1.

Quando se tem um pilar na região central de um prédio, ele é caracterizado como

pilar central. Existem algumas proposições básicas que devem ser consideradas,
quando se estuda esse tipo de pilar. Assinale a alternativa correta sobre pilares
centrais.

a) Não têm continuidade nas vigas em dois lados.

b) O esforço normal está aplicado no baricentro da seção. (V)

c) Possuem momentos fletores, devido às excentricidades.

d) Possuem apenas efeitos de primeira ordem.

e) A linha neutra não passa pelo seu baricentro.

2. Existem pilares que se localizam nas extremidades centrais de prédios, também

conhecidos como pilares de borda. Nesse tipo de pilares, pode-se considerar como
característica:

a) a linha neutra passa pelo baricentro.

b) possuem dois momentos, devido às excentricidades nos dois eixos (x, y).

c) têm apenas efeitos de segunda ordem.

d) possuem momentos em apenas um dos eixos. (V)

e) estão submetidos à flexão composta oblíqua.

3. Os pilares que estão localizados nas extremidades de prédios, e que também

podem ser de outros elementos estruturais (como uma caixa d’água), são
chamados de pilares de canto. Em relação a esses tipos de pilares, deve-se
considerar como resposta correta:

a) são submetidos à flexão composta oblíqua. (V)

b) são submetidos à flexão composta reta.

c) têm descontinuidades nas suas vigas em apenas um sentido.

d) a linha neutra passa pelo centro da seção.

e) são submetidos apenas a esforços de segunda ordem.

4. Quando se avalia um prédio, pode-se imaginar como se sua estrutura inteira
fosse composta por barras ligadas por nós. Em relação a esses nós, pode-se
considerar como resposta correta:

a) Nós móveis são aqueles que têm seus deslocamentos pequenos. (ENORMES
DESLOCAMENTOS)

b) Nas estruturas de nós fixos, deve-se considerar os efeitos de segunda ordem globais.
(NÃO SE DEVE)

c) Nas estruturas de nós móveis, não se deve considerar os efeitos de segunda ordem
globais. (SE DEVE)

d) Utilizando-se subestruturas de contraventamentos, é possível diminuir os

deslocamentos verticais, e os nós móveis podem se transformar em nós fixos.

e) Utiliza-se o tamanho do prédio para avaliar se a estrutura é de nó fixo ou móvel. NAO

(UTILIZA)

5. Existem diversas formas para deixar o reticulado espacial mais rígido (estrutura
de um prédio). Sobre estruturas de contraventamento, a alternativa correta é:

a) A flexibilidade da estrutura aumenta com a inclusão de subestruturas. (DIMINUI A

FLEXIBILIDADE)

b) A ideia da subestrutura é aumentar a capacidade portante de um elemento estrutural,

em relação a esforços como o efeito do vento. (V)

c) Pilares paredes são considerados elementos com pouca rigidez. (ELEVADA RIGIDEZ)

d) O pilar sozinho já atua como estrutura de contraventamento. (NÃO ATUA)

e) Quando se coloca uma subestrutura de contraventamento, a ideia principal é aumentar

a deslocabilidade dos nós. (DIMINUIR A DESLOCABILIDADE)

6. Para calcular as cargas e os momentos passados para a fundação em um pilar de

borda e em um pilar central, o procedimento de cálculo não é o mesmo. Quais são
os parâmetros que devem ser considerados?

a) A esbeltez em um pilar de borda é calculada diferentemente da esbeltez em um pilar

central.

b) A esbeltez limite em pilares de borda é calculada da mesma forma que a esbeltez

limite em pilares centrais. (V)

c) A esbeltez limite em pilares de borda é calculada de forma diferente, quando

comparada à esbeltez limite em pilares centrais.

d) Quando se calcula um pilar de borda, deve-se apenas considerar a excentricidade

mínima no cálculo de armadura.
e) O parâmetro αb é um parâmetro que não influencia na comparação da esbeltez com a
esbeltez limite.

7. Quando se calcula um pilar de borda, deve-se conhecer algumas

particularidades. Quais são elas?

a) Nas solicitações desse pilar, deve-se estudar a excentricidade mínima nos dois
sentidos, e mais dois momentos (um de topo e um de base) no eixo x e dois momentos
(um de topo e um de base) no eixo y.

b) Nas solicitações desse pilar, deve-se estudar a excentricidade mínima nos dois
sentidos, e mais quatro momentos: dois momentos (um de topo eum de base) no eixo x e
dois momentos (um de topo e um de base) no eixo y.

(V)

c) Quando se tem momentos em função da descontinuidade das vigas, não é necessário

comparar a esbeltez limite com a esbeltez real.

d) Quando ocorrem esforços de segunda ordem, não é necessário

calcular o momento mínimo.

e) Os métodos apresentados para cálculos de pilares de borda são válidos para pilares
com esbeltez maior que 200.

8. No cálculo de pilares de borda, existem alguns preceitos em relação aos efeitos

de primeira e segunda ordem. Quais são eles?

a) O momento de primeira ordem é afetado pelo comprimento do pilar.

b) Quando a esbeltez calculada do pilar for menor que a limite, deve-se verificar os
efeitos de segunda ordem.

c) Para o cálculo do efeito de segunda ordem, existe apenas um método.

d) O efeito de segunda ordem não pode ocorrer simultaneamente nos dois eixos.

e) Os momentos em função da descontinuidade no pilar são resultado do engastamento

perfeito viga/pilar.

(V)
9. Em relação aos detalhes construtivos dos pilares de borda,
qual é a alternativa correta?

a) Não se deve deixar vãos nas formas, pois pode ocorrer perda de nata. (V)

b) O desmoldante não influencia na desmoldagem dos pilares.

c) As tensões de deformação em um material dúctil são lineares.

d) Quando o pilar não está no prumo, deve-se utilizar teodolito para colocá-lo no prumo.

e) No mercado, existem apenas as formas metálicas para concretagem de pilares.

10. Os pilares de borda devem ser dimensionados considerando-se diferentes

efeitos, e um tipo de esforço é predominante. Qual é a resposta correta?

a) Esse tipo de pilar é solicitado a esforço de compressão centrada.

b) Esse tipo de pilar é sujeito à flexão composta normal.

c) Esse tipo de pilar sofre esforços de flexão composta oblíqua.

d) Esse tipo de pilar sofre tração.

e) Esse tipo de pilar sofre torção

 REVISÃO

1- Quando se calcula um pilar central, deve-se ater para sua esbeltez, que influenciará
diretamente o comportamento sobre alguns parâmetros utilizados para calcular a esbeltez.
Sobre essa afirmação, pode-se dizer que:

a) o cálculo da excentricidade mínima não influencia a comparação de esbeltez.

Pilares centrais têm continuidades nos dois sentidos e, por isso, não criam excentricidades
adicionais.

Resposta correta.
B
b) o parâmetro αb é uma relação entre a vinculação do pilar. (v)
O parâmetro αx e αy está relacionado com a vinculação do pilar e os momentos adicionais.

c) o pilar central não é submetido a esforços de segunda ordem, pois a carga está centralizada.
Como ele não tem excentricidades, igualmente não tem momentos fletores extras, e sim momentos
fletores de primeira ordem.

d) quando se calcula um pilar, deve-se considerar a excentricidade sempre em um sentido.

Dependendo se a esbeltez exceder a esbeltez limite, têm-se momentos de segunda ordem.

e) o parâmetro αb é um parâmetro que não influencia a comparação da esbeltez com a esbeltez

limite.
Neste tipo de pilar, a linha neutra passa pelo seu baricentro.
2. Um pilar no centro de prédio recebe o nome de pilar central e tem algumas
particularidades. Em relação a isso, assinale a alternativa correta:

a) Ele não tem nenhum momento fletor fazendo esforços.

Devido à não continuidade nas vigas, criam-se excentricidades que fazem com que a linha neutra
não passe pelo baricentro da seção.

b) Ele não apresenta efeitos de segunda ordem.

Este tipo de pilar tem momento em apenas um dos sentidos, pois a descontinuidade das vigas é em
apenas um dos sentidos.
Resposta correta.
C. 
c) A comparação entre as esbeltezes e a esbeltezes limites deve sempre ser feita. (V)
Este tipo de pilar pode sofrer efeitos de primeira e segunda ordens, dependendo da sua esbeltez.

d) Quando ocorrem esforços de segunda ordem, não necessita-se calcular o momento mínimo.
Para verificar o efeito de segunda ordem, sempre deve-se fazer a comparação entre as duas
esbeltezes.

e) O esforço normal desta viga é constante e igual a 59,7 kN.

Este tipo de pilar está sujeito à flexão composta normal.

3. No cálculo de pilares centrais, existem alguns preceitos em relação aos efeitos de primeira e
segunda ordens. Assinale a alternativa correta em relação a essa afirmação.

Resposta correta.
A
a) O método do pilar padrão é deduzido de acordo com a equação da linha elástica deformada.
Isso porque, quando se avaliam os efeitos de segunda ordem, o método do pilar padrão é empregado
com a dedução da linha elástica deformada, pois estima-se que o pilar, quando se deforma,
comporte-se dessa forma.

b) Para o cálculo do efeito de segunda ordem, deve-se utilizar apenas o método da rigidez
aproximada.
Em estruturas de nós fixos, não se consideram os efeitos de segunda ordem.

c) Se apenas um lado tem efeito de segunda ordem, não necessariamente o calcula-se.

Este tipo de pilar tem descontinuidade nos dois sentidos.

d) Para o cálculo do efeito de segunda ordem, existe apenas um método.

A linha neutra não passa pelo baricentro da sessão, pois tem-se flexão composta oblíqua.
e) O efeito de segunda ordem só é considerado quando a esbeltez estiver abaixo da esbeltez limite.
Este tipo de pilar tem efeitos de primeira e segunda ordens.

4. Em relação aos detalhes construtivos dos pilares centrais, pode-se afirmar que:

Resposta correta.
A
a) não deve-se deixar vãos nas formas, pois pode ocorrer perda de nata.
Os nós móveis nas estruturas têm os deslocamentos grandes.

b) no mercado, existem apenas as formas metálicas para concretagem de pilares.

Nas estruturas de nós fixos, não deve-se considerar os efeitos globais de segunda ordem.

c) quando o pilar não está no prumo, deve-se utilizar teodolito.

Nas estruturas de nós móveis, deve-se considerar o efeito de segunda ordem.

d) As tensões de deformação em um material dúctil são lineares.

Quando se concretam pilares, deve-se cuidar para não ter furos nem falhas nas formas, devido à
perda de nata e, consequentemente, às falhas no concreto no estado endurecido.

e) O desmoldante não influencia a desmolagem dos pilares.

O tamanho do prédio não define se existem efeitos de primeira e segunda ordem

5. Durante o projeto de um pilar central, deve-se cuidar alguns parâmetros para que não
ocorram falhas no resultado final, desde a parte de cálculo até a parte de execução. Em
relação a pilares centrais, qual a reposta correta?

a) Calculando-se apenas a esbeltez do pilar já é possível estimar o comportamento.

Com o incremento de subestruturas, a flexibilidade diminui e a rigidez aumenta.

b) Este tipo de pilar não tem continuidade nos dois eixos.

Deve-se utilizar as piores situações de cálculo ou os maiores momentos fletores que podem ocorrer
na seção.
Resposta correta.
C.
c) Quando se dimensiona o aço, deve-se utilizar as piores situações de cálculo, com armaduras
simétricas.
Pilares paredes são elementos que têm elevada rigidez.

d) O efeito do momento fletor em pilares centrais deve ser desprezado.

Um pilar isolado não atua como estrutura de contraventamento. Necessita-se de outros elementos.

e) Pilares centrais são submetidos à flexão composta oblíqua.

Quando se coloca uma estrutura de contraventamento, a ideia é diminuir a deslocabilidade dos nós.