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Projeto de Pilares de Concreto Armado

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Projeto de Pilares de Concreto Armado

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Projeto de Pilares de Concreto Armado

 Introdução:
 Pilares são elementos estruturais lineares verticais;

 Recebem ações atuantes (verticais e horizontais)


nos diversos níveis da estrutura, levando-as até a
fundação;
 Esforço predominante em edifícios: flexo-
compressão.

Atenção ao
dimensionar:
Erro em pilar pode
provocar colapso
da estrutura!

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 Pilares:
 Os pilares, junto com as vigas, formam pórticos que
resistem a:
* Ações verticais: lajes, vigas, etc. que chegam aos
pórticos através da estrutura do pavimento;
* Ações horizontais: vento, desaprumo, etc. que
chegam aos pórticos através das paredes externas.

Vento:
NBR6123/1988

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 Pórticos:
 São os elementos mais

utilizados para garantir


a Estabilidade Global
da Estrutura.

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 Existem outros elementos estruturais que também


podem conferir Estabilidade Global a um edifício:

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Exemplo de
parede estrutural
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Exemplo da importância da análise e do conhecimento


relacionado à força do vento agindo sobre as estruturas:

https://www.youtube.com/watch?v=OIrWzOw70Y0

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 Comprimento de Flambagem:
 É a distância entre os pontos de inflexão da
deformada do pilar, cujas posições dependem das
condições de apoio.

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 Apresentação experimental dos vínculos:

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 Obtenção do comprimento de flambagem:


 Caso típico em edifícios (pilar bi-rotulado):

Segundo item 15.6 da NBR6118:2014, adotar o menor dos dois valores. 54


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 Demais casos comuns:

Obter o
comprimento
de flambagem
é
imprescindível
p/dimensionar
um pilar!

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 Índice de esbeltez:
 A esbeltez de um elemento reflete sua propensão a
“flambar” em determinada direção. É designada pela
letra grega λ .

Sendo:
le: o comprimento de flambagem;
i: o raio de giração da seção;
I: momento de inércia na direção considerada;
A: área transversal da seção.
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 Em seções retangulares, λ pode ser definida


simplificadamente pela equação:

“h”: dimensão da seção transversal paralela à


direção em que o pilar vai se deslocar pelo efeito da
flambagem. A outra dimensão será considerada “b”.

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 Efeitos de 2ª ordem:
 Durante toda a graduação, considerou-se o
equilíbrio de forças e momentos como uma das
condições básicas para o cálculo de uma estrutura.
Desta forma, os exercícios admitiam que:

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 Tal condição de equilíbrio sempre fora considerada


na configuração geométrica inicial da estrutura, isto
é, na sua posição não-deformada. Este tipo de
análise é denominada de “Análise de 1ª ordem” e os
seus efeitos (deslocamentos e esforços resultantes)
são chamados de “Efeitos de
1ª ordem”. Enfim, trata-se do
cálculo tradicional que nos
acostumados a realizar (com o
Ftool, por exemplo).

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 Entretanto, na realidade, o equilíbrio de uma


estrutura sempre se dá numa configuração
deformada.
 Daí surge a famosa “Análise em 2ª ordem” e os seus
efeitos (deslocamentos e esforços resultantes) são
chamados de “Efeitos de 2ª ordem”.

Efeitos de 2ªordem,
obtidos na análise com
a configuração
deformada, geram uma
resposta não-linear da
estrutura.

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 Na maioria das vezes, a análise em 1ª ordem é uma


ótima aproximação pois:
* Os efeitos de 2ª ordem são, em muitos casos,
desprezíveis em relação aos efeitos de 1ª ordem;
* Análise em 2ª ordem é muito trabalhosa e
impossível de ser efetuada manualmente.

 Mas existem casos onde os efeitos de 2ª ordem


devem, obrigatoriamente, serem considerados. Ex.:
* Análise da estabilidade global;
* Cálculo dos esforços p/dimensionamento de pilares.

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 Estrutura de nós fixos e nós móveis


 Estrutura de nós fixos:

* Apresenta deslocamentos horizontais dos nós


pequenos e, consequentemente, efeitos globais de
2ª ordem desprezíveis (inferiores a 10% dos
respectivos efeitos de 1ª ordem).
* Basta considerar os efeitos locais de 2ª ordem.
P/dimensionar

 Estrutura de nós móveis:


* Deslocamentos horizontais razoáveis e, em
decorrência, efeitos globais de 2ª ordem
importantes (superiores a 10% dos respectivos
efeitos de 1ª ordem).
* Considerar efeitos de 2ª ordem globais e locais.
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 Imperfeições geométricas:
 Globais (item 11.3.3.4.1)

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 Este desaprumo não deve ser superposto ao


carregamento de vento.

A consideração das ações de vento e desaprumo


deve ser realizada de acordo com o item 11.3.3.4.1
da NBR6118:2014.

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 Imperfeições geométricas:
 Locais (item 11.3.3.4.2)

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P/o dimensionamento de
um lance de pilar, deve
ser considerado o efeito
da falta de retilineidade
do eixo do pilar ou do
desaprumo:

 Admite-se que, nos casos usuais, a consideração


apenas da falta de retilinidade ao longo do lance de
pilar seja suficiente.
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 Dispensa dos esforços globais de 2ª ordem


 Os processos aproximados, apresentados a seguir,
podem ser utilizados p/verificar a possibilidade de
dispensa dos esforços globais de 2ª ordem, ou seja,
indicar se a estrutura é de nós fixos.

* Parâmetro de instabilidade α
Para o estudo de estruturas reticuladas simétricas, a
NBR6118:2014, em seu item 15.5.2, apresenta esta
formulação específica.

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* Coeficiente γz
O coeficiente γz teve origem nos estudos dos
eng.brasileiros Franco e Vasconcelos (1991), com o
objetivo de levar em conta os efeitos de 2ª ordem
globais de forma simplificada.

A grande vantagem deste método é a necessidade


de uma única análise linear de 1ª ordem da
estrutura. Realizada esta análise, o coeficiente γz
pode ser determinado para cada caso de
carregamento através de:

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Onde:
M1,tot,d é o momento de tombamento, ou seja, a soma
dos momentos de todas as forças horizontais da
combinação considerada, com seus valores de
cálculo, em relação à base da estrutura.
ΔMtot,d é a soma dos produtos de todas as forças
verticais atuantes na estrutura, na combinação
considerada, com seus valores de cálculo, pelos
deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos
de aplicação, obtidos da análise de 1ª ordem.

 Se γz ≤1,1 considera-se que a estrutura é de nós


fixos dispensando-se, dessa forma, a consideração
dos efeitos globais de 2ª ordem.
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