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ORÇAMENTO E PROGRAMA DE ACÇÃO PARA 2016

da

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

"CASA DO JUIZ"
ORÇAMENTO E PROGRAMA DE ACCÃO PARA 2016

1- Nos termos da al. e) do art. 25° dos Estatutos da Casa do Juiz, a Assembleia
Geral deve reunir em sessão ordinária até 15 de Novembro para apreciação e votação do
orçamento e programa de acção do ano subsequente.

O Conselho de Administração da Casa do Juiz apresenta, assim, o seguinte


plano de acção e o orçamento para o ano de 2016, este último antecedido de notas
explicativas.

2- PLANO DE ACÇÃO PARA 2016

2.1. A Casa do Juiz integra três estruturas autónomas dotadas de direcções próprias,
designadas pelo Conselho de Administração e com delegação de poderes deste ou
organizadas mediante os regulamentos internos em vigor. São elas, a Colectânea de
Jurisprudência, a Lutuosa e o seu Lar de Idosos.

Como nos anos anteriores, a acção para 2016 continuará empenhada na


optimização das condições de gestão dessas estruturas, apoiando a sua consolidação e
melhorando o que houver a melhorar, corrigindo o que houver a corrigir.

O esforço principal a desenvolver em 2016 terá novamente que se centrar, contudo,


com a construção da obra projectada na Quinta Senhora da Graça, em Bencanta, para servir
socialmente os juízes mais idosos e seus familiares e, também, as necessidades culturais e de
lazer dos juízes no activo, já enunciada nos anteriores documentos de plano de acção e
relatórios de actividades.
Depois do concurso público realizado em 2014, a obra foi adjudicada à empresa
que apresentou a proposta economicamente mais vantajosa, a JOBIPISO –
CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA, pelo preço de € 1.247.800,00,
acrescido de IVA.
A consignação da obra teve lugar no dia 8 de Setembro de 2014, encontrando-se
agora em desenvolvimento. O prazo de construção fixado contratualmente era o de um
ano, mas não foi cumprido pela empreiteira, tendo sido objecto de prorrogação graciosa, a
pedido da mesma, por mais 175 dias, ou seja até cerca de final de Março de 2016. O actual
estado dos trabalhos, com significativos atrasos no cronograma de obra apresentado, faz
recear seriamente pelo incumprimento do novo prazo concedido, situação que exigirá
medidas a tomar pelo novo Conselho de Administração que será eleito em Janeiro próximo.
O esforço terá também de ser colocado na continuação da reabilitação dos actuais
edifícios e equipamentos. Em 2014 foi feita a reabilitação da fachada exterior do solar, bem
como alguma reabilitação de partes interiores. Em 2015 foi reabilitada a fachada do edifício
edificado na chamada Fase II, cuja pintura se encontrava bastante degradada, aproveitando
os apoios que vierem a ser concedidos no âmbito do 1.º prémio concedido pela empresa
Sika em 2013, para trabalhos de projecto de conservação de edifícios de IPSS. Em 2016,
terá que ser dada a devida atenção, como já está a ser, ao equipamento a adquirir para o
novo edifício e ao mesmo tempo, de forma conjugada, equacionar a remodelação do
equipamento actualmente existente.
Por outro lado, tendo em vista a utilização plena dos novos edifícios e
equipamentos, terá de ser dada atenção ao arranjo e aproveitamento da parte agrícola da
propriedade da Quinta Senhora da Graça, o que já está a ser desenvolvido e executado em
parceria contratualizada com uma empresa, ao arranjo paisagístico da zona de canavial que
cerca a fonte e mina de água ali existentes, à vedação integral da Quinta com materiais
compatíveis, bem como ao restauro da chamada “casa do caseiro”, com uso futuro por
definir.

2.2. Tendo em conta essas realidades e o enunciado programa de acção geral, o


Conselho de Administração actual, ciente que o seu mandato termina em Janeiro de 2016,
propõe que sejam desenvolvidas em 2016 as seguintes acções específicas:

- acompanhar a construção da nova obra e o equipamento geral dos edifícios da


Quinta Senhora da Graça;

- desenvolver, com vista à obtenção de recursos financeiros suficientes para a obra,


nova campanha de sensibilização junto dos juízes e amigos da Casa do Juiz para que
consignem em favor da nossa instituição a quota de 0,5% do IRS prevista para atribuição a
IPSS – o objectivo deverá ser sempre o de obter, por esse recurso, uma receita superior
àquela que foi alcançada em 2012 (foi ela a de € 74.866,59), em 2013 (€ 62.415,34), em 2014
(€ 62.317,40) e em 2015 (€ 84.922,24, sendo de € 82.403,22 de consignação de IRS e €
2.519,02 de consignação de IVA), chamando a atenção para as necessidades em função da
concretização da obra e dotação dos novos equipamentos em curso.

- no que toca às actividades culturais, científicas e de lazer, que estão presentes no


objecto social da nossa instituição, continuar a acolher e encorajar parcerias com as
estruturas da ASJP, grupos de juízes ou profissionais do foro para utilização dos espaços das
instalações da Bencanta em actividades de formação, divulgação jurídica, reuniões e
organizações culturais ou de lazer.

2.3. No que toca à prossecução da resposta social Lar de Idosos, em regime de


alojamento permanente ou temporário, a respectiva Comissão Executiva encetará todas as
diligências necessárias para a concretização dos objectivos a que o Lar prioritariamente se
propõe relativamente aos seus residentes, designadamente e com respeito absoluto pela
dignidade e individualidade de cada um, a prestação de serviços permanentes e adequados à
problemática biopsicossocial das pessoas idosas e à boa qualidade de vida que lhes deve ser
assegurada, contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimento,
preservar a relação inter-familiar e potenciar, no que se revelar possível, a integração social.
Assim, procurará garantir a todos os residentes, de modo personalizado e
humanizado: a prestação de todos os cuidados adequados à satisfação das suas necessidades
de saúde e higiene, preservando a autonomia e independência daqueles que as possuem;
uma alimentação adequada e com respeito das prescrições clínicas que a esse propósito
sejam feitas; assistência médica de clínica geral e de enfermagem no Lar; distribuição diária
de terapêutica prescrita; uma qualidade de vida que compatibilize a vivência em comum com
o respeito pela individualidade e privacidade de cada um; a realização de actividades que
visem contribuir para um clima de relacionamento saudável entre os residentes e para a
manutenção das suas capacidades físicas e psíquicas; apoio espiritual; um ambiente calmo,
confortável e humanizado; liberdade de movimentação interna e externa, compatível com as
capacidades dos residentes e o funcionamento do Lar; e a prestação de serviços domésticos
necessários ao bem-estar dos residentes e destinados, nomeadamente, à higiene do
ambiente, ao serviço de refeições e ao tratamento de roupas.
A Comissão Executiva procurará que seja continuadamente actualizado o plano de
desenvolvimento individual por cada residente que foi delineado no decurso do ano de
2014, com estabelecimento de metas individuais para cada residente, com especificação de
acções de acordo com as reais necessidades e especificidades de cada um, com plano
semanal e registo semanal de actividades, assim dando satisfação ao recomendado nesse
sentido pelos serviços de fiscalização dos serviços da Segurança Social.
É propósito da Comissão Executiva o de promover os cuidados para uma vida
activa dos residentes, para o efeito do que diligenciará pela dinamização inovadora de
actividades e de projectos de animação que motivem e envolvam cada vez mais os
residentes, com a necessária implementação de novas técnicas na área da animação, assim se
contribuindo, a este nível, para a satisfação das suas expectativas, para a promoção da sua
qualidade de vida, do seu bem-estar biopsicossocial e para a criação de um espírito de
equipa, bem como para a preservação de uma mente mais sã e activa.
Procurará estimular-se a comunicação entre os residentes, os seus familiares e os
colaboradores.
Serão mantidas as actividades recreativas, culturais, religiosas e gastronómicas
relacionadas com o Dia dos Reis, o Carnaval, a Páscoa, os Santos Populares, a Festa das
Vindimas, o magusto de S. Martinho, o Natal e o fim-de-ano, assim como se procurará
garantir a participação dos residentes nessas actividades, designadamente em cantares,
danças, declamações de poemas, pequenas encenações teatrais e confecção de doces típicos
dessas festividades. Manter-se-ão as festas de aniversário dos residentes, bem como o da
instituição, e as comemorações referentes ao Dia dos Avós e ao Dia do Idoso. Procurará
incentivar-se e garantir a participação dos residentes e dos seus familiares, assim como dos
colaboradores e dos membros da direcção nessas actividades e festas, designadamente
através de lanches oferecidos pelo Lar e abertos ao convívio de todos. O Lar garantirá,
igualmente, a participação dos residentes nas actividades que a Câmara Municipal de
Coimbra e outras instituições congéneres organizam para a população geriátrica do
concelho, assim como procurará envolver os residentes na confecção artesanal, no Lar, de
trajes e de outros adereços para o efeito necessários. Serão mantidas as visitas a exposições,
feiras, parques naturais ou locais sagrados.
Ao nível da saúde, a equipa médica e de enfermagem deverá procurar a
consolidação e modernização das rotinas necessárias à promoção da saúde, à prevenção de
agudizações, à detecção precoce de problemas de saúde, ao controlo da evolução dos
problemas já existentes, e à promoção da autonomia e da independência. Será reforçada,
com aproveitamento do ginásio do Lar e do equipamento que nele se encontra instalado, a
prestação individualizadamente ajustada de serviços de fisioterapia a que os residentes têm
crescentemente aderido com gosto, para o efeito do que se contará com os serviços de
fisioterapeuta especializada que de há alguns a esta parte tem prestado no Lar tais serviços.
No que concerne ao relacionamento dos residentes com as famílias, procurarão
dinamizar-se actividades que contribuam para reforçar os laços familiares entre eles e para
sensibilizar as famílias para a problemática do envelhecimento. Procurará garantir-se,
igualmente, um atendimento pronto, profissional, cortês e individualizado aos familiares dos
residentes, no qual sejam esclarecidas dúvidas, anotadas reclamações e sugestões, discutidas
e tomadas decisões sobre situações de cada residente.
Será mantido o apoio e acompanhamento, que se deseja profissional e
individualizado, aos associados da Casa do Juiz que desejem pernoitar e tomar refeições no
solar, tudo de modo a que lhes seja garantido uma estada aprazível.
Na área dos recursos humanos a Comissão Executiva procurará garantir na equipa
de trabalhadores a formação profissional necessária para os dotar das competências
profissionais ajustadas às necessidades da instituição e dos residentes, para promover o seu
desenvolvimento profissional e humano, bem como elevados níveis de coesão e de
motivação, tudo sob a liderança da Directora Técnica do Lar. Nesse âmbito, procurarão
desenvolver-se acções de formação ao nível, por exemplo, dos primeiros socorros a prestar,
de encaminhamento para os serviços de urgência, de actuação em situações de incêndio e
outras de cariz análogo, de prestação de cuidados a idosos.
A Comissão Executiva desenvolverá esforços no sentido da manutenção dos postos
de trabalho existentes no ano de 2015, seja pelas inerentes razões de natureza social, seja
pela necessidade de se manterem os níveis de serviço e qualidade que temos garantido,
tendo sempre presente as prementes exigências de manter o equilíbrio financeiro do Lar.
A Comissão Executiva pugnará pela manutenção intocada do Protocolo com a
Segurança Social e das vinte vagas protocoladas nele previstas, como forma de garantir, se
necessário, um leque mais amplo de recrutamento de utentes, dada a contribuição
obrigatória da Segurança Social referente a cada uma daquelas vinte vagas, o que poderá
revelar-se decisivo, em tempos de crise, para a manutenção da sustentabilidade do Lar.
A Comissão Executiva procurará garantir, nos limites das capacidades financeiras
do Lar, o prosseguimento das obras e serviços de manutenção e de restauro do edifício e
dos seus equipamentos.

2.4. No que toca à estrutura do Grupo da Colectânea de Jurisprudência, o seu


Conselho de Administração continuará a desenvolver a actividade de edição da revista em
papel, a sustentação da base de dados on-line e a possível edição de livros, nos termos a
definir pelo próprio Grupo, no âmbito do seu Regulamento Interno, sendo de salientar a
este nível uma parceria de edição estabelecida com a editora Almedina, para livros da autoria
de juízes, no âmbito da qual será já lançado o primeiro livro em Janeiro de 2016, da autoria
da nossa associada Dr.ª Patrícia Costa.
3- ORÇAMENTO PARA 2016

3.1. No tocante ao orçamento, as receitas líquidas mais relevantes têm tido


proveniência nos lucros da Colectânea de Jurisprudência. Têm também significado as
receitas do Lar de Idosos. Para além destas, existem as resultantes das quotas dos sócios da
Casa do Juiz, bem como da consignação de 0,5% do IRS.

3.2. Prevê-se para o próximo ano, que a Colectânea tenha um resultado de €


42.190,00.
Estima-se que o ano de 2015, a pouco mais de 1 mês do seu final, termine sem
desvios significativos no que diz respeito às receitas calculadas em Novembro do ano
passado.
O número de assinantes da “Colectânea” em papel mantém a trajectória
descendente dos últimos anos, ascendendo a cerca de 1.260 o número de assinantes que, até
ao final de Outubro, pagaram o ano de 2015, aqui não se incluindo o pacote com 353
assinaturas vendido à DGAJ (no terceiro ano em que houve o desconto de 20%, mas em
que já se irá receber a totalidade da assinatura anual no valor de € 21.180,00 + IVA);
havendo ainda a registar o recebimento de cerca de 265 assinaturas respeitantes a anos
anteriores.
A “Colectânea Online” e as “Temáticas” continuam a produzir um desempenho
modesto, o que já havia sido incorporado na estimativa de há um ano atrás.
De todo o modo, confia-se que, no final do ano de 2015, a execução, quanto às
receitas e recebimentos globais, se possa aproximar dos € 220.000,00 (IVA incluído).
Quanto às despesas e pagamentos, a execução não regista desvios, devendo situar-
se um pouco abaixo dos € 163.316,00 (IVA incluído) constantes do orçamento.

No que toca ao orçamento para o ano de 2016:


Receitas:
Quanto às assinaturas em papel, repete-se o que vem sendo dito há vários anos, ou
seja, não se vislumbrando um ponto de inversão para a tendência aparentemente irreversível
da última década, estima-se que as receitas continuem a baixar e se possam situar, em 2016,
em € 185.000 (IVA incluído). Para o que se parte duma previsão, de assinaturas pagas
respeitantes ao ano de 2015, por volta das 1.750 assinaturas – aqui se incluindo o pacote de
cerca de 350 assinaturas vendido à DGAJ – confiando-se assim que, para 2016, o efectivo
pagamento de assinaturas possa não descer abaixo da fasquia das 1.600 assinaturas; ao que
há que somar o habitual recebimento, em 2016, de algumas assinaturas respeitantes a anos
anteriores.
Quanto às “Temáticas” e à “Colectânea Online” acentuam-se as previsões
modestas dos anos anteriores; e faz-se uma previsão de € 1.000 (IVA incluído) para as
“Temáticas”, face à indecisão sobre novas edições decorrente da incerteza nos
recebimentos; e uma previsão de € 15.000 (IVA incluído) para a “Colectânea Online”.
Trata-se, nos 3 casos, de previsões realistas; em que, repete-se o que se vem
escrevendo nos últimos orçamentos, se procura incorporar e reflectir, na previsão de
receitas e recebimentos, todo o contexto e ambiente geral negativos.

Quanto às despesas, conservando-se o caminho da moderação e comedimento,


estima-se que no essencial se mantenham estáveis, ascendendo a € 158.810,00 – como se
pode ver em detalhe do mapa que segue – havendo a registar mais uma vez, em face da
referida indecisão sobre novas edições temáticas, a continuação da não inclusão de qualquer
custo com tais edições.

ORÇAMENTO 2016

Assinaturas em papel 185.000,00 €


RECEITAS Assinaturas Online 15.000,00 €
Colectânea Temática 1.000,00 €
TOTAL DE RECEITAS (IVA incluído) 201.000,00 €

Tipografia 34.000,00 €
Pessoal (inc. S. Social) 76.000,00 €
Ctt 15.500,00 €
Telefone 1.500,00 €
Equipamento-reparações 1.500,00 €
DESPESAS Expediente 2.500,00 €
Reuniões-deslocações 2.000,00 €
Contabilidade 6.642,00 €
IVA 10.000,00 €
Paginação (P. Band.) 4.500,00 €
Almondina (temático) 00,00 €
Limpeza 1.768,00 €
Transportadora (Lusit) 500,00 €
Seguros 600,00 €
Gratificações 800,00 €
Diversos 1.000,00 €
TOTAL DE DESPESAS (IVA incluído) 158.810,00 €

3.4. A resposta social “Lar de idosos” mantém uma situação financeira sustentada.
Não se prevêem alterações de relevo, salvo as que decorram de previsíveis
alterações dos encargos com os recursos humanos, tendo em conta as anunciadas
actualizações salariais ao nível do salário mínimo nacional e as que previsivelmente
resultarão da negociação colectiva.
Tais actualizações salariais poderão obrigar a uma actualização dos preços a cobrar
aos residentes no Lar, respeitados os limites decorrentes do Protocolo com a Segurança
social.
Assim, as despesas globais estimadas atingem o montante de € 430.000,00 e as
receitas ascendem a € 447.400,00, com uma margem de € 17.300,00.
Em termos de gestão é imperioso manter o modelo que tem vindo a ser seguido,
assente em princípios de controlo permanente, apoiado na elaboração mensal da conta de
exploração.
Apesar da precária situação sócio-económica do país, tem-se mantido o
preenchimento da dotação existente.

3.5. No que toca às receitas das quotas dos associados, também uma receita
significativa da Casa do Juiz, prevê-se, para o próximo ano de 2016, que venham a ascender
a cerca de € 37.500,00.

3.6. Finalmente, no que toca às receitas provenientes da consignação em favor da


nossa instituição da quota de 0,5% do IRS prevista para atribuição a IPSS, tendo em conta o
recebido, pela primeira vez, em 2012 (€ 74.866,59), depois, em 2013 (€ 62.415,34), em 2014
(€ 62.317,40) e em 2015 (€ 84.922,24, sendo de € 82.403,22 de consignação de IRS e €
2.519,02 de consignação de IVA), podemos orçamentar a receita de € 75.000,00, valor
prudente e que tem em conta a agravação da tributação em IRS que se traduzirá também em
maior receita na consignação.
3.7. Finalmente, importará registar, no campo das receitas, de resultados
financeiros – juros de aplicações a prazo – o montante, para o ano de 2016, de cerca de €
7.500,00.

3.8. Seguindo a lógica ultimamente usada, a apresentação do orçamento faz-se de


forma desagregada, com três centros de custo: o centro de custos ASSCJ, que reflete os
gastos e os rendimentos não específicos de qualquer das atividades e os centros de custo
Coletânea e Lar, os quais acolhem os correlativos registos.

Orçamento para o ano de 2016:

RUBRICAS TOTAL ASSCJ Colectânea Lar


DESPESAS 710.755,00 139.345,00 141.310,00 430.100,00
Compras 46.600,00 0,00 0,00 46.600,00
Medicamentos/Produtos de higiene 15.400,00 15.400,00
Alimentos 31.200,00 31.200,00
Fornecimentos e serviços externos 181.590,00 0,00 68.840,00 115.550,00
Subcontratos 66.900,00 32.250,00 34.650,00
Serviços especializados 37.600,00 0,00 13.500,00 24.100,00
Trabalhos Especializados 14.150,00 7.650,00 6.500,00
Honorários 18.600,00 5.800,00 12.800,00
Conservação e reparação 4.850,00 50,00 4.800,00
Materiais 16.675,00 0,00 2.175,00 14.500,00
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.250,00 250,00 1.000,00
Material de escritório 2.300,00 1.800,00 500,00
Artigos para oferta 0,00
Artigos de Higiene 13.125,00 125,00 13.000,00
Energia e Fluidos 36.600,00 0,00 0,00 36.600,00
Eletricidade 13.300,00 13.300,00
Combustíveis 200,00 200,00
Água 3.600,00 3.600,00
Outros fluidos 19.500,00 19.500,00
Deslocações, estadas e transportes 3.315,00 0,00 2.565,00 750,00
Deslocações e estadas 2.000,00 2.000,00
Transportes de pessoal 1.300,00 550,00 750,00
Transportes de mercadorias 15,00
Serviços Diversos 20.500,00 0,00 15.550,00 4.950,00
Comunicação 18.350,00 15.500,00 2.850,00
Seguros 1.600,00 600,00 1.600,00
Outros serviços 550,00 2.250,00 500,00
Gastos com o pessoal 340.070,00 0,00 72.470,00 267.600,00
Remunerações do Pessoal 280.720,00 60.120,00 220.600,00
Encargos sobre remunerações 55.150,00 12.350,00 42.800,00
Seguros de acidentes no trabalho e doenças prof. 2.900,00 2.900,00
Outros gastos com o pessoal 1.300,00 1.300,00
Gastos de depreciação e de amortização 138.645,00 138.645,00 0,00 0,00
Ativos fixos tangíveis 138.645,00 138.645,00
Outros gastos e perdas 1.050,00 700,00 0,00 350,00
Impostos 900,00 700,00 200,00
Outros 150,00 0,00 150,00
Donativos 150,00 150,00

RECEITAS 751.050,00 120.150,00 183.500,00 447.400,00


Vendas 171.000,00 171.000,00
Prestações de serviços 373.000,00 12.500,00 360.500,00
Subsídios à exploração 86.900,00 0,00 0,00 86.900,00
Segurança Social 86.900,00 86.900,00
Outros rendimentos e ganhos 112.650,00 112.650,00 0,00 0,00
Rendimentos suplementares 37.500,00 37.500,00 0,00 0,00
Quotas 37.500,00 37.500,00
Outros 75.150,00 75.150,00 0,00 0,00
Donativos 150,00 150,00
Consignação IRS 75.000,00 75.000,00
Juros, dividendos e outros rendimentos similares 7.500,00 7.500,00 0,00 0,00
Juros de depósitos 7.500,00 7.500,00
MARGEM BRUTA 40.295,00 -19.195,00 42.190,00 17.300,00

4- INVESTIMENTO PARA 2016


Iniciadas em 2015 as obras da III Fase, as mesmas padecem de significativo atraso face
à sua calendarização. Tendo em conta o se estádio de desenvolvimento as condições em que
irá decorrer a sua execução em 2016, prevê-se que o investimento possa ascender a
1.200.000,00 euros. Prevê-se também que em 2016 seja possível adquirir parte substancial
do equipamento básico.

Investimento Médio e Longo prazo Valor


Activos fixos tangíveis 1.407.000,00
Edifícios e outras construções 1.200.000,00
Edifícios 1.200.000,00
Benfeitorias
Equipamento básico 200.000,00
Outros activos fixos tangíveis 7.000,00

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