Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TAUÁ - CEARÁ
2020
2
TAUÁ – CEARÁ
2020
3
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
Adson Rodrigo Silva Pinheiro
__________________________________________________
Ana Luiza Rios Martins
__________________________________________________
Raquel da Silva Alves
5
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por sua infinita bondade, sua bênçãos, por toda
sabedoria nos dada, a paciência, a compreensão e o carinho mútuo. Sem sua
permissão não teríamos chegado até aqui.
Agradeço a minha família, por todo apoio e incentivo. Depois de tantos anos após ter
trancando o curso pela primeira vez, recebi o carinho, a compreensão e o incentivo a
realizar o sonho da minha graduação. Agradeço em especial a minha mãe Francisca
Amélia, que mesmo não estando mais presente fisicamente, me ensinou a lutar e
buscar tudo aquilo que sonho e almejo.
Agradeço aos meus amigos e colegas em especial minha colega de faculdade Ana
Kátia Petrola, pois além de dar forças e incentivo, estiveram do meu lado, lutando
juntamente comigo todos os dias, sendo uma o suporte da outra para que este
sonho se tornasse real.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................14
1 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO ACADÊMICA: ENSINO.......................15
1.1 CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA E DE ENSINO DE HISTÓRIA...............................15
1.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.................................................................................20
1.3 FUNÇÃO SOCIAL DO PROFESSOR.......................................................................26
2 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO ACADÊMICA: PESQUISA
ACADÊMICA......................................................................................................30
2.1 A ALIMENTAÇÃO COMO FONTE............................................................................30
2.1.1 GASTRONOMIA NO MUNDO COMO HISTÓRIA..................................................33
2.1.2 GASTRONOMIA CEARENSE....................................................................................40
2.2 PESQUISA DE CAMPO..............................................................................................44
2.3 CONCLUSÃO DA PESQUISA....................................................................................49
3 A INDISSOCIABILIDADE DE ENSINO E PESQUISA......................................53
3.1 PROPOSTA, JUSTIFICATIVA E FUNDAMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DO
MATERIAL DIDÁTICO.................................................................................................53
3.1.1 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS............................................55
3.1.1.1 INVESTIR NA OVINOCULTURA......................................................................55
3.1.1.2 QUAL TIPO DE CRIAÇÃO É MAIS RENTÁVEL............................................55
3.1.1.3 CONSELHOS PARA NOVOS PRODUTORES..............................................56
3.1.1.4 ALIMENTAÇÃO ADEQUADA............................................................................56
14
INTRODUÇÃO
próprios métodos e com a sua própria função. Isso ocorre devido a função
de orientação que o conhecimento histórico tem na vida prática humana e a
didática da história pode contribuir com suas pesquisas para controlar esta
função. Esta afirmação é inquestionável quando se trata da função prática
que o conhecimento histórico desempenha na educação e formação,
especialmente no ensino de história. (RÜSEN, 2012, p.70).
O homem não nasce homem. Ele forma-se homem. Ele necessita aprender
a ser homem, precisa aprender a produzir sua própria existência. Portanto,
a produção do homem é ao mesmo tempo a formação do homem, isto é, um
processo educativo. A origem da educação coincide, então, com a origem
do homem mesmo. (SAVIANI, 2007, p. 154).
sobre as questões sociais, não com a intenção de serem ideológicos. Para transmitir
convicções, mas como uma pessoa que formou opinião sobre temas emergentes e
está disposta a dialogar, a conduzir conflitos, a resolver os problemas do seu
conhecimento.
A educação pode ajudar a estabelecer a igualdade e melhorar as habilidades
humanas. De acordo com o documento do PNE:
Dentro do contexto brasileiro, sabemos que este é um país formado por uma
grande miscigenação, ou seja, há uma mistura de povos e culturas na formação do
ser brasileiro. Deste modo, é possível salientar que a gastronomia brasileira é
heterogênea, composta de inúmeras iguarias que tornam o local mais atrativo
turisticamente, fato é que na Bahia um dos pratos mais reconhecidos é o acarajé a
famosa e tradicional receita nordestina, se trata de um bolinho feito com o feijão
fradinho em seus ingredientes, esse atrativo gastronômico veio ao Brasil advinda da
miscigenação, sendo este um dos pratos mais reconhecido da Bahia. Já no Rio
Grande do Sul, é o arroz de carreteiro, é um dos pratos mais famoso do Brasil,
incorporando e adaptado a outras culinárias regionais, como a Goiana e a mineira. A
receita, à base de charque (carne de sol), foi criado por mercadores que
atravessavam os pampas gaúchos em carros de boi, e logo se tornou popular
também entre vaqueiros.
A gastronomia é fonte de cultura e história, por meio dela nota-se como uma
região se desenvolveu, como o clima pode ser favorável ao crescimento de um tipo
de alimentação e as dificuldades enfrentadas pela população em tempos de
escassez pode revelar uma nova gastronomia para os habitantes. Isto posto,
observa-se que o meio alimentar possui diversas contribuições para
desenvolvimento de um local e contribui para os relatos históricos pertinentes a ele.
31
[...] comida é cultura quando produzida, porque o homem não utiliza apenas
o que encontra na natureza (como fazem todas as outras espécies animais),
mas ambiciona também criar a própria comida, sobrepondo a atividade de
produção à de predação. Comida é cultura quando preparada, porque, uma
vez adquiridos os produtos-base da sua alimentação, o homem os
transforma mediante o uso do fogo e de uma elaborada tecnologia que se
exprime nas práticas da cozinha. Comida é cultura quando consumida,
porque o homem, embora podendo comer de tudo, ou talvez justamente por
isso, na verdade não come qualquer coisa, mas escolhe a própria comida,
com critérios ligados tanto às dimensões econômicas e nutricionais do gesto
quanto aos valores simbólicos de que a própria comida se reveste
(MONTANARI, 2013, p.15-16).
[...] foi evidenciado que a culinária não somente está relacionada ao fato de
suprir uma necessidade humana, mas, também para reunir famílias e criar
histórias. Foi possível explorar a culinária do lugar e as influências sofridas
no decorrer do tempo, e pode-se perceber que a mesma ainda é preservada
e se mantém firme no decorrer dos anos.
A cidade denominada Tauá, este nome que tem por significado barro
vermelho, é um município, que está localizado na região dos Inhamuns do estado do
Ceará, que prioriza a carne do carneiro como sendo seu prato principal.
Por esta localidade possuir um clima semiárido, com um período de quatro
meses de inverno, a grande parte do ano está ensolarada e com temperaturas altas,
com isso estes animais tendem a ter uma melhor aderência nesse clima e por se
alimentarem de uma vegetação característica deste clima e essa junção torna os
tauaenses em cidadãos conhecidos pela melhor carne de carneira já produzida na
região.
Esse fato influência no crescimento interno da cidade, pois de acordo com a
evolução da construção do paladar esses animais e as iguarias produzidas através
de sua carne, são produtos de um contexto de evolução, com as necessidades que
foram surgindo para construção da cidade, os períodos de seca enfrentados pelos
povos de tantos períodos, promovem a construção de meios para a alimentação se
adequar ao momento. Isto posto, visualiza-se como é utilizada a carne deste animal,
por meio da manta, deixando a carne secar a luz do sol, tornando a seca e propicia
para ser assada em churrasqueira, ou deixando a carne em seu estado normal,
preparando de forma cozida, ou até utilizando as vísceras para fazer panelada ou a
conhecida buchada.
É possível notar que o contexto da história cearense e a tauaense favorecem
para que o animal seja criado e dele realizar o preparo dos deliciosos pratos.
Durante todo o período de evolução essa alimentação foi sendo moldada, a cada
período de dificuldade enfrentada, os alimentos foram passando por fases e essas
fases construíram o que é conhecido hoje.
Em sua obra “Estratégia gastronômica na terra da luz: desvendando a
culinária cearense pelo turismo”, Costa e Santos, 2015, relatam: “A cultura
gastronômica de uma sociedade, além dos alimentos, é constituída por fatores como
posição geográfica, clima, tipo de solo, hábitos alimentares, de cultivo e manufatura
de alimentos e bebidas, fluxos migratórios, a evolução tecnológica e posicionamento
sociopolítico”. Confirmando as circunstâncias que para ter qualidade em sua
gastronomia é necessário que haja um agrupamento de situações para torna-la
válida e enfatizar a criação histórica por meio dela.
Em meio ao contexto de cultura gastronômica, o estado do Ceará é um
atrativo da culinária. Diante do clima pertencente ao estado, a região por ser um
39
GASTRONOMIA CEARENSE
A comida está se tornando cada vez mais importante como produto turístico.
A cozinha rural é uma fusão de sabores indígenas, portugueses e africanos,
combinando o ambiente natural quente e seco do semiárido sertão dos Inhamuns
para proporcionar uma verdadeira cozinha rural.
A região dos Inhamuns, especialmente Tauá, é dominada por climas áridos e
quentes, com chuvas esparsas, e a particularidade do bioma caatinga é uma vida
composta por uma série de tipos de vegetação contínuos e reconhecíveis. Na
região, existem condições climáticas terrestres semelhantes. Apesar das condições
semiáridas, o sertão ainda tem potencial e possibilidade de implantação do turismo,
sendo uma opção para o desenvolvimento do semiárido, sua particularidade
determina os tipos de turistas que se interessam em conhecer e conhecer o sertão,
em especial o bioma caatinga.
Com isso em entrevista com alguns ovinocultores pude perceber, que os
mesmos têm a ovinocultura não só como uma fonte de renda, mas também como
algo para vida toda, têm a ovinocultura como uma forma de viver, uma tradição que
é passada de pai para filho, de geração para geração. Como cita dona Terezinha
(entrevistada):
45
Não foi fácil, com muito esforço e trabalho, apesar de ter iniciado na lida do
zero eu consegui graças a meu bom Deus, e dou muito valor a meu
trabalho. Sempre gostei de trabalhar com isso, minha vida era essa, tirar
leite, fazer queijo, campear os animais, tudo eu fazia. Sempre tive prazer de
viver nessa vida, pois ali foi onde encontrei a felicidade. Hoje o tempo não
são os mesmos, então o conselho que eu dou é que seja feito com amor,
mesmo começando do zero, mas é uma vida, um lida muito proveitosa.
destacam na forma de luz solar, famosa carne de sol e/ou carne de charque, tendo
sua maior produção no sertão do Nordeste. Alguns desses produtos e derivados de
ovinos e caprinos têm aparências e sabores diferentes, o que pode ser devido às
plantas presentes na caatinga, ao tipo de solo, ao clima e à forma como esses
animais são criados.
Ressalta-se que no final do século XVIII se introduziu comercialmente o uso
da carne bovina (charque) e da carne-seca e, na alimentação dos vaqueiros para
conduzir os rebanhos através dos famosos “Caminhos dos Gados”, que escoava o
gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
A cidade de Tauá possui um bom ambiente e características históricas na
formulação de políticas de promoção e melhoria dos produtos de carne ovina e
caprina produzidos pela agricultura familiar. Suas características não só
proporcionam amplas oportunidades de mercado para propriedades nutricionais,
mas também por seus territórios, métodos de produção, pessoas e suas tradições,
constituem o turismo cultural na perspectiva da culinária.
Quando citado sobre como é feita a alimentação dos animais com Antônia
Alves da Franca (entrevistada), afirma que:
22,5% afirma ser o leite e o queijo advindos das criações bovinas, já apenas 12,5%
afirmam que os produtos mais procurados são pele carne, e esterco. Conforme
afirma o entrevistado Antônio Pereira Lima:
Desde que alguns passos sejam dados, a “Manta de Carneiro” pode se tornar
um produto potencial com maior apelo e importância socioeconômica, desde que
sejam dados os seguintes passos: Melhorar a organização dos produtores para
regular o fornecimento de animais padrão E escala de produção para atender o
mercado potencial; treinamento e adoção de boas práticas de abate, fabricação,
processamento, embalagem e refrigeração; conscientização e treinamento de
agentes de marketing.
Diante do exposto, pode-se concluir que a culinária tauaense oferece uma
variedade de opções, mas possui muitas características em comum, dentro seus
distritos e sede. Portanto, por questões culturais, alimentação e identidade também
têm uma relação direta, podendo, por vezes, ser reafirmadas como uma identidade
comunitária, reconhecida como patrimônio imaterial local e atraída para o
desenvolvimento do turismo.
49
Esse hábito diário das pessoas passa a ser objeto de pesquisas porque:
A metodologia utilizada para este trabalho foi realizada por meio de métodos
quantitativos, sendo realizadas observações exploratórias com ovinocultores e
caprinocultores de Tauá, através de questionários com questões estruturadas e
analíticas foram utilizados para levantamento sobre a importância da criação de
caprinos e ovinos no sertão de Inhamuns, sendo a análise feita por meio de
amostragem. Este questionário fornece uma base para obter informações históricas
sobre a culinária tauaense.
A escolha da temática da história da Gastronomia Tauaense através do
conhecimento da história do carneiro é cultura social, histórica, cientifica e turística,
pois o turismo gastronômico tauaense, mais especificamente o carneiro e seus
derivados tornou-se cada vez mais importante como produto turístico da região dos
Inhamuns. A cozinha rural é uma fusão da cozinha indígena, portuguesa e africana,
aliada ao ambiente natural quente e seco dos Inhamuns, um sertão semiárido, para
lhe proporcionar uma gastronomia verdadeiramente local.
Devemos ver a História da Gastronomia não só como um meio de
identificação e confirmação de pertença, mas também como um poderoso
instrumento de comunicação. Por meio dela, valores e cultura são trocados e
significados relacionados à identidade são gerados por meio dos hábitos alimentares
pessoais.
Hoje, a educação para a diversidade, semelhança e inclusão é uma meta
importante, e as escolas são caracterizadas pela presença de pessoas diferentes
culturas, torna-se um lugar privilegiado para incluir a integração, inclusão, porque
nela se forma uma sociedade multicultural.
Bem verdade, o objetivo desta pesquisa é tratar a gastronomia como uma
ferramenta histórica, e depois como um importante momento de intercâmbio cultural.
Como mencionado anteriormente, a alimentação é uma importante ferramenta de
comunicação, que pode ser transformada em oportunidades por meio de mediações
e encontros entre diferentes tradições e cultura.
54
INVESTIR NA OVINOCULTURA
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
Carneiro tauaense.
Autora: Francisca Antônia da Silva
A princesa do Inhamuns
Aqui levo meu apreço,
Conhecida por ter
Ao homem Criador
O melhor carneiro da região,
Do carneiro saboroso
Pra quem não sabe qual é
Da região dos Inhamuns,
Vou lhe dizer
Por nos fornecer o melhor
Fica na cidade de Tauá.
Elevando o nome da cidade de Tauá.
Por fim, é certo que o ritmo de um folheto causará deslocamento de sentido e,
a partir do riso e da ironia, podem ser expressos como uma forma ímpar de
representação das questões sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira. Os
poetas na arte dos poetas não são figuras sociais. Eles fornecem explicações claras
de cenas sociais e culturais. Eles usam métodos narrativos versáteis para contar
grandes e pequenos eventos. Essas histórias podem aceitar várias interpretações e
são caracterizadas Composição do discurso. Embora não seja um historiador que
insiste em métodos, teorias e hipóteses, o poeta é também um narrador, e sua
história abre a possibilidade de explicar acontecimentos passados a obras históricas.
Neste caso, verifica-se a relação entre comida e cultura, criando-se a
oportunidade de descrever o objetivo, os costumes, a localização geográfica e a
influência do destino, tornando-se assim uma ferramenta de marketing para o turista
e, diante disso, tem melhorado a gastronomia local. Mostra um grande impacto na
gastronomia regional, que é considerada uma importante estratégia para promover
destinos, fortalecer a identidade cultural e a sustentabilidade do turismo local.
A história da gastronomia é essencial para entender os costumes das
pessoas. Geralmente é responsável por construir um discurso de identidade em
todas as regiões da terra. Percebe-se que as memórias emocionais das pessoas
quase sempre passam pela cozinha, o que faz da comida uma expressão de cultura,
memória e identidade.
Entende-se que a comida não é só para comer, mas também porque aquece
o coração. Todo mundo tem um prato para lembrar. Quando nos lembramos da
comida da avó, da mãe, do pai, do tio e da tia, sempre há um tipo de comida que
pode nos levar para um lugar delicioso na memória.
A comida é um elemento da cultura material porque representa o ambiente e
as condições sob as quais a vida social pode ser reproduzida. A comida é uma das
formas pelas quais o mundo ganha concretude, representa valor, símbolo e
costumes.
As referências gastronômicas de grupo revelam ingredientes disponíveis na
região onde aquelas pessoas vivem os modos de fazer e até mesmo os utensílios
usados no preparo. Cada cultura vai se mostrando por meio da culinária, pois é um
mecanismo de identidade que nos parece natural e passa despercebido.
O enfoque deste artigo é explorar a relação entre cultura e a gastronomia,
sendo que este foi baseado no capítulo elaborado por mim e pela minha colega
Valéria Fedrizzi intitulado “Turismo e gastronomia: a valorização do patrimônio
Gastronômico de Campos do Jordão“, no livro “Turismo, Gastronomia e
Desenvolvimento na região das Missões – Brasil“, organizado por Rut Friedrich
Marquetto; Magna Liane Bergmann e Vanusa Andrea Casarin, que pode ser baixado
gratuitamente na internet.
Percebe-se nos últimos anos a procura por experiências mais intensas, sendo
a cultura local um intenso atrativo, tendo a gastronomia como importante
representante. Santos (2005) explica que atualmente pode-se perceber uma
obsessão pela história da mesa, fazendo com que a gastronomia saia da cozinha e
passe a ser objeto de estudo com a devida atenção ao imaginário, ao simbólico, às
representações e às diversas formas de sociabilidade ativa. Esse fato se destaca,
reforça o mesmo autor, pois o alimento constitui uma categoria histórica, já que os
padrões de permanência e mudanças dos hábitos e práticas alimentares têm
referências na própria dinâmica social. Apesar de alimentar-se ser um ato
nutricional, comer é um ato social, pois constitui atitudes ligadas aos usos,
costumes, protocolos, condutas e situações.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, M. La cocina como patrimônio (in)tangible. IN: MARONESE, I.
(org.). Primeiras jornadas de patrimônio gastronômico. CPPHC-CABA: Buenos
Aires, 2002.
REINHARDT, J.C. Dize-me o que comes e te direi quem és: alemães, comida
e identidade. 2007. 204f. Dissertação (Doutorado em História) – Faculdade de
Ciências, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. Disponível
em: https://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/handle/1884/15966. Acesso em: 04 dez.
2016.