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Notas de aula
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INTRODUÇÃO
EMENTA
1. Dimensionamento à flexo-compressão normal;
2. Dimensionamento à flexo-compressão oblíqua;
3. Considerações sobre o cálculo de pilares de concreto armado;
4. Disposições construtivas.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, José Milton; “Curso de Concreto Armado”, 4 Volumes, Rio Grande do Sul,
Editora DUNAS, 4ª Edição, 2014.
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CONCEITOS INICIAIS
• SOLICITAÇÕES NORMAIS
Os pilares sob esforços normais podem também estar submetidos a
esforços de flexão. Dessa forma, os pilares poderão estar sob os
seguintes casos de solicitação:
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CONCEITOS INICIAIS
B) Flexão Composta: Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de
força normal e momento fletor sobre a peça. Há dois casos:
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DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento de uma seção transversal de concreto submetido à flexo-
compressão normal, consiste na resolução dos problemas:
- Determinar os esforços de cálculo Nd e Md;
- Escolher uma forma para a seção transversal de concreto e uma determinada
disposição das barras da armadura;
- Definir os materiais e as resistências de cálculo (fcd e fyd), respeitando os
domínios de dimensionamento;
- Calcular as dimensões da seção de concreto e a área total da armadura que
satisfazem as equações de equilíbrio.
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ÍNDICE DE ESBELTEZ - PÁG. 107
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COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM
PÁG. 105
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COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM
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COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM
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CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES
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EXCENTRICIDADE
• Excentricidade de 1ª ordem
A excentricidade de 1ª ordem é devida à existência de momentos fletores
externos solicitantes que podem ocorrer ao longo do comprimento do pilar, ou
devido ao ponto teórico de aplicação da força normal estar localizado fora do
centro de gravidade da seção transversal.
Considerando a força normal de cálculo Nd e o momento fletor de cálculo Md
(independente de Nd), a figura abaixo mostra os casos possíveis de
excentricidade de 1ª ordem.
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INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM
- PÁG. 102 e 107
• Efeitos de 2ª ordem
“Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-
se horizontalmente. Os esforços de 2ª ordem decorrentes desses
deslocamentos são chamados efeitos globais de 2ª ordem. Nas barras da
estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm
retilíneos, surgindo aí efeitos locais de 2ª ordem que, em princípio, afetam
principalmente os esforços solicitantes ao longo delas.” (NBR 6118, item
15.4.1).
“A análise global de 2ª ordem fornece apenas os esforços nas extremidades ao
longo dos eixos das barras, devendo ser realizada uma análise dos efeitos
locais de 2ª ordem ao longo dos eixos das barras comprimidas”.
“Os efeitos locais de 2ª ordem podem ser desprezados quando o índice de
esbeltez for menor que o valor limite de λ1” (NBR 6118, item 15.8.2), calculado
pela expressão:
αb=1
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Valor de αb
III. Para pilares em balanço
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SITUAÇÕES DE PROJETO
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SITUAÇÕES DE PROJETO
• Pilar Intermediário
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SITUAÇÕES DE PROJETO
• Pilar de extremidade
Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados
nas bordas dos edifícios, vindo daí o termo “pilar de extremidade”,
como mostrado na figura a seguir. Na situação de projeto os pilares de
extremidade estão submetidos à flexão composta normal. Que decorre
da interrupção, sobre o pilar, da viga perpendicular à borda de
extremidade. Existem, portanto, os momentos fletores MA e MB de 1ª
ordem nas extremidades do lance do pilar.
Nas seções do topo e da base dos pilares de extremidade ocorrem
excentricidades e1 e de 1ª ordem, oriundas dos momentos fletores de
1ª ordem MA e MB, com valor:
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SITUAÇÕES DE PROFETO
• Pilar de extremidade
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SITUAÇÕES DE PROFETO
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SITUAÇÕES DE PROFETO
• Pilar de Canto
De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos
edifícios, vindo daí o termo “pilar de canto”, como mostrado na figura a
seguir. Na situação de projeto os pilares de canto estão submetidos à flexão
composta oblíqua, que decorre da interrupção das vigas perpendiculares às
bordas do pilar. Existem, portanto, os momentos fletores MA e MB de 1ª
ordem nas extremidades do pilar, nas suas duas direções. Esses momentos
podem ser calculados da forma como apresentado nos pilares de
extremidade.
Nas seções do topo e da base dos pilares de extremidade ocorrem
excentricidades e1 e de 1ª ordem nas duas direções do pilar.
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SITUAÇÕES DE PROFETO
• Pilar de Canto
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DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
• Relação entre a dimensão mínima e o coeficiente de
segurança
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DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
A NBR 6118/2014 (item 13.2.3) impõe que “a seção
transversal de pilares e pilares-parede maciços,
qualquer que seja sua forma, não pode apresentar
dimensão menor que 19 cm.” Em casos especiais,
permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e
14 cm, desde que as ações a serem consideradas no
dimensionamento sejam multiplicadas por um
coeficiente adicional ϒn, de acordo com o indicado na
tabela 13.1 NBR 6118/14, mostrada a seguir. “Em
qualquer caso, não se permite pilar com seção
transversal de área inferior a 360cm².”
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Coeficiente Adicional ϒn - PÁG. 73
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ARMADURAS LONGITUDINAIS
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PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO PILAR
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