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Pilares
Unidade 03
Professora: Tauana Batista
Estruturas de Concreto II
UNIDADE 3 ‐ ESTRUTURAS DE PILARES EM
EDIFICAÇÕES
Objetivo
Calcular e detalhar a armadura dos pilares de
uma edificação.
Elementos Estruturais ‐ peças que compõem uma
estrutura
Laje
Viga
Pilar
Fundação
Pilares:
• elementos estruturais lineares de eixo reto,
𝑙
𝑙
𝑙 ℎ
𝑙 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que vinculam o
pilar;
h é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura;
l é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado;
No caso de pilar engastado na base e livre no topo, 𝑙 2𝑙.
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
b)Comprimento equivalente
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
c)Raio de giração
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
d) Índice de esbeltez
É uma medida mecânica que avalia o quanto uma barra comprimida é mais ou menos
vulnerável ao efeito de flambagem.
O índice de esbeltez é a razão entre o comprimento de flambagem e o raio de giração,
nas direções a serem consideradas:
a) Pilar curto se λ λ;
a) PILARES DE CONTRAVENTAMENTOS:
‐ Grande rigidez.
‐ Normalmente, são constituídos pela caixa de
elevador e por pilares devidamente enrijecidos e
situados junto às extremidades do piso.
‐ O cálculo destes pilares exige a sua consideração
como um todo.
b) PILARES CONTRAVENTADOS:
‐ Menor rigidez.
‐ Pilares restantes.
CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES CONTRAVENTADOS:
Os pilares podem ser classificados conforme as solicitações iniciais e a esbeltez.
b) Quanto à esbeltez:
Em função do índice de esbeltez os pilares podem ser classificados como:
a) Pilar curto se λ λ;
𝑀
𝑒,
𝑁
𝑀
𝑒,
𝑁
𝑀
𝑒,
𝑁
EXCENTRICIDADES DE PRIMEIRA ORDEM :
a) Excentricidade inicial : 3𝑟
Como obter os momentos? 𝑀 𝑀
4𝑟 3𝑟 3𝑟
Para o esquema estático:
3𝑟
𝑀 𝑀
4𝑟 3𝑟 3𝑟
3𝑟 3𝑟
𝑀 𝑀
4𝑟 3𝑟 3𝑟
Esse desaprumo não precisa ser superposto ao carregamento de vento. Entre os dois, vento e desaprumo, pode ser
considerado apenas o mais desfavorável (que provoca o maior momento total na base de construção). O valor máximo de 𝜃
será de 1/200.,
EXCENTRICIDADES DE PRIMEIRA ORDEM :
b) Excentricidade acidental :
Imperfeições locais: efeitos de imperfeições geométricas locais. Para a verificação
de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de
retilinidade do eixo do pilar
EXCENTRICIDADES DE PRIMEIRA ORDEM :
b) Excentricidade acidental :
Imperfeições locais:
Nos casos usuais, a consideração da falta de
retilinidade seja suficiente. Assim, a
excentricidade acidental ea pode ser obtida
pela expressão:
𝑀 ,
𝑁 0,015 0,03ℎ 𝑁 𝑒,
com
0,4𝑀
𝛼 0,6 0,4 α 1,0
𝑀
‐Método Geral
Muito trabalhoso.
EXCENTRICIDADE DE 2ª ORDEM
1 0,005 0,005
𝑟 ℎ 𝜐 0,5 ℎ
EXCENTRICIDADE DE 2ª ORDEM
‐Método do pilar‐padrão com curvatura aproximada (item 15.8.3.3.2)
1 0,005 0,005
𝑟 ℎ 𝜐 0,5 ℎ
‐ Com u sendo um valor adimensional relativo à força normal (Nd)
𝑁
𝜐
𝐴 𝑓
‐ Permitido para pilares com λ≤90, seção retangular constante, armadura simétrica e
constante ao longo do comprimento.
‐ O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração do
momento de 1° ordem pela expressão:
𝛼 𝑀 𝑀 Substituir o valor de k e descobrir
, ,
𝑀 diretamente o valor de Md:
𝜆 𝑀 ,
1 120𝜅
19200 𝑀
𝑣 ,
𝑀 3840 𝛼 ℎ 𝑁 𝑀 , 0
,
𝜅 32 1 5 𝜐
ℎ𝑁
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
a) Cobrimento da armadura
Os cobrimentos nominais exigidos pela NBR6118 são dados em função
da classe de agressividade ambiental. No caso dos pilares, os
cobrimentos nominais exigidos são indicados na Tabela abaixo:
Cobrimentos nominais para pilares
Classe de agressividade I II III IV
Cobrimento nominal 2,5 3,0 4,0 5,0
(cm)
Em qualquer caso, o cobrimento nominal de uma determinada barra não
deve ser inferior ao diâmetro da própria barra, ou seja, cnom ≥ Φbarra.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
a) Armaduras longitudinais
• A escolha e a disposição das armaduras devem atender não
só à função estrutural como também às condições de
execução, particularmente com relação ao lançamento e
adensamento do concreto. Os espaços devem permitir a
introdução do vibrador e impedir a segregação dos agregados
e a ocorrência de vazios no interior do pilar (item 18.2.1 da
NBR 6118).
• 10𝑚𝑚 ∅ 𝑏⁄8
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
a) Armaduras longitudinais : Limites da taxa de armadura
Segundo o item 17.3.5.3 da NBR 6118, a armadura longitudinal
mínima deve ser:
0,15𝑁
𝐴 ,
0,004𝐴
𝑓
𝐴 ,
8%𝐴
A maior área de armadura longitudinal possível deve ser 8% da seção real, considerando‐
se inclusive a sobreposição de armadura nas regiões de emenda, ou seja, na região de
emenda a armadura total deve respeitar a armadura máxima.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
a) Armaduras longitudinais : Número de barras
A NBR 6118, no item 18.4.2.2, estabelece que as armaduras longitudinais devem ser
dispostas de forma a garantir a adequada resistência do elemento estrutural. Em seções
poligonais, deve existir pelo menos uma barra em cada vértice; em seções circulares, no
mínimo seis barras distribuídas ao longo do perímetro
5𝑚𝑚
∅
∅ ⁄4
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
b) Armaduras Transversais: Espaçamento
O espaçamento longitudinal entre estribos, medido na direção do
eixo do pilar, deve ser igual ou inferior ao menor dos seguintes
valores:
20𝑐𝑚
𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜
𝑠
12∅ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐶𝐴50
25∅ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐶𝐴25
∅ 1
𝑠 á 90000 com f em 𝑀𝑃𝑎
∅ 𝑓
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
b) Armaduras Transversais: Estribos suplementares
Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situadas
junto à superfície, devem ser tomadas precauções para evitá‐la. A NBR 6118 (item
18.2.4) considera que os estribos poligonais garantem contra flambagem as barras
longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à
distância de 20φt do canto, se nesse trecho de comprimento 20Φt não houver mais de
duas barras, não contando a do canto
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
b) Armaduras Transversais: Estribos suplementares
Quando houver mais de duas barras no trecho de comprimento 20 Φt ou barras fora
dele, deve haver estribos suplementares. Se o estribo suplementar for constituído por
uma barra reta, terminada em ganchos, ele deve atravessar a seção do pilar e os seus
ganchos devem envolver a barra longitudinal.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
b) Armaduras Transversais: Estribos suplementares
Se houver mais de uma barra longitudinal a ser protegida junto à extremidade do
estribo suplementar, seu gancho deve envolver um estribo principal em um ponto
junto a uma das barras, o que deve ser indicado no projeto de modo bem destacado.
Essa amarra garantirá contra a flambagem essa barra encostada e mais duas no
máximo para cada lado, não distantes dela mais de 20Φt. No caso da utilização dessas
amarras, para que o cobrimento seja respeitado, é necessário prever uma distância
maior entre a superfície do estribo e a face do pilar.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
c) Emendas de barras longitudinais
Em função do processo construtivo, as barras longitudinais dos pilares
precisam ser emendadas. Essas emendas podem ser por:
‐ Transpasse
Mais empregada
Permitida até diâmetros de 32 mm
‐ Solda
Ver item 9.5.4 NBR 6118.
‐ Luvas rosqueadas
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
c) Emendas de barras longitudinais: por transpasse
O comprimento de transpasse nas barras
longitudinais comprimidas é dado por:
𝑙 𝑙 ,
𝑙 ,
loc,min ≥ 0,6lb,
15
200mm;
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
c) Emendas de barras longitudinais: por transpasse
O comprimento básico de ancoragem é calculado pela expressão:
∅𝑓
𝑙 1,0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑠𝑎𝑠 𝐶𝐴 25
4𝑓 𝜂 1,4 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 𝐶𝐴 60
2,25 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑛𝑒𝑟𝑣𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝐶𝐴 50
𝑓 𝜂 𝜂 𝜂 𝑓
1,0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑓 𝜂
, 0,7 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑚á 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑓
𝛾
1,0 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅ 32𝑚𝑚
𝜂 132 ∅
𝑓 , 0,21𝑓 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅ 32𝑚𝑚
100
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
c) Emendas de barras longitudinais: por transpasse
O comprimento de ancoragem necessário será:
𝛼 𝑙 𝐴 ,
𝑙 , 𝑙 ,
𝐴,
0,3𝑙
𝑙 , 10∅
100𝑚𝑚
DISPOSIÇÕES CONSTRUTUTIVAS:
c) Emendas de barras longitudinais: por transpasse
Em resumo, considerando barras nervuradas (CA‐50), situações de boa
aderência, ∅ < 32mm e barras sem gancho, temos:
15∅
𝑙 𝑙
200𝑚𝑚
𝑓
𝑙 ∅
1,35𝑓
ESTIMATIVA DA CARGA VERTICAL NO PILAR POR
ÁREA DE INFLUÊNCIA
Desconhecendo a carga total por metro quadrado de laje, adota‐se um valor
igual a 10kN/m² (levando‐se em conta todos os carregamentos permanentes
e variáveis). Esse valor é estimado para edifícios de pequena altura com fins
residenciais e de escritórios.
onde:
a) Pilar intermediário:
𝑁 Ac é a área da seção transversal do
𝐴
0,6𝑓 0,42 pilar (cm²);