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J. AURIMAR MORAIS N.
1ª EDIÇÃO
VOLUME 2
AJUDA
CIVIL!
N ATA L
2024
PLANO DA OBRA
VOLUME 1: Etapas do projeto estrutural. Conhecendo os materiais.
Método dos estados limites. Flexão de vigas. Flexão de lajes.
Cisalhamento. Verificações do Estado Limite de Serviço (ELS).
Detalhamento de vigas e lajes.
8
2.1 – INTRODUÇÃO
2.1.1 – CARACTERÍSTICAS
É preciso ter em mente que quanto tratamos da ação do vento
estamos falando de uma solicitação com as seguintes características:
17
DADOS:
Dimensões da edificação:
• 𝑎𝑎 = 16 𝑚𝑚
• 𝑏𝑏 = 8 𝑚𝑚
• ℎ = 12 𝑚𝑚
ℎ = 12 𝑚𝑚
Δ𝑧𝑧 = 3 𝑚𝑚
𝑎𝑎 = 16 𝑚𝑚
𝑏𝑏 = 8 𝑚𝑚
Dimensões do morro:
• 𝑑𝑑 = 12 𝑚𝑚
• 𝜃𝜃 = 17°
𝑑𝑑 = 12 𝑚𝑚
𝜃𝜃 = 17°
40 𝑚𝑚
20
O fator 𝑆𝑆1 é definido para as seguintes situações:
𝑑𝑑
A 𝜃𝜃 A
B A
𝑑𝑑
A 𝜃𝜃
≥ 4 𝑑𝑑
A A
23
A ABNT NBR 6123:2023 disponibiliza ábacos para que possam ser
extraídos os valores do coeficiente de arrasto da edificação. Para utilizar
o ábaco basta calcular as relações:
180° 90°
ℎ = 12 𝑚𝑚
270° 0°
32
3.
ESTABILIDADE
GLOBAL
YUVAL NOAH HARARI
DADOS:
Para realizarmos a análise da ação do desaprumo, é conveniente
simplificarmos a estrutura tridimensional da edificação em um pórtico
plano. Para o nosso exemplo, adotaremos a seguinte configuração:
𝑃𝑃4 = 20 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚
𝐹𝐹4 = 6,5 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑧𝑧1 = 3 𝑚𝑚
𝑛𝑛 = 3 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
𝑏𝑏 = 8 𝑚𝑚
Onde,
43
A fim de ilustrar o procedimento de cálculo do coeficiente 𝛾𝛾𝑧𝑧 ,
resolveremos o seguinte exemplo:
DADOS:
Para o exemplo a seguir, os deslocamentos horizontais de cada
pavimento já foram obtidos. Esta etapa é normalmente realizada com
ajuda computacional devido à complexidade da análise estrutural de
estruturas hiperestáticas.
𝑧𝑧4 = 12 𝑚𝑚
𝐹𝐹ℎ3,𝑑𝑑 = 70 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑒𝑒3 = 5,5 𝑐𝑐𝑐𝑐 𝐹𝐹𝑣𝑣𝑣,𝑑𝑑 = 1500 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑧𝑧3 = 9 𝑚𝑚
𝐹𝐹ℎ2,𝑑𝑑 = 60 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝐹𝐹𝑣𝑣𝑣,𝑑𝑑 = 1500 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑒𝑒2 = 4,0 𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑧𝑧1 = 3 𝑚𝑚
1º – MOMENTO DE TOMBAMENTO
54
4.1 – PILAR x TIRANTE x PILAR-PAREDE x VIGA INCLINADA
59
9º – ÍNDICE DE ESBELTEZ
Obtido o valor do comprimento equivalente, é possível calcular o
índice de esbeltez do pilar e classifica-lo:
12 ⋅ 𝑙𝑙𝑒𝑒𝑒𝑒 12 ⋅ 𝑙𝑙𝑒𝑒𝑒𝑒
𝜆𝜆𝑦𝑦 = 𝜆𝜆𝑥𝑥 =
ℎ𝑥𝑥 ℎ𝑦𝑦
12 ⋅ 279 12 ⋅ 280
𝜆𝜆𝑦𝑦 = 𝜆𝜆𝑥𝑥 =
14 30
𝑁𝑁𝑆𝑆𝑆𝑆 540
𝜈𝜈 = → 𝜈𝜈 = → 𝜈𝜈 = 0,60
ℎ𝑥𝑥 ⋅ ℎ𝑦𝑦 ⋅ 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 3
14 ⋅ 30 ⋅
1,4
Excentricidade de 2ª ordem:
2
𝑒𝑒2𝑥𝑥
𝑙𝑙𝑒𝑒𝑒𝑒 0,005
𝑒𝑒2𝑥𝑥 = ⋅
10 𝜈𝜈 + 0,5 ⋅ ℎ𝑥𝑥
2792 0,005
𝑒𝑒2𝑥𝑥 = ⋅
10 0,6 + 0,5 ⋅ 14
92
Como o valor obtido para a relação 𝑥𝑥/𝑑𝑑 é de 0,660, a estrutura se
encontra no domínio 4 de deformação (0,628 ≤ 𝑥𝑥/𝑑𝑑 ≤ 1,000).
0,628
0,660
0,000
1,000
0,259
ℎ/𝑑𝑑
−∞ ∞
D1 D2 D3 D4 D4a D5
𝜀𝜀𝑠𝑠
Relações
Vista frontal Vista lateral trigonométricas
112
Uma forma de facilitar o emprego dos ábacos é tratar as variáveis
em termos adimensionais. Deste modo, o mesmo ábaco pode ser
utilizado para seções análogas entre si.
𝜈𝜈
ENVOLTÓRIAS
𝜇𝜇𝑦𝑦
𝜇𝜇𝑥𝑥
𝜈𝜈 = 1,0 𝜈𝜈 = 0,8
ÁBACO
𝜈𝜈 = 1,2 𝜈𝜈 = 1,4
120
5.
DETALHAMENTO
DE PILARES
ELON MUSK
5.7 – GANCHO DOS ESTRIBOS
O detalhamento do gancho dos estribos pode ser feito de duas
maneiras. Com dobra de 90° para barras nervuradas e comprimento da
ponta reta de 𝑐𝑐90° , ou com dobra de 135° e ancoragem de 𝑐𝑐135° para
barras lisas ou nervuradas.
90° 135°
𝑐𝑐90°
𝑐𝑐135°
7 𝑐𝑐𝑐𝑐 5 𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑐𝑐90° ≥ � 𝑐𝑐135° ≥ �
10 ⋅ ∅𝑡𝑡 5 ⋅ ∅𝑡𝑡
130
5.9.3 – PILARES COM ELEVADA REDUÇÃO DE SEÇÃO
Nas situações em que a redução de
seção do pilar necessite de uma inclinação
maior que 1:4 (horizontal : vertical) para a
continuidade das barras longitudinais, é
necessário adotar chumbadores no deta- 𝑙𝑙0 > ℎ/4
lhamento, ou seja, barras adicionais para a
ancoragem das armaduras. Dessa forma,
ℎ
as barras do pavimento inferior devem ser 𝑑𝑑0
ℎ
interrompidas a uma distância 𝑑𝑑0 da face 𝑙𝑙0 +
superior da laje. 2
5 𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑑𝑑0 ≥ �
4 ⋅ ∅𝑙𝑙
Livre-livre
𝐿𝐿
𝑙𝑙𝑒𝑒 = 2
𝛽𝛽
𝐿𝐿 1+
3
𝑏𝑏
Com 𝑙𝑙𝑒𝑒 ≥ 0,3 ⋅ 𝐿𝐿
Apoio-livre
Se 𝛽𝛽 ≤ 1:
𝐿𝐿
𝑙𝑙𝑒𝑒 =
1 + 𝛽𝛽2
𝐿𝐿
𝑏𝑏 Se 𝛽𝛽 > 1:
𝐿𝐿
𝑙𝑙𝑒𝑒 =
2 ⋅ 𝛽𝛽
Apoio-apoio
Se 𝛽𝛽 ≥ 7,0:
𝑙𝑙𝑒𝑒 = 2 ⋅ 𝑏𝑏 ≤ 𝐿𝐿
𝐿𝐿
𝑏𝑏 Se 𝛽𝛽 < 7,0:
Calcular como
Apoio-livre
Livre-engaste
142
6.3.4 – EXEMPLO DE CÁLCULO: ARMADURA LONGITUDINAL
Caso o pilar-parede tenha uma esbeltez inferior a 35 em torno da
direção de menor rigidez, não é necessário calcular o efeito localizado de
2ª ordem e o dimensionamento de cada lâmina é realizado da mesma
forma que um pilar comum, conforme já discutido no capítulo 4. Neste
exemplo é demonstrado o passo a passo para calcular um pilar-parede
sujeito ao fenômeno de instabilidade localizada.
DADOS:
Materiais:
• 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 = 35 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑀𝑀𝑥𝑥 𝑁𝑁
• 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦 = 500 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
Geometria:
• 𝐿𝐿 = 300 𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑀𝑀𝑦𝑦
• ℎ𝑦𝑦 = 240 𝑐𝑐𝑐𝑐
20 𝑐𝑐𝑐𝑐
• ℎ𝑥𝑥 = 20 𝑐𝑐𝑐𝑐
Solicitações:
• 𝑁𝑁𝑆𝑆𝑆𝑆 = 7200 𝑘𝑘𝑘𝑘
• 𝑀𝑀𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆,𝐴𝐴 = 140 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑥𝑥
• 𝑀𝑀𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆,𝐵𝐵 = −84 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
• 𝑀𝑀𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆,𝐴𝐴 = ±1600 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑦𝑦
• 𝑀𝑀𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆,𝐵𝐵 = ±1600 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑙𝑙𝑒𝑒2 ⋅ 0,005
𝑀𝑀𝑑𝑑𝑑𝑑,𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝐹𝐹2 = 𝛼𝛼𝑏𝑏𝑏𝑏 ⋅ 𝑀𝑀𝑦𝑦,𝐹𝐹2 + 𝑁𝑁𝑡𝑡,𝐹𝐹2 ⋅ ; 𝜈𝜈 + 0,5 ≥ 1
10 ⋅ ℎ𝑥𝑥 ⋅ 𝜈𝜈 + 0,5
32 ⋅ 0,005
𝑀𝑀𝑑𝑑𝑑𝑑,𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝐹𝐹2 = 0,6 ⋅ 43,1 + 2050 ⋅
10 ⋅ 0,20 ⋅ 0,68 + 0,5
8º – DETALHAMENTO DO PILAR-PAREDE
O último passo para completar o dimensionamento das armadu-
ras longitudinais do pilar-parede é simplesmente juntar as barras de cada
faixa para sua respectiva localização.
2 × 7 ∅ 16 𝑚𝑚𝑚𝑚 2 × 4 ∅ 16 𝑚𝑚𝑚𝑚
2 × 4 ∅ 16 𝑚𝑚𝑚𝑚 2 × 7 ∅ 16 𝑚𝑚𝑚𝑚
152
6.3.5 – ARMADURA TRANSVERSAL EM PILARES-PAREDE
Assim como as barras longitudinais, as armaduras transversais
nos pilares-parede também estão sujeitas a esforços de flexão. Como os
pilares-parede são elementos de superfície, suas deformações na direção
transversal nem sempre são uniformes. Essa característica gera esforços
internos adicionais (em comparação com elementos lineares) que devem
ser resistidos por suas armaduras longitudinais e transversais. Este fato é
facilmente observado pelo padrão de deformação de um pilar-parede
em U, ilustrado abaixo. Perceba que a deformação da superfície flexiona
tanto no sentido longitudinal como também no transversal
153
7º – COEFICIENTE DE FLUÊNCIA
O coeficiente de fluência é um fator que mede o quão exposto o
concreto está para a ocorrência do fenômeno da fluência. Para isso,
devemos levar em consideração fatores como a umidade média do
ambiente (𝑈𝑈), a espessura fictícia (ℎ𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 ), o tempo de desforma (𝑡𝑡0 ) e a
classe do concreto.
2 ⋅ 𝐴𝐴𝑐𝑐
ℎ𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 =
𝑢𝑢
𝑢𝑢 = 95 𝑐𝑐𝑐𝑐
ℎ𝑦𝑦
169