma reação momento:

Aplicação das condições de equilíbrio para determinação de reações de apoio Conforme


dito anteriormente, um dos objetivos da Análise Estrutural é a determinação das reações
de apoio de uma estrutura. De uma maneira geral, para se calcular as reações de apoio é
necessário considerar todas as condições matemáticas que o modelo estrutural tem que
atender: condições de equilíbrio, leis constitutivas dos materiais e condições de
compatibilidade entre deslocamentos e deformações.

Entretanto, existe um caso especial de estruturas para as quais é possível determinar as


reações de apoio (e também os esforços internos) utilizando apenas condições de
equilíbrio. Esses tipos de estruturas são denominados estruturas isostáticas. O caso mais
geral de estruturas é o de estruturas hiperestáticas, para as quais só é possível determinar
reações de apoio utilizando todas as condições do modelo: equilíbrio, leis constitutivas e
compatibilidade.

A análise de estruturas hiperestáticas é bem mais complexa do que a análise de


estruturas isostáticas. Nesta seção, a determinação de reações de apoio é considerada
apenas para estruturas isostáticas.

Os exemplos estudados são de vigas horizontais e barras verticais ou inclinadas, que se


enquadram como modelos de quadros planos. Para esses tipos de modelos estruturais,
existem três equações de equilíbrio disponíveis:
∑Fx = 0 →somatório de forças na direção horizontal deve ser nulo;

∑Fy = 0 →somatório de forças na direção vertical deve ser nulo;

∑Mo = 0 →somatório de momentos em relação a um ponto qualquer deve ser nulo.

Portanto, a condição para que quadros planos sejam isostáticos é que tenham apenas três
reações de apoio.

Deve-se salientar que a presença de articulações internas (rótulas) acarreta equações de


equilíbrio adicionais (isso será visto mais tarde). Portanto, um quadro plano isostático
pode ter mais do que três reações de apoio quando tiver rótulas.

Os três tipos de apoios:

Ao estudar o equilíbrio de um corpo, em primeiro lugar é necessário conhecer os tipos


de apoio estrutural e as forças de reação que cada apoio exerce sobre a estrutura. Os
vínculos podem ser classificados em função do número de movimentos que impedem.
Portanto temos apoios com três graus de liberdade:
Vínculo Simples (Apoio Móvel) : impede apenas um movimento, normalmente de
translação.

Símbolo:

Vínculo Duplo (Apoio Fixo) : impede dois movimentos, normalmente permitindo


apenas o de rotação.

Símbolo:

Vínculo Triplo (Engastamento) : impede os três movimentos, os dois de translação e o


de rotação.

Símbolo:
CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA QUANTO À VINCULAÇÃO:

• Isostática: Em uma estrutura isostática o número de incógnitas é igual ao

número de equações, ou seja, bastam as equações fundamentais da estática

para determinar as suas reações de apoio

Número de reações = número de equações de equilíbrio.

• Hipostática: Nas estruturas hipostática os apoios são em menor número que o

necessário para restringir todos os movimentos possíveis da estrutura. O

número de reações é inferior ao número de equações de equilíbrio

Número de reações menor que o número de equações de equilíbrio


• Hiperstática: Estrutura hiperestática tem número de vínculos maior que o

necessário. O número de reações de apoio excede o das equações

fundamentais da estática

Número de reações maior que o número de equações de equilíbrio

Carga Concentrada e Carga Distribuída


As cargas distribuídas sobre vigas são cargas por unidade de comprimento. Estas
cargas, uniformes ou variáveis, podem ser representadas por uma carga concentrada
equivalente, cujo valor corresponde à área formada pela figura que representa a carga
distribuída e é aplicada em seu centro de gravidade.

Uma carga quando é aplicada exerce uma força sobre a estrutura.

Esta carga pode ser concentrada ou distribuída, a diferença é: a carga concentrada aplica
uma força apenas em um ponto, já a carga distribuída aplica várias forças ao longo da
estrutura.

Apoio simples fixo com carga concentrada:


A figura acima representa uma estrutura simples com barra apoiada nas
duas extremidades, a força F está aplicada no centro e é denominada carga concentrada
pois esta em apenas um ponto da barra.

Carga distribuída uniformemente é a designação conferida a uma carga unitária disposta


uniformemente sobre um palete ou unitizador. O peso pela área não varia
significamente de um ponto a outro

Na figura apresentada abaixo está ilustrado um modelo de carga distribuída. Observe


que sobre a barra existem várias forças aplicadas, essas forças caracteriza um
carregamento W ao logo de toda estrutura.

A diferença é que: na carga concentrada a barra recebe força em apenas um ponto e, na


carga distribuída a barra recebe força em vários pontos:

Apoio simples fixo com carga distribuída .


Exemplos

No 1º exemplo temos uma viga engastada .

No apoio engastado há três reações. A reação Rax é devido a força horizontal F2, a
reação Ray é devido a força vertical F1 e o momento Mx acontece pelo fato da barra
estar presa, com isso, a força F1 vai provocar uma rotação e o momento de reação Mx
vai impedir que a barra rotacione.

Primeiro começamos fazendo o calculo de F e o diagrama de corpo livre

𝐹 = 𝑏. ℎ

𝐹 = 2,5.20 𝑘𝑁

𝐹 = 50𝑘𝑁

Localização :

𝐵
𝑋=
2
2,5
𝑋=
2
𝑋 = 1,25 𝑚
Diagrama de corpo livre

50KN
10KN

Ax

Ay

Temos :

∑ Fx=0 ∑ Ax=0

Agora podemos fazer a somatória das forças verticais + ∑ Fy =0

𝐴𝑦 − 50 𝑘𝑁 − 10 𝑘𝑁 = 0

𝐴𝑦 − 60 = 0

𝐴𝑦 = 60 𝑘𝑁
Agora podemos calcular o momento Mx + ∑ Mx =0

𝑀𝑥 − 50𝑘𝑁. 1,25 𝑚 − 10 𝑘𝑁. 5 𝑚 = 0

𝑀𝑥 − 62,5 − 50 = 0

𝑀𝑥 − 112,5 = 0

𝑀𝑥 = 112,5 𝑘𝑁

Reações : Ay = 60,0 kN e Mx = 112,5 kN.


Nesse exemplo temos uma viga com dois apoios e há um carregamento distribuído e
uma carga concentrada no ponto C.

C
A B

Nesse exemplo as forças estão sendo aplicadas na direção vertical para baixo, portanto,
no ponto A e B existe uma reação para cima, Observe que a reação em B está sendo
considerada sobre o pino e também que não existe reação horizontal no eixo x, pois não
há força sendo aplicada nesta direção.

Então :

∑ Fx = 0
O primeiro passo para iniciar os calculas é fazer o diagrama de corpo livre da viga e
também vamos transformar o carregamento distribuído em carga concentrada, essa
carga não podemos esquecer que sempre ficará no centroide do carregamento.

30KN
Fr

C
Ray Rby

Depois de transformar em carga concentrada a gente chama de Fr, de força resultante,


então calculamos a a intensidade de Fr , para isso multiplicamos o carregamento , que
vamos chamar de Q pela distância que chamaremos de D.

𝐹𝑟 = 𝑄 · 𝐷

𝐹𝑟 = 12𝑘𝑁/𝑚 · 8𝑚

𝐹𝑟 = 96 𝑘N

Agora aplicaremos a somatória dos momentos no ponto B igual à zero +

−𝑅𝑎𝑦 · 8𝑚 + 30𝑘𝑁 · 5𝑚 + 𝐹𝑟 · 4𝑚 = 0

−𝑅𝑎𝑦 · 8𝑚 + 150𝑘𝑁𝑚 + 96𝑘𝑁 · 4𝑚 = 0

−𝑅𝑎𝑦 · 8𝑚 + 150𝑘𝑁𝑚 + 384𝑘𝑁𝑚 = 0

−𝑅𝑎𝑦 · 8𝑚 + 534𝑘𝑁𝑚 = 0

𝑅𝑎𝑦 = 534𝑘𝑁𝑚 ÷ 8𝑚

𝑅𝑎𝑦 = 66,75𝑘N
Agora faremos a somatória das forças verticais igual à zero +

𝑅𝑎𝑦 – 30𝑘𝑁 – 𝐹𝑟 + 𝑅𝑏𝑦 = 0

66,75𝑘𝑁 – 30𝑘𝑁 – 96𝑘𝑁 + 𝑅𝑏𝑦 = 0

−59,25 + 𝑅𝑏𝑦 = 0

𝑅𝑏𝑦 = 59,25𝑘N

Reações : Ray = 66,75kN e Rby = 59,25kN.


Aqui nesse exemplo temos uma viga bi-apoiada

A B

O primeiro passo é desenhar o diagrama de corpo livre, pois nele fica fácil visualizar as
forças de ação e reação e também vamos transformar o carregamento distribuído de
12kN/m em carga concentrada, lembrando que a carga concentrada do carregamento
sempre fica em seu centro de gravidade, como temos um retângulo, esta carga ficará no
meio e à chamaremos de força resultante Fr

Fr 40KN
Rbx

40kN
Ray Rby
y
Agora vamos calcular a intensidade da força resultante, onde Q é a carga distribuída e D
a distancia.

𝐹𝑟 = 𝑄 · 𝐷

𝐹𝑟 = 12𝑘𝑁/𝑚 · 1,5𝑚

𝐹𝑟 = 18 𝑘N

Aplicando as equações do equilíbrio estático podemos calcular os valores de Rbx, Rby e


Ray, vamos fazer as somatórias dos momentos no ponto "B" igual à zero +

𝐹𝑟 · 3,75𝑚 − 𝑅𝑎𝑦 · 3𝑚 − 40𝑘𝑁 · 1,5𝑚 = 0

18𝑘𝑁 · 3,75𝑚 − 𝑅𝑎𝑦 · 3𝑚 − 40𝑘𝑁 · 1,5𝑚 = 0

67,5𝑘𝑁𝑚 − 𝑅𝑎𝑦 · 3𝑚 − 60𝑘𝑁𝑚 = 0

7,5𝑘𝑁𝑚 − 𝑅𝑎𝑦 · 3𝑚 = 0

𝑅𝑎𝑦 = 7,5𝑘𝑁𝑚 ÷ 3𝑚

𝑅𝑎𝑦 = 2,5𝑘N

somando as forças na vertical igual à zero +

− 𝐹𝑟 + 𝑅𝑎𝑦 + 𝑅𝑏𝑦 − 40𝑘𝑁 = 0

− 18𝑘𝑁 + 2,5𝑘𝑁 + 𝑅𝑏𝑦 − 40𝑘𝑁 = 0

− 55,5𝑘𝑁 + 𝑅𝑏𝑦 = 0

𝑅𝑏𝑦 = 55,5𝑘N

Agora fazemos a somatória das forças horizontais igual à zero +

𝑅𝑏𝑥 − 40𝑘𝑁 = 0

𝑅𝑏𝑥 = 40𝑘N
Portanto as reações são: Rbx = 40kN, Rby = 55,5kN e Ray = 2,5kN.
E temos como ultimo exemplo uma viga bi apoiada em balanço com carga distribuída

A B

Vamos transformar o carregamento distribuído de em carga concentrada e acharmos o


centride , começaremos pelo retangulo :

𝐹 = 𝑏. ℎ

𝐹 = 2.40 𝑘𝑁

𝐹 = 80𝑘N

Localização :

𝑋 = 𝐵/2

𝑋 = 2/2

𝑋 = 1𝑚
Agora , fazemos a parte triangular :

𝐹 = 𝑏. ℎ /2

(3.20 𝑘𝑁)
𝐹=
2
𝐹 = 30 𝑘𝑁

Localização :

𝑋 = 𝐵/3

𝑋 = 3/3

𝑋 = 1𝑚

Com as forças calculadas agora podemos fazer o diagrama de coirpo livre :

25kN 80kN 30 kN
kkkkkk
kkkkkk
kkkkN
kN

Va
Vb
Vamos para o passo seguinte , calcular as reações de apoio , estabelecendo as condições
de equilibrio :

∑ Fv=0

Temos então :

25 𝑘𝑁 + 80𝑘𝑁 + 30𝑘𝑁 = 𝑉𝑎 + 𝑉𝑏

𝑉𝑎 + 𝑉𝑏 = 135𝑘𝑁

Ou seja as forças que atuam na vertical para bairo tem que ser iguam as forças que
atuam na vertical para cima .

As viga esta parada entao temos :

∑Ma = 0

Vamos entao descobrir Vb :

25 𝑘𝑁. 2𝑚 + 80𝑘𝑁. 1𝑚 + 30𝑘𝑁. 2𝑚 + 𝑉𝑏 .3𝑚 = 0

50𝑘𝑁 + 80 𝑘𝑁 − 60𝑘𝑁 + 𝑉𝑏 .3𝑚 = 0

70𝑘𝑁 + 3. 𝑉𝑏

70
𝑉𝑏 = −
3
𝑉𝑏 = − 23,3
Uma vez tendo Vb , podemos calcular Va :

𝑉𝑎 + 𝑉𝑏 = 135 𝑘𝑁

𝑉𝑎 + 23,3 𝑘𝑁 = 135 𝑘𝑁

𝑉𝑎 = 23,3 𝑘𝑁 + 135𝑘𝑁

𝑉𝑎 = 158,3 𝑘𝑁

Portanto as reações são: Va = 158,3kN, Vb = 23,3 kN


Referencias Bibliograficas

NOVAES, André. Reações de Apoio. [20--]. Disponível em:


http://www.fec.unicamp.br/~fam/novaes/public_html/iniciacao/teoria/reacoes/t4.htm.
Acesso em: 04 mar. 2022.

HELERBROCK, Rafael. Leis de Newton. [20--]. Disponível em:

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/as-leis-newton.htm. Acesso em: 26 jan.

2022.

HIBBELER, Russel Charles. Estática: Mecânica para engenharia. 14. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil Ltda, 2018. 618 p.

As 3 Leis de Newton. [20--]. Disponível em: https://www.significados.com.br/leis-de-


newton/. Acesso em: 05 mar. 2022.

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