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GES-09 ESTABILIDADE GLOBAL E ANÁLISE DE PEÇAS

ESBELTAS EM CA

PROVA/AVALIAÇÃO

Aluno: Mateus Sousa de Oliveira

26/10/2023
1. TEMA: ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS EM
CONCRETO ARMADO COM MÚLTIPLOS PAVIMENTOS

1.1 CONCEITO, DEFINIÇÃO, IDEIA PRINCIPAL. PORQUE É


NECESSÁRIO VERIFICAR A ESTABILIDADE GLOBAL.

Nos dias atuais as edificações em concreto armado tendem a ser mais altas e com
peças mais esbeltas do que antes eram possíveis, tal fato se dá pelos avanços
tecnológicos nas áreas de processamento de dados e engenharia, possibilitando fazer
analises cada vez mais próximas ao que acontece no mundo real.

Por esses avanços da engenharia, se fez necessário criar um modelo de verificação


de estabilidade para edifícios, pois conforme a altura dos edifício foi aumentando e as
peças ficando esbeltadas, observou-se um problema de estabilidade nas edificações que
se não verificadas corretamente poderiam ocasionar problemas futuros na edificação.

A estabilidade global de um edifício de concreto armado se faz a partir de analises


do arranjo estrutural, das dimensões das peças, da rigidez da estrutura globalmente e dos
materiais empregados na construção.

A estabilidade global parte de uma verificação cujo os parâmetros são estabelecidos


pela NBR 6118, existem alguns modelos, tais como α, γz e processo P- Δ.

Devemos também levar em conta as imperfeições geométricas, nenhuma peça é


perfeitamente geométrica ou a carga é perfeitamente centrada no eixo. Existe também a
não-linearidade física dos materiais, que é o caso do concreto, não respeita a lei de
Hooke, que é claramente o caso do concreto armado. Abaixo exemplifico a imperfeição
geométrica e não linearidade física do concreto

 Imperfeição Geométrica – Execução de formas na obra, prumo do pilar, o


eixo de aplicação dos esforços dos pilares superiores e vigas etc.
 Não-linearidade física – Efeito de fluência do concreto, fissuração,
plastificação das armaduras etc.
A importância da verificação da estabilidade global da edificação se dá pelo fato de
os edifícios atuais serem altos e terem peças esbeltas, fazendo com que se tenha
possíveis grandes deslocamentos, com esse conjunto de fatores a estabilidade global da
estrutura passa a ser algo sério que precisa ser visto antes da execução da obra.

1.2 NORMAS, CAMPO DE VALIDADE. DIFERENÇA ENTRE 2ª ORDEM


LOCAL E GLOBAL.

A normal em vigor é a NBR 6118/2014, que vale para estruturas de concreto


armado.

O efeito de segunda ordem local diz respeito ao estudo da peça isoladamente das
demais, sendo um pilar ou viga e como essa peça deforma/desloca com aplicação de
cargas verticais, horizontais e momento.

Já o efeito de segunda ordem global trata-se do estudo da estrutura como um todo,


analisando como a estrutura se comporta com as forças aplicadas globalmente.

Figura 1 - Análise de
Figura 2 - Análise de segunda ordem
segunda ordem local.
global.

1.3 DESENVOLVIMENTO, COMO AFERIR POR PARÂMETROS (ALFA E


GAMA Z) E POR MÉTODOS (P-DELTA).

Para usarmos o α, deve-se primeiro calcular o E CIC equivalente a partir do


deslocamento no topo do pilar, com isso podemos usar algumas formulas dependendo
do caso do pilar, para o pilar conforme figura 1 podemos usar a formula EI = HL 3/3δ, ou
para q, qL4/8δ

Após termos em mãos o valor do E cIc usamos a formula α=Htot√(Nk/EI) para achar o
valor de α.

Da formula do α, o Htot refere-se a altura total da estrutura medido a partir do topo


do edifício até o topo da fundação.

O Nk é a somatória de todas as forças verticais atuantes na estrutura com seu valor


característicos.

Como parâmetro de analise a norma sugere que α ≤ α1, onde:

n é o número de barras em nível acima da fundação.

n≤3  α1 = 0,2+0,1*n

n≥4  α1 = 0,6 Caso Geral – 0,5 Apenas Pórticos – 0,7 Pilar Parede

O γz é dado a partir da formula {1/[1- (ΔMd/M1d)]}, onde M1d é a soma dos


momentos de todas as forças horizontais, em relação à base da estrutra, ou seja, o
momento de tombamento e o ΔMd é soma de todas as forças verticais atuantes na
estrutura pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação,
obtidos da análise de 1ª ordem adotando-se (EI)sec. da estrutura;

Observa-se que o γz é dado por uma análise de 1° ordem e o EI da seção é reduzido


por conta da não-linearidade física do material, no caso concreto. Abaixo dados da
norma para o EI.

 Lajes EIsec = 0,3*EcIc


 Vigas EIsec = 0,4*EcIc (A’s ≠ A)
EIsec = 0,5*EcIc (A’s = de A
 Pilares EIsec = 0,8*EcIc

Critérios para analise do valor de γz:


 Para γz ≤ 1,10 pode-se afirmar que a estrutura possui nós fixos e não existe a
necessidade de calcular efeitos de segundo ordem na estrutura.
 Para γz ≤ 1,30 é necessário fazer a analise de segunda ordem, os nós do
edifício são deslocáveis. Nesse caso deve-se usar 0,90γz na combinação de
ações horizontais.
 Para γz ≥ 1,30 é necessário ter muito cuidado, fazer análise de segunda
ordem, podendo usar o processo P- Δ, deve-se fazer a analise de não
linearidade geométrica com os parâmetros de rigidez informados pela norma.
De modo geral é aconselhável revisar o projeto e aumentar a rigidez das
peças para reduzir o γz. De forma que o γz fique pelo menos menor que 1,30.

O processo P- Δ é feito a partir de uma análise global da estrutural H i=Fi* Δui/L e


ΔHi=-(Hi+1-Hi), onde Fi é a carga por andar.

A partir dos deslocamentos usamos o método do P- Δ no pórtico para obtermos o


momento de segunda ordem e deslocamento da estrutura.
1.4)Algoritmo ou diagrama de blocos do calculo,por Gama Z

1.5)Um exemplo numerico de calculo com todas as passagens no item 15.5


(α e γz)da NBR6118

1.6) Um exemplo de P-delta com a 1ª.iteração após ao calculo inicial de


1ª.ordem

1.7)Comentar situações de projeto quando depara-se com valores fora do


especificado pela norma

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