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3- PREMISSAS DE CÁLCULO - IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS

Item 11.3.3.4: na verificação do estado limite último das estruturas reticuladas (formadas de barras
com eixos retos), uma das ações permanentes a ser considerada se deve às imperfeições
geométricas do eixo dos elementos estruturais da estrutura descarregada. Essas imperfeições
podem ser divididas em dois grupos: imperfeições globais e imperfeições locais.

3.1- Imperfeições globais

Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas (com grande rigidez a
ações horizontais) ou não, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais, onde:
H: altura total da edificação, em metros (m);
n: número de prumadas de pilares no pórtico plano (ver
slide seguinte);
θ1min = 1/300 para estruturas reticuladas e imperfeições
locais;
θ1max = 1/200.
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Exemplo de prumadas nas duas direções:

Para edifícios com predominância de lajes lisas ou cogumelo, considerar θa = θ1.

Para pilares isolados em balanço, deve-se adotar θ1 = 1/200.

Nota: O desaprumo não precisa ser considerado para os estados limites de serviço.
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3.2 – Imperfeições locais

No caso do dimensionamento ou verificação de um lance de pilar, deve ser considerado o efeito do


desaprumo ou da falta de retilineidade do eixo do pilar.

Falta de retilineidade. Desaprumo do pilar.

Nota: Admite-se que, nos casos usuais de estruturas reticuladas, a consideração apenas da
falta de retilineidade ao longo do lance do pilar seja suficiente.
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3.3 – Momento mínimo de cálculo a ser utilizado no dimensionamento dos pilares

O efeito das imperfeições locais nos pilares e pilares-parede pode ser substituído, em estruturas
reticuladas (formadas de barras com eixos retos) pela consideração do momento mínimo de 1ª
ordem, dado por:

M1d,min = Nd . [ 0,015 + (0,03h) ]

onde h é a dimensão da seção transversal do pilar na direção considerada, expressa em metros.

Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja
atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo.

Quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem em alguma das


direções do pilar, a verificação do momento mínimo deve considerar ainda a envoltória
mínima com 2ª ordem.

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Para pilares de seção retangular, pode-se admitir uma envoltória mínima de 1ª ordem, tomada a
favor da segurança, de acordo com a figura abaixo:

Em que:
M1d,mín,xx e M1d,mín,yy : componentes em flexão composta normal;
M1d,mín,x e M1d,mín,y : componentes em flexão composta oblíqua.

Neste caso, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no dimensio-
namento adotado, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima de 1ª ordem.
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4- PREMISSAS DE CÁLCULO - ANÁLISE DOS EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM - FLAMBAGEM

Quando do dimensionamento de cada lance de um pilar, deve ser realizada uma análise dos
efeitos locais de 2ª ordem ao longo do mesmo. Os pilares isolados, para fins de verificação local,
devem ser formados pelas barras comprimidas, retiradas da estrutura com comprimento le, porém
aplicando-se às suas extremidades os esforços obtidos na análise global da estrutura. Podemos
então ter as três situações distintas que podem ocorrer nos pilares:

O caso (a) corresponde à pior situação, pois o maior


deslocamento transversal do eixo ocorre no trecho central.

No caso (b), o deslocamento máximo ocorre em uma


seção mais próxima do extremo “A”.

No caso (c), o deslocamento no trecho central é nulo e,


provavelmente, a ruína ocorrerá na seção de extremidade,
sendo desprezível o efeito de segunda ordem local.

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4.1- Determinação dos efeitos locais de 2ª ordem - Flambagem

4.1.1- Não-linearidade geométrica e não-linearidade física

Os esforços calculados a partir da geometria inicial da estrutura, sem deformação, são chamados
efeitos de primeira ordem. Aqueles advindos da deformação da estrutura são chamados de efeitos
de segunda ordem. A consideração dos efeitos de segunda ordem conduzem a não linearidade
entre a ações e deformações. Esta não linearidade, associada à estrutura, é chamada de não
linearidade geométrica (NLG) e é representada abaixo:
A análise onde se considera o equilíbrio da estrutura
em sua posição deslocada é denominada análise
com não-linearidade geométrica.

De fato, as ações adicionais provenientes do deslo-


camento horizontal da estrutura podem ocasionar o
aparecimento de acréscimos de esforços capazes
NLG - Pilar pouco esbelto. NLG - Pilar esbelto. de conduzi-la ao colapso.
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A força normal atuante no pilar, sob as excentricidades de 1a ordem (excentricidade inicial), provoca
deformações que dão origem a uma nova excentricidade, denominada excentricidade de 2a ordem.

A determinação dos efeitos locais de 2a ordem, segundo a NBR 6118:2014, em barras submetidas à
flexo-compressão normal, pode ser feita pelo método geral ou por métodos aproximados.

Por outro lado, o projetista deve levar em conta que o comportamento do material constituinte da
estrutura, no caso o concreto armado, não é elástico perfeito, uma vez que o efeito da fissuração,
da fluência, o escoamento das armaduras e outros fatores de menor importância lhe conferem um
comportamento não linear, a chamada não-linearidade física (associada aos materiais).

Deve-se, portanto, lançar mão de uma análise na qual se considere a


estrutura na sua configuração final de equilíbrio, determinada pela
não-linearidade geométrica (NLG) e pela não-linearidade física (NLF)
do material que a constitui.
NLF - Não linearidade física

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Item 15.3.2: para pilares de seção retangular, quando houver a necessidade de calcular os efeitos
locais de 2a ordem, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no
dimensionamento, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima com
2a ordem, cujos momentos totais são calculados a partir dos momentos mínimos de 1a ordem.

Esta envoltória mínima pode


ser realizada através de
duas análises à flexão com-
posta normal, calculadas de
forma isolada e com
momentos fletores mínimos
de 1a ordem atuantes nos
extremos do pilar, nas suas
direções principais. Em que:
Md,tot,mín,xx e Md,tot,mín,yy : componentes em flexão composta normal;
Md,tot,mín,x e Md,tot,mín,y : componentes em flexão composta oblíqua.
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4.2- Dispensa da análise dos efeitos locais de 2ª ordem (item 15.8.2)

Os efeitos locais de 2ª ordem estão relacionados com a possibilidade de flambagem da barra iso-
lada comprimida, medida por meio do índice de esbeltez λ (λ = le / i ) e podem ser desprezados
quando o índice de esbeltez for menor que o valor limite λ1 . É aplicável apenas a elementos
isolados de seção e armadura constantes ao longo de seu eixo, submetidos à flexo-compressão.

O índice λ1 depende de vários fatores, mas os preponderantes são:


- A excentricidade relativa de 1ª ordem ( e1/h ) na extremidade do pilar onde ocorre o momento
de 1ª ordem de maior valor absoluto;
- A vinculação dos extremos do pilar isolado;
- A forma do diagrama de momentos de 1ª ordem.

O valor de λ1 é dado por:

com os seguintes limites: 35 ≤ λ1 ≤ 90

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Onde:
e1 : excentricidade de 1ª ordem na seção da extremidade, na qual não se inclui a excentrici-
dade correspondente à imperfeição local (e1=M/N);
h : dimensão da seção do pilar na direção considerada.
αb : coeficiente a ser obtido conforme estabelecido a seguir:

a) αb para pilares biapoiados sem forças transversais, com pelo menos um dos momentos fletores
de 1ª ordem nos extremos do pilar, de cálculo, maior ou igual ao momento mínimo de 1ª ordem
(M1d,min):

sendo: 0,40 ≤ αb ≤ 1,00

Em que:
MA e MB : momentos de 1ª ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para MA o maior
valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a
mesma face que MA , e negativo em caso contrário.

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b) αb para pilares biapoiados com forças transversais significativas ao longo da altura:

αb = 1,00

c) αb para pilares em balanço:

sendo: 0,85 ≤ αb ≤ 1,00

MA: momento fletor de 1ª ordem no engaste;

MC: momento fletor de 1ª ordem no meio do pilar em balanço.

d) αb para pilares biapoiados ou em balanço com os momentos fletores de 1ª ordem nos extremos
(topo e base), de cálculo, menores que o momento mínimo de 1ª ordem (M1d,min):

αb = 1,00

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4.3- Métodos para cálculo dos efeitos locais de 2ª ordem em pilares

Para determinação dos efeitos locais de segunda ordem, tem-se o método geral (por discretização
da barra e é aplicável a pilares com qualquer tipo de seção transversal) e os métodos aproximados
(pilar-padrão com curvatura aproximada, pilar-padrão melhorado, pilar-padrão com rigidez K
aproximada e pilar-padrão acoplado a diagramas M, N, 1/r). Será abordado, aqui, o método do
pilar-padrão com curvatura aproximada.

4.4- Método do Pilar Padrão com Curvatura Aproximada (item 15.8.3)

O método do pilar-padrão com curvatura aproximada pode ser empregado apenas no


cálculo de pilares com l ≤ 90, seção constante e armadura simétrica e constante ao longo
do seu eixo. A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a
deformação da barra seja senoidal e a não-linearidade física é levada em conta por meio de uma
expressão aproximada da curvatura na seção crítica.

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No método do pilar-padrão com curvatura aproximada, a excentricidade de 2ª ordem é dada por:

sendo: e  = Nd / (Ac.fcd) ≥ 0,5

Onde:

e2 : excentricidade de 2ª ordem

le : comprimento de flambagem, ou comprimento equivalente

1/r : curvatura na seção crítica;

h : dimensão da seção na direção considerada;

 : força normal adimensional;

Nd : força normal solicitante de cálculo;

Ac : área da seção real;

fcd : resistência de cálculo à compressão do concreto.


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5- ÍNDICE DE ESBELTEZ, RAIO DE GIRAÇÃO, COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM


O índice de esbeltez é uma grandeza que depende do comprimento do pilar, da sua seção
transversal (forma e dimensões) e das condições de extremidade. No caso de seções retangulares
simétricas, é definido, para cada uma das direções “x” e “y” principais de inércia, como:

λ = le / i e i = 𝐈/𝐀
Onde:
λ : índice de esbeltez
le : comprimento de flambagem, que depende das condições de vinculação das extremidades;
i : raio de giração;
𝐈 : momento de inércia
𝐀 : área da seção transversal do pilar.

Para seção retangular (b x h), tem-se, para base b:

e o índice de esbeltez, para seção retangular, fica: λ = 3,46 (le / h)


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O índice de esbeltez para uma seção circular, de diâmetro “d” é:

Portanto, o índice de esbeltez para seção circular, em qualquer direção, é: λ = 4,0 (le / d)

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Comprimento equivalente (ou comprimento de flambagem): le = lfl = K.L

engastado-rotulado: engastado-engastado:
rotulado-rotulado: K = 0,7 K = 0,5
K=1

engastado-livre: K = 2

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Comprimento equivalente, na análise de estruturas de nós fixos, por norma (item 15.6):

O comprimento equivalente le de um elemento comprimido (pilar), suposto vinculado em ambas as


extremidades (rótula ou engaste), deve ser o menor dos seguintes valores:

le = lo + h ou le = l = lo + (hvs/2) + (hvi/2) onde:


vs
lo : distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos
horizontais, que vinculam o pilar;
h : lado da seção transversal do pilar, medido no plano da estrutura em
estudo;
l : distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar
está vinculado.
vi
hvs e hvi : altura da viga superior e da viga inferior, respectivamente.

No caso de pilar engastado na base e livre no topo, deve-se adotar: le = 2l

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EXERCÍCIO 3 – índice de eslbeltez

Seja o pilar biapoiado com as dimensões apresentadas abaixo. Calcule o índice de esbeltez nas
direções “x” e “y”.

vs

vi

le = lo +h ou
le = l = lo + hvs/2 + hvi/2

λ = 3,46 (le / h)

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6- CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES


Os pilares podem ser classificados conforme sua posição na estrutura e conforme seu índice de
esbeltez.

6.1- Classificação quanto à sua posição na estrutura


a) Pilares Internos: Para efeito de dimensionamento, pilar interno
é considerado aquele que serve de apoio intermediário para
duas ou mais vigas contínuas (V1 e V2) que nele cruzam.
Nos pilares internos os momentos transmitidos pelas vigas,
devido às cargas verticais, podem ser desprezados. Com isso a
situação de projeto seria equivalente à de uma compressão
centrada, no entanto, não mais permitida pela NBR 6118.
Caso haja vãos ou carregamentos muito diferentes, adjacentes ao
pilar, é recomendável considerar os momentos transmitidos pelas
vigas. Também recomenda-se essa verificação, quando por moti-
vos construtivos, há uma excentricidade (de fôrma) entre os eixos
do pilar e da viga, como a situação ilustrada pela viga V2, ao lado.
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Como o momento inicial pode ser desprezado, para o dimensio-


namento do pilar os momentos nas extremidades do pilar
serão então os valores mínimos (M1d,min), que normalmente
são maiores que os valores transmitidos ao pilar pelas vigas,
caso não fossem desprezados.

Portanto, a pior situação de cálculo se dará na seção


intermediária do pilar, onde o momento total (final) é a soma do
momento mínimo (1ª ordem) com o momento devido aos efeitos
locais de 2ª ordem, se (λ > λ1). Conforme a NBR 6118 a consi-
deração do momento mínimo é suficiente para atender às imper-
feições locais.

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b) Pilares de Borda: Para efeito de dimensionamento, pilar de


borda é considerado aquele que serve de apoio intermediário
para uma viga contínua de fachada (viga V2 externa ou de borda)
e de apoio extremo para outra viga, que nele cruza (viga V1).
No pilar de borda apenas o momento transmitido pela viga de
borda, devido às cargas verticais, pode ser desprezado. O
momento transmitido pela outra viga deve ser obrigatoriamente
considerado. Com isso a situação de projeto é uma flexão normal
composta com momento no plano normal à borda livre, caso o pilar
seja retangular.
O momento que a viga V1 transmite ao pilar de borda deve ser
obtido de uma análise estrutural que leve em conta o cálculo exato
da influência da solidariedade dos pilares com a viga. Caso isso
não ocorra, pode ser utilizado o modelo clássico de viga contínua,
simplesmente apoiada nos pilares, para o estudo das cargas
verticais, considerando-se no apoio extremo, os momentos parciais
de engaste, conforme estabelecido no item 14.6.6.1 da NBR 6118.

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c) Pilares de Canto: Para efeito de dimensionamento, pilar de


canto é considerado aquele que serve de apoio extremo para
duas vigas de fachada (externa ou de borda), vigas V1 e V2 na
figura ao lado. No pilar de canto os momentos transmitidos pelas
vigas devem ser obrigatoriamente considerados.
Com isso a situação de projeto é uma flexão oblíqua composta
com momentos nos planos normais às bordas livres, caso o pilar
seja retangular. São válidas as mesmas considerações para os
momentos transmitidos pelas vigas ao pilar, vistas para os pilares
de borda.

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6.2- Classificação quanto à esbeltez


De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:
• λ ≤ λ1 → pilares robustos ou pouco esbeltos - dispensam-se os efeitos locais de 2a ordem);
• λ1 < λ ≤ 90 → pilares de esbeltez média - efeitos de 2a ordem podem ser calculados de forma
aproximada pelos métodos do pilar-padrão (exceto pilar-padrão melhorado);
• 90 < λ ≤ 140 → pilares esbeltos ou muito esbeltos - efeitos de 2a ordem podem ser calcu-
lados de forma aproximada, pelos métodos do pilar-padrão melhorado;
• 140 < λ ≤ 200 → pilares excessivamente esbeltos - os efeitos de 2a ordem devem ser calcu-
lados pelo método geral.

A NBR 6118:2014 (item 15.8.1) admite pilares com λ superior a 200 apenas no caso de elemen-
tos pouco comprimidos com força normal menor que 0,10.fcd.Ac (caso de postes e pilares de
galpões).

Para pilares com índice de esbeltez superior a 140, na análise dos efeitos locais de 2a ordem,
devem-se multiplicar os esforços solicitantes finais de cálculo por um coeficiente adicional:

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Relembrando, o valor de λ1 é dado por:

sendo: 35 ≤ λ1 ≤ 90

Onde:
e1 : excentricidade de 1ª ordem na seção da extremidade, na qual não se inclui a
excentricidade correspondente à imperfeição local;
h : dimensão (lado) da seção na direção considerada;
αb : coeficiente adimensional.

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