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Projecto:

ZEGNEA – Atelier de Arquitectura, lda.

CHECHE – Centro de Bem-Estar Infantil


Avenida dos Bombeiros Voluntários n.º 251 – CP 4815-349 Caldas de Vizela - VIZELA

Operação Urbanística:
Licenciamento
Licenciamento de Obras de Alteração e Ampliação

Requerente:
Santa Casa da Misericórdia de Vizela
Avenida dos Bombeiros Voluntários n.º 251 – CP 4815-349 Caldas de Vizela - VIZELA

CRECHE SCMV– Projecto de Arquitectura


TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJETO DE ARQUITECTURA

António Alberto Póvoas Oliveira, Arquiteto, residente na Rua da Quinta da Neiva n. 44, freguesia de Vitorino dos Piães, C.P. 4990-
825 Ponte de Lima, contribuinte nº245 891 994, inscrito na Ordem dos Arquitetos como associado nº18727/N, declara, para
efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua actual redacção, que o projecto

de Arquitectura, de que é Autor, relativo às Obras de Alteração e Ampliação de Equipamento Social (Creche), de um edificio
localizado na Rua dos Bombeiros Voluntários n.º 251, U.F de Caldas de Vizela, concelho de Vizela, cujo Licenciamento foi requerido
por Santa Casa da Misericórdia de Vizela, com morada na Avenida dos Bombeiros Volunários n.º 251, CP 4815-349, freguesia de
Caldas de Vizela, concelho de Vizela, observa as normas técnicas gerais e específicas de construção, bem como as disposições
legais e regulamentares aplicáveis à pretensão, designadamente

- Regulamento Geral das Edificações Urbanas – R.G.E.U.;


- Plano Directos Municipal de Vizela;
- Regulamento Municipal da Urbanização e da Edificação de Vizela;
- Decreto-Lei, n.º 163/06 de 8 de Agosto (Normas Técnicas de Acessibilidades).

Guimarães, Junho de 2021

O Arquitecto
Projecto:

ZEGNEA – Atelier de Arquitectura, lda.

CHECHE – Centro de Bem-Estar Infantil


Avenida dos Bombeiros Voluntários n.º 251 – CP 4815-349 Caldas de Vizela - VIZELA

Operação Urbanística:
Licenciamento
Licenciamento de Obras de Alteração e Ampliação

Requerente:
Santa Casa da Misericórdia de Vizela
Avenida dos Bombeiros Voluntários n.º 251 – CP 4815-349 Caldas de Vizela - VIZELA

CRECHE SCMV– Projecto de Arquitectura


MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO

2. LOCALIZAÇÃO

3. OBJECTIVOS

4. SOLUÇÕES ARQUITECTÓNIICAS

5. PROGRAMA E ARTICULAÇÃO FUNCIONAL

6. CONSTRUÇÃO E ACABAMENTOS

7. IMAGENS
1. ENQUADRAMENTO

A presente memória descritiva e justificativa refere-se à pretensão da Santa Casa da Misericórdia de Vizela
reabilitar as antigas instalações da sua Creche, entretanto desactivada. Com a construção de raiz de um novo edifício
destinado a esta valência, torna-se agora mais fácil uma intervenção de fundo neste edifício que durante décadas
recebeu inúmeras crianças do concelho, mas que, com o passar dos anos se foi tornando desadequado às actuais
exigências que caracterizam um edifico deste género. A intervenção que aqui se propõe pretende assim adequar estas
instalações aos nossos dias, garantindo a necessária adequação aos parâmetros de qualidade que deverão
caracterizar uma creche.

Na conjuntura actual, em que as Instituições de Solidariedade Social assumem um papel mais activo na
sociedade, a Santa Casa da Misericórdia de Vizela, Instituição centenária, fundada em 25 de Março de 1913, teve na
sua génese, em termos de serviço à comunidade, a prestação de cuidados de saúde, através do seu Hospital. Dotada
de personalidade jurídica, reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social, estatutariamente tem como
objectivo satisfazer carências sociais, quer de ordem material, quer de ordem espiritual. Em função da qualidade,
dedicação e empenho das sucessivas Mesas Administrativas, chegamos aos dias de hoje como uma Instituição de
referência no Concelho, que prima por prestar os melhores cuidados aos seus utentes.

Actualmente a Misericórdia de Vizela desenvolve a sua actividade nas áreas da infância, 3ª idade, saúde e
acção social, dando apoio diariamente a mais de 500 utentes, dispondo para esse efeito de cerca de 170 funcionários.
A área de actuação tem subjacentes os protocolos estabelecidos com o Centro Distrital de Segurança Social nas
seguintes valências: Creche e Jardim-de-Infância, com 100 e 120 utentes, respectivamente, Serviço de Apoio
Domiciliário, com 38 utentes protocolados, Lar de idosos, 45 utentes, Centro de Dia com 17 e Rendimento Social de
Inserção, onde a equipa técnica faz o acompanhamento a 100 agregados familiares. A Santa Casa possui ainda outra
valência, o Lar de Idosos Privado, com capacidade para 32 utentes, que se enquadra nas denominadas medidas de
economia social.
Assim, para além da atenção que dedicada à actividade diária da Instituição, nas diversas valências, não
será descurado o investimento que se impõe nas repostas sociais na área da infância. Estas são de enorme
importância e ocupam grande parte da acção da instituição, na medida em que é prestado acolhimento a um número
considerável de crianças, possibilitando-lhes meios indispensáveis para o seu desenvolvimento geral, promovendo a
expressão motora, a expressão musical, a formação pessoal e social, a linguagem, a expressão plástica entre muitas
outras competências que em idade de creche devem ser desenvolvidas e potenciadas na criança, e que serão a base
para o seu desenvolvimento futuro.

Até agora este trabalho foi desenvolvido num edifício sexagenário, mas que apesar disso procurou sempre
dar respostar às cada vez mais exigentes necessidades deste tipo de equipamento social, tendo ao longo dos anos
sofrido várias intervenções de melhoramento. Apesar de ao longo dos anos ter cumprido o seu propósito, e de ter
formado centenas de crianças que lá deram os primeiros passos do seu desenvolvimento pessoal, considera-se que
este é o momento, numa perspectiva de modernizar a própria valência, sendo que neste momento está em
funcionamento um edifício novo, criado de raiz para as mais exigentes necessidades que um edifício deste tipo possui.
Não obstante, a mesa administrativa decidiu reabilitar/modernizar o edifício existente, dotando-o de melhores
condições de conforto e segurança, no sentido de continuar a cumprir as funções que exerce já há 60 anos.

Todo o investimento previsto surge como uma ferramenta auxiliar à concretização do trabalho realizado com as
crianças, que será complementado continuamente com os planos semanais, cujos objectivos visam o enriquecimento
pessoal desde tenra idade, numa perspectiva de futuro, “pois é aqui que se dá os primeiros passos para a caminhada
que é a vida. “

2. LOCALIZAÇÃO
Tendo em conta os pressupostos anteriormente explanados, pretende-se reabilitar o actual edifício da Creche
integrado na área reservada da Santa Casa da Misericórdia, numa zona privilegiada da Cidade de Vizela, com uma
posição sobranceira sobre a cidade e o rio, com uma envolvente desprovida de qualquer factor que prejudique o
ambiente e o conforto daquela área.
Trata-se de um terreno com 39.332,95m2, dos quais 8333,00m2 são de área coberta, sendo 30 999,95m2 de área
de logradouro, com a Matriz Urbana 2566-P da freguesia de Caldas de Vizela, melhor descrito na Conservatória do
Registo Predial de Vizela com o número 1876.

O terreno onde se implanta o edifício, tal como todo o Campus da Misericórdia de Vizela, encontra-se
classificado como:

- Solo Urbano – Espaços de Equipamentos Estruturantes (que observa a caracterização e edificabilidade nos
termos do artigo 39º do regulamento do PDM de Vizela), que permite:
- Índice de Utilização Máximo (I.U.) de 1,00
- Índice de Impermeabilização Máximo (I.Imp.) de 0,80
- Altura Máxima de 10,00m

3. OBJECTIVOS
O objectivo primário da proposta de reabilitação da Creche passa por atribuir a esta valência de grande relevo
social infra-estruturas totalmente renovadas, que respondam afirmativamente às mais exigentes necessidades actuais,
quer ao nível de exigências funcionais que um edifício deste tipo dever ter, quer ao nível da valorização estética do
próprio equipamento onde a instituição presta esta valência. Numa fase em que os índices de natalidade têm vindo a
aumentar, este é um sinal que a própria instituição pretende dar à sociedade no sentido da valorização da infância,
com uma forte e necessária aposta nas novas gerações, sendo este um apoio fundamental às famílias do concelho
que pretendam dar o passo no sentido da maternidade.

Assim pretende-se dotar a valência “Creche” das melhores condições de conforto, criando uma unidade autónoma
para 42 crianças, divididas por três faixas etárias, nomeadamente:

- 1 sala de até 10 crianças até à aquisição da marcha (berçário).

- 1 sala de até 14 crianças desde a aquisição da marcha até aos 24 meses.

- 1 sala de até 18 crianças desde os 24 meses até aos 36 meses.

Para além disto, pretende-se recuperar/dotar a Creche de infra-estruturas de apoio, de recreio, de “lazer”
que potenciem o lúdico não apenas dentro do edifício, mas também no exterior. Pretende-se assim tirar partido da
excelente exposição solar, e da localização dentro do Campus, onde será servido por um parque de estacionamento
já existente o que só por si será uma melhoria inestimável no funcionamento do dia a dia da Creche.

Por existiram lugares de estacionamento em número suficiente que respondem às diferentes valências
existentes, não se prevê a criação de novos lugares de estacionamento.
4. SOLUÇÕES ARQUITECTÓNICAS

Ao longo do processo procurou-se alcançar uma relação de equilíbrio entre o “existente” e o “novo”, entre o
“cheio” e o “vazio”, entre o “pragmático” e o “abstracto”, e que estas realidades antagónicas produzissem um diálogo
pacifico e continuo, sem entrarem em conflitos, mas complementando-se.

O processo de reabilitação foi elaborado tendo em conta a articulação entre os espaços interiores e os
exteriores, o que proporcionou uma harmonização entre a forma e um programa muito específico, obtendo-se um
resultado final que resulta de um processo continuo e não apenas da adaptação do produto final a uma forma pré-
definida.

Procurou-se estabelecer um diálogo continuo entre a Creche e a forma como os seus utilizadores a vão usar,
eliminando/reduzindo barreiras arquitectónicas e espaciais, potenciando a relação entre todos os espaços, deixando
com que este flua desde o seu interior até ao exterior. A clareza e o pragmatismo com que se encara o desenho da
Creche, é de igual modo reflectido nas opções construtivas e na materialidade da obra. A escolha dos materiais que
compõe o espaço, que lhe conferem textura, cor, brilho, etc., foi estudada de forma a evidenciar a fluidez do espaço
interior, desta continuidade natural e sucessiva dos seus usos e espaços.

Ao nível formal, a intervenção consistiu em repensar os espaços interiores, para que os mesmos se adeqúem ás
espacialidades e necessidades contemporâneas, com espaços mais claros, fluidos, intercomunicantes e que
cumpram todos os requisitos funcionais que este programa actualmente obriga. Da mesma forma, a volumetria
exterior resultou da adaptação da forma existente, no sentido de lhe dar um caracter actualizado, mais “limpo”, que
permita uma relação mais próxima entre interior e exterior, procurando ao mesmo tempo assumir-se como peça
arquitectónica no campus da Santa Casa de Vizela. Este foi o ponto de partida para a criação da volumetria, onde as
necessidades espaciais interiores se foram conjugando com os espaços exteriores, cobertos e descobertos, que se
complementam entre si, definindo um edifício que se destaca pela simplicidade das suas formas e pela relação
próxima que mantem com a sua envolvente. Foi necessário reformular a cobertura existente para dar cumprimento
às exigências actuais, garantindo os pés-direitos regulamentares, o que não seria possível mantendo as coberturas
existentes. Desta forma a cércea foi reajustada, sem nunca desvirtuar a volumetria existente.
5. PROGRAMA E ARTICULAÇÃO FUNCIONAL

A distribuição programática interna da Creche caracteriza-se pela clareza, fluidez e naturalidade com que se vão
desdobrando os espaços que a compõe. Procurou-se por isso definir os “corpos” e o programa de cada um: O corpo
da entrada/direcção, destaca-se na volumetria do conjunto, articulando os restantes corpos, que se vão adoçando a
este, procurando a sua posição no terreno. Daqui, somos levados ao “corpo” das salas, ao “corpo” dos serviços
(como refeitório, copa, lavandaria e zona dos funcionários) que ficam voltados a sul, procurando a luz do sol e uma
relação com o amplo jardim; A norte, temos o “corpo” polivalente, que alberga uma sala polivalente, e zonas de apoio
à mesma.

O estacionamento afecto ao edifício da creche, tal como o acesso a esta, localiza-se dentro do “campus” da Santa
Casa da Misericórdia de Vizela, ficando afectos 18 lugares de estacionamento a esta valência, dois dos quais
acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada. Além destes, propõe-se a criação de um lugar de estacionamento
de cargas e descarga, também destinado a estacionamento de ambulância.

A entrada no edifício é feita pelo seu alçado sudoeste, em continuidade com o edifício do Hospital, onde somos
recebidos por uma zona exterior ajardinada que nos leva até ao interior do edifício. O Átrio desenvolve-se em duas
zonas, uma de acesso geral ao público, e uma de distribuição (com acesso condicionado) que nos dá acesso aos
restantes “corpos”. Este espaço é servido por duas instalações sanitárias (de ambos os sexos e acessíveis a pessoas
com mobilidade condicionada), tendo ainda acesso a uma sala de amamentação, que comunica directamente com a
ala das salas. Adjacente ao átrio/recepção, temos os espaços administrativos, nomeadamente a sala de direcção
técnica e a sala de trabalho, de forma a facilitar os percursos de quem vai apenas a reuniões com a direcção.

Depois de passarmos nesta primeira zona de recepção, somos conduzidos em três percursos bem definidos para
as diferentes zonas: uma ala de salas, uma ala de refeitório, copa lavandaria e zona de pessoal e uma ala com uma
sala polivalente:

A ala sudoeste contém as salas e funciona com uma circulação autónoma a partir da zona do átrio. A sul, voltadas
ao sol, localizam-se as salas: a sala dos 0 até à Aquisição da Marcha (dispondo de Copa de Leite, Fraldário e Berçário),
que se procurou enquadrar na zona mais silenciosa/resguardada do edifício, de modo que os ruídos das zonas de
refeição e recreio não perturbem o berçário. As salas desde a Aquisição da marcha até aos 24 meses e dos 24 aos
36 meses, localizam-se logo de seguida, sendo que são servidas por uma instalação sanitária para as crianças.

A zona de recreio localiza-se na vertente sul do edifico. É constituído por um espaço devidamente vedado, com
uma zona coberta, e equipamentos lúdicos a adequados à utilização por crianças de tão tenra idade. Sendo a utilização
partilhada por bebés, existe uma separação de espaço para a utilização destes.
A ala noroeste contém o refeitório, a zona de copa/cozinha simplificada e de lavandaria simplificada (em
detrimento de cozinha e lavandaria completas – uma vez que a instituição dispõe dessas áreas, que podem ser
partilhadas pelas diferentes valências), assim como zona de refeições/recreio coberto. Estas zonas possuem acesso
directo ao exterior para recepção de refeições e de roupas lavadas. A zona de refeições trata-se de um espaço amplo
que poderá moldar-se de acordo com as necessidades da valência.

A ala a norte alberga uma sala polivalente, servida de uma pequena copa, assim como de instalações
sanitárias – uma delas acessível a pessoas com mobilidade condicionada - sendo este um espaço aberto à utilização
da forma que for mais conveniente, podendo ser usado como recreio coberto, ginásio, sala de festas, exposições, etc.,
funcionando de forma autónoma do restante edifício, existindo mesmo uma entrada própria para esse espaço. No
piso -1 localiza-se ainda uma zona técnica de arrecadações gerais, arrecadação de equipamentos e produtos de
limpeza, e arrecadação de géneros alimentícios.

Procurou-se assim desenvolver um produto final que garantisse um nível de conforto e qualidade, que se
ajustasse às exigências actuais, não apenas técnicas, mas também formais e estéticas. A linguagem contemporânea,
a procura do “simples”, da elegância, da delicadeza com que se trata os espaços, reflectem-se na resposta final e na
concepção da volumetria exterior. É uma resposta pragmática, directa, eficaz e com uma identidade própria, com um
caracter singular e humanizado.
6. CONSTRUÇÃO E ACABAMENTOS

PAREDES EXTERIORES
As paredes exteriores serão todas reparadas, à excepção de uma parede em pedra, que se
manterá; as paredes novas serão executadas em alvenaria de bloco térmico e acustico vazado de encaixe
com a dimensão 50x20x20, para posterior revestimento com sistema ETICS, vulgo “capoto”, de 10 cm de
isolamento térmico em EPS e posterior acabamento pintado em cor a branca.

LAJE TERREA E COBERTURA


A laje de cobertura, existente, bem como toda a cobertura em telha cerâmica será demolida para
permitir elevar o pé-direito existente, sendo substituida por uma nova estrutura metálica de suporte e painel
sandwich 10 cm tipo “Feliz – Top Cover”. Os caleiros e pontos de escoamento de águas pluviais, serão
embutidos de acordo com os desenhos de projecto.
Relativamente à laje térrea, uma vez que a mesma se encontra danificada por infiltrações, prevê-
se a aplicação de um sistema de impermeabilização danosa Danapol HS 1.5, incluindo camada inferior e
superior anti punçoamento geotêxtil Danofelt PY300, sendo que a mesma dobra para a parede cerca de
20 cm, sobre argamassa de regularização. Será ainda aplicado Floormate 6 cm, assim como Floormate 2
cm quando dobrado sob a parede, seguido de betonilha armada de 6cm, para posterior aplicação de
acabamento.

VÃOS EXTERIORES
Os vãos exteriores serão substituídos e executados em caixilharia de alumínio com corte térmico,
acabamento lacado. Os vidros duplos, com controlo térmico, deverão cumprir o determinado no projecto
térmico, com espessuras de acordo com os requisitos de cada vão. O sombreamento e protecção dos vãos
será garantido por intermédio de elementos de sombreamento exteriores (palas e panos de parede) e de
blackouts interiores.

PAREDES INTERIORES
As paredes interiores novas serão executadas em divisórias múltiplas de gesso laminado com
placagem dupla, normal, hidrófuga ou ignífuga quando necessário, segundo peças desenhadas. O
empranchamento, deverá ser de 40 em 40 cm reforçado nas zonas em que tal se justifique. Deverá ser
considerado isolamento em lã mineral de 5mm em todas as paredes divisórias múltiplas até à cota do
tecto, sendo que nas divisórias que farão compartimentação corta-fogo, o isolamento deverá estender-se
até à cota da cobertura.
As paredes interiores existentes, assim como as paredes exteriores, deverão ser revestidas com
revestimento autoportante com dupla placagem, sendo a mesma normal, hidrófuga ou ignífuga quando
necessário. O empranchamento deverá ser de 40 em 40 cm reforçado. Deverá ser considerado isolamento
em lã mineral de 4mm em todas as paredes divisórias múltiplas até à cota do tecto, sendo que nas
divisórias que farão compartimentação corta-fogo, o isolamento deverá estender-se até à cota da cobertura.
Em ambas as soluções, deverão considerar-se todos os reforços estruturais necessários para a
colocação de vidros, móveis suspensos, equipamentos e outros que se considerem necessários.

REVESTIMENTO PAREDES INTERIORES


As paredes interiores terão diferentes tipos de revestimentos adequando-se ao espaço em que se
encontram.

Para além do revestimento em gesso laminado, previamente descrito, nas instalações sanitárias,
lavandaria e copas será aplicado revestimento vinílico tipo “Forbo Surespep R10” até à altura de 2,10m.
Está prevista a impermeabilização das paredes interiores com membrana impermeabilizante nas zonas das
bases de duche e banheiras infantis até à cota 2,10m, assim como 0,20m em todas as paredes indicadas
e peitoris e soleiras.

Em zonas de continuidade de móveis e portas, serão aplicados lambrins em contraplacado


revestido a CPL (tipo Vicaima) com 2,10m e 0,90m, de acordo com o projecto de arquitectura. Os remates
das janelas deverão ser em fenólico com baguetes de fecho em contraplacado revestido a CPL (tipo
Vicaima).

REVESTIMENTO DE TECTOS
Todos os tectos serão executados num sistema de tecto falso suspenso em gesso cartonado do
tipo “PLADUR N - 13mm liso e plano, à excepção de espaços identificados no projecto de arquitectura,
onde o tecto acompanha a inclinação das águas.
Nas zonas de sanitários, cozinha e zonas exteriores cobertas o tecto falso deverá ser em gesso
cartonado hidrófugo do tipo “PLADUR WA – 13mm Hidrófugo”, devido aos elevados índices de humidade
e vapor de água que existirão nestes locais.

PAVIMENTOS
Todos os pavimentos interiores serão regularizados com uma argamassa de regularização, seguida
de camadas impermeabilizantes anteriormente referidas, e betonilha armada de forma a garantir a
estanquidade, assim como os nivelamentos necessários para a aplicação de pavimento vinilico.

Na generalidade das áreas prevê-se a aplicação de materiais vinílicos devido a sua durabilidade,
facilidade de limpeza, e possibilidade de jogos cromáticos e formais.

Em todas as zonas “secas” da creche, deverá sem aplicado pavimento vinilico tipo “Forbo
Surestep R10”. Para as instalações sanitárias, balneários e cozinha está prevista a aplicação de pavimento
vinilico tipo “Forbo Sarlon Trafic”. As soleiras deverão ser tipo “Ulma”.

Relativamente a pavimentos exteriores, nas zonas definidas pelo projecto de arquitectura, deverá
ser aplicado mosaico 40x40 tipo “Macel Mosaico Antiderrapante”, de cor branca.

A zona de recreio exterior deverá ser pavimentada com aglomerado de borracha e relva sintética
sob betonilha existente. A pavimentação circundante ao edifício e ao recreio, deverá ser em betão poroso
de 15 cm assente sob caixa de brita de 15 cm, sendo que a transição entre estes materiais, e sempre que
necessário, serão inseridas guias de betão de 8 cm.

VÃOS INTERIORES
Os vãos interiores serão:
- em carpintaria com portas em MDF com acabamento e cor a definir, ou corta-fogo, com as
dimensões de acordo com os desenhos de projecto e especificações do fabricante.
- em vidro temperado, laminado nos casos em que se justifique.

CARPINTARIAS
As carpintarias serão executadas de acordo com o projecto de execução a definir.

SERRALHARIAS
Nas zonas com desníveis interiores, nomeadamente rampas ou escadas, está prevista a instalação
de guarda-corpos ou corrimões simples ou duplos em inox escovado, segundo projecto de arquitectura.

EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS
Nos balneários e nos sanitários todas as louças serão séries suspensas com autoclismos
encastrados, de forma a facilitar o sistema de limpeza e lavagem das instalações. Na instalação sanitária
das crianças serão instaladas sanitas tipo “Sanindusa WcKidsDC”.
Nos lavatórios e chuveiros serão utilizados equipamentos de acordo com a especificidade do uso,
nomeadamente misturadoras temporizadas. Nos balneários está prevista a colocação de cabides triplos e
cacifos modulares.
7. IMAGENS

Vizela, Junho de 2021


Assinado de forma digital
ANTÓNIO por ANTÓNIO ALBERTO
ALBERTO PÓVOAS PÓVOAS OLIVEIRA
Dados: 2021.06.08
OLIVEIRA
_____________________________
17:29:45 +01'00'

O arquitecto

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