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Precisa de
uma
contenção
A contenção é feita pelas armaduras transversais: ESTRIBOS
Armadura
transversal
Dimensões mínimas
Dimensão mínima da seção transversal: 19cm (item 13.2.2 NBR6118)
permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm,
desde que se multipliquem as ações a serem consideradas no
dimensionamento por um coeficiente adicional n.
Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de
área inferior a 360 cm 2.
n = 1,95-0,05x15 = 1,2
Comprimento Equivalente
Do item 15.6 - NBR6118, nas estruturas de nós fixos, o cálculo pode
ser realizado considerando cada elemento comprimido isoladamente,
como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos
estruturais que ali concorrem.
viga
Para tanto, o
comprimento
equivalente (le) do pilar,
suposto vinculado em
ambas as
extremidades, deve ser
o menor dos seguintes pilar
valores:
l0 h
le
l viga
Índice de esbeltez
O índice de esbeltez () é uma grandeza que depende:
do comprimento do pilar ;
da sua seção transversal (forma e dimensões)
das condições de extremidade.
Do item 15.8.2 - NBR6118, o índice de esbeltez de ser calculado pela
expressão:
le I
λ ,i
i A
i = raio de giração em x ou y
I = momento de inércia em x ou y
A = área da seção transversal do pilar
Iy Ix le, y le, x
iy e ix λy e λx
A A ix iy
Para seção retangular:
b h3 h b3
Ix Iy
12 12
h b
ix iy
12 12
le, x 12 le, y 12
x y
b h
Quando a deformação ocorre na direção do eixo x (portanto esbeltez x), a
rotação da seção transversal ocorre segundo o eixo y (assim raio de
giração iy).
• pilares curtos: 1
• pilares medianamente esbeltos: 1 90
• pilares esbeltos:90 140
• pilares muito esbeltos: 140 200
excentricidade
Vinculação
Limitações do índice de esbeltez:
a) Ações Verticais
Reações de vigas;
Peso próprio;
Reação de pilares superiores.
M
ei
N
M topo
ei ,topo
N
M base
ei ,base
N
Os momentos no topo e na base podem ser obtidos no cálculo do pórtico,
usando, por exemplo, o programa Ftool (gratuito).
A NBR 6118 – item 14.6.6, permite o método aproximado mostrado no
esquema estático apresentado na figura abaixo:
Para esse esquema estático, pode ser considerado, nos apoios extremos,
momento fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado
pelos coeficientes estabelecidos nas seguintes relações:
rinf rsup
Na viga: M viga M eng
rvig rinf rsup
rsup
no tramo superior do pilar: M sup M eng
rvig rinf rsup
rinf
no tramo inferior do pilar: M inf M eng
rvig rinf rsup
I
r = rigidez de cada elemento: r
l
Vão efetivo da viga – item 14.6.2.4 – NBR 6118
lvig lef
lef l0 a1 a2
t1 t2
a1 2 a2 2
0,3h
0,3h
I
r = rigidez de cada elemento: r
l
I inércia do elemento
l comprimento do elemento conforme figura abaixo
Excentricidade acidental
Na figura acima:
l é a altura total da estrutura (em metros);
n é o número total de elementos verticais contínuos (número de pilares
no pórtico analisado);
θ é o ângulo devido a imperfeição de execução (desaprumo).
NBR 2007 NBR 2014
θ1min =1/400 para estruturas de nós fixos θ1min =1/300 para estruturas reticuladas
θ1min =1/300 para estruturas de nós móveis θ1max =1/200
θ1max =1/200
Esse desaprumo não precisa ser superposto Ver abaixo letras a, b e c (item 11.3.3.4.1)
ao carregamento de vento. Entre os dois,
vento e desaprumo, pode ser considerado
apenas o mais desfavorável (que provoca o
maior momento total na base de construção).
b) Imperfeições locais
Na análise local de elementos de estruturas reticuladas, devem também
ser levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. Para a
verificação de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do
desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar .
Nos casos usuais a consideração da falta de retilinidade é suficiente. A
excentricidade acidental ea pode ser obtida pela expressão:
l
ea 1
2
Para pilares em balanço a excentricidade acidental ea pode ser obtida pela
expressão:
ea 1 l
Excentricidade Mínima
Segundo a NBR 6118 (2014), o efeito das imperfeições locais nos pilares
pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do
momento mínimo de 1ª ordem, dado por:
Cuidado!!!!
hx
1 l
2
e2 e Obtida pelo método do
r
2 pilar-padrão com
curvatura aproximada
A análise dos efeitos locais de 2ª ordem ao longo dos eixos dos pilares
deve ser feita de acordo com o prescrito no item 15.8 da NBR 6118/2014.
Segundo o item 15.8.2, tais esforços locais de 2ª ordem podem ser
desprezados quando o índice de esbeltez do elemento (λ) for menor que o
valor limite λ1 definido neste item. A consideração destes efeitos é
realizada através de uma excentricidade adicional de 2ª ordem.
25 12,5e1 / h
1
b
35 1 90
O coeficiente αb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir:
MB
b 0,6 0,4 com 0,4 b 1
MA
b 1,0
c) Pilares em balanço
b 0,8 0,2
MC com 0,85 b 1
MA
Na expressão acima:
MA é o momento fletor de 1ª ordem no engaste;
MC é o momento fletor de 1ª ordem no meio do pilar em balanço
b 1,0
Importante
Efeitos de 1ª ordem: o equilíbrio da estrutura é estudado na
configuração geométrica inicial.
Globais de 2ª ordem Pode ser desprezado (ver item 15.6 da NBR 6118)