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Engenharia de Estruturas em Concreto –

Estruturas em Concreto Armado


4.1.5. Pilares V
Engenharia de Estruturas em Concreto – Estruturas em Concreto Armado
4.1.5. Pilares V

Esforços de 2ª Ordem
Os efeitos de 2ª Ordem em pilares possuem tamanha importância que a Norma não os trata em um
item, mas sim, em um capítulo inteiro.
Dividem-se em efeitos de 2ª ordem globais, locais e localizados.

a) Momentos devidos aos efeitos globais de 2ª Ordem.


Processos de cálculo:

Os esforços globais de segunda ordem podem ser


calculados de duas formas:

1 - Análise aproximada pelo coeficiente z, válida


para estruturas com mais de três andares com
coeficiente z ≤ 1,3.

2 - Análise não linear P-D, mais precisa.


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Esforços de 2ª Ordem – Efeitos Globais

1 Usar o valor “1” para este


z  termo. Não será tratado
M tot, d 1
1  neste curso.
M 1,tot, d  f3

*** Quanto mais rígida for a estrutura como um todo, menor será este efeito
*** Sua consideração pode ser dispensada em estruturas onde z seja menor que 1.1.
*** Caso se deseje, uma análise não linear P- pode ser utilizada como padrão, e esse efeito será
sempre considerado. Atualmente, isto é simples de ser feito, com um bom sistema computacional.
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Esforços de 2ª Ordem
b) Momentos devidos aos efeitos locais de 2ª ordem
Em pilares esbeltos, este efeito é grande, pois a deslocabilidade lateral por efeito dos momentos
fletores também é grande. Em pilares pouco esbeltos, este efeito poderá ser desprezado.
NBR 6118 - Pode-se dispensar sua
25  12,5. e1
consideração quando  ≤ 1 , onde: 35  1  h  90
Determinação de b : b
a) Pilares bi-apoiados, sem cargas transversais, sendo Ma > Mb, em módulo. Mb é positivo
se traciona a mesma face de Ma e negativo em caso contrário.
MB
0,4   b  0,6  0,4.  1,0
MA
b) Pilares em balanço, onde Ma é o momento no engaste e Mc é o momento no meio do
pilar.
MC
0,85   b  0,8  0,2.  1,0
MA
c) Para pilares com M < M min usar  b  1,0
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Esforços de 2ª Ordem – Efeitos Locais


Quando a esbeltez do pilar ultrapassa 1 calculado anteriormente, o efeito de 2ª ordem local deve
ser considerado.
Na consideração deste efeito é necessário considerar a não linearidade física e a não linearidade
geométrica presentes no problema.

A NBR-6118 permite o
uso de 4 métodos, a
escolha do projetista,
para consideração deste
efeito. São eles:

Além disso, quando pilar > 90, exige ainda que se considere o efeito da fluência (Deformação lenta)
neste efeito, através da adição de uma excentricidade adicional.
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Métodos de Consideração dos Efeitos de 2ª Ordem


Ao lado indica-se onde está a consideração da NLF e
NLG em cada um dos métodos aproximados.

O método geral considera a NLF da mesma forma que o


terceiro ao lado, mas a NLG é considerada sem a
aproximação do pilar padrão. É feita de forma iterativa,
sobre a deformada real da peça.
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Limites de esbeltez do pilar para aplicabilidade dos processos


aproximados

Na prática, é comum o projetista manter os pilares sempre com esbeltez menor que 90.
Por isso, por uma questão de simplicidade introdutória, neste curso, será apresentado apenas o 1º
processo, pilar padrão com curvatura aproximada, válida quando pilar < 90 . Para os demais, ver NBR-
6118.
Estamos à disposição!

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