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2016
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JULIANE SANTOS SOUZA
2016
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PROJETO DE REVITALIZAÇÃO ARQUITETÔNICA DA
ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CRUZ DAS
ALMAS/BA
Banca Examinadora:
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus por estar sempre comigo e por nunca me deixar
desanimar.
Aos meus pais Jucilene e José por todo amor e dedicação em ajudar a realizar meus
sonhos.
Aos amigos e colegas da UFRB, por tudo que já vivenciamos durante esses anos.
Em especial a Gabriel, Mariana e Thamyres pelo apoio nos momentos mais difíceis.
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“Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas;
glória, pois, a Ele eternamente. Amém.”
Romanos 11:36
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RESUMO
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ABSTRACT
The old buildings have large representation for the urban heritage, forming the
cultural identity of cities, but many buildings are unusable due to their state of
deterioration. Inserted in this context , the revival is presented as an alternative to
obsolete buildings, it is effective in modernization and real estate recovery, making
them more comfortable , accessible and even sustainable. Is it possible to transform
the space with new perspectives of use, which may have an economic, social or
cultural. In this sense this paper proposes a revival of the old train station in Cruz das
Almas, an underutilized building that is in a state of disrepair since its deactivation,
with a project that aims at the functional and landscape modification of the building,
turning it into a cultural center with an architectural intervention that values the
accessibility and sustainability in construction.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
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2.5.9 Rampas ..................................................................................................... 35
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 37
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 50
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LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 – Antiga estação ferroviária após a desativação ...................................... 17
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LISTA DE QUADROS
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE SIGLAS
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1. INTRODUÇÃO
A revitalização também pode ser utilizada com o intuito de agregar valor às zonas
mais degradadas das cidades, através de reparações situadas em áreas
estratégicas que deem visibilidade à edificação, se destacando na paisagem urbana
e valorizando os arredores em que está inserida, em alguns casos até a cidade,
atraindo alguns incentivos que garantam o seu funcionamento.
Este trabalho tem como objetivo elaborar uma proposta de revitalização do edifício
onde funcionava a Estação Ferroviária de Cruz das Almas, transformando-a em um
centro cultural, através de um projeto que preze pela acessibilidade e utilize técnicas
que promovam a sustentabilidade da construção.
Propor uma revitalização que seja sustentável, para tornar o espaço mais
atrativo.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Essa prática proporciona, além disso, enriquecer a memória coletiva das pessoas,
que com o funcionamento de espaços antes improdutivos, podem vivenciar uma
transmissão de conhecimento e história.
Oliveira (2008) defende que a técnica da revitalização está relacionada à
produtividade cultural dos municípios, intervindo principalmente na transformação de
espaços que objetivem essa finalidade. Para tal é possível atribuir uma nova
utilidade às edificações subutilizadas, essa medida pode ser levada até como um
método de preservação, evitando o estado de degradação, tornando-os
culturalmente, economicamente ou socialmente ativos.
Busca-se também a valorização imobiliária das edificações enquadradas nesse
universo, uma vez que sua localização em áreas integradas aos centros urbanos e,
portanto, já servidas por uma infraestrutura de serviços públicos, revelam tendências
à especulação imobiliária, favorecendo sua descaracterização. (PIEDADE, 2013).
Segundo Piedade (2013) preservar uma construção quando em uso é uma tarefa
favorável à sua conservação, pois requer manutenção frequente, o que não ocorre
no caso do abandono, pois se deteriorará com o tempo perdendo importantes
observações em relação ao patrimônio cultural.
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2.2 Antiga estação ferroviária de Cruz das Almas
Figura 2.1 – Antiga estação ferroviária de Cruz das Almas logo após a
desativação
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Ainda segundo Giesbrecht (2013) o terminal só funcionou durante os anos de 1960 a
1963, sendo totalmente desativada por volta de 1970, com a decadência do
transporte ferroviário na região, resultado da massificação das rodovias, que ligava a
região a outras partes do país, sendo importante para o escoamento da produção na
época. Esse fator foi preponderante para a mudança na economia local, modificando
o arranjo socioeconômico, dando maior destaque à região metropolitana de
Salvador. Desta forma as práticas que mais se destacam nas pequenas cidades,
estão ligadas ao turismo cultural.
No que diz respeito ao imóvel, ainda pertence a ferrovia, porém está abandonado
desde a desativação, a prefeitura conseguiu a concessão do local, porém ainda
permanece subutilizado, sem nenhum projeto de reutilização em andamento (Figura
2.2).
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muitas vezes a sua região central, buscando uma expansão, sendo que essas
edificações podem influenciar na questão cultural. Outro fator preponderante quando
se analisa essa dinâmica, é que um processo de demolição e nova construção pode
ser mais custoso do que apenas revitalizá-la, desde que haja capacidade de
execução do projeto. É importante também se levar em consideração que pode ser
garantida às edificações condições similares as novas.
Essa análise leva a considerar que só é passível de demolição as edificações que
não possuem nenhum valor de mercado, ou quando a recuperação seja
substancialmente mais caro, inviabilizando o processo de revitalização.
Calstenou (1992) argumenta que os ganhos econômicos ao se revitalizar fica ainda
mais evidente quando se analisa o processo, pois de forma geral exige um menor
período para execução, influenciado diretamente nos custos e possibilitando uma
economia em média de 20% no valor total da obra.
A comparação de etapas que envolvem uma nova construção e um processo de
revitalização pode ser verificada no quadro (Quadro 2.1).
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Quadro 2.1 – Quadro de comparação das etapas de uma nova construção e um
processo de revitalização
Quando há modificação da
Demolição Geralmente não acontece
estrutura
Fundações e
Executadas do zero Só é modificada quando necessário
Estrutura
Kibert (2003) apud Piedade (2012) cita que a procura por soluções sustentáveis que
possam se aplicar a meios construídos e a preocupação pela geração de resíduos
provenientes de demolição, tem levado à incentivação da reutilização predial ao
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invés de uma reconstrução e também a diminuição de resíduos, essas técnicas pode
aumentar o reaproveitamento de materiais de um percentual de 10 a 20% a um valor
de 60 a 70%.
Ainda segundo Piedade (2013) a revitalização pode ser aplicada com duas
finalidades principais: preservar a forma arquitetônica aumentando sua vida útil,
como ocorre em edifícios históricos tombados, ou modificando totalmente a sua
funcionalidade e dando o aspecto de novo, com modificação do projeto
arquitetônico, adaptando-o a atender novas demandas, sendo bem comum na
revitalização adaptação de edificações destinadas à produção cultural ou moradia
social.
Fazendo uma breve análise histórica, percebe-se que essa preocupação com
sustentabilidade não vem de pouco tempo, anteriormente o setor se atentava
apenas a produzir, sem pensar nas consequências, mas desde a comissão mundial
sobre meio ambiente e desenvolvimento que ocorreu em 1987, onde se discutiu as
formas de conciliar desenvolvimento econômico e minimização de impactos, foram
colocadas em prática alternativas que evidenciam a reciclagem e reutilização, além
de eficiência energética e menor consumo de água. A construção civil também teve
que passar por essa mudança de pensamento, adaptando em muitas obras o seu
processo produtivo a esse novo tipo de desenvolvimento.
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No caso de um sistema de aproveitamento de água da chuva, a instalação
necessária de acordo com Cohim et al é:
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Existem dimensões mínimas de referência requeridas pelos sistemas naturais para
que sejam considerados eficientes. Neufert (2013) cita esse parâmetro como base
para dimensionamento das janelas fixando como 1/8 da área do local, ainda
segundo Neufert (2013) vãos maiores, proporcionam maiores superfícies de luz
tornando os espaços mais agradáveis.
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Figura 2.4 – Disposição dos elementos fotovoltaicos sobre o telhado
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Neufert (2013) cita como parâmetro de dimensionamento mínimo das aberturas
laterais 1/8 da área do ambiente, esse valor é considerado eficiente para uma boa
circulação de ar no local.
2.5.1 Auditório
Cada fileira deve medir no mínimo 0,90 m, tendo como tamanho ideal valores
próximos a 1,00 m, com distanciamento mínimo de 0,4 m. No que diz respeito ao
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assento, necessita ter uma largura mínima de 0,5 m, desta forma verifica-se a
exigência de pelo menos 0,45 m² por pessoa sentada.
Para garantir a boa visibilidade do palco, a primeira fileira deve estar distante pelo
menos 1,5 m, já a ultima, no máximo 24 m, isso se deve ao fato de que com essas
medidas é possível identificar as expressões da face e também não é necessário
grandes movimentações de cabeça.
2.5.3 Biblioteca
De acordo com Neufert (2013) as bibliotecas são compostas por três setores
básicos: espaço reservado ao usuário, área de acervo e por fim a administração.
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Cada ambiente será projetado conforme o tipo da biblioteca, assim como as suas
respectivas áreas.
É imprescindível que tanto o acervo como o espaço para leitura sejam acessíveis,
desta forma as medidas devem estar dentro dos padrões exigidos pela norma de
acessibilidade a NBR 9050 (2004).
Desta forma o espaço projetado para uma biblioteca deve ser no mínimo o
necessário para comportar todo o mobiliário e ainda dispor de área de circulação
conforme os padrões exigidos para acessibilidade.
2.5.4 Estacionamento
Conforme Neufert (2013) para estacionamentos em locais públicos, orienta-se para
dimensão das vagas 2,50x5,00 m (Figura 2.7). Se forem delimitadas por pilares,
paredes ou outros tipos de apoios é necessário aumentar em 0,10 m a largura. No
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caso de meios-fios, podem ser utilizados como trava de rodas e as medidas são
mantidas.
As vagas reservadas para cadeirantes, devem ter a largura aumentada, uma vez
que é necessário espaço adicional de circulação, as dimensões devem ser seguidas
conforme disposto na Figura (2.8).
A NBR 9050 (2004) recomenda ligação com uma rota acessível, tendo
deslocamento máximo de 50 m até a edificação. O número de vagas é determinado
conforme a Tabela (2.1).
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Tabela 2.1 – Número de vagas acessíveis
Até 10 -
De 11 a 100 1
Acima de 100 1%
2.5.5 Reservatório
Segundo a NBR 5626 (1998) para dimensionamento de reservatórios é necessário
conhecer o consumo de água e se disponível a frequência do abastecimento. Para
cálculo do consumo, é necessário conhecer as seguintes variáveis: quantidade
pessoas que irão fazer uso da edificação e para quantos dias ela será utilizada,
posteriormente é possível substituir na seguinte fórmula:
Cd = N x C,
Onde:
Cd = Consumo diário
N = População abastecida
O consumo diário por pessoa varia de acordo com o tipo de edificação, conforme
pode ser verificado na Tabela (2.2):
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Tabela 2.2 – Estimativa de consumo predial diário de água
Conforme Massano (2015) um reservatório deve ser projetado para dois dias de
consumo para garantir o suprimento em uma possível suspensão do abastecimento,
se tratando de edificações, ainda deve ser acrescido um volume correspondente a
de 15 a 20% para reserva de incêndio, que segundo a NBR 5626 (1998), para essa
finalidade pode ser utilizada água não potável.
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2.5.6 Medidas antropométricas
2.5.7 Sanitários
Conforme a NBR 9050 (2004) devem estar localizados a no máximo 50 m do ponto
mais distante da edificação e em locais com mobilidade, sendo que 5% do total dos
boxes devem ser acessíveis, para tal, exige-se como dimensionamento: largura
mínima de 1,50 m e comprimento de 1,70 m, porta com no mínimo de 0,80 m e com
abertura para fora. O lavatório deve estar dentro do box, a uma altura de 0,78 a 0,80
m, porém não pode interferir na área de manobra, como apresentado na Figura
(2.10).
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Figura 2.10 – Sanitário acessível
2.5.8 Escadas
As escadas localizadas em rotas acessíveis, devem dispor de uma largura mínima
de 1,20 m. A cada 3,20 m de altura deve-se ter pelo menos um patamar com
dimensão mínima de 1,20 m. Quanto ao piso e espelho a NBR 9050: 2004
estabelece as seguintes condições:
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m;
Devem dispor de corrimãos ou barras de apoio, para tal a NBR 9050 (2004)
recomenda um diâmetro entre 0,03 a 0,045 m, também é indicado um afastamento
de no mínimo 0,04 m de qualquer obstáculo Figura (2.11).
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2.5.9 Rampas
Para cálculo de rampas é necessário verificar a NBR 9050 (2004), que determina
alguns critérios conforme segue:
Onde:
i = inclinação;
h = altura do desnível;
c = comprimento em projeção.
Deve possuir corrimãos com duas alturas diferentes (Figura 2.12) e diâmetro entre
0,03 a 0,045 m, com um afastamento mínimo de 0,04 m.
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Figura 2.12 – Altura do corrimão
2.5.10 Corredores
Para o dimensionamento de corredores, deve-se levar em consideração o fluxo de
pessoas, desta forma:
Corredores com comprimento de até 4,0 m, pode-se utilizar uma largura de 0,90 m;
Espaços com grandes fluxos, a largura deve ser maior que 1,50 m.
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3. METODOLOGIA
Com o intuito de esboçar um projeto de revitalização da antiga estação ferroviária,
foram elaboradas plantas arquitetônicas de um Centro Cultural para o município de
Cruz das Almas.
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3.2 Elaboração do projeto de revitalização
Pelo fato de a cidade de Cruz das Almas estar localizada no Recôncavo baiano, um
local de grandes manifestações culturais, optou-se atender as atividades que
estejam ligadas a cultura local, dentre as quais se especificam: capoeira, música,
danças, teatro, literatura, artesanato. Desta forma, as especificações de projetos
arquitetônicos pesquisados objetivam atender tais práticas.
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Figura 2.14 – Fluxograma representativo das principais fases seguidas para
implementação do projeto
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Rampas
Inclinação de 7,85%, cada segmento foi intercalado por um patamar com medida de
1,50x1,50 m, desta forma o comprimento total foi de 52,97 m e largura de 1,50 m.
(Prancha 1).
c) Especificações atendidas:
Escadas
No projeto constam duas escadas de acesso ao segundo pavimento, isso para que
se tenha diferentes rotas de fuga. O espelho mede 0,17m e o piso 0,30 m. Como o
desnível é maior que 3,20 m foi necessário um patamar, com as seguintes
dimensões 1,50x1,50 m, tem largura de 1,50m (Prancha 1 e 5).
c) Especificações atendidas
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Corredores
O segundo pavimento conta com um corredor, que atende aos critérios propostos
pela NBR 9050 (2004). Foi adotada uma largura de 2 m visto que depende do
comprimento longitudinal e do fluxo de pessoas, esse valor contempla o requisito
mínimo (Prancha 2).
Todos os espaços da edificação devem ter iluminação natural, desta forma para este
ambiente propôs como solução a iluminação zenital (Prancha 8).
a) Especificações atendidas
Iluminação natural.
Guarda-Corpos
Foi admitido para altura dos guarda-corpos 1,10 m, esse valor já compreende a
mureta de proteção, que deve ter no mínimo 0,20 m. Para tal conclusão, foi
necessário consultar a NBR 14718: Guarda-corpos para edificação, esta norma
estabelece algumas condições, dentre as quais a proposta descrita, representada na
Figura (2.15).
a) Especificações atendidas
Auditório
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obesas e dois para cadeirantes. Dispõe de espaço para camarim, com área de 28,83
m².
As especificações descritas acima foram obtidas a partir das diretrizes que Neufert
(2013) recomenda para projeto arquitetônico de auditório, adotadas, a fim de garantir
o conforto ergonômico e visual do espectador. (Pranchas 1 e 3).
Esse espaço necessita de tratamento acústico, para tal recomenda-se como material
a lã de vidro que segundo Lourençon (2012) tem eficiência na absorção do som,
para o revestimento do teto recomenda-se a utilização de espumas acústicas. Para
o piso sugere-se madeira.
a) Especificações atendidas
Corredor após a última fileira com largura de 3,00, maior que os laterais;
Biblioteca
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dimensionado e organizado conforme orienta Neufert (2013) e a NBR 9050 (2004).
(Pranchas 2 e 4).
Sala de música
A sala de música foi dimensionada com área de 82,90 m², desta forma tem
capacidade para 20 para lugares, conforme o parâmetro estabelecido por Neufert
(2013), volume mínimo de 4 m³ por pessoa, sendo adotado em projeto 10 m³ devido
ao tipo de uso, pois essa atividade emite mais ruído. (Pranchas 1 e 3).
a) Especificações atendidas
Sala de artesanato
Sala de dança
A sala de dança tem 94,20 m², com capacidade estimada para 20 pessoas,
quantidade estipulada com base nas medidas antropométricas estabelecidas por
Panero,e Zelnik (2002), 3,5 m² por pessoa para esse tipo de prática mais área de
circulação. O projeto prevê a instalação de barras ao longo da sala, que conforme
Almeida 2014 devem estar a uma altura média de 1 m, desta foram adotadas as
seguintes medidas, 1,10 m para adultos e 0,80 m, barra para crianças.
Esse tipo de ambiente necessita de isolamento acústico do espaço, uma vez que se
localiza próximo a outras áreas. Desta forma é necessário prever isolamento nas
paredes, para tal o material indicado é a lã de vidro, no teto a lã de rocha, pois de
acordo com Loureçon (2012) é uma solução eficiente. As esquadrias também
contribuem para esse processo de isolamento, Neufert (2013) sugere que as
janelas devem ser compostas por vidro isolante, e utilização de portas acústicas
com soleira, em ambas deve-se ter material de vedação em todas as frestas.
Sala de teatro
A sala de teatro possui uma área de 70,34 m², considerando o valor de medidas
antropométricas estabelecidas por Panerro e Zelnik (2002), para cálculo de projeto,
estima-se uma capacidade para 20 pessoas. (Pranchas 2 e 4).
Este espaço não exige um tipo de piso específico, logo, recomenda-se a aplicação
de um tipo antiderrapante, para uma circulação com melhor segurança.
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Sala de capoeira
A sala de capoeira tem 80 m², tendo uma capacidade para 15 ocupantes. Valor
estimando com base em medidas antropométricas previstas por Panerro e Zelnik
(2002), para tal utilizou-se como área mínima necessária, 3,5 m², mais espaço de
locomoção (Pranchas 2 e 4).
Reservatório
Cd = N x C
e fazendo uma estimativa de lotação média diária de 100 pessoas mais a lotação do
auditório é possível estimar um consumo diário em torno de 6 m³, desta forma o
reservatório projetado terá 8 m³. (Pranchas 5 e 9).
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sendo que cada espaço em geral possui mais de uma. Todos os ambientes
possuem iluminação natural.(Pranchas 1 e 2).
V = 0,05 x P x A
Para efeito de cálculo foi considerada uma área de 100 m², isso para não haver um
superdimensionamento do reservatório, obteve-se como volume do reservatório 6,00
m³ (Prancha 8).
Este reservatório serve para abastecimento de fins não potáveis, como bacias
sanitárias e jardins, por se tratar de uma edificação de uso público, também será
utilizado para reserva de incêndio, que conforme Massano (2015) correspondente a
20% do volume de consumo, ou seja, 1 m³.
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Painel solar na cobertura
O sistema fotovoltaico foi disposto sobre a cobertura, pois não bloqueia a passagem
da luz natural. Conforme Medeiros (2012) o local de disposição de melhor eficiência
é voltada ao norte da construção, porém no projeto em questão, foi utilizado todo o
telhado, para um maior aproveitamento desse mecanismo. (Prancha 9).
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5. CONCLUSÃO
Como resultado foi obtido um projeto arquitetônico de um centro cultural que visa
atender as formas de manifestação artístico-culturais do município, priorizando
também a sustentabilidade e a acessibilidade a partir de uma proposta de
revitalização arquitetônica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura; tradução Blenisa Franco. 18. Ed.
São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
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APÊNDICES
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