Você está na página 1de 26

índice É com particular satisfação que retomamos

a edição da Agenda Municipal, depois de


dois anos marcados por grande exigência e
complexidade, devido às consequências da
pandemia COVID-19 que trouxe profundas
transformações quotidianas às nossas vidas.
pág. 08 - Programação Geral
A realização de um dinâmico e diversificado
leque de ações e atividades, em áreas tão
pág. 20 - Biblioteca Municipal D. Dinis relevantes como a Cultura, o Desporto e o
Lazer, constitui um instrumento de reforço
de um serviço público de proximidade e
pág. 26 - Malaposta de compromisso junto da comunidade.

Acreditamos que estes momentos de partilha e de


pág. 49 - Contactos Úteis afirmação de uma cidadania ativa e participativa
assumem-se como fatores determinantes para
potenciar o crescimento sustentado do nosso
território e assegurar uma maior coesão social.

O envolvimento ativo dos cidadãos, como


forma de enriquecimento pessoal e coletivo,
torna-se, nesse sentido, uma importante mais-
valia para cumprirmos estes desígnios com
sucesso. Não deixe, por isso, de associar-se ao
que de melhor fazemos em Odivelas e consulte
o programa que criámos a pensar em Si.

Consigo, queremos trilhar caminhos que


apontem para um melhor futuro. Participe!

O Presidente da Câmara Municipal,


Hugo Martins

2 3
MAIO JUNHO
PROGRAMAÇÃO
GERAL
MAI
01
OBJETO DO MÊS O Objeto do Mês de 2022 pre-
- OS 125 ANOS tende homenagear os Bombei-
DOS BOMBEIROS ros Voluntários de Odivelas, no
VOLUNTÁRIOS ano em que comemoram 125
DE ODIVELAS | anos de existência, através da
MANEQUIM COM exposição de alguns dos seus
FARDAMENTO mais relevantes objetos de
DO CORPO DE memória.
BOMBEIROS (DÉCADA
DE 60 DO SÉCULO XX)
Paços do Concelho
Informações:
219 320 800 21
SÁB
cultura@cm-odivelas.pt
SEG A SEX
9:00 - 12:30 / 14:00 - 17:30
Patente até 31 de maio

MAI
A Mostra de Ofertas Profis-
sionais e Educativas (MOPE)
tem como principal objetivo

05 A proporcionar aos alunos do


concelho de Odivelas a possi-
27
07 SEX
bilidade de contactarem com
a realidade do ensino técnico
e profissional, bem como
VI MOSTRA com o mundo laboral, dando
DE OFERTAS especial destaque às escolas
PROFISSIONAIS E existentes no Concelho. Este
EDUCATIVAS contacto direto com as entida-
Pavilhão Multiusos de des presentes permitirá uma
Odivelas difusão da informação mais
rápida e eficiente, facilitando despertarem o interesse e a
10:00 - 13:00 / 14:00 - 17:30 a orientação dos alunos ao curiosidade dos alunos e famí-
nível do percurso escolar e lias do Concelho de Odivelas.
SÁBADO profissional mais adequado às
10:00 - 13:00 suas expetativas e vocação, Informações:
sendo, simultaneamente, uma 219 320 369
Alunos do 9º e 10º anos, oportunidade para as entida- saef@cm-odivelas.pt
Comunidade Educativa des de ensino e profissionais

08 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO GERAL 09


MAI MAI 21 E JUN 18
11 E 25 VISITA AO POSTO DE COMANDO DO
REUNIÃO MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS
ORDINÁRIA DA Quartel da Pontinha
CÂMARA MUNICIPAL
DE ODIVELAS 10:00
Paços do Concelho,
Quinta da Memória Marcação Prévia

QUARTA Este núcleo está localizado nas instalações do Quartel da


09:30 Pontinha onde, de 24 a 26 de abril de 1974, estiveram reunidos
os oficiais que comandaram todas as operações da Revolução
Inscrições para intervenção dos Cravos. Através da dignificação deste espaço e da criação
nas Reuniões Públicas através de condições de apoio aos visitantes, procura-se não apenas a
do Setor de Apoio aos Órgãos valorização do local, mas principalmente a sua divulgação junto
Municipais – 219 320 000 do público escolar e de todos aqueles que manifestem interesse
pelos acontecimentos que marcaram a história do nosso país

Marcação de visitas:
Divisão de Cultura e Turismo
219 320 800
cultura@cm-odivelas.pt

MAI
14
ENCONTRO GÍMNICO DESPORTO ESCOLAR -
CLDE LOURES, ODIVELAS E VILA FRANCA DE
XIRA
Pavilhão Multiusos de Odivelas

QUARTA
10:00
Iniciativa inserida no Programa Desporto na Escola

Informações:
219 320 350

10 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO GERAL 11


MAI JUN
23 01
EXPOSIÇÃO «OS BOMBEIROS EM ODIVELAS: OBJETO DO MÊS-
FORÇA, CORAGEM E DETERMINAÇÃO! - A OS 125 ANOS
PERSPETIVA DOS NOSSOS ALUNOS» DOS BOMBEIROS
Strada Outlet VOLUNTÁRIOS
DE ODIVELAS|
SEG FOTOGRAFIA COM
VEÍCULO ANTIGO
Com base num projeto que pretende abordar a história e atua- DOS BOMBEIROS

MAI
ção dos Bombeiros em Portugal, e mais especificamente, dar a VOLUNTÁRIOS DE
conhecer o trabalho desenvolvido pelas Corporações, que ao lon- ODIVELAS
go do seu percurso atravessaram várias gerações, nas diversas Paços do Concelho
áreas de atuação, nasce esta exposição que tem por base a his-
tória das três Corporações de Bombeiros existentes no Concelho,
e irá afigurar-se como uma Exposição pública dos trabalhos dos
28 SEG A SEX
09:00 - 12:30 / 14:00 - 17:30
alunos das escolas participantes. Patente até 31 de maio. ESPETÁCULO MUSICAL ANABELA “O MEU
MUNDO BOM” O Objeto do Mês de 2022 pre-
Informações: Pavilhão Multiusos de Odivelas tende homenagear os Bombei-
219 320 800 ros Voluntários de Odivelas, no
cultura@cm-odivelas.pt SÁBADO ano em que comemoram 125
16:00 anos de existência, através da
exposição de alguns dos seus
Para crianças do pré-escolar e 1º ciclo de ensino mais relevantes objetos de
memória. Exposição patente
No âmbito das Comemorações do Dia Mundial da Criança, irá até 30 de junho.
realizar-se, no dia 28 de maio o espetáculo Musical Anabela “O
Meu Mundo Bom”. O “meu mundo bom” é um projeto idealizado Informações:
pela cantora e atriz Anabela, constituído por um livro ilustrado 219 320 800
com QR-CODE/Cd e um espetáculo musical. O projeto destina-se cultura@cm-odivelas.pt
a todas as famílias com crianças a partir dos 3 anos. Anabela
canta os fascinantes sonhos da infância através de 12 canções,
e estreia-se num novo registo musical dedicado aos mais novos,
numa fabulosa orquestração com canções originais de Luísa So-
bral, Rita Red Shoes, Luiz Caracol, Catarina Furtado, Valter Rolo,
Rui Melo, Barbara Tinoco, Alice Vieira, Fernando Tordo, Tânia
Ribas de Oliveira, Tiago Oliveira entre outros.

Informações:
219 320 350

12 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO GERAL 13


JUN JUN MAI | JUN MAI
04 08 E 22 FANTASIAS D’EL REY
Mosteiro de Odivelas
21
JAZZ NO CIAC REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA TERTÚLIA
(CENTRO MUNICIPAL DE ODIVELAS “Fantasias D’el Rey” é a primeira iniciativa cultural regular do LITERÁRIA
INTERPRETATIVO Paços do Concelho - Quinta da Memória Mosteiro de Odivelas. Uma vez por mês será dado destaque a LUSÓFONA
DAS ÁGUAS DE um género de arte, que pode passar pela música, teatro, dança,
CANEÇAS) QUARTA poesia, canto, entre outros. 15:00
CIAC 09:30 ai164786538013_80x180_fantasias del rey.pdf 1 21/03/2022 12:23:00

Informações:
Disfrute de um agradável fim Inscrições para intervenção nas Reuniões Públicas através do 219 320 800
de tarde ao som de Jazz cultura@cm-odivelas.pt

JUN FANTASIAS JUN


Informações:

18
219 320 800
cultura@cm-odivelas.pt

XII SARAU GÍMNICO


24 A 26 D’EL REY
CONCERTO
DAS ESCOLAS DE FESTAS NO LARGO VIBRAÇÕES
ODIVELAS Largo D. Dinis ENSEMBLE
Pavilhão Multiusos de
Odivelas Durante 3 dia o Largo D. Dinis irá transformar-se num palco de 19:00
dança.
SÁBADO
15:00 Informações:
219 320 800
Atividade inserida no cultura@cm-odivelas.pt
Programa Desporto na Escola

Informações:
219 320 350 C

CM

MY

CY

CMY

Todos os meses,
um evento cultural
no Mosteiro de Odivelas.
14 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO GERAL 15
VISITA AO CENTRO HISTÓRICO DE ODIVELAS PROJETO DAS PES- Se quiser fazer parte deste VISITA AO POSTO DE COMANDO DO
SOAS EM SITUAÇÃO projeto, inscreva-se no Banco MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADA
QUA E SEX DE SEM-ABRIGO NO Local do Voluntariado de Quartel da Pontinha
CONCELHO DE Odivelas, através do link
Ensino Básico - 1º, 2º E 3º ciclo, ensino secundário e grupos ODIVELAS - https://www.cm-odivelas. TER - SEX
organizados VOLUNTARIADO pt/areas-de-intervencao/
Marcação prévia intervencao-social/servicos/ Jardins-de-infância, Ensino Básico - 1º, 2º E 3 CICLOS,
As equipas de rua permitem banco-local-de-voluntariado Ensino Secundário e grupos organizados
Visita com passeio pelo centro histórico, ao Memorial de Odive- desenvolver de forma mais efi- Marcação prévia
las, à Igreja Matriz de Odivelas/ Igreja do Santíssimo Nome de caz a intervenção social atra-
Jesus e à Quinta da Memória / Quinta do Arcebispo. Pretende-se vés do contacto, motivação e “AQUI, POSTO DE Este núcleo está localizado nas instalações do Quartel da
assim promover e divulgar o Património do Concelho, artistica- acompanhamento psicossocial COMANDO DO MFA” Pontinha onde, de 24 a 26 de Abril de 1974, estiveram reunidos
mente notável, reconhecendo a evolução cronológica histórica da população em situação de POSTO DE COMANDO os oficiais que comandaram todas as operações da Revolução
dos monumentos mais emblemáticos do Concelho. sem-abrigo, promovendo o en- DO MOVIMENTO DAS dos Cravos. Através da dignificação deste espaço e da criação
caminhamento para respostas FORÇAS ARMADAS de condições de apoio aos visitantes, procura-se não apenas a
Informações e marcações: da comunidade e para os cen- Quartel da Pontinha valorização do local, mas principalmente a sua divulgação junto
219 320 800 tros de recursos (centros de do público escolar e de todos aqueles que manifestem interesse
cultura@cm-odivelas.pt acolhimento diurno) do projeto TER - SEX pelos acontecimentos que marcaram a história do nosso país.
contribuindo assim para a sua 10:00
integração social. 14:30 Informações e marcações:
Durante o acompanhamento 219 320 800
técnico a este público-alvo e Jardins-de-infância cultura@cm-odivelas.pt
para além da distribuição de Marcação prévia
uma refeição quente é tam-
bém desenvolvido um trabalho Visita aos vários espaços que
a nível de proximidade, regu- nos dão a imagem do tempo e
larização da sua cidadania, sentimentos vividos na época.
marcação de consultas em Exploramos também o livro
Centros de Saúde, inscrição “Histórias de Abril: Um Passa-
no IEFP, acompanhamento a do com Presente”, uma edição
atendimentos na Segurança criada pelas crianças das es-
Social, no CLAIM, no IRN, colas do Concelho de Odivelas,
entre outros. que nos dão a sua visão sobre
É igualmente efetuado tra- o 25 de Abril. A visita culmina
balho psicossocial ao nível com o visionamento de um
da sua inserção profissional, excerto do documentário da
capacitando-os quer ao nível SIC “A Hora da Liberdade”.
pessoal, quer ao nível financei-
ro para a sua estruturação, de Informações e marcações:
modo, a dotá-los de instru- 219 320 800
mentos que permita o seu alo- cultura@cm-odivelas.pt
jamento em quartos ou casas
retirando-os, da condição de
sem-abrigo e/ou sem-teto.

16 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO GERAL 17


BIBLIOTECA
MUNICIPAL
D. DINIS
EXPOSIÇÃO “VOLTAR AOS PASSOS QUE BIBLIOTECA BIBLIÓFILO SOBRE RODAS BIBLIÓFILO VAI À
FORAM DADOS” - CENTENÁRIO DE MUNICIPAL D. DINIS Concelho de Odivelas ESCOLA
NASCIMENTO DE JOSÉ SARAMAGO Local de
Biblioteca Municipal D. Dinis funcionamento TER A SEX JAN-MAI / OUT-DEZ
QUA E QUI
Patente até 31 de dezembro A Biblioteca Municipal D. Público em geral
Dinis está, desde o dia 2 de Marcação Prévia Jardins-de-infância
No final de Viagem a Portugal, José Saramago diz-nos: “É preci- novembro de 2021, a funcionar Gratuito
so voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar no Centro de Exposições de Promoção do livro e da
caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Odivelas (Rua Fernão Lopes), Uma carrinha, que disponibiliza cerca de 100 livros, jornais e leitura em meio pré-escolar,
Sempre. O viajante volta já”. das 9h30 às 18h00, de 3.ª a revistas, percorre todas as freguesias de Odivelas, fazendo para- garantindo um trabalho
6.ª, e das 9h30 às 16h45, aos gens em locais estratégicos, de modo a proporcionar o emprés- continuado em torno do livro.
A exposição “Voltar aos passos que foram dados” tem um sábados. timo de livros e atividades de promoção do livro e da leitura a Em cada visita é entregue
propósito de divulgação e de orientação pedagógica, permitindo todos aqueles que se encontram mais afastados das bibliotecas um baú com 30 livros para
um contacto de iniciação ou de revisão com a literatura e com o Neste novo espaço os existentes (Odivelas, Caneças e Pontinha). serem explorados por alunos
pensamento saramaguianos. munícipes poderão usufruir e educadores e realizada uma
do Serviço de Empréstimo hora do conto.
Informações: Domiciliário, Espaço
219 320 770 infantojuvenil, Espaço Informações:
bmdd@cm-odivelas.pt Adultos, Espaço de leitura de 219 320 770
periódicos, Banco de Ofertas, bmdd@cm-odivelas.pt
utilização de Pc’s e Internet e

VOLTAR
Biblioteca Fora d’Hor@s (esta
funciona de 2.ª a sábado, das
9h30 às 23h00).

AOS Os Polos de Caneças (Rua

PASSOS Fonte dos Castanheiros, n.º


7 B, Loja A) e da Pontinha
BIBLIÓFILO VAI A
CASA
Casa dos leitores
QUE
(Rua Heróis de Mucaba, Piso
-1, Loja 20B) funcionam das
9h15 às 13h00 e das 14h00 às JAN-JUN / SET-DEZ

FORAM 16h45, de 3.ª a sábado. QUI

DADOS Residentes/Instituições no
concelho de Odivelas que

JOSÉ
não possam deslocar-se à
biblioteca por motivos de
saúde.

SARAMAGO Marcação Prévia


Gratuito

1922—2022 Empréstimo de livros, cd e dvd


ao domicílio

20 BIBLIOTECA MUNICIPAL D. DINIS BIBLIOTECA MUNICIPAL D. DINIS 21


CLUBE DE LEITURA DOIS BRAÇOS PARA EMBALAR, UMA VOZ PARA precisamos que nos digam qual a história ou tema preferido do HORA DO CONTO
D. DINIS CONTAR aniversariante, nós tratamos do resto! “ORA BOLAS”
Biblioteca Municipal Biblioteca Municipal D. Dinis Jardins-de-infância
D. Dinis Informações e marcações: e Escolas Básicas
QUINZENALMENTE 219 320 770 do 1º Ciclo do Ensino
JAN-JUN / OUT-DEZ PRIMEIRA TERÇA-FEIRA DE CADA MÊS bmdd@cm-odivelas.pt Público do Concelho de
PRIMEIRA TERÇA-FEIRA DE 14:30 Odivelas
CADA MÊS
14:30 Crianças dos 18 meses aos 3 anos acompanhadas por 1 adulto HORA DO CONTO – HISTÓRIAS COM BICHOS MAR - JUN
Marcação prévia Escolas do 1º Ciclo e JI das Freguesias da TER E QUI
Público em geral Gratuito Pontinha e Famões 10:30
Inscrições abertas
Gratuito QUA - SEX Jardins-de-infância e Escolas
Encontro descontraído e Dois braços para embalar, uma voz para contar é um projeto 10:00 Básicas do 1º Ciclo do Ensino
informal de pessoas que se dedicado aos bebés do nosso concelho com o objetivo de Crianças do JI e Escolas Báscias do 1º Ciclo Público e Particular do
juntam para partilhar opiniões estimular a concentração e memorização da criança, bem como Marcação prévia Concelho de Odivelas
sobre um determinado autor e a criação de laços de afeto, cumplicidade e comunicação entre Gratuito Marcação prévia
respetivas obras. pais, filhos e livros. Quinzenalmente é disponibilizado um Kit que Gratuito
inclui: um livro com uma sugestão de dinamização, uma proposta Dois viajantes e muitas forma como os personagens
Informações e marcações: de atividade referente ao livro e respetivos materiais, um diário malas de viagem que contam conseguem ultrapassar essas “E se de repente a Biblioteca
219 320 770 de bordo, dois livros para explorar livremente e um cartão de histórias… Num regresso aos dificuldades, sempre com mui- aparecesse na sala de aula?
bmdd@cm-odivelas.pt leitor do bebé. primórdios do teatro de papel, to humor e numa abordagem Ora Bolas! Este ano a receita
Este Kit pode se entregue ao domicílio ou na Biblioteca Municipal três histórias atuais narram as muito divertida. é simples: duas contadoras,
D. Dinis – Pólo de Caneças. peripécias de vários animais várias escolas e um sem fim
BIBLIOTECA FORA Assim, os nossos bebés vão continuar a ter, agora nas suas que até podiam ser pessoas. Informações: de sonhos, estórias e bolas
D’HOR@S casas, histórias cheias de cor e de magia! Através destas histórias são 219 320 770 para partilhar. Bolas sarap-
Biblioteca Municipal abordados temas como o bmdd@cm-odivelas.pt intadas, bolas de todos os
D. Dinis Informações e marcações: bullying e a diferença e a tamanhos e feitios, bolas
219 320 787 pequenas, médias e assim-as-
SEG - SÁB bmdd@cm-odivelas.pt sim! Bolas com bolas lá dentro,
09:30 - 23:00 bolas com estrelas… enfim…
tantas bolas e estórias col-
Acesso gratuito à internet, PARAZOOM, oridas num mundo cinzento,
consulta de jornais, revistas e UMA HISTÓRIA = UM PRESENTE que prometem encantar quem
computadores. Biblioteca Municipal D. Dinis assiste!”

Informações: Crianças dos 3 aos 10 anos - residentes no concelho de Odivelas Informações:


219 320 770 Inscrição prévia 219 320 770
bmdd@cm-odivelas.pt Gratuito bmdd@cm-odivelas.pt

Alguém faz anos nos próximos tempos?


Com o projeto PARAZOOM queremos celebrar o aniversário
daqueles que, tal como nós, adoram histórias!
Queremos oferecer-vos uma história virtual e para isso só

22 BIBLIOTECA MUNICIPAL D. DINIS BIBLIOTECA MUNICIPAL D. DINIS 23


MALAPOSTA
MAI natural. Cruzamos, com esta
investigação, um malabarismo
2006 e dedica-se ao circo
contemporâneo. Os espetácu-
melodias e harmonias vocais
assim como de arranjos MAI
07 de passes como regra obri-
gatória. Um caminho sinuoso
e cruzado sobre si mesmo
los da Companhia partem de
temáticas sociais e políticas
que lhe interessa desenvolver
inspirados em orquestras e
bandas sonoras.  12 A 22
NOVO CIRCO | DUAL com uma única composição sob um ponto de vista drama- Guitarras: Daniel Chen e Nuno
SIM em forma de eletricidade que túrgico próprio. Desenvolve Martins | Teclas e Voz: Gabriela TEATRO | O ESPECTADOR
Erva Daninha alimenta todo o circuito. um trabalho coreográfico que Silva | Baixo: João Cristo | Daniel Freitas
Os dois intérpretes jogam a cruza as técnicas de circo com Bateria: Vasco Lopes
SÁB regra da partilha constante, situações, ações e objetos do QUI-SÁB
20:30 levando o público a perder a quotidiano. Busca a inspiração Os Elan Mess nasceram como 20:00
noção de corpo-corpo e iden- na vida, tentando reproduzi-la projeto em 2017, com Daniel
Auditório tidade-identidade. de forma extraordinária, mas Chen e Nuno Martins nas DOM
10€ Investigar sobre o universo da procurando sempre manter guitarras, João Cristo no baixo 16:00
Descontos aplicáveis partilha digital, o crescendo uma narrativa, ainda que e Vasco Lopes na bateria,
40 min dessa distribuição as suas abstrata. quando estes se juntaram para 10€
M/03 vantagens e dependência. A tocar uns covers. Rapidamente Sala Experimental
necessidade desse fluxo de MÚSICA | ELAN MESS a ideia ganhou mais seriedade Descontos aplicáveis
“DUAL SIM” é um projeto de informação e matérias. [ROCK PROGRESSIVO] e com já alguns originais 60 min
circo contemporâneo inter- A comparação entre estes compostos, chamaram, em M/14
pretado por dois malabaristas trajetos e as rotas de mer- SÁB 2019, a Gabriela Silva para se
que se colocam ao desafio da cadorias, a distribuição de 21:00 juntar assumindo a posição Augusto é um imigrante brasi- são, acaba por agredir um
partilha constante e obrigató- materiais físico pelo planeta Café-Teatro de vocalista e pianista. Juntos leiro de 35 anos, que vive em encenador. A péssima fama de
ria de todos os recursos. em relação com o mundo 10€ compuseram aquele que Portugal com a sua mãe Inês Augusto torna-se conhecida
Uma investigação sobre as re- digital. Trajetos – velocidades Descontos aplicáveis foi o seu álbum de estreia e a cadela Clarinha. Além de nacionalmente e os teatros
des, sobre as formas e esque- – matérias. 60 min “Wanderings in Blue”, gravado servir e suportar diariamente passam a colocar cartazes
mas da partilha digital. Um M/06 nos Blacksheep Studios em o menosprezo da sua mãe, nas bilheteiras, que proíbem a
estudo sobre a distribuição Direção Artística: Vasco Sintra, pelo Francisco Dias Augusto tem um trabalho que sua entrada. Não sendo mais
de objetos entre dois corpos, Gomes | Cocriação e Inter- Os Elan Mess percorrem o país Pereira (Them Flying Monkeys, detesta. O seu único prazer possível ser público, resolve ser
passes-receções-partilhas. Um pretação: Filipe Contreras com o seu disco de estreia Marinho, entre outros). está em ir frequentemente ator. Procura inúmeras com-
ciclo que não se encerra, força e Jorge Lix | Assistência de “Wanderings in Blue” lançado ao teatro, onde ele consegue panhias e artistas, mas estes
a partilha da identidade ao Direção: Julieta Guimarães | em setembro de 2021. Neste esquecer os seus problemas recusam por diversos motivos,
habitar o mesmo espaço com Sonoplastia e Seleção Musical: espetáculo trazem as músicas e entregar-se a uma forte até mesmo por conta do que
um Dual SIM (Subscriber Iden- Vasco Gomes e Convidados | que compõem o disco assim sensação de êxtase. Com uma consideram ser outra língua,
tification Module). Música: LOSCIL e Tim Hecker como outras surpresas. Com vida pessoal cada vez mais “o brasileiro”. Desesperado,
Na relação com o espaço- | Iluminação: Pedro Nabais | uma forte base assente no opressora, Augusto intensifica Augusto executa um golpe:
-tempo, analisamos os mapas Produção: Teresa Camarinha rock dos anos 60 e 70, os as idas ao teatro, mas elas tomar à força um espetáculo.
de rede de internet no planeta, | Estágio Comunicação: Elísio Elan Mess procuram trazer parecem não ser suficientes. Sequestra os atores de uma
os esquemas de correio ele- Mota | Coprodução: Teatro novas sonoridades para Obcecado, começa a questio- companhia no dia de uma es-
trónico ou de partilha de infor- Municipal do Porto | Apoio: Re- dentro do género e incluir nar alguns atores no fim dos treia e passa a comandar uma
mação. Estas linhas cruzadas pública Portuguesa – Cultura / mais e diferentes instrumentos espetáculos, passa a interrom- apresentação a solo, enquan-
e multiplicadas, que no meio Direção-Geral das Artes nas suas composições. As per apresentações para pedir to mantém o elenco original
da confusão, criam espécies suas músicas distinguem-se mais entrega, até que um preso no camarim. Para evitar
de constelações de beleza A ERVA DANINHA surge em por uma forte presença de dia, no meio a uma discus- que as pessoas deixem o tea-

26 MALAPOSTA MALAPOSTA 27
tro, Augusto mostra suas habi- espetáculo também pretende fomenta-se o pensamento ativa da ação cénica. Recor-
lidades de “ator” que imagina romper as barreiras do palco crítico e sua apropriação atra- re-se assim, ao hiperdrama,
ter conquistado após vários e questionar a pluralidade vés do experimento vivencial e que remete para as questões
anos como público. Descon- cultural dentro da classe artís- emocional. da pós-modernidade, como
fiando de que isso não seja tica, que reflete paradigmas a fragmentação da narrativa,
suficiente, ameaça a plateia presentes na sociedade, tais UM ESPETÁCULO HÍBRIDO a descentralização da figura
com uma bomba instalada no como, a homofobia, o racismo O espetáculo terá a interação do autor, o rompimento da
interior do teatro e que, para a e o estigma e discriminação. de manifestações artísticas e relação tempo-espaço e a
sua ativação, bastaria apenas Na sua narrativa, a peça uma junção de estéticas dra- eliminação de fronteiras entre
apertar um botão. Ao longo da conta com relatos reais de matúrgicas e teatrais. De um arte erudita e arte popular,
apresentação, Augusto encena artistas imigrantes originá- lado o Teatro do Absurdo, que entre outras.
fragmentos de textos teatrais rios de países lusófonos, que segundo Hélder Gomes (2009),
que sempre sonhou em atuar enfrentam dificuldades para “com a sua mistura de poesia, OBJETIVOS
e fala da sua desastrosa vida inserirem-se no mercado grotesco e horror tragicómico, Um projeto artístico que pre-
pessoal, mas acaba por en- artístico nacional, sendo a impulsiona o espectador gra- tende contribuir para a diversi-
frentar um dilema sobre o que “língua”, paradoxalmente, uma dualmente à critica, reflexão e dade e qualidade da oferta
acreditava ser a relação do das principais barreiras. Será conscientização da condição artística nacional, através de
público com a arte e a dificul- o sotaque algo tão forte e de- humana”. um espetáculo que levará para
dade que parece estar a viver terminante, capaz de tornar-se Do outro, o Teatro Documen- o público o uso de diferentes
com os “seus espectadores”. fator de exclusão? E qual é o tal, que trará fragmentos do técnicas, linguagens e estéti-
Revoltado, Augusto decide sotaque de Portugal? Como é “real” para a cena por meio cas artísticas. Uma proposta
ensinar a plateia o que é o que partimos da assunção de dos relatos de artistas imi- que pretende enaltecer a arte
teatro e como o bom público que cultura e a arte são veícu- grantes. Nas palavras de Davi teatral e proporcionar ao
deve comportar-se em frente los de inclusão de excelência Giordano (2013), “O Teatro Do- espectador nacional entreteni-
a este grande acontecimento. e a exclusão ocorre no seio cumentário busca dramatizar mento e reflexão.
Num determinado momento, destas? a realidade numa performan- Valorizar a pesquisa e expe-
ouve-se a chegada da polícia, As escolhas artísticas partem ce que faz uso de atos de fala rimentação, através deste
que pretende invadir o teatro da premissa, que a cultura e a de pessoas e situações reais processo de montagem de um
e socorrer os reféns. Desespe- arte encerram em si, a tarefa numa composição e edição espetáculo híbrido que se pro-
rado, Augusto procura finalizar de fomentarem a crítica e o dramática”. põe o projeto. Reunir artistas.
seu monólogo e realizar o desenvolvimento pessoal e A corporeidade da persona-
desejo de ser aplaudido, nem social, colocando o sujeito gem será desencadeada pelo
que para isso seja preciso Freitas | Comunicação: Article para nenhum outro lugar.” (espectador) em confronto treino do Teatro Físico e com
causar uma tragédia. Land Daniel Freitas “O Espectador” consigo próprio ou com dados ele a composição de
que lhe permitam refletir sobre partituras físicas pré-expressi-
Texto: Daniel Freitas | Encena- UMA HOMENAGEM AO O PAPEL IMPORTANTE DE a sua forma de ser, estar e/ vas de forma orgânica.
ção: Juliano Luccas | Assisten- TEATRO “O ESPECTADOR” ou agir individual ou coletiva- Este espetáculo fará uso
te de encenação: Bruno Huca | “O teatro tem dessas coisas, A partir da vontade de mente. Ao colocar a própria de projeções e ambiências
Interpretação: Daniel Freitas | você vem, senta nessa cadeira repensar o papel importante cultura, na forma de teatro, sonoras que permitirão ao
Desenho de Luz e Cenografia: em frente a essa caixa preta e do espectador, no complexo como a porta de entrada ator relacionar-se com mais
Juliano Luccas | Figurino: João de repente... Algo de inexplicá- trabalho que é o ofício do ator para a discussão de assuntos um horizonte que se abre para
Telmo | Realização de Vídeo: vel e único acontece. Sempre e na função do teatro como atuais como a migração, a a dramaturgia. Mais do que
Juliano Luccas foi muito difícil voltar para agente instigador de discus- multi-culturalidade e a (in)ca- servir como aporte para a
Produção Executiva: Daniel casa. Queria ficar aqui, não ir sões sociais e culturais, este pacidade de integrar e incluir, obra, as projeções serão parte

28 MALAPOSTA MALAPOSTA 29
MAI Linha
MAI só mais rápidas e acessíveis,
como também capazes de

14 A 15 Conceção: Paulo Duarte e


Tjalling Houkema | Interpreta-
ção: Paulo Duarte | Universo
14 transmitir mais facilmente o
que queremos dizer. Aparente-
mente, o espaço para o desen-
Sonoro e Programação de MÚSICA | ANDRÉ tendimento deveria ser menor.
MARIONETAS Som: Morgan Daguenet | De- CARVALHO No entanto, continuamos a ter
| [FIMFA LX22 senho e Programação de Luz: LOST IN momentos em que não conse-
– FESTIVAL Fabien Bossard | Olhar Exte- TRANSLATION guimos expressar exatamente
INTERNACIONAL rior: Igor Gandra | Fotografias: [JAZZ, MÚSICA o que pensamos ou sentimos,
DE MARIONETAS E Pedro Sardinha e Eris Massua IMPROVISADA] faltando-nos palavras que
FORMAS ANIMADAS | | Coprodução: MIMA - Asso- sirvam este propósito. Estas
A TARUMBA] | POUR ciation Filentrope, Association SÁB seriam extremamente úteis
BIEN DORMIR Bouillon Cube, Théâtre Le 21:00 para tornar o discurso mais
Mecanika Périscope, Association Marion- claro.
poética, em que nos mostra “’Pour bien dormir’, de Paulo nettissimo, com o apoio da Auditório Se é um facto que há, e pro-
SÁB monstros curiosos, criaturas Duarte, é um convite para Région Occitanie no âmbito 12€ vavelmente sempre haverá,
16:00 incríveis, seres estranhos, mis- nomear os monstros invisíveis de “résidences associations” Descontos aplicáveis uma lacuna entre significado
teriosos e cativantes. e desafiá-los para brincar (...). | Parceiros: MIMA, Mirepoix; 75 min e interpretação, emoção e
DOM “Pour Bien Dormir” é o en- Numa viagem pelo mundo Marionnettissimo, Tourne- M/06 intenção, também é verdade
11:00 contro entre dois criadores das sombras, a ilusão e o feuille; Théâtre du Périscope, que ao expandirmos o nosso
de imagens, um marionetista animismo são os veículos da Nîmes; Bouillon Cube, Causse O disco de estreia do trio for- léxico, aumentamos automati-
BLACK BOX e um ilustrador, Paulo Duarte narrativa poética; no jogo de De La Selle; Usinotopie, mado pelo José Soares (saxo- camente a nossa capacidade
Descontos aplicáveis e Tjalling Houkema, que nos mutação das formas, escalas Villemur-Sur-Tarn; Espace fone) e André Matos (guitarra) de expressão. Não havendo,
30 min conduz num imaginário cheio e contrastes, as personagens Périphérique, Paris; Au Bout foi editado pela editora ameri- no entanto, a dita palavra na
M/03 de sombras, imagens e de inquietantes incitam a curio- Du Plongeoir, Thorigné-Fouil- cana Outside in Music e conta nossa língua, não significa que
8€ (adulto) sons, entre o sonho e a reali- sidade, o frenesim do susto lard - Rennes; Jardin Parallèle, com o apoio da Antena2, não exista numa outra.
6€ (criança) dade, entre o sono e a vigília. e do riso. Na passagem do Reims; Théâtre des Quatre Fundação GDA, Companhia Foi desta forma que as pala-
É concebido como uma nar- assombrado ao encantado, a Saisons, Gradignan; Teatro de Actores e Teatro Municipal vras ditas intraduzíveis entra-
Quando a luz se apaga à rativa visual, um mergulho na paisagem sonora criada pela de Ferro, Porto; FIMP, Porto; Amélia Rey Colaço. Com uma ram no meu mundo, levando-
noite, no quarto das crian- poesia da ligação com estes música de Morgan Dague- Momix, Kingersheim | Apoios: instrumentação tão distinta, o -me a escrever um novo ciclo
ças, tal como um sonho, as seres fantasiosos, encantado- net acolhe-nos num espaço DRAC Occitanie, Région Occi- grupo explora as composições de composições que intitulei
coisas e as personagens que res e cruéis, tão íntimos dos onírico de mistério e evasão. tanie; Pyrénées Méditerranée, de Carvalho com uma aborda- “Lost in Translation”. Palavras
povoam o nosso imaginário nossos medos, tentações e Nesse espaço entre o sonho e la Région Occitanie; Pyrénées gem aberta, usando texturas, que só existem em determina-
ganham vida. O mundo da desejos. a realidade, é possível dançar Méditérranée, Spedidam; sons e dinâmicas como veículo da língua e que, para ex-
noite está cheio de sombras, “Pour Bien Dormir” cruza a com os medos para os poder Collectif En Jeux; Montpellier para exprimir auditivamente pressarmos o seu significado
de coisas que não consegui- marioneta e técnicas an- sossegar, encarar o que ganha Méditerranée Metropole cada uma das palavras intra- noutra língua precisamos de
mos ver bem, de aventuras, de cestrais, como o teatro de vida quando as luzes se apa- duzíveis escolhidas.  várias outras palavras. Estas
personagens fantásticas e um sombras, com pequenos apon- gam, espreitar o inquietante. “A Humanidade caminha palavras podem ser a solução
pouco inquietantes. tamentos tecnológicos, carac- Pour bien dormir desafia-nos a numa direção em que o para algo em que já pensá-
Para enfrentar os medos da terística habitual no trabalho brincar às sombras e a pregar mundo está cada vez mais mos, mas nunca soubemos
noite, “Pour Bien Dormir”, ou da companhia MECANIkA, sustos para descobrir o que se interligado. Em menos de 50 como o expressar. Ou, podem,
“Para Bem Dormir”, oferece- na exploração de diferentes ilumina a seguir.” anos, desenvolvemos novas por outro lado, significar coi-
-nos uma viagem divertida e linguagens artísticas. Catarina Firmo, Sinais em formas de comunicação, não sas em que nunca pensámos,

30 MALAPOSTA MALAPOSTA 31
abrindo assim a visão para
outras perspetivas e cultivar a
camente a querer diferenciar-
-nos e deixar a nossa marca
música, a experiência e apren-
dizagem será mais profunda. MAI MAI
imaginação.
As palavras são sem a menor
dúvida ferramentas e, como
no mundo, a verdade é que
somos todos feitos da mesma
matéria. É por isso que as
A busca incessante por novas
sonoridades tem-me levado a
descobrir e explorar algumas
17 19 A 29
qualquer ferramenta, surgem línguas são tão importantes e áreas musicais tais como a OFICINA | MASTERCLASS: MEDIAÇÃO PERFORMANCE | A
de uma necessidade. É por responsáveis pelo processo de música improvisada, a música CULTURAL E COMUNIDADE, A RELAÇÃO COM BARCA DOS LOUCOS
isso curioso notar que numa aculturação. É neste proces- experimental e a música con- O ESPAÇO PÚBLICO, POR ANA BRAGANÇA COMPANHIA CEPA
certa cultura não há determi- so que a identidade de uma temporânea dita erudita. BÚSSOLA – OUTDOOR ARTS PORTUGAL TORTA
nada palavra que signifique civilização é criada e para Wittgenstein disse “os limites INSCRIÇÕES ATÉ 13 DE MAIO DE 2022
uma ideia, objeto ou ação, mim, são estas características da minha língua significam QUI - SÁB
mesmo que isto esteja presen- tão distintas que fazem com os limites do meu mundo”. TER 20:30
te nas suas vidas. Ao mesmo que o nosso mundo seja tão Acredito realmente nisto e é 10:30 - 18:30
tempo, uma outra cultura sen- especial e a Humanidade tão por isso que, acredito que ao DOM 16:30
tiu a necessidade de criar a interessante. aprendermos novas palavras, 15€
sua própria palavra. É também Tal como as línguas, a música a nossa consciência se torna Preço único Café-teatro
muito curioso notar que al- é ela própria uma língua, mais sensível aos outros, nos Descontos aplicáveis 10€
7 horas Descontos aplicáveis
M/18 60 minutos
Lotação máxima: 20 participantes M/16
Mediante inscrição
Formadora: Ana Bragança Mudar. Essa palavra que
parece sempre significar a
A comunidade como “o sentimento de nós” propõe uma visão destruição de algo para a
simultaneamente poética e aglutinadora dos vários tipos de construção de outro algo que
laços que compõe uma comunidade. Esta definição de Ferdinand nos favoreça a nós, homo
Tonnies orientará a discussão e a abordagem deste encontro, sapiens.
numa perspetiva de trabalho colaborativo e informal. Como acreditar no fim do
A partir desta ideia de “nós”, a disponibilidade para a escuta mundo e ser feliz? Como fugir
passa a fazer parte integrante da prática de mediação e de à falta de esperança?
cocriação artística, uma vez que o trabalho fica mais horizontal e Como quem se liberta de
acomoda com outra liberdade o debate, o confronto de ideias, o um grito mudo, forjado pela
compromisso. ansiedade de quem se vê pe-
Que práticas, que princípios e que processos devemos adotar rante um cataclismo cósmico,
gumas destas palavras estão curiosamente uma língua tornamos mais empáticos e nesse sentido? Filipe Abreu segue em busca
ocasionalmente associadas a universal. É esta ligação entre o nosso mundo se torna mais Nesta formação partilharemos boas práticas e ferramentas que da revolução, da esperança
um estilo de vida, geografia língua e música, palavras rico.” nos ajudem a desenvolver um trabalho de mediação efetivo, num futuro melhor e, à falta
ou até mesmo a filosofia de únicas e momentos musicais André Carvalho acessível e democrático. Trabalharemos ainda diferentes méto- dele, procura a melhor forma
uma dada cultura. Um exce- singulares que “Lost in Trans- dos de incentivo à implementação de práticas artísticas partici- de viver em paz com a sua
lente exemplo é Karelu, uma lation” explora. Se já por si só Contrabaixo: André Carvalho | pativas, promovendo o desenvolvimento de projetos de cocriação consciência durante o maior
palavra Tulu que significa a aprender uma nova palavra é Guitarra: Gonçalo Neto | Saxo- em espaço público e em comunidades diversas. desastre climático da história
marca deixada na pele por se algo gratificante, se de algu- fone: José Soares conhecida. Em formato de
usar algo apertado. ma forma esta aprendizagem Formadora: Ana Bragança [Ondamarela] | Promotor: Bússola – teatro/conferência, apresenta
Apesar de estarmos sistemati- estiver correlacionada com Outdoor Arts Portugal | Parceria: Centro Cultural da Malaposta | um retrato cru dos impactos
Apoio: República Portuguesa – Cultura | Direção-Geral das Artes
32 MALAPOSTA MALAPOSTA 33
MAI outras implícitas. Esta não é,
no entanto, uma conferência
Cultura em Expansão 2019, A
Oficina / Centro Cultural Vila

21 E 22 qualquer: o conferencista é um
ator e a sua comunicação é
uma performance na qual os
Flor - Programa de Educação
e Mediação Cultural
| Estrutura Financiada por: Re-
MARIONETAS objetos insistem em ter ainda pública Portuguesa - Ministé-
| [FIMFA LX22 uma palavrinha a acrescentar. rio da Cultura | Direção-Geral
– FESTIVAL O nosso convidado irá tentar das Artes
INTERNACIONAL apresentar algumas ideias
DE MARIONETAS E sobre o assunto. Será que vai O Teatro de Ferro surgiu em
FORMAS ANIMADAS conseguir fazê-lo em plena 1999 com direção artística de
| A TARUMBA] | revolta dos objetos? Não Carla Veloso e Igor Gandra.
A REVOLTA DOS perca esta conferência, vai ser A escolha deste nome, Teatro
OBJETOS animada! de Ferro, pressupõe uma
Teatro do Ferro Este é o segundo momento de noção de matéria primordial,
um ciclo dedicado aos objetos resistente e, ao mesmo tempo,
SÁB que o Teatro de Ferro iniciou mutável: este processo de
16:00 com Objetoteca Popular transformação continua a
Itinerante. inspirar o grupo. O trabalho da
DOM “A nossa Revolta dos Objetos companhia tem sido desenvol-
11:OO quer falar-nos de tudo isto e vido no campo do teatro de e
também do medo que deter- com marionetas e objetos. É
DOM 16:30 minado móvel nos inspirava um projeto que assenta numa
na infância, sobretudo quando lógica de investigação em que
Blackbox estalava a meio da noite – a marioneta tem assumido um
8€ Adulto este é para nós o início da valor matricial, nas suas hi-
6€ Criança revolta...” - Igor Gandra bridações possíveis, tentadas
Descontos aplicáveis e tentadoras. As relações, do
50 minutos Encenação, Texto, Dramatur- corpo-intérprete com o objeto
M/12 gia e Cenografia: Igor Gandra manipulado e a implicação de
| Realização Plástica: Eduardo cada espectador na constru-
humanos no planeta ao longo tecnologia capaz de sustentar de Imprensa: Rita Bonifácio | As coisas, os objetos têm Mendes | Interpretação: Igor ção desta relação, são linhas
da história e na atualidade, a saúde do planeta Terra? Produção: Paula Fernandes | um modo muito especial de Gandra, Carla Veloso e Eduar- de reflexão transversais à prá-
desde as primeiras extinções Será a espécie humana capaz Apoio |a Criação: Adriana Gil, comunicar - connosco e entre do Mendes | Vídeo: Teatro de tica artística do TdF. O Teatro
em massa com a chegada do de mudar radicalmente a sua Clara Antunes, João Pinto, si - gwarggaflrlghf! O aparato Ferro, Carlota Gandra | Dese- de Ferro tem sido apoiado,
ser humano à Austrália, em forma de viver e encarar o Leonardo Garibaldi, Manuel de uma conferência é o ponto nho de Luz: Mariana Figueroa desde 2003, pelo Ministério
45.000 a.c., às ilhas de plástico mundo? Abrantes, Marta Cortegano, de partida para esta nova | Construção e Montagem: Ofi- da Cultura, Direção-Geral das
que colonizaram grandes Miguel Maia e Rita Pico incursão no mundo das coisas. cina do Teatro de Ferro com Artes. Igor Gandra é diretor
áreas do Pacífico. Aborda (e Criação, Interpretação e Luz: Este dispositivo é, como Marta Figueroa, Alexandre artístico do Festival Interna-
critica) as tentativas em voga, Filipe Abreu | Cenografia: Rita todos os outros, um modo de Moreira, e Vitória Mendes | Fo- cional de Marionetas do Porto,
com vista a mudar o mundo Pico | Apoio à Iluminação: organizar objetos (uma mesa, tografias: Susana Neves | Pro- desde 2009.
para melhor, e as perspetivas Manuel Abrantes | Design: cadeiras, microfones, etc.), dução: Carla Veloso/ Teatro de
futuras para a nossa espé- Edoardo U. Trave | Fotografia: corpos, discursos e algumas Ferro | Coprodução: Câmara
cie e o que a rodeia. Será a Sónia Godinho | Assessoria regras - umas escritas e Municipal do Porto - Programa

34 MALAPOSTA MALAPOSTA 35
MAI partilhar ideias sobre a nossa
condição humana.
explicamos as palavras e as
perguntas!” - dizia o Marco, ao MAI histórias reais com episódios
do imaginário infantil. MAI
26 E 29 Criação: Heitor Lourenço,
Luciana Fina e Teresa Sobral
avaliar uma das oficinas de
filosofia. Estas pretendem ser
um espaço e um tempo para
28 E 29 Encenação e Texto: Adriana
Melo | Curadoria de Texto: Ali-
29
CRUZAMENTOS | Texto e Montagem Sonora: parar para pensar, “treinar” o TEATRO | EM ce Vieira | Interpretação: Bea- OFICINA | CAFÉ
[PERFORMANCE. Teresa Sobral | Interpretação: olhar crítico, explorar possi- FAMÍLIA | triz Brito, Clara Franco, David FILOSÓFICO:
DEBATE] | SOLOS Heitor Lourenço e Teresa bilidades e investigar - em AUSTRALOPITECO Teixeira e Magnum Soares | A FELICIDADE
Terese Sobral, Luciana Sobral | Vídeo: Luciana Fina conjunto. Universo Paralelo Assistência de Encenação: DEPENDE DE NÓS?
Fina e Heitor Lourenço | Moderação Debate: Paulo Como é que se desenrola uma Carolina Santarino | Cenogra- INSCRIÇÕES ATÉ 24
Granjo [antropólogo social] Oficina de Perguntas? Nas SÁB fia e Figurinos: Rita Capelo | DE MAIO DE 2022
SÁB | Apoio: GDA | Coprodução: oficinas procuramos identifi- 16:00 Construção da Cenografia:
21:00 Malaposta car problemas, sob a forma Jorge Aguiar | Música Original: DOM
de perguntas, para investigar DOM Steven Gillon (composição) e 17:30 - 19:00
DOM em conjunto. Podemos fazê-lo 11:00 João Alves (cocomposição) |

MAI
16:00 através da leitura de um texto Desenho de Luz: Luís Moreira 90 min
ou de uma notícia de jornal, Sala Experimental | Apoio ao Movimento: Diana 6€ (preço único)
Auditório de uma situação vivida pelas 50 min Niepce | Apoio à Dramaturgia Lotação máxima:
12€
Descontos Aplicáveis
90 min
28 crianças ou até de imagens,
vídeos. Os recursos podem ser
diversos e devem ser adap-
8€ (adulto)
6€ (criança)
Descontos aplicáveis
na Vertente de Psicologia:
Matilde Soares | Apoio à
Montagem: Daniela Cardante
12 participantes
Mediante marcação
M/16
M/12 OFICINA | OFICINA tados às idades das crianças M/06 | Produção: Inês Afonso / Uni- Monitora: Joana Rita Sousa
DAS PERGUNTAS – O com as quais vamos trabalhar. verso Paralelo | Coprodução:
(...) ANEL INVISÍVEL A partir daí, constroem-se O que é ser diferente e como Museu da Marioneta / EGEAC Trata-se de uma atividade
Guardo tudo dentro de mim INSCRIÇÕES ATÉ 24 condições para o diálogo, es- reagimos perante a diferença? | Parceiro: Associação de que pretende levar a filosofia
a sete chaves DE MAIO DE 2022 tabelecendo algumas regras, Quatro crianças encontram- Paralisia Cerebral de Lisboa para junto das pessoas. Acon-
e o meu esqueleto como por exemplo, para falar, -se num parque infantil e | Apoio à Residência Artísti- tece junto das pessoas que,
é feito de todos os objetos SÁB pedimos a palavra (coloca- confrontam-se com as suas ca: Break a Leg Associação independentemente dos seus
roubados. 15:00 - 16:00 mos o braço no ar). semelhanças e diferenças. In- Cultural, Centro Cultural da conhecimentos no âmbito da
Cruzeiro Seixas tegrando dinâmicas de grupo Malaposta, Companhia Olga filosofia, aceitam o desafio
60 min JOANA RITA SOUSA é e tensão entre pares, apren- Roriz, DeVIR/CAPa e Produ- para praticar o “parar para
A Organização Mundial de 12€ (adulto + criança dos 6 filósofa. Dinamiza oficinas de dem a lidar com os conflitos ções Real Pelágio, Associação pensar”. Cada Café Filosófico
Saúde colocou Portugal no aos 11 anos) filosofia, para crianças, jovens de uma vivência conjunta. É Cultural | Apoios: A Leiriense tem uma pergunta que orienta
“bottom-down” da Europa Lotação máxima: e adultos, desde 2008. É licen- através de brincadeiras e jo- – Materiais de Construção e o nosso diálogo. Aceita o de-
no que toca ao tratamento 12 participantes ciada em filosofia e mestre gos que descobrem a relação Fábrica de Óculos do Cacém e safio para parar para pensar?
das pessoas mais velhas, e a Mediante marcação em filosofia para crianças. com o outro e com o exte- do Chiado | Projeto Financia- JOANA RITA SOUSA é filó-
pandemia veio agravar o seu Monitora: Joana Rita Sousa Gosta de colecionar perguntas rior, enquanto se desafiam a do por: República Portuguesa sofa. Dinamiza oficinas de
isolamento. As pessoas mais e adora problemas. encontrar o Mundo Perfeito. – Direção Geral das Artes filosofia, para crianças, jovens
velhas sentem as mesmas O que acontece numa Oficina Mas… será que ele existe? e adultos, desde 2008. É licen-
paixões que as pessoas mais de Perguntas? “Australopiteco” é um espetá- ciada em filosofia e mestre
jovens. E a felicidade é mesmo “Aqui nós aprendemos o que culo que pretende promover em filosofia para crianças.
assim. as coisas são, o que são as a reflexão sobre as questões Gosta de colecionar perguntas
Convidamos-vos a assistir, a palavras. andamos a ver da diferença. A narrativa e adora problemas.
quebrar o silêncio, a debater e o que existe, o que é real, intercala realidade e ficção,

36 MALAPOSTA MALAPOSTA 37
JUN word e um mundo sónico
urbano, onde o jazz, o hip hop
“THE MAD NOMAD TEXTS”
– o livro JUN
03 e sampling se unem num pro-
jeto de composições originais,
com aspetos de colagem, ma-
Projeto multidisciplinar, cujo
núcleo consiste no disco
“Untamed”, Mad Nomad, é a
04
MÚSICA | MAD nipulação de som e estruturas expressão literária e visual da MÚSICA | FILIPE
NOMAD fragmentárias criadas ao vivo. experiência de emigração da RAPOSO
UNTAMED Os textos deste projeto fazem artista Catarina dos Santos, Obsidiana - Vol. 2
[JAZZ, HIP HOP, uma cartografia de imigra- nomeadamente, em Nova [Jazz]
SPOKEN WORD] ção, uma espécie de diário de Iorque e Londres. Os textos
bordo sónico do dia a dia em (em Português e Inglês) e as SÁB
SEX grandes centros urbanos, num ilustrações do livro expandem, 21:00
21:00 ato de afirmação positiva e interpretam e compõem uma
consciente de questionamento leitura possível do percurso da Auditório
Auditório da identidade e seus meca- mulher, artista, portuguesa, 75 min
75 min nismos internos e externos de registado em spoken word, 12€
12€ formação. canções fortes e polisónicas, Descontos aplicáveis
Descontos aplicáveis No fundo, ao quebrar conven- entre o jazz e o hip hop, pre- M/06
M/06 ções e estilos, assum-se neste sentes no disco.
projeto uma visão polimórfica “... um notável alquimista
MAD NOMAD faz de raiz um e intersecional da identida- Voz, Pedais e Composição: dos sons, alguém capaz de
mishmash entre jazz, sam- de portuguesa, afetada e Catarina dos Santos | Sinte- processar criativamente os
pling, e spoken word, imbuído transformada em muitos anos tizadores: Óscar M. Graça | materiais que o rodeiam e de
dos sons de Lisboa, Londres e de vida fora de Portugal. Os Baixo Elétrico e Pedais: Hugo sintetizar aquilo a que, com
Nova Iorque, cidades onde a poemas são “artefatos cultu- Antunes | Bateria Acústica propriedade, chama de «uni- seu percurso foi irregular: foi corativos obsidiana importa-
criadora do projeto, Catarina rais” que espelham um sentir e Eletrónica: Luís Candeias verso simbólico-artístico».” associado à morte e ao luto; da das ilhas do Mediterrâneo
Santos, tem vivido. múltiplo, que afirma uma não- | Laptop e Sampling: André António Branco, Jazz Pt de um tom pobre passou a oriental e das regiões do sul
Os textos surgem como que -identificação com o familiar, Pinheiro aka Apache uma cor luxuosa, sofisticada do Mar Vermelho. A obsidia-
na família do spoken word, e a com o que oficialmente e na “Obsidiana” é o segundo ál- e elegante com o aperfeiçoa- na também se utilizava em
música é tudo menos conven- dinâmica social determina o bum de uma trilogia que resul- mento dos pigmentos; sugere circuncisões rituais pela sua
cional, seja na estrutura dos ser português. Esta prática de ta de uma reflexão ensaística dignidade, poder e mistério. agudez e maneabilidade.
temas como nas referências. não-identificação é o começo sobre cores - vermelho, preto Plínio, o Velho, estabelece a As composições deste disco
Tem momentos de caos, de de uma sabedoria nómada - e branco -, e que será con- etimologia do nome Obsidia- evoluem da tradição erudita
poema em flow desconexo nomadismo como consciência cluída em 2023. Filipe Raposo na, assim designada por se europeia, que está presente
com a paisagem sonora onde crítica que resiste acomo- descreve esta trilogia como assemelhar ao vidro vulcâ- nas melodias de sabor modal
esse se insere, de hip hop, de dar-se a códigos sociais de um “ensaio sonoro”, uma nico encontrado na Etiópia do canto chão, à evolução
improvisação na linguagem pensamento e comportamen- interpretação antropológica e por Obsius, um explorador contrapontística renascentista
abrangente do jazz - é um to. Tudo com estruturas em artística sobre a cor, cruzando romano. A obsidiana forma- até às elaboradas fugas de
som que carrega histórias forma de colagem, hip hop, várias fontes de informação, -se quando a lava, o material liberdade cromática e har-
de imigração, de género, jazz e muita criatividade ao na música, na pintura, na de que é originária, arrefece mónica. Neste disco, Filipe Ra-
de compreensão do que é a vivo. Quebrando barreiras - a literatura. rapidamente sem permitir a poso ainda explora técnicas
identidade. Escrito por uma MAD NOMAD. O preto foi durante muito cristalização da maioria dos composicionais que resultam
Portuguesa. tempo contestado enquanto seus compostos. No Antigo do encontro da música impro-
Resumindo, textos de spoken cor. Ao longo da História o Egito utilizou-se para fins de- visada com a música escrita.

38 MALAPOSTA MALAPOSTA 39
JUN JUN negra, no thriller psicológico,
no romance de faca e alguidar
tudo pode acontecer: debates
ideológicos, momentos frater-

10 A 12 16 A 19 ou “telenovelístico”, e na tra-
gédia. Neste Ágora, com pare-
des e teto, revela-se o que
nais, confidências, discussões
acesas e passionais, defe-
sa da honra, conversas via
TEATRO | 4.48 TEATRO | há de autêntico e de autor- Skype, interrupções arbitrárias
PSICOSE, DE SARAH CONDOMÍNIO representado nos indivíduos, (o mundo que corre em para-
KANE Propositário Azul expõem-se contradições, lelo, lá fora – a vida da casa, o
Maria Torres idealizações, a bondade e a gato de estimação, os filhos,
QUI - SÁB rudeza, o cinismo, o desejo, a o telefonema do emprego, o
SEX E SÁB 20:30 solidão, o egoísmo, os vazios atraso por causa do trânsito,
20:30 da alma, os dogmas e os pre- etc.), discursos galvanizados,
DOM conceitos. É um espaço para afirmações morais.
DOM 16:30 o debate e para a entreajuda, É uma reunião que radiografa
16:30 para o conflito aberto e para o corpo social expondo uma
Auditório a resolução de tarefas banais, visão crua das complexas
Sala Experimental 90 min mas também para os “big articulações que comandam
60 min 12€ statements” épicos. os comportamentos e as inte-
10€ Descontos aplicáveis rações humanas.
Descontos aplicáveis M/12 “Condomínio” é a microescala
M/14 da ação política e da praxis Dramaturgia e Encenação:
Um espetáculo criado com a republicana. É o lugar de Nuno Nunes | Pesquisa de
Este projeto, que contará com comunidade, sobre cidada- confluência da ação de na- Materiais e Textos: equipa |
uma equipa jovem e versátil, nia, sobre pertença a lugares, tureza pública e do que é da Cenografia e Figurinos: Ana
visa repensar em conjunto a sobre consciência política e ordem do privado, o lugar da Limpinho | Desenho de Luz:
obra “4.48 Psicose” (1999), da sobre o conflito endémico organização social em que se Cristóvão Cunha | Documen-
dramaturga britânica Sarah entre interesses individuais e manifestam, de forma explíci- tação e Vídeo: José Pais |
Kane. Embora tenha sido coletivos. ta, as relações entre vontade Interpretação: Dora Martinho,
redigido no final do século A aparente austeridade e o dever.
 Duarte M. Silva, Hugo Sovelas,
passado, o texto de Kane funcional, balofa e monótona, Nas reuniões de condomínio Maria João Serrão, Marta
demonstra-se extremamente duma reunião de condomí- podemos observar um conjun- Barahona Abreu, Paulo Que-
pertinente para a interpre- de si e do mundo. Cenografia, Figurinos e Dese- nio tolda uma variedade de to de interações humanas em das, Sofia dias, Statt Miller e
tação do mundo em que Pretende-se, também, dirigir nho de Luz: Jorge Carvalhal | acontecimentos e de revela- que interesses individuais se pessoas da comunidade local
atualmente vivemos, visto que o espetáculo a um público jo- Produção: Joana Brito Silva ções de natureza intrinseca- disputam sob o plano da ges- | Produção: Propositário Azul
confronta problemáticas de vem, assim como estabelecer mente teatral que este projeto tão do bem comum. A dimen- | Coprodução: Centro Cultural
saúde mental, sociais e políti- o debate com especialistas da propõe desmontar e expor. são cívica e política dessas da Malaposta, Festival TODOS
cas que se afiguram urgentes. área da saúde mental após As consequências podem ser relações entra em confronto – Caminhada de Culturas,
Partindo da ideia de que o algumas sessões de apresen- sérias e provocar o riso ou a com a familiaridade entre as FITEI – Festival Internacional
corpo da performer é também tação. lágrima, ou perturbar con- pessoas, com a banalidade de Teatro de Expressão Ibéri-
o seu pensamento, convida-se vicções religiosas e políticas, dos hábitos ou a irrelevância ca | Parcerias: FIAR – Festival
o espectador a uma expe- Encenação e Interpretação: mais ou menos enraizadas. dos episódios diários que dis- Internacional de Artes de Rua
riência sensorial, que desafia Maria Torres | Apoio à Drama- O divertimento teatral surge putam o protagonismo dessas e CAL – Primeiros Sintomas
outras possibilidades de en- turgia: Vítor Ferreira | Apoio ao dum amargo de boca e sessões.
tendimento e questionamento Movimento: Maria Rodrigues | encontra reflexos na comédia A pretexto deste formato,

40 MALAPOSTA MALAPOSTA 41
JUN JUN JUN são colocadas à margem, e
quando é que essa margi-
liberdade, e, nalguns casos,
para inverter o tabuleiro do

18 19 25 E 26 nalização começa? Na casa


de partida da vida, temos
todos as mesmas hipóteses
jogo – o tal onde, lado a lado,
na casa de partida, já éramos
diferentes uns dos outros,
OFICINA | OFICINA DAS PERGUNTAS – NO OFICINA | CAFÉ DANÇA | MARGEM ou alguns partem para a luta como uma fatalidade.
PLANETA TERRA, 2+2 É SEMPRE IGUAL A 4? FILOSÓFICO: O QUE Victor Hugo Pontes já em défice? Há formas de
Inscrições até 14 de Junho de 2022 SIGNIFICA SABER quebrar isso? Quais? A sério? DAS RAÍZES E DAS MARGENS
MUITAS COISAS? SÁB De certeza? Será realmente «Falava Brecht de margens
SÁB INSCRIÇÕES ATÉ 14 DE 21:00 admirável o mundo novo que e nós socorremo-nos dessa
15:00 - 16:00 JUNHO conseguimos construir com mesma expressão. Usamos
DOM todos os nossos ideais de “margem” como quem usa
60 min DOM 16:30 igualdade para todos? Numa uma metáfora do que é
12€ (adulto + criança dos 6 aos 11 anos) 17:30 - 19:00 ideia de teatro documental, e estar-se não no centro dos
Lotação máxima: Auditório em colaboração com Joa- acontecimentos, mas na
12 participantes 90 min 80 min na Craveiro, este projeto é periferia deles, da vida. Neste
Mediante marcação 6€ (preço único) 13€ alicerçado num trabalho junto espetáculo partimos de um
Monitora: Joana Rita Sousa Lotação máxima: Descontos aplicáveis de jovens que foram privados livro para ir para além do livro;
12 participantes Mediante marcação do ensino, da alimentação, de partimos de um livro como
O que acontece numa Oficina de Perguntas? Mediante marcação Assinatura Ciclo Território carinho, de um pai, de uma quem parte de um mapa,
“Aqui nós aprendemos o que as coisas são, o que são as pa- M/12 Dança: 36€* mãe, jovens que cometeram um guia para o caminho.
lavras. andamos a ver o que existe, o que é real, explicamos Monitora: Joana Rita Sousa M/12 crimes, jovens que partiram Fizemo-nos perguntas sobre o
as palavras e as perguntas!” - dizia o Marco, ao avaliar uma em défice ou que se viram em que pode significar hoje esse
das oficinas de filosofia. Estas pretendem ser um espaço e um Trata-se de uma atividade Margem tem como inspira- défice por razões que muitas livro – outrora banido na tal
tempo para parar para pensar, “treinar” o olhar crítico, explorar que pretende levar a filosofia ção o romance de 1937 de vezes lhes são alheias. Jovens “noite” de que Jorge Amado
possibilidades e investigar - em conjunto. para junto das pessoas. Acon- Jorge Amado, “Capitães de e crianças que, não obstante, fala (nós, por aqui, também
Como é que se desenrola uma Oficina de Perguntas? Nas ofici- tece junto das pessoas que, Areia”, que retrata um grupo continuam a lutar pela sua tivemos uma outra noite de
nas procuramos identificar problemas, sob a forma de pergun- independentemente dos seus de crianças e adolescentes
tas, para investigar em conjunto. Podemos fazê-lo através da conhecimentos no âmbito da abandonados que vivem
leitura de um texto ou de uma notícia de jornal, de uma situação filosofia, aceitam o desafio nas ruas de São Salvador da
vivida pelas crianças ou até de imagens, vídeos. Os recursos para praticar o “parar para Baía, roubando para comer, e
podem ser diversos e devem ser adaptados às idades das crian- pensar”. Cada Café Filosófico dormindo num trapiche – um
ças com as quais vamos trabalhar. A partir daí, constroem-se tem uma pergunta que orienta armazém onde, como uma es-
condições para o diálogo, estabelecendo algumas regras, como o nosso diálogo. Aceita o de- pécie de família, se protegem
por exemplo, para falar, pedimos a palavra (colocamos o braço safio para parar para pensar? uns aos outros e sobrevivem
no ar). JOANA RITA SOUSA é filó- a um dia de cada vez. 80
sofa. Dinamiza oficinas de anos depois da publicação
JOANA RITA SOUSA é filósofa. Dinamiza oficinas de filosofia, filosofia, para crianças, jovens do livro, quisemos questionar
para crianças, jovens e adultos, desde 2008. É licenciada em e adultos, desde 2008. É licen- quem são os novos capitães
filosofia e mestre em filosofia para crianças. Gosta de colecionar ciada em filosofia e mestre de areia, inspirando-nos na
perguntas e adora problemas. em filosofia para crianças. realidade social destas crian-
Gosta de colecionar perguntas ças, e conscientes de que nem
e adora problemas. sempre há finais felizes.
Quem são estas pessoas que

42 MALAPOSTA MALAPOSTA 43
48 anos, sabemos do que ele fim, junta-lhe as memórias Teatro Aveirense | Estrutura desdobram-se muitas possi- histórica) - de valores éticos e Victor Córdon, DeVIR/CAPa,
fala). Fizemo-nos perguntas e experiências dos próprios Residente no Teatro Campo bilidades de articulação de culturais - que atravessamos CC Malaposta, Pólo Cultural
sobre todas as vezes em que intérpretes e do seu processo Alegre | Apoio: República membros físicos numa espécie e as escolhas e direções de Gaivotas e Companhia Olga
nós próprios nos colocamos na construção deste espetá- Portuguesa – Ministério da de tectriz. uma figura que emerge e se Roriz | Agradecimentos: Ana
nas margens ou nos colocam, culo. E coloca-os face a uma Cultura / Direção-Geral das Este dragão, um animal que torna central na peça. Para- Lobato, Miguel Pereira, Fran-
e se o estar-se na margem banda sonora urbana, tribal, Artes vive tão banalmente nos lelamente ao seu percurso, cisco Camacho, EIRA, Equipa
é algo que nos acontece, ou urgente, feroz por vezes, e que sonhos e fantasias, chega sob está a tentativa desta figura e público do Encontro Bienal

JUN
com que nascemos, ou em bebe de muitas raízes. Porque a forma de uma armadura feminina se desintegrar de de Artes Performativas (Re)
que nos tornamos. Falamos às margens dão muitas raízes que a figura central evoca na um lugar-comum de género union 2020, Helena Dawin,
aqui, claro, da possibilidade - abandonadas, curvadas, zona do seu subconsciente e e suas questões adjacentes, Luís Odriozola, Catarina Feijão
ou não da transformação das
circunstâncias em que nasce-
mos ou daquelas em que nos
secas (assim como muitas ou-
tras coisas que ninguém quer);
porque das raízes e da falta
25 E 26 transfere para o contexto real
e âmbito social todo o seu ca-
pital de mobilização coletiva e
para flutuar entre conceitos e
ideias como a operatividade
de um corpo que deambula
e Joana Manaças

encontramos. E nós acredita- delas se constroem tantas PERFORMANCE | de libertação de estereótipos. entre o masculino e o feminino
mos, ainda acreditamos, na margens, tantos muros.» METEOROLOGIA: O estigma do que poderá ser e a ação autonomizada pela
possibilidade dessa transfor- Joana Craveiro TEMPO PARA MATAR um corpo feminino e suas sobrevivência. É disto que
mação. E no questionar de Vitória Teles Grilo polaridades e subjugações esta figura se quer perder.
certas hegemonias, e desse Direção: Victor Hugo Pon- sociais vem potenciado na Será então a sua desfigura-
olhar tão eurocêntrico que nos tes | Texto: Joana Craveiro | SÁB textura da pele daquele lugar ção (concetual) que a salva
define, enquanto europeus e Cenografia: F. Ribeiro | Música: 21:00 antropozoomórfico. das trevas? Neste imaginário
“descobridores do mundo” e Marco Castro e Igor Domin- criado, o caminho da perfor-
que é também aqui questio- gues (Throes + The Shine) | DOM Esta é uma peça inicialmente mance surge como ponto de
nado. Vale a pena perguntar Direção Técnica e Desenho 17:00 criada a partir de material rutura estrutural do indivíduo
que mundo foi este que tão de Luz: Wilma Moutinho | autobiográfico sobre a capa- pela via do empoderamento
orgulhosamente criámos ou Consultoria Artística: Mada- Sala Experimental cidade de desdobramento da precário do corpo.
ajudámos a criar – desigual, lena Alfaia | Interpretação: 45 min figura humana perante um
acima de tudo – e o que fazer Alexandre Tavares, David 10€ contexto particular de crise. Direção artística, Criação
com todos esses legados de S. Costa, Inês Azedo, João M/16 Nasceu da memória de vários e Interpretação: Vitória
dor e abandono. Nunes Monteiro, João Pataco, sonhos repetidos onde a figu- Teles Grilo | Texto Original:
Margem trata de um encontro José Santos, Magnum Soares, Pode ser que um dragão ve- ra animal, como ferramenta Vitória Teles Grilo | Assistên-
entre a linguagem coreográ- Marco Olival, Marco Tavares, nha trazer à superfície as en- da transformação e abrigo, cia Artística: Nuno Lucas |
fica de Victor Hugo Pontes e Rafael Belinha, Sebastião tranhas de corpos desfeitos. O teve um papel fundamental Direção Técnica: João Teixeira
de uma obra literária, que é Quintela e Tiago Ferreira | daquela mulher, por exemplo, na exorcização do imaginário | Sonoplastia: Aurélien Lino |
também uma obra política; Direção de Produção: Joana que leva pedaços do corpo ou da realidade neles vivida. Figurinos: Sara Zita | Vídeo
sobrepõe a isso encontros e Ventura | Produção Executiva: para cena, um a um. Como A clareza do que se passava e Fotografia: Alípio Padilha |
entrevistas conduzidas com Mariana Lourenço | Parcerias: nos sonhos, em que qualquer no subconsciente permitiu-me Produção Executiva: Ana Lo-
jovens institucionalizados e Centro de Educação e Desen- pedaço de carne das figuras transpor para a realidade bato | Apoio à Produção: Rede
outros, no Instituto Profissio- volvimento de Pina Manique - e formas que aparecem fica concreta algumas descober- More Associação Cultural |
nal do Terço e no Centro de Casa Pia de Lisboa e Instituto dividido entre o ser humano e tas exploradas através dos Apoio: Fundação Calouste
Educação e Desenvolvimento Profissional do Terço | Apoio o animal, ambos gravitando sonhos. Agora acordada, esta- Gulbenkian | Apoio à Residên-
de Pina Manique - Casa Pia à Residência: Centro Cultural entre um polo que é a vida belece-se uma relação entre cia: Centro de Teatro de Cabe-
de Lisboa, numa tentativa Vila Flor | Coprodução: Nome e outro que é a morte, como os efeitos de uma crise acesa ceiras de Basto (no âmbito do
de perceber universos de Próprio, Centro Cultural de dois espaços de imaginação (que sob o ponto de vista so- programa da FICHA TRIPLA
abandono e carência. Por Belém - Fábrica das Artes e e criação. Nesse intervalo ciológico e filosófico se revela - Produção d’Fusão), Estúdios

44 MALAPOSTA MALAPOSTA 45
Auditório Sala Café -Teatro Black Box
De Cinema
A SC CT BB
Plateia Sala 60 Lugares 60 Lugares
159 Lugares 54 Lugares 20 Mesas

REGIE CABINE DE PROJEÇÃO


PALCO

SAÍDA
K

SAÍDA ECRAN

SAÍDA
PALCO

REGIE

Sala SAÍDA REGIE Foyer SAÍDA

DESASSOSSEGO
Experimental

CAFÉ DO
A F REDE
WIRELESS
ABERTA
Plateia “INTERNET_AP”

159 Lugares
PALCO

46 47
Bilheteira
Reservas e Bilhetes
219 320 940 / 212 478 240
Horários
Todos os dias das 14:30H às 18H
Indicações
CONTACTOS ÚTEIS
ccmalaposta@gmail.com Para usufruir dos descontos
Biblioteca Centro
Em dia de espetáculo, abertura 2H antes do
deve fazer-se acompanhar
Reservas Online: seu início.
dos documentos que os
www-malaposta.pt
Bilheteira Online: BOL
Encerra em Agosto e Segundas-feiras. comprovem.
Municipal Exposições
A Malaposta encerra ao público às segundas-
D. Dinis Odivelas
- Não se efetuam trocas nem
As reservas têm de ser levantadas até 48 feiras. devoluções.
horas de antecedência.
- Não é permitido qualquer
AUDITÓRIO EXPERIMENTAL CAFÉ-TEATRO BLACKBOX CINEMA
tipo de registo áudio ou vídeo Odivelas Rua Fernão Lopes
sem autorização prévia. Rua Fernão Lopes (junto aos Paços do Concelho
BILHETE INTEIRO 10,00€ - 20,00€ 8,00€ - 12,00€ 8,00€ - 12,00€ 8,00€ - 12,00€ 4,00€ - Não é permitido o uso (junto aos Paços do Concelho - Quinta da Memória e Jardim
de telemóvel ou de outros Quinta da Memória e Jardim da Música), Odivelas
equipamentos sonoros dentro
MENOR DE 25 25% 25% 25% 25% 4,00€ da Música), Odivelas 219 320 800
da sala de espetáculos.
219 320 770 cultura@cm-odivelas.pt
- Não é permitido comer
bmdd@cm-odivelas.pt
MAIOR DE 65 25% 25% 25% 25% 4,00€ e beber dentro da sala de
espetáculos. Terça a Domingo - das 10H00
- Não é permitido fumar. às 23H00 (encerra segunda)
GRUPOS + 10 PESSOAS 30% 30% 30% 30% 4,00€
- O bilhete deve ser Polo de Caneças
BILHETE CRIANÇA conservado até ao final do Rua Fonte dos Castanheiros,
(ATÉ 12 ANOS)* 6,00€ 6,00€ 6,00€ 6,00€ 4,00€ espetáculo.
- Programas e elencos podem
2 Loja A - Caneças
219 320 787
Centro
Cultural
FAMÍLIAS NUMEROSAS
(3 OU MAIS FILHOS)* 20% 20% 20% 20% 4,00€ ser alterados por motivos bmdd@cm-odivelas.pt
imprevistos.

BILHETE ESCOLAS 6,00€ 6,00€ 6,00€ 6,00€ 4,00€


- Não é permitida a entradas
nas salas após o início dos
Polo da Pontinha
Rua Heróis de Mucaba,
Malaposta
espetáculos, salvo indicação
PROFISSIONAIS DE Piso -1, 20B Rua Angola, Olival Basto
ESPETÁCULO 25% 25% 25% 25% 4,00€ do pessoal.
- A Malaposta reserva-se o 219 320 789 Metro: Senhor Roubado
FUNCIONÁRIOS direito de proibir o acesso bmdd@cm-odivelas.pt
C.M.ODIVELAS ** 30% 30% 30% 30% 4,00€
ou expulsar pessoas que Latitude 38.787191
CARTÕES CMO E considere encontrarem-se Longitude -9.169947
RESIDENTES NO 5,50€ 5,50€ 5,50€ 5,50€ 4,00€ num estado suscetível de
MUNICÍPIO ** [+38º 47’ 13.83” -9 10º 12.08”]
perturbar os espetáculos e/
CARTÃO FNAC ** 20% 20% 20% 20% 4,00€ ou os restantes espectadores.
- Os funcionários da câmara
Casa da Detalhes da Programação
em: www.malaposta.pt
PROTOCOLOS ** 20% 20% 20% 20% 4,00€
municipal de odivelas têm
direito a 30% de desconto
Juventude
Largo da Memória,
nos ingressos adquiridos na
1 - Odivelas
* Aplicável somente a espetáculos dirigidos ao público infantil bilheteira local.
219 320 480
** Requer apresentação de comprovativo *Os outros descontos não são juventude@cm-odivelas.pt
Estes preços podem sofrer alterações a qualquer momento e sem aviso prévio válidos no dia do espectador.

Dias úteis - 10H00 às 12H30

48 49
e das 13H00 às 20H00

Você também pode gostar