Cap 8 - Barras de Aço Fletidas - Parte I

Estruturas Metálicas
Barras de aço fletidas

Parte I
Prof. Harley Francisco Viana – harley.viana@prof.una.br

Introdução
• As vigas, que funcionam normalmente como elementos horizontais de
transmissão de cargas para pilares ou outros elementos da estrutura são os
principais elementos estruturais sujeitos à flexão normal simples.
𝑀 𝑀
𝜎= 𝑦 𝜎=
𝐼 𝑤
𝐼
𝑤= (módulo de resistência elástico)
𝑦
23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 2

Introdução
• No dimensionamento de elementos fletidos devem ser verificados os estados
limites últimos (ELU) relacionados ao momento fletor e à força cortante.
onde:
MSd,VSd: momento fletor e força cortante solicitante de cálculo (obtidos por
combinação de ações);
MRd,VRd: momento fletor e força cortante resistentes de cálculo;
• No estado limite de serviço (ELS) devem-se verificar os deslocamentos

(flechas).

Introdução
• O momento fletor pode ocasionar o colapso da peça por flambagem lateral
com torção, por flambagem local da mesa comprimida ou por flambagem
local da alma comprimida.
Tipos de colapso de uma viga sujeita a flexão simples (extraído de PACHECO, 2012)
Introdução
• Para a força cortante, o colapso se dá por escoamento ou por flambagem da
alma.
Tipos de colapso de uma viga sujeita a flexão simples (extraído de PACHECO, 2012)
Introdução
• Serão abordados no curso:
✓ Perfis I duplamente simétricos fletidos em relação ao eixo de maior momento de
inércia (eixo x) ou de menor momento de inércia (eixo y);
✓ Perfis U fletidos em relação ao eixo de maior momento de inércia (eixo x) ou de
menor momento de inércia (eixo y).
✓ Perfis T e formados por duas cantoneiras, unidas continuamente ou com
afastamento, fletido em relação ao eixo central perpendicular ao eixo de simetria
(eixo x).
✓ Perfil retangular sólido, fletido em relação ao eixo de maior inércia (eixo x) ou de
menor momento de inércia (eixo y).

Introdução

Plastificação da seção transversal
• Momento de Início de Plastificação (My) e Momento de Plastificação Total (Mp)
• O comportamento é linear, enquanto a máxima

tensão é menor do que a tensão de
escoamento do aço, isto é, enquanto →

• O momento My, de início de
plastificação da seção, não
representa a capacidade
resistente da viga, já que é
possível continuar aumentando a
carga após atingi-lo;
• A partir de My o comportamento
passa a ser não-linear, pois as
fibras mais internas da seção vão
também plastificando progressi-
vamente até ser atingida a
plastificação total da seção;
• O momento resistente = momento

de plastificação total da seção
Mpl, corresponde a grandes
rotações desenvolvidas na viga. A
seção se transforma-se em uma
rótula plástica.
• Propagação da plastificação
- A rótula plástica causa o

colapso da viga biapoiada,
que se torna hipostática
- Só se forma a rótula plástica se a viga não sofrer antes nenhum tipo de

instabilidade.

• Influência das tensões residuais

• Determinação do momento de plastificação
- Da condição de equilíbrio, tem-se:
𝑪 = 𝑻
C: força normal de compressão resultante do escoamento por compressão da parte
da seção situada acima do eixo de deformação nula.
T: força normal de tração resultante do escoamento por tração da parte da seção
situada abaixo do eixo de deformação nula.
- Assim, tem-se também:
Ac fy= At fy
- A área comprimida Ac deve ser igual à área tracionada At
- Se toda a seção transversal for do mesmo material, o eixo de deformação
nula divide a seção transversal totalmente plastificada em duas partes de
áreas iguais.


- Mpl ou Mp é o momento que causa plastificação total da seção transversal;
- My é o momento de início de plastificação, ou seja, que leva ao escoamento
(fy) apenas a fibra mais solicitada, admitindo-se diagrama tensão-deformação
elastoplástico perfeito.
(módulo plástico)

Flambagem lateral com torção (FLT)
• Estado-limite último que pode ocorrer nas vigas, em decorrência da atuação do
momento fletor → flambagem da barra como um todo.

A falha da ponte se deu por

flambagem lateral com torção.
http://www.exponent.com/pedestrian_bridge_
collapse/

• Seções contidas lateralmente
- Quando uma seção é impedida por travamentos externos de sofrer flambagem
lateral com torção, ela recebe o nome de seção contida lateralmente.

- As seções de apoio das vigas devem ser sempre contidas lateralmente pelos
próprios elementos usados para efetuar sua ligação aos outros componentes da
estrutura.
- Comprimento destravado (Lb): É o comprimento situado entre duas seções
contidas lateralmente.

- Lb=0 → quando a contenção lateral é contínua
Quanto maior for o comprimento destravado
Menor o momento fletor resistente da viga à flambagem lateral com

torção

• Momento fletor resistente nominal de vigas constituídas por perfil I
duplamente simétrico fletido em relação ao eixo x
• Regime elástico
- O momento fletor resistente nominal à flambagem lateral com torção é chamado
de momento fletor de flambagem elástica ou momento crítico elástico Mcr, em
um dado comprimento destravado Lb é:
Cb: fator de modificação para o diagrama de momento fletor não uniforme. Leva em
conta a variação de momento fletor ao longo do comprimento destravado Lb;
J: constante de torção
Cw: constante de empenamento

- Fator Cb
|MA| = valor do momento fletor, em módulo, na seção situada a um quarto do comprimento

destravado, medido a partir da extremidade da esquerda;
|MB| = valor do momento fletor, em módulo, na seção central do comprimento destravado;
|MC| = valor do momento fletor, em módulo, na seção situada a três quartos do comprimento
destravado, medido a partir da extremidade da esquerda;
|Mmáx| = valor do momento fletor máximo, em módulo, no comprimento destravado (pode
coincidir com MA, MB ou MC ).
- Fator Cb
Cb = 1 → Vigas em balanço

- Fator Cb

- A FLT ocorre em regime elástico se o Mcr for inferior ao momento
correspondente ao início do escoamento Mr, considerando as tensões residuais
de compressão:
- Igualando os dois termos da equação, de modo a obter o valor de Lb acima do

qual a flambagem ocorre em regime elástico, obtemos Lr:

- A norma divide Lb e Lr por ry, obtendo-se assim l e lr, respectivamente. lr é o
parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento.
- A FLT ocorre em regime elástico, se:
- A norma considera no cálculo de lr, Cb=1:

• Regime elastoplástico e plastificação total
- Quando não ocorre FLT da viga (no regime inelástico), o colapso se dá por meio
da plastificação total da seção transversal (formação de rótula plástica).
- A plastificação ocorre quando o parâmetro de esbeltez l for inferior ou igual ao

parãmetro de esbeltez correspondente à plastifcação lp:
- Nesse caso, o momento fletor resistente nominal, MRK, é igual ao momento de

plastificação Mpl:

• Regime elastoplástico e plastificação total
- A FLT ocorrerá em regime inelástico, se:
- O valor do momento fletor resistente nominal, MRk, é dado simplificadamente

por uma reta de transição, unindo os pontos (lr,Mr) e (lp,Mpl), multiplicada pelo
fator Cb:


Flambagem local
• Estado limite último que pode ocorrer em função da atuação do momento fletor,
nos elementos que compõem o perfil e que estão submetidos a tensões de
compressão.
• Em um perfil I fletido em relação ao eixo x, por exemplo, deve-se avaliar a
possibilidade de ocorrência da flambagem local da mesa comprimida (FLM) e a
flambagem local da alma que fica parcialmente comprimida (FLA):

Flambagem local
• Momento fletor resistente nominal para o estado limite de flambagem local
de vigas de perfis I laminados duplamente Simétricos fletidas em relação
ao Eixo x
- Depende do parâmetro de esbeltez dos elementos componentes da seção
transversal, igual a:
b bf / 2
l= =
t tf
- Não ocorre flambagem local da mesa comprimida se l≤lp:
bf / 2 E
l=  lp = 0,38 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙
tf fy

Flambagem local
ao Eixo x
- Pode ocorrer flambagem local em regime elástico (FLM) da mesa
comprimida se l≥lr:
bf / 2 E
l=  lr = 0,83
tf f y − s rc
onde src é a máxima tensão residual de compressão na mesa.
- O momento fletor resistente nominal é o momento de flambagem elástica:
onde Wx é o módulo de resistência elástico em relação ao eixo x

Flambagem local
ao Eixo x
- Pode ocorre flambagem local em regime elastoplástico (FLM) da mesa
comprimida se lp ≤ l ≤ lr:
E E
0,38  l  0,83
fy f y − s rc
- O momento fletor resistente nominal é dado simplificadamente por uma reta de

transição unindo os pontos (lr, Mr) e (lp, Mpl):
Mr é o momento fletor no início do escoamento

Flambagem local
ao Eixo x

Flambagem local
ao Eixo x
- O parâmetro de esbeltez para a alma da seção transversal é dado pela relação:
b h
l= =
t tw
- Não ocorre flambagem local da alma se l≤lp:
h E
l =  lp = 3,76 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙
tw fy

Flambagem local
ao Eixo x
- Pode ocorrer flambagem local em regime elástico (FLA) da alma, se l≥lr:
h E
l =  lr = 5,7
tw fy
Neste caso, o Mcr não é definido → a viga é ESBELTA, e deve ser

dimensionada por um processo específico, que não será abordado no
curso.

Flambagem local
ao Eixo x
• Pode ocorre flambagem local em regime elastoplástico (FLA) da alma, se
lp ≤ l ≤ lr:
E E
3,76  l  5,7
fy fy
• O momento fletor resistente nominal é dado simplificadamente por uma reta de

transição unindo os pontos (lr, Mr) e (lp, Mpl):
Mr é o momento
fletor no início do
escoamento
- As tensões residuais de compressão não são consideradas por terem valores

reduzidos na alma.
Flambagem local
ao Eixo x

Dimensionamento ao momento fletor
• No dimensionamento aos ELUs de uma barra submetida a momento fletor, deve
ser satisfeita a relação:
MSd – momento fletor solicitante de cálculo, obtido com a combinação última de

ações;
MRd – momento resistente de cálculo.
MRk – momento fletor resistente nominal, obtido em função do ELU considerado

ga1 – coeficiente de ponderação da resistência, igual a 1,10.

• Estados limites aplicáveis e momento fletor resistente
- Obtenção do MRk para os estados limites últimos FLT, FLM e FLA, para as
seções transversais adotadas no curso e informações adicionais:
• Dimensionamento a flambagem lateral com torção – FLT

- Para 𝜆 ≤ 𝜆𝑝 : 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙
- Para 𝜆𝑝 ≤ 𝜆 ≤ 𝜆𝑟 :
𝜆 − 𝜆𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟 ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝜆𝑟 − 𝜆𝑝
- Para 𝜆 > 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑐𝑟 ≤ 𝑀𝑝𝑙

A verificação da FLT deve ser efetuada em cada comprimento destravado
da viga. Para cada comprimento, tem-se um MSd e MRd.
• Dimensionamento a flambagem local da mesa (FLM) e flambagem
local da alma (FLA)
- Para 𝜆𝑝 ≤ 𝜆 ≤ 𝜆𝑟 :
𝜆 − 𝜆𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟
𝜆𝑟 − 𝜆𝑝𝑙
- Para 𝜆 > 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑐𝑟
As verificações da FLM e FLA devem ser efetuadas uma única vez,

tomando para a viga toda o maior MSd e seu MRd.

• Perfis T
- Para perfis T fletidos em relação ao eixo central de inércia perpendicular à alma
(eixo x), um estado-limite último é a FLT, para p qual o momento fletor
resistente nominal é dado por:
𝜋 𝐸𝑎 𝐼𝑦 𝐺𝑎 𝐽
𝑀𝑅𝑘 = 𝐵 + 1 + 𝐵2 ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝐿𝑏
onde
Sinal negativo: quando a extremidade da alma oposta à

𝑑 𝐼𝑦
𝐵 = ±2,3 mesa está comprimida em algum ponto ao longo do
𝐿𝑏 𝐽 comprimento destravado e o positivo, caso contrário.

• Perfis T
- Outro estado limite último é a FLM, mas apenas quando a mesa encontra-se
total ou parcialmente comprimida.
𝑓𝑦
- Para 𝜆𝑝 ≤ 𝜆 ≤ 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = 1,19 − 0,50𝜆 𝑓 𝑊 ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝐸𝑎 𝑦 𝑥𝑐
0,69𝐸𝑎 𝑊𝑥𝑐
- Para 𝜆 > 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝜆2
𝑏𝑓 𝐸𝑎 𝐸𝑎
𝜆= 𝜆𝑝 = 0,38 𝜆𝑟 = 1,0
2𝑡𝑓 𝑓𝑦 𝑓𝑦

• Limitação adicional
- Para assegurar a validade da análise estrutural elástica, o valor do momento
fletor resistente nominal não pode ser maior do que 1,5Wfy:
𝑀𝑅𝑘 ≤ 1,5𝑊𝑓𝑦
- Na tabela a seguir, se um determinado estado limite não é citado para uma

tipologia de vigas, significa que o mesmo não ocorre e para esse estado
𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 .

Exemplo
A viga birrotulada AB da figura a seguir pertence ao piso de uma edificação comercial,

possui 12 m de vão e se apoia sobre pilares de concreto. Ela funciona como suporte para
as vigas CD e EF, que chegam na sua face superior. A viga CD descarrega em AB uma
reação característica de 46 kN, decorrente de peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adições in loco, e de 110 kN, decorrente de sobrecarga. A viga EF
descarrega em AB reações de mesma origem, de valores de 20 kN e 38 kN,
respectivamente.

Exemplo
Será verificada a viga AB, projetada com o perfil soldado duplamente simétrico PS
500 x 300 x 12,5 x 8,0, não tabelado pela ABNT NBR 5884:2005, e fabricado com
aço USI CIVIL 350, aos estados-limites últimos, para uso normal da edificação, bem
como a flecha, tendo em vista o conforto dos usuários. Admite-se desprezar o peso
próprio da viga.

Exemplo
a) Aço estrutural
- USI CIVIL 350 ⇒ fy = 350 MPa = 35,0 kN/cm²
b) Propriedades geométricas importantes do perfil PS 500 x 300 x 12,5 x 8
𝐴𝑔 = 2 × 30 × 1,25 + 47,5 × 0,8 = 113 cm²
30 𝑥 1,25³ 50 − 1,25
𝐼𝑥 = 2 + 300 𝑥1,25 𝑥 (
12 2
0,8 𝑥 47,5³
+ = 51.715 cm4
12
51715
𝑟𝑥 = = 21,39 𝑐𝑚 51715
113
𝑊𝑥 = = 2.069 cm³
25
47,5²𝑥 0,8
𝑍𝑥 = 30 𝑥 1,25 𝑥 (47,5 + 1,25) + = 2.279 cm4
4

Exemplo
b) Propriedades geométricas importantes do perfil PS 500 x 300 x 12,5 x 8

1,25 𝑥 30³ 47,5𝑥 0,8³
𝐼𝑦 = 2 + = 5.627 cm4
12 12
5627
𝑟𝑥 = = 7,06 𝑐𝑚
113
1
𝐽 = 2 𝑥 30 𝑥 1,253 + 47,5 𝑥 8³ = 47 𝑐𝑚4
3
2
50 − 1,25 𝑥 5627
𝐶𝑤 = = 3.343.229 𝑐𝑚6
4

Exemplo
c) Esforços solicitantes de cálculo na viga AB

Exemplo
c) Esforços solicitantes de cálculo na viga AB

Exemplo
d) Verificação ao momento fletor

- Flambagem local da mesa (FLM)
𝑏 300/2
𝜆= = = 12,0
𝑡 12,5
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 0,38 = 0,38 = 9,08
𝑓𝑦 35
𝐸𝑎 𝑘𝑐
𝜆 > 𝜆𝑝 → 𝜆𝑟 = 0,95
𝑓𝑦 − 𝜎𝑟
4 4
𝑘𝑐 = = = 0,52 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 0,70 𝑓𝑦 = 0,70 x 35 = 24,5 kN/cm²
ℎ 475
𝑡𝑤 8
20.000 𝑥 0,52
𝜆𝑟 = 0,95 = 19,57
24,5

Exemplo

𝜆𝑝 = 9,08 < 𝜆 = 12,0 < 𝜆𝑟 = 19,57
𝜆 − 𝜆𝑝
𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟
𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥 𝑓𝑦 = 2.279 𝑥 35 = 79.765 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑟 = 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 𝑊𝑥 = 24,5 𝑥 2.069 = 50.691 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
12,0 − 9,08
𝑀𝑅𝑘 = 79.765 − 79.765 − 50.691 = 71.672 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
19,57 − 9,08

Exemplo

- Flambagem local da alma (FLA)
ℎ 475
𝜆= = = 59,38
𝑡𝑤 8,0
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 3,76 = 3,76 = 89,88
𝑓𝑦 35
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 79765 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 = 71.672 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 (𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐹𝐿𝑀 𝑒 𝐹𝐿𝐴)
𝑀𝑅𝑘 71.672
𝑀𝑆𝑑 = 62.241 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑅𝑑 = = = 65156 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 (𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒)
𝛾𝑎1 1,10

Exemplo

- Flambagem lateral com torção (FLT)
- As vigas CD e EF tornam as seções C e E da viga AB contidas lateralmente.
Assim, devem ser verificados os comprimentos destravados AC, CE e EB:

Exemplo
- Comprimento destravado EB (Lb = 5 m)
𝐿𝑏 500
𝜆= = = 70,82
𝑟𝑦 7,06
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 1,76 = 1,76 = 42,07
𝑓𝑦 35
1,38 𝐼𝑦 𝐽 27𝐶𝑤 𝛽12

𝜆 > 𝜆𝑝 → 𝜆 𝑟 = 1+ 1+
𝑟𝑦 𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 𝑊𝑥 24,5 𝑥 2.069
𝛽1 = = = 0,054/𝑐𝑚
𝐸𝑎 𝐽 20.000 𝑥 47
1,38 5.627 𝑥 47 27 𝑥 3.343.229 𝑥 0,054²

𝜆𝑟 = 1+ 1+ = 111,41
7,06 𝑥 47 𝑥 0,054 5627

Exemplo

𝜆𝑝 = 42,07 < 𝜆 = 70,82 < 𝜆𝑟 = 111,41
𝜆 − 𝜆𝑝
𝑀𝑟 = 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 𝑊𝑥 = 24,5 𝑥 2.069 = 50.691 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥 𝑓𝑦 = 2.279 𝑥 35 = 79.765 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
12,5ȁ𝑀𝑚𝑎𝑥 ȁ
𝐶𝑏 =
2,5ȁ𝑀𝑚𝑎𝑥 ȁ + 3ȁ𝑀𝐴 ȁ + 4ȁ𝑀𝐵 ȁ + 3ȁ𝑀𝐶 ȁ
12,5ȁ534,65ȁ
𝐶𝑏 = = 1,67
ȁ ȁ ȁ ȁ ȁ ȁ ȁ
2,5 534,65 + 3 400,99 + 4 267,33 + 3 133,67 ȁ
70,82 − 111,41
𝑀𝑅𝑘 = 1,67 79.765 − 79.765 − 50.691 = 113.076 > 𝑀𝑝𝑙
111,41 − 42,07
Usar 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 79.765 kN.m

Exemplo

𝑀𝑅𝑘 79.765
𝑀𝑆𝑑 = 53.465 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑅𝑑 = = = 72.514 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 (𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒)
𝛾𝑎1 1,10

Exemplo

- Comprimento destravado CE (Lb = 4 m)
𝐿𝑏 400
𝜆= = = 56,66
𝑟𝑦 7,06
𝜆𝑝 = 42,07
𝜆𝑝 = 42,07 < 𝜆 = 56,66 < 𝜆𝑟 = 111,41
𝜆 − 𝜆𝑝
𝐶𝑏 =
12,5ȁ622,41ȁ
𝐶𝑏 = = 1,06
2,5ȁ622,41ȁ + 3ȁ600,47ȁ + 4ȁ578,53ȁ + 3ȁ556,69ȁ
56,66 − 42,07
𝑀𝑅𝑘 = 1,06 79.765 − 79.765 − 50.691 = 78.066 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑝𝑙
111,41 − 42,07

Exemplo

- Comprimento destravado CE (Lb = 4 m)
𝑀𝑅𝑘 78.066
𝑀𝑆𝑑 = 62.241 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑅𝑑 = = = 70.969 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 (𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒)
𝛾𝑎1 1,10
- Comprimento destravado AC (Lb = 3 m)

Esse comprimento não precisa ser verificado, uma vez que, em relação ao comprimento
CE, possui igual MSd (62.241 kN.cm) e maior MRd. Obtém-se maior ou igual MRd quando se
tem menor ou igual Lb e maior ou igual Cb. No caso, no comprimento destravado AC, Lb é de
apenas 3 m, ante 4 m no comprimento CE, e Cb é igual a 1,67 (mesma distribuição de
momentos do comprimento EB), ante 1,06 no comprimento CE. Em resumo, um
comprimento destravado será mais favorável que outro, para efeito de FLT, se tiver: (a)
menor ou igual MSd; (b) menor ou igual Lb; (c) e maior ou igual Cb.

Exemplo
Determinar a maior carga distribuída de cálculo (qd) que pode solicitar a viga biapoiada
mostrada, com 3 m de vão para as seguintes situações:
(1) perfil W 410 x 75, fletido em relação ao eixo de menor momento de inércia (eixo y
tabelado);
(2) Perfil U 152,4 x 12,2, fletido em relação eo eixo de maior momento de inércia (eixo x
tabelado);
(3) Perfil U 152,4 x 12,2, fletido em relação ao eixo de menor momento de inércia (eixo y
tabelado), com alma tracionada; e
(4) Perfil U 152,4 x 12,2, fletido em relação ao eixo de menor momento de inércia (eixo y
tabelado), com a alma comprimida. Considerar aço com resistência ao escoamento de
345 MPa;

Exemplo
Situação 1: perfil W 410 x 75 fletido em relação ao eixo y

a) Esforços solicitantes de cálculo máximos
𝑞𝑑 𝐿² 300²
𝑀𝑆𝑑 = = 𝑞 = 11.250 𝑞𝑑 (𝑘𝑁. 𝑐𝑚)
8 8 𝑑
𝑞𝑑 𝐿 300
𝑉𝑆𝑑 = = 𝑞𝑑 = 150 𝑞𝑑 (𝑘𝑁)
2 2
b) Dimensões e propriedades geométricas importantes

Exemplo
c) Verificação ao momento fletor

- FLM (único estado-limite último aplicável)
𝑏 𝑏𝑓 Τ2 180/2
𝜆= = = = 5,63
𝑡 𝑡 16 Não tem FLA – A tensão de
𝐸𝑎 20.000 compressão devido ao momento na
𝜆𝑝 = 0,38 = 0,38 = 9,15 alma é muito pequena.
𝑓𝑦 34,5 Não tem FLT – A viga não sai
lateralmente no eixo de maior inércia.
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑦 𝑓𝑦 = 269,10 𝑥 34,5 = 9.284 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑘 ≤ 1,5 𝑊𝑦 𝑓𝑦 = 1,5 𝑥 173,2 𝑥 34,5 = 8.963 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → 𝑀𝑅𝑘 = 8.963 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 8.963
𝑀𝑆𝑑 = 11.250 𝑞𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = = → 𝑞𝑑 ≤ 0,724 𝑘𝑁/𝑐𝑚
1,10 1,10
Deve-se também fazer a verificação quanto à força cortante. Será estudado em breve.

Exemplo
Situação 2: perfil U 152,4 x 12,2 fletido em relação ao eixo x

a) Dimensões e propriedades geométricas importantes

Exemplo

b) Verificação ao momento fletor
𝑏 48,8
𝜆= = = 5,61
𝑡 8,7
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 0,38 = 0,38 = 9,15
𝑓𝑦 34,5
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥 𝑓𝑦 = 84,2 𝑥 34,5 = 2.905 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Exemplo

- Flambagem local da alma (FLA)
𝑏 152,4 − 2(8,7) 135
𝜆= = = = 26,57
𝑡𝑤 5,08 5,08
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 3,76 = 3,76 = 90,53
𝑓𝑦 34,5
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 2.905 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 (𝑗á 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝐹𝐿𝑀)

Exemplo
𝐿𝑏 300
𝜆= = = 220,59
𝑟𝑦 1,36
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 1,76 = 1,76 = 42,38
𝑓𝑦 34,5
1,38 𝐼𝑦 𝐽 27𝐶𝑤 𝛽12

𝜆 > 𝜆𝑝 → 𝜆𝑟 = 1+ 1+
𝑟𝑦 𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 𝑊𝑥 (0,7 𝑥 34,5 𝑥 71,7)
𝛽1 = = = 0,030/𝑐𝑚
𝐸𝑎 𝐽 20.000 𝑥 2,90
1,38 28,8 𝑥 2,90 27 𝑥 1.040 𝑥 0,030²

𝜆𝑟 = 1+ 1+ = 164,10
1,36 𝑥 2,90 𝑥 0,030 28,8

Exemplo

𝜆𝑝 = 220,59 > 𝜆𝑟 = 160,10
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸𝑎 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝐿2𝑏
𝑀𝑅𝑘 = 2 1 + 0,039 ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝐿𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
𝐶𝑏 =
𝑞𝑑 𝐿2
12,5 ฬ ฬ
8
𝐶𝑏 = = 1,14
𝑞𝑑 𝐿2 3 𝑞 𝐿2 3
2,5 ฬ ฬ + 3 ቚ 𝑞𝑑 𝐿2 ቚ + 4 ฬ 𝑑 ฬ + 3 ቚ 𝑞𝑑 𝐿2 ቚ
8 32 8 32
Observa-se que o valor de Cb, para esse diagrama de momento fletor, poderia ter
sido obtido diretamente da Tabela 8.1.
Exemplo

𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸𝑎 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝐿2𝑏
𝑀𝑅𝑘 = 2 1 + 0,039 ≤ 𝑀𝑝𝑙
𝐿𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
1,14 𝑥 𝜋 2 𝑥20.000 𝑥 28,8 1.040 2,90 𝑥 300²

𝑀𝑅𝑘 = 1 + 0,039
300² 28,8 1.040
𝑀𝑅𝑘 = 1.421 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑝𝑙 = 2.905 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝐷𝑒𝑣𝑒 − 𝑠𝑒 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟𝑀𝑅𝑘 = 1.421 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 1.421 𝑘𝑁
𝑀𝑆𝑑 = 11.250 𝑞𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = = → 𝑞𝑑 ≤ 0,115
1,10 1,10 𝑐𝑚
Deve-se também fazer a verificação quanto à força cortante. Será estudado em
breve.

Exemplo
Situação 3: perfil U 152,4 x 12,2 fletido em relação ao eixo y com a alma tracionada

Exemplo
Situação 3: perfil U 152,4 x 12,2 fletido em relação ao eixo y com a alma tracionada
O único estado-limite último aplicável é a flambagem local da mesa (FLM). Assim, tem-se:
𝑏 48,8
𝜆= = = 5,61
𝑡 8,7
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 0,38 = 0,38 = 9,15
𝑓𝑦 34,5
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑦 𝑓𝑦 = 18,6 𝑥 34,5 = 641,7 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 ≤ 1,5 𝑊𝑦 𝑓𝑦 = 1,5 𝑥 8,16 𝑥 34,5 = 422,28 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 = 422,28 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 422,28
𝑀𝑆𝑑 = 11.250 𝑞𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = = → 𝑞𝑑 ≤ 0,034 𝑘𝑁/𝑐𝑚
1,10 1,10

Exemplo
Situação 4: perfil U 152,4 x 12,2 fletido em relação ao eixo y com a alma comprimida

Exemplo
Situação 4: perfil U 152,4 x 12,2 fletido em relação ao eixo y com a alma comprimida
O único estado-limite último aplicável é a flambagem local da alma (FLA). Assim, tem-se:
𝑏 152,4 − 2(8,7) 135
𝜆= = = = 26,57
𝑡𝑤 5,08 5,08
𝐸𝑎 20.000
𝜆𝑝 = 1,12 = 1,12 = 26,97
𝑓𝑦 34,5
𝜆 < 𝜆𝑝 → 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑦 𝑓𝑦 = 18,6 𝑥 34,5 = 641,7 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 ≤ 1,5 𝑊𝑦 𝑓𝑦 = 1,5 𝑥 8,16 𝑥 34,5 = 422,28 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 = 422,28 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑅𝑘 422,28
𝑀𝑆𝑑 = 11.250 𝑞𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = = → 𝑞𝑑 ≤ 0,034 𝑘𝑁/𝑐𝑚
1,10 1,10

Exercício
Obter o momento fletor resistente de cálculo da viga biengastada abaixo, submetida

a uma carga uniformemente distribuída, para o estado-limite último de flambagem
lateral com torção, supondo:
1) o vão sem seções internas com contenção lateral;
2) duas seções internas com contenção lateral, dividindo o vão em três
comprimentos iguais.
A viga tem perfil W 410 x 60, fletido em relação ao eixo x, em aço ASTM A572 –
Grau 50.

Exercício
a) Aço estrutural
ASTM A572-Grau 50 ⇒ 𝑓𝑦 = 345 MPa = 34,5 kN/cm²
b) Dimensões e propriedades geométricas importantes da seção transversal

Exercício
c) Diagrama de momento fletor solicitante de cálculo

Exercício
d) Caso 1: vão sem seções internas com contenção lateral
e) Caso 2: duas seções internas com contenção lateral

Bibliografia
FAKURY, R. H., SILVA, A. L. R. C., CALDAS, R. B., “Dimensionamento Básico de
Elementos de Estruturas de Aço –Parte I, 2011.
PFEIL, W; PFEIL, M. Estruturas de Aço – Dimensionamento Prático Segundo a NBR
8800:2008, 8a.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
SILVA, V. P, “Dimensionamento de Estruturas de Aço, Apostila, 2012

http://www.abcem.org.br/construmetal/2012/arquivos/Cont-tecnicas/
apresentacoes/22_DETERMINACAO-DA-FORCA-CRITICA-DE-FLAMBAGEM.pdf
SILVA, R. G. L. Análise Inelástica Avançada de Pórticos Planos de Aço Considerando
as Influências do Cisalhamento e de Ligações Semirrígidas. Tese de Doutorado,
Escola de Engenharia, UFMG, 2010.
SILVA, A. L. R. C. Análise Numérica Não-Linear da Flambagem Local de Perfis de
Aço Estrutural Submetidos à Compressão Uniaxial, Tese de Doutorado, Escola de
Engenharia, UFMG, 2006.

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Estruturas Metálicas

Barras de aço fletidas

Prof. Harley Francisco Viana – harley.viana@prof.una.br

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• No estado limite de serviço (ELS) devem-se verificar os deslocamentos

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 3

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 6

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• O comportamento é linear, enquanto a máxima

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 8

• O momento resistente = momento

- A rótula plástica causa o

- Só se forma a rótula plástica se a viga não sofrer antes nenhum tipo de

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A falha da ponte se deu por

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23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 19

Quanto maior for o comprimento destravado

Menor o momento fletor resistente da viga à flambagem lateral com

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|MA| = valor do momento fletor, em módulo, na seção situada a um quarto do comprimento

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- Igualando os dois termos da equação, de modo a obter o valor de Lb acima do

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 25

- A norma considera no cálculo de lr, Cb=1:

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 26

- A plastificação ocorre quando o parâmetro de esbeltez l for inferior ou igual ao

- Nesse caso, o momento fletor resistente nominal, MRK, é igual ao momento de

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- O valor do momento fletor resistente nominal, MRk, é dado simplificadamente

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- Não ocorre flambagem local da mesa comprimida se l≤lp:

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onde src é a máxima tensão residual de compressão na mesa.

- O momento fletor resistente nominal é o momento de flambagem elástica:

onde Wx é o módulo de resistência elástico em relação ao eixo x

- O momento fletor resistente nominal é dado simplificadamente por uma reta de

Mr é o momento fletor no início do escoamento

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- Não ocorre flambagem local da alma se l≤lp:

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Neste caso, o Mcr não é definido → a viga é ESBELTA, e deve ser

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 36

• O momento fletor resistente nominal é dado simplificadamente por uma reta de

- As tensões residuais de compressão não são consideradas por terem valores

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 38

MSd – momento fletor solicitante de cálculo, obtido com a combinação última de

MRk – momento fletor resistente nominal, obtido em função do ELU considerado

23/03/2022 Capítulo 8 – Barras de aço fletidas 39

• Dimensionamento a flambagem lateral com torção – FLT

- Para 𝜆 > 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑐𝑟 ≤ 𝑀𝑝𝑙

- Para 𝜆 > 𝜆𝑟 : 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑐𝑟

As verificações da FLM e FLA devem ser efetuadas uma única vez,