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PILARES
2022
Pilares
Pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as
forças normais de compressão são preponderantes e cuja função principal é receber as ações atuantes
nos diversos níveis e conduzi-las até as fundações.
Compressão
Pórtico
Elementos estruturais
lineares submetido a
forças normais de
tração são
denominados
tirantes.
𝑙𝑒𝑛
𝑙𝑒2
𝑙0 + ℎ
𝑙𝑒 ≤ ቊ
𝑙
Sendo:
• ℓ0 a distância entre as faces internas dos elementos estruturais que
vinculam o pilar;
• h a altura da seção transversal do pilar;
• ℓ é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar
está vinculado.
Solicitações
Esbeltez
iniciais
Deve-se atentar para que não
ocorra flambagem que origine o
Flambagem ELU. A ruína por flambagem é
repentina e violenta.
Resmat
A NBR 6118 não admite, em nenhum caso, pilares com l superior a 200.
Solicitações
Esbeltez
iniciais
Posicionamento em
planta do pilar
P1 P2 P3
P4 P5 P6
P7 P8 P9
Solicitações Normais
Flexão Composta
Solicitações Normais
Flexão Composta
Solicitações Normais
Flexão Composta 𝑀𝑥 = 𝑒𝑥 . 𝑁
Normal
Momento fletor em
Flexão Composta uma direção.
Flexão Composta
Atuação conjunta da
Oblíqua
força normal (N) e
momento fletor (M). Momento fletor nas duas
direções principais. 𝑀𝑥 = 𝑒𝑥 . 𝑁 𝑀𝑦 = 𝑒𝑦 . 𝑁
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Solicitações
Classificação dos pilares iniciais
Flexo-compressão
com pequena
excentricidade
• Pilar interno;
P1 P2 P3
• Pilar de borda;
• Pilar de canto.
P4 P5 P6
Pilar interno
P7 P8 P9
• Considera-se compressão
centrada na situação de
projeto, pois, como as lajes e
vigas são contínuas sobre o pilar,
admite-se que os momentos
fletores transmitidos ao pilar
sejam desprezíveis;
• Despreza-se a excentricidade
inicial.
As excentricidades a serem
consideradas para o
dimensionamento de pilares são:
≅ 𝑀𝑥 = 𝑒𝑥 . 𝑁
𝑀𝑦 = 𝑒𝑦 . 𝑁 • Excentricidade de 1ª ordem;
• Excentricidade acidental;
• Excentricidade devido à fluência;
• Excentricidade de 2ª ordem;
𝑒1 = 𝑎 𝑀1 𝑀1
𝑒1 = 𝑒1 = 𝑎 +
𝑁 𝑁
1 + 1Τ𝑛
𝜃𝑎 = 𝜃1
2
1
𝜃1 =
100 𝐻
1
𝜃1,𝑚𝑎𝑥 =
200 𝑙𝑒
𝑒𝑎 = 𝜃1 𝑙𝑒 𝑒𝑎 = 𝜃1
2
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Excentricidades
Momento mínimo
Segundo a NBR 6118:2014, o efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em estruturas
reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem, dado por:
Sendo:
𝜑𝑁𝑠𝑔 • 𝑒𝑎 a excentricidade devida a imperfeições locais;
𝑀𝑠𝑔 𝑁𝑒 −𝑁𝑠𝑔 • 𝑀𝑠𝑔 e 𝑁𝑠𝑔 os esforços solicitantes devidos à
𝑒𝑐𝑐 = + 𝑒𝑎 2,718 −1 combinação quase permanente;
𝑁𝑠𝑔
• 𝜑 o coeficiente de fluência;
10 𝐸𝑐𝑖 𝐼𝑐 • 𝐸𝑐𝑖 o módulo de elasticidade tangente;
𝑁𝑒 = • 𝐼𝑐 o momento de inércia;
𝑙𝑒 2 • 𝑙𝑒 o comprimento equivalente.
𝑀2𝑑 = 𝑁𝑑 . 𝑒2
2ª ordem global
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Excentricidades
Excentricidade de 2ª ordem local
• Os efeitos de 2ª ordem local devem ser considerados principalmente no caso de pilares com grande esbeltez,
pois neste caso, provocam redução na capacidade resistente do pilar.
• A NBR 6118:2014 permite desprezar os esforços de 2ª ordem local quando o índice de esbeltez do pilar foi
menor que o valor limite 𝝀𝟏 .
Sendo:
𝑒1 𝑀1𝑑 • 𝑒1 a excentricidade de 1ª ordem;
25 + 12,5
𝜆1 = ℎ 𝑒1 = • h a altura do pilar;
𝑁𝑑 • 𝛼𝑏 é um coeficiente obtido de
𝛼𝑏
acordo com o item 15.8.2 da NBR
35 ≤ 𝜆1 ≤ 90 6118 e que depende das condições
de contorno do pilar.
𝛼𝑏 = 1
Pilares em balanço:
𝑀𝐶
𝛼𝑏 = 0,80 + 0,20 0,85 ≤ 𝛼𝑏 ≤ 1,0 • 𝑀𝐴 é o momento fletor de 1ª ordem no engaste;
𝑀𝐴 • 𝑀𝐶 é o momento fletor de 1ª ordem no meio do pilar em balanço.
Pilares biapoiados ou em balanço com momentos fletores menores que o momento mínimo:
𝛼𝑏 = 1
Momento de 1ª ordem
Momento de 1ª ordem
• Pilar interno
𝑀𝐴 = 𝑀𝐵 = 0
Momento de 1ª ordem
• Pilar de borda
Momento de 1ª ordem
• Pilar de canto
𝑀𝐴 e 𝑀𝐵 são geralmente provenientes
da ligação da viga contínua sobre o
pilar, e obtidos calculando-se os pilares
em conjunto com as vigas, formando
pórticos planos ou espaciais.
𝑀1𝑥 𝑀1𝑦
𝑒1𝑥 = 𝑒1𝑦 =
𝑁 𝑁
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Dimensionamento
Determinação do Momento Fletor Total
No dimensionamento de um lance de pilar é necessário determinar o momento fletor total (máximo) que atua em
cada direção principal (x e y), composto pelos momentos fletores de 1ª e de 2ª ordem.
Momento de 2ª ordem
Nos métodos do pilar-padrão com curvatura e rigidez aproximadas, a NBR 6118 prescreve
a consideração do momento fletor mínimo (𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 ) a ser comparado com os momentos
fletores de 1ª ordem.
𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 = 𝑁𝑑 (1,5 + 0,03ℎ)
onde h é a dimensão do pilar, em cm, na direção considerada.
𝑑2 𝑦 𝑀
• Considerando que = 𝐸𝐼, material elástico linear e fazendo o
𝑑𝑥²
equilíbrio entre os momentos fletores externo e interno, tem-se:
𝑑2𝑦 𝑁 𝑑2𝑦
= 𝑦 + 𝑘2𝑦 = 0 Equação diferencial
𝑑𝑥² 𝐸𝐼 𝑑𝑥²
= −𝑘²
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Dimensionamento
Determinação do Momento Fletor Total
Momento de 2ª ordem – Método do Pilar-padrão com curvatura aproximada
• A solução geral para a equação diferencial tem a forma:
y = 𝐶1 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 + 𝐶2 cos 𝑘𝑥
𝑙𝑒 2 1
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 𝑀1𝑑,𝐴 + 𝑁𝑑 ≥ 𝑀1𝑑,𝐴
10 𝑟
Momento fletor Momento
de 1ª ordem fletor de 2ª
corrigido pelo ordem.
coeficiente 𝛼𝑏 .
Sendo:
• 𝑀1𝑑,𝐴 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 e 𝛼𝑏 𝑀1𝑑,𝐴 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 ;
• 𝛼𝑏 um parâmetro que depende das CC do pilar.
1 0,005 0,005 𝑁𝑑
• 𝑁𝑑 a força normal solicitante de cálculo; = ≤ 𝜈=
• 𝑙𝑒 o comprimento equivalente; 𝑟 ℎ(𝜈 + 0,5) ℎ 𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑
• 1Τ𝑟 a curvatura aproximada na seção crítica.
𝛼𝑏 𝑀1𝑑,𝐴
𝑀𝑆𝑑,𝑡𝑜𝑡 = ≥ 𝑀1𝑑,𝐴
𝜆²
1−
120 𝜅Τ𝜈
Rigidez adimensional
𝑀𝑅𝑑,𝑡𝑜𝑡
𝜅𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥 = 32 1 + 5 𝜈
ℎ . 𝑁𝑑
m = 0,12
n = 1,06 (compressão)
w ≈ 0,5
𝑑′𝑥 e 𝑑′𝑦 tem o mesmo significado da distância 𝑑 ′ , porém cada uma em uma
direção do pilar.
𝑑 ′ = 𝑐 + ∅𝑡 + ∅𝑙 Τ2
Diâmetro da
Cobrimento
Diâmetro do barra longitudinal
do concreto
estribo
Sendo w a taxa
Notação aplicada nos ábacos. mecânica de armadura.
Força normal
adimensional (n)
t Armadura longitudinal
t Estribo
t
Forma (geometria) Grampo
t
Concreto
Em planta
Armadura longitudinal
• O diâmetro das barras longitudinais não deve ser inferior a 10 mm e nem superior a 1/8 da menor dimensão da
seção:
10 𝑚𝑚 ≤ ∅𝑙 ≤ 𝑏ൗ8
Armadura longitudinal
• O diâmetro das barras longitudinais não deve ser inferior a 10 mm e nem superior a 1/8 da menor dimensão da
seção:
10 𝑚𝑚 ≤ ∅𝑙 ≤ 𝑏ൗ8
Região de
emenda
Armadura longitudinal
• As armaduras longitudinais devem ser dispostas de forma a garantir adequada resistência do elemento estrutural.
– Em seções poligonais, deve existir pelo menos uma barra em cada vértice;
– Em seções circulares, no mínimo seis barras distribuídas ao longo do perímetro.
Armadura longitudinal
• O espaçamento mínimo livre entre as barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve
ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores:
Brita 1 → 𝑑𝑚á𝑥 = 19 𝑚𝑚
Brita 2 → 𝑑𝑚á𝑥 = 25 𝑚𝑚
Armadura longitudinal
• O espaçamento máximo livre entre as barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve
ser igual ou inferior ao maior dos seguintes valores:
Armadura transversal
• A armadura transversal de pilares, constituída por estribos e, quando for o caso, grampos suplementares,
deve ser colocado em toda a altura do pilar.
• Os estribos têm as seguintes funções:
a) Garantir o posicionamento e impedir a flambagem das barras longitudinais;
b) Garantir a costura das emendas de barras longitudinais;
c) Confinar o concreto e obter uma peça mais resistente ou dúctil.
Armadura transversal
• Diâmetro do estribo:
• O espaçamento longitudinal entre estribos, medido na direção do eixo do pilar, deve ser igual ou inferior ao
menor dos seguintes valores:
Armadura transversal
• A NBR 6118 considera que os estribos poligonais garantem contra flambagem as barras longitudinais situadas em
seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância 20φt do canto. Para barras fora desse
intervalo, deve-se prever ganchos.
Dados:
• 𝑁𝑘 = 1.000 𝑘𝑁 100 𝑡𝑓
• Concreto C30
• Aço CA-50
• d’ = 4,0 cm
Pilar interno –
compressão centrada
2. Índice de esbeltez
𝑙𝑒 𝐼 Vamos considerar
𝜆= 𝑖= a direção e não o
𝑖 𝐴
eixo!
a) Direção x b) Direção y
20 × 50³ 50 × 20³
𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 = 208333,33 𝑐𝑚4 𝐼𝑦 = 𝐼𝑦 = 33333,33 𝑐𝑚4
12 12
208333,33 33333,33
𝑖𝑥 = 𝑖𝑥 = 14,43 𝑐𝑚 𝑖𝑦 = 𝑖𝑦 = 5,77 𝑐𝑚
20 × 50 20 × 50
280 280
𝜆𝑥 = 𝝀𝒙 = 𝟏𝟗, 𝟒 Pilar curto 𝜆𝑦 = 𝝀𝒚 = 𝟒𝟖, 𝟓 Pilar médio
14,43 5,77
Como 𝜆 < 90, pode-se usar os métodos simplificados.
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Exemplo 1 – Pilares de concreto armado
3. Cálculo do Momento Fletor mínimo de 1ª ordem 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 = 𝑁𝑑 (0,015 + 0,03ℎ)
a) Direção x b) Direção y
𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1400 (0,015 + (0,03 × 0,5)) 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 = 1400 (0,015 + (0,03 × 0,2))
𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟒𝟐 𝒌𝑵𝒎 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟐𝟗, 𝟒 𝒌𝑵𝒎
a) Direção x b) Direção y
0 Para pilares bi-apoiados com momentos 0
25 + 12,5 25 + 12,5
0,5 fletores menores que o mínimo, 𝛼𝑏 = 1. 0,2
𝜆1𝑥 = 𝜆1𝑦 =
1 1
𝜆1𝑥 = 25 < 35 𝝀𝟏𝒙 = 𝟑𝟓 𝜆1𝑦 = 25 < 35 𝝀𝟏𝒚 = 𝟑𝟓
a) Direção x b) Direção y
𝜆𝑥 = 19,4 < 𝜆1𝑥 𝜆𝑦 = 48,5 > 𝜆1𝑦
Não considerados os Devem ser considerados os
efeitos de 2ª ordem local. efeitos de 2ª ordem local.
𝑁𝑑 1400
𝜈= 𝜈= 𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟓
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,5) 30000ൗ1,4
𝑙𝑒 2 1 (2,80)2
𝑴𝟐𝒅,𝒚 = 𝟐𝟑, 𝟖𝟐 𝒌𝑵𝒎
𝑀2𝑑,𝑦 = 𝑁𝑑 𝑀2𝑑,𝑦 = 1400 0,0217
10 𝑟 10
23,82
42 29,4
a) Direção x b) Direção y
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 + 𝑀2𝑑,𝑦
𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒙 = 𝟒𝟐 𝒌𝑵𝒎 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 29,4 + 23,82
Deve-se calcular a armadura longitudinal necessária para cada direção considerando o mesmo arranjo de
barras, e a armadura final será a maior.
Entretanto, fica claro que se calculada a armadura para cada direção, a maior será a relativa à direção y, pois
além do momento fletor ser maior, ele é ainda. relativo à direção de menor rigidez (maior índice de
esbeltez).
Quando há certeza desta análise, basta determinar a armadura nesta direção, que é dita direção crítica.
Para determinar a armadura longitudinal, usaremos os ábacos de Venturini. Para saber qual
ábaco usar, é necessário conhecer a relação 𝑑′Τℎ .
𝑁𝑑 1400
𝜈= 𝜈=
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,5) 30000ൗ1,4
𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟓
𝑀𝑑
𝜇=
𝐴𝑐 ℎ 𝑓𝑐𝑑
53,2
𝜇=
(0,20 × 0,5)(0,2) 30000ൗ1,4
𝝁 = 𝟎, 𝟏𝟐
Do ábaco, 𝝎 ≅ 𝟎, 𝟐.
𝑁𝑑 1400 𝑓𝑐𝑑
𝜈= 𝜈= 𝐴𝑠 = 𝜔 𝐴𝑐
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,5) 30000ൗ1,4 𝑓𝑦𝑑
𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟓 30ൗ
1,4
𝑀𝑑 𝐴𝑠 = 0,2 (20 × 50)
500ൗ
𝜇= 1,15
𝐴𝑐 ℎ 𝑓𝑐𝑑
53,2 𝑨𝒔 = 𝟗, 𝟖𝟔 𝒄𝒎²
𝜇=
(0,20 × 0,5)(0,2) 30000ൗ1,4 10 f 12,5
𝑁𝑑 1400
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4% 𝐴𝑐 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4%(20 × 50)
𝑓𝑦𝑑 500000ൗ
1,15
(10 × 1,227) 8%
𝜌𝑠 = 𝜌𝑠 = 1,227% ≤ ቊ
20 × 50 4% 𝑛𝑎 𝑒𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎
Ok!
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Exemplo 1 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟗, 𝟖𝟔 𝒄𝒎²
5 𝑚𝑚
∅𝑡 ≥ ൝ ∅𝑙
ൗ = 12,5ൗ4 = 3,125 𝑚𝑚
4
∅𝒕 = 𝟓 𝒎𝒎
20 𝑐𝑚 ∅ 𝟓 𝒄/𝟏𝟓
𝑠𝑡 ≤ ቐ 𝑏 = 20 𝑐𝑚
12 ∅𝑙 = 12 1,25 = 15 𝑐𝑚
𝒔𝒕 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎
20 𝑚𝑚 Ok! a
𝑎 ≥ ቐ ∅𝑙 = 12,5 𝑚𝑚
1,2 𝑑𝑚á𝑥 = 1,2 19 = 22,8 𝑚𝑚
Brita 1
2𝑏 = 2 20 = 40 𝑐𝑚
𝑎≤ቊ Ok!
40 𝑐𝑚
20∅𝑡 = 10 𝑐𝑚
~12 cm
21,70 kNm
Dados:
• 𝑁𝑘 = 1.110 𝑘𝑁 111 𝑡𝑓
• Concreto C25
• Aço CA-50
• d’ = 4,0 cm
-21,70 kNm
Pilar de borda – flexão
composta normal
-21,70 kNm
2. Índice de esbeltez
𝑙𝑒 𝐼 Vamos considerar
𝜆= 𝑖= a direção e não o
𝑖 𝐴
eixo!
a) Direção x b) Direção y
70 × 20³ 20 × 70³
𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 = 46666,67 𝑐𝑚4 𝐼𝑦 = 𝐼𝑦 = 571666,67 𝑐𝑚4
12 12
46666,67 571666,67
𝑖𝑥 = 𝑖𝑥 = 5,77 𝑐𝑚 𝑖𝑦 = 𝑖𝑦 = 20,2 𝑐𝑚
20 × 70 20 × 70
280 280
𝜆𝑥 = 𝝀𝒙 = 𝟒𝟖, 𝟓 Pilar médio 𝜆𝑦 = 𝝀𝒚 =13,9 Pilar curto
5,77 20,2
a) Direção x b) Direção y
𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1554 (0,015 + (0,03 × 0,2)) 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 = 1554 (0,015 + (0,03 × 0,7))
𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟑𝟐, 𝟔𝟑𝟒 𝒌𝑵𝒎 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟒𝟒 𝒌𝑵𝒎
a) Direção x b) Direção y
Como não ocorre momento fletor
21,7
𝑒1𝑥 = 𝑒1𝑥 = 0,014 𝑚 de 1ª ordem na direção y, 𝑒1𝑦 = 0.
1554
Para pilares bi-apoiados com 0
0,014 momentos fletores menores 25 + 12,5 0,7
25 + 12,5 0,2
𝜆1𝑥 = que o mínimo, 𝛼𝑏 = 1. 𝜆1𝑦 =
1 1
𝜆1𝑥 = 25,9 < 35 𝝀𝟏𝒙 = 𝟑𝟓 𝜆1𝑦 = 25 < 35 𝝀𝟏𝒚 = 𝟑𝟓
a) Direção x b) Direção y
𝜆𝑥 = 48,5 > 𝜆1𝑥 𝜆𝑦 = 13,9 < 𝜆1𝑦
Devem ser considerados os Não são considerados os
efeitos de 2ª ordem local. efeitos de 2ª ordem local.
𝑁𝑑 1554
𝜈= 𝜈= 𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟐
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,7) 25000ൗ1,4
𝑙𝑒 2 1 (2,80)2
𝑴𝟐𝒅,𝒙 = 𝟐𝟔, 𝟖 𝒌𝑵𝒎
𝑀2𝑑,𝑥 = 𝑁𝑑 𝑀2𝑑,𝑦 = 1554 0,022
10 𝑟 10
a) Direção x b) Direção y
Seção de extremidade (A) 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦
𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = 21,7 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐴,𝑥 ≥ ቊ 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒚 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟒𝟒 𝒌𝑵𝒎
𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 32,63 𝑘𝑁𝑚
𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝑨,𝒙 = 𝟑𝟐, 𝟔𝟒 𝒌𝑵𝒎
a) Direção x b) Direção y
Seção de extremidade (C) 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦
0,6𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 + 0,40,6𝑀1𝑑,𝐵,𝑥 = 0,6 21,7 = 0,4 −21,7 = 4,34 𝑘𝑁𝑚
𝑀1𝑑,𝐶,𝑥 ≥ቊ 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒚 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟒𝟒 𝒌𝑵𝒎
0,4𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = 0,4 21,7 = 8,68 𝑘𝑁𝑚 < 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥
𝑴𝟏𝒅,𝑪,𝒙 = 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟑𝟐, 𝟔𝟑 𝒌𝑵𝒎
a) Direção x b) Direção y
Seção de extremidade (C) 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐶,𝑥 = 𝑀1𝑑,𝐶,𝑥 + 𝑀2𝑑
𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒚 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟒𝟒 𝒌𝑵𝒎
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐶,𝑥 = 32,63 + 26,8
𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝑪,𝒙 = 𝟓𝟗, 𝟒𝟑𝟒 𝒌𝑵𝒎
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
5. Cálculo do Momento Fletor Total 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
a) Direção x b) Direção y
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐴,𝑥 = 32,64 𝑘𝑁𝑚 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,,𝑥 ≥ ቊ
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐶,𝑥 = 59,434 𝑘𝑁𝑚 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒚 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟒𝟒 𝒌𝑵𝒎
𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,,𝒙 = 𝟓𝟗, 𝟒𝟑𝟒 𝒌𝑵𝒎
Como o maior momento fletor ocorre na direção de menor rigidez, ou seja, maior esbeltez, basta
calcular a armadura nesta direção, uma vez que ela resultará em maior As.
Para determinar a armadura longitudinal, usaremos os ábacos de Venturini. Para saber qual
ábaco usar, é necessário conhecer a relação 𝑑′Τℎ .
Direção x
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
𝑁𝑑 1554
𝜈= 𝜈=
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,7) 25000ൗ1,4
𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟐
𝑀𝑑
𝜇=
𝐴𝑐 ℎ 𝑓𝑐𝑑
59,43
𝜇=
(0,20 × 0,7)(0,2) 25000ൗ1,4
𝝁 = 𝟎, 𝟏𝟐
Do ábaco, 𝝎 ≅ 𝟎, 𝟏𝟖.
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
𝑁𝑑 1400 𝑓𝑐𝑑
𝜈= 𝜈= 𝐴𝑠 = 𝜔 𝐴𝑐
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,20 × 0,5) 30000ൗ1,4 𝑓𝑦𝑑
𝝂 = 𝟎, 𝟔𝟓 25ൗ
1,4
𝑀𝑑 𝐴𝑠 = 0,18 (20 × 70)
500ൗ
𝜇= 1,15
𝐴𝑐 ℎ 𝑓𝑐𝑑
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟏𝟎, 𝟑𝟓 𝒄𝒎²
𝑁𝑑 1554
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4% 𝐴𝑐 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4%(20 × 70)
𝑓𝑦𝑑 500000ൗ
1,15
(10 × 1,227) 8%
𝜌𝑠 = 𝜌𝑠 = 0,876% ≤ ቊ
4% 𝑛𝑎 𝑒𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎 Ok!
20 × 70
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟗, 𝟖𝟔 𝒄𝒎²
5 𝑚𝑚
∅𝑡 ≥ ൝ ∅𝑙
ൗ = 12,5ൗ4 = 3,125 𝑚𝑚
4
∅𝒕 = 𝟓 𝒎𝒎
20 𝑐𝑚 ∅ 𝟓 𝒄/𝟏𝟓
𝑠𝑡 ≤ ቐ 𝑏 = 20 𝑐𝑚
12 ∅𝑙 = 12 1,25 = 15 𝑐𝑚
𝒔𝒕 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟗, 𝟖𝟔 𝒄𝒎²
20 𝑚𝑚 Ok!
𝑎 ≥ ቐ ∅𝑙 = 12,5 𝑚𝑚
1,2 𝑑𝑚á𝑥 = 1,2 19 = 22,8 𝑚𝑚
Brita 1
2𝑏 = 2 20 = 40 𝑐𝑚
𝑎≤ቊ Ok!
a
40 𝑐𝑚
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟗, 𝟖𝟔 𝒄𝒎²
20∅𝑡 = 10 𝑐𝑚
~17 cm
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
Dimensionar a armadura longitudinal do pilar mostrado na figura abaixo com os dados a seguir. Considere o pilar bi-
apoiado e sem forças transversais ao longo do seu comprimento.
20,41 kNm
Dados:
• 𝑁𝑘 = 850 𝑘𝑁 0,85 𝑡𝑓
• 𝑀1𝑘,𝐴,𝑥 = − 𝑀1𝑘,𝐵,𝑥 = 20,41 𝑘𝑁
• 𝑀1𝑘,𝐴,𝑦 = − 𝑀1𝑘,𝐵,𝑦 = 13,605 𝑘𝑁
• 𝑙𝑒𝑥 = 𝑙𝑒𝑦 = 3,50 𝑚
• Concreto C25
• Aço CA-50
• d’ = 4,0 cm
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
1. Esforços solicitantes
- Força Normal
20,41 kNm
𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 . 𝛾𝑓 . 𝑁𝑘 𝑁𝑑 = 1,05(1,4) (850) 𝑵𝒅 = 𝟏𝟐𝟒𝟗, 𝟓 𝒌𝑵
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
2. Índice de esbeltez
𝑙𝑒 𝐼 Vamos considerar
𝜆= 𝑖= a direção e não o
𝑖 𝐴
eixo!
a) Direção x b) Direção y
50 × 18³ 18 × 50³
𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 = 24300 𝑐𝑚4 𝐼𝑦 = 𝐼𝑦 = 187500 𝑐𝑚4
12 12
24300 187500
𝑖𝑥 = 𝑖𝑥 = 5,196 𝑐𝑚 𝑖𝑦 = 𝑖𝑦 = 14,43 𝑐𝑚
50 × 18 18 × 50
350 350
𝜆𝑥 = 𝝀𝒙 =67,36 Pilar médio 𝜆𝑦 = 𝝀𝒚 =24,2 Pilar curto
5,196 14,43
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
3. Cálculo do Momento Fletor mínimo de 1ª ordem 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 = 𝑁𝑑 (0,015 + 0,03ℎ)
a) Direção x b) Direção y
𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1249,5 (0,015 + (0,03 × 0,18)) 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 = 1249,5 (0,015 + (0,03 × 0,5))
𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟐𝟓, 𝟒𝟗 𝒌𝑵𝒎 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝟑𝟕, 𝟒𝟗 𝒌𝑵𝒎
a) Direção x
30 Para pilares bi-apoiados sem forças transversais:
𝑒1𝑥 = 𝑒1𝑥 = 2,40 𝑐𝑚
1249,5 𝑀𝐵
𝛼𝑏 = 0,60 + 0,40 0,40 ≤ 𝛼𝑏 ≤ 1,0
2,40 𝑀𝐴
25 + 12,5 18
𝜆1𝑥 = −30
0,4 𝛼𝑏 = 0,60 + 0,40 𝛼𝑏 = 0,2 < 0,4
30
𝝀𝟏𝒙 = 𝟔𝟔, 𝟕 > 35 Ok! Então, 𝛼𝑏 = 0,4
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
a) Direção x b) Direção y
𝜆𝑥 = 67,36 > 𝜆1𝑥 𝜆𝑦 = 24,2 < 𝜆1𝑦
Devem ser considerados os Não são considerados os
efeitos de 2ª ordem local. efeitos de 2ª ordem local.
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
5. Cálculo do Momento Fletor Total 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
𝑁𝑑 1249,5
𝜈= 𝜈= 𝝂 = 𝟎, 𝟕𝟖
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,18 × 0,5) 25000ൗ1,4
𝑙𝑒 2 1 (3,50)2
𝑴𝟐𝒅,𝒙 = 𝟑𝟑, 𝟔𝟕 𝒌𝑵𝒎
𝑀2𝑑,𝑥 = 𝑁𝑑 𝑀2𝑑,𝑦 = 1249,5 0,022
10 𝑟 10
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
5. Cálculo do Momento Fletor Total 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
O momento fletor
máximo pode ocorrer nas
extremidades ou na seção
intermediária C, onde M2d
é máximo.
33,67 kNm
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
5. Cálculo do Momento Fletor Total 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
O momento fletor
máximo pode ocorrer nas
extremidades ou na seção
intermediária C, onde M2d
é máximo.
33,67 kNm
O momento fletor
máximo pode ocorrer nas
extremidades ou na seção
intermediária C, onde M2d
é máximo.
33,67 kNm
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
5. Cálculo do Momento Fletor Total 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
O momento fletor
máximo pode ocorrer nas
extremidades ou na seção
intermediária C, onde M2d
é máximo.
33,67 kNm
a) Direção x b) Direção y
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐴,𝑥 = 30 𝑘𝑁𝑚 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐴,𝑦 = 37,49 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,,𝑥 ≥ ቊ 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,,𝑦 ≥ ൝
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐶,𝑥 = 59,16 𝑘𝑁𝑚 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝐶,𝑦 = 37,49 𝑘𝑁𝑚
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
Os momentos fletores máximos ocorrem na seção intermediária C, que é então a seção crítica
que vai gerar a maior armadura.
Ainda, o maior momento fletor ocorre na direção x do pilar (ou seja, em torno do eixo y), de modo
que o melhor posicionamento da armadura é sua distribuição nas faces perpendiculares à direção do
momento (direção y).
Para determinar a armadura longitudinal, usaremos os ábacos de Pinheiro. Para saber qual
ábaco usar, é necessário conhecer a relação 𝑑′Τℎ para cada direção.
Direção x Direção y
𝑑′ 4 𝑑′ 4
= = 0,22 ~0,25 = = 0,08 ~0,10
ℎ 18 ℎ 50
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
É necessário ainda definir qual arranjo de armadura será adotado. Arranjos mais indicados.
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
Direção x
𝑑′
= 0,25
ℎ
Direção y
𝑑′
= 0,10
ℎ
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
𝑁𝑑 1249,5
𝜈= 𝜈=
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 (0,18 × 0,50) 25000ൗ1,4
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
Ábaco 5A Ábaco 5B
6. Cálculo da armadura longitudinal
𝝂 = 𝟎, 𝟕𝟖
𝝁𝒙 = 𝟎, 𝟐𝟎
𝝁𝒚 = 𝟎, 𝟎𝟓
Para
𝝂 = 𝟎, 𝟔
Do Ábaco 5A
𝝎 = 𝟎, 𝟕
Para
𝝂 = 𝟎, 𝟖
Do Ábaco 5B
𝝎~𝟎, 𝟖𝟐
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Exemplo 3 – Pilares de concreto armado
6. Cálculo da armadura longitudinal
𝝂 = 𝟎, 𝟕𝟖
𝑓𝑐𝑑
𝝁𝒙 = 𝟎, 𝟐𝟎 𝐴𝑠 = 𝜔 𝐴𝑐
𝑓𝑦𝑑
𝝁𝒚 = 𝟎, 𝟎𝟓
25ൗ
1,4
𝐴𝑠 = 0,808 (18 × 50)
Para 500ൗ
1,15
𝝂 = 𝟎, 𝟔
Do Ábaco 5A 𝑨𝒔 = 𝟐𝟗, 𝟖𝟕 𝒄𝒎²
(0,8 − 0,6) (0,82 − 0,7)
𝝎 = 𝟎, 𝟕
Devido ao arranjo escolhido
Para (0,78 − 0,6) (𝑥 − 0,7) (arranjo 2), precisamos
𝝂 = 𝟎, 𝟖
𝑥 = 0,808 distribuir essa As em 8 barras,
Do Ábaco 5B sendo 4 barras em cada face hy.
𝝎~𝟎, 𝟖𝟐
Para 𝝂 = 𝟎, 𝟕𝟖 → 𝝎 = 𝟎, 𝟖𝟎𝟖 8 f 25
(𝐴𝑠 = 39,27 𝑐𝑚²)
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟐𝟗, 𝟖𝟕 𝒄𝒎²
𝑁𝑑 1249,5
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4% 𝐴𝑐 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ≥ 0,4%(18 × 50)
𝑓𝑦𝑑 500000ൗ 8 N1
1,15
(8 × 4,909) 8% Ok!
𝜌𝑠 = 𝜌𝑠 = 4,36% ≤ ቊ Atenção especial deve ser dada caso
18 × 50 4% 𝑛𝑎 𝑒𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎
existe emenda dessa armadura.
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟐𝟗, 𝟖𝟕 𝒄𝒎²
c) Armadura transversal 8 f 25
5 𝑚𝑚
∅𝑡 ≥ ൝ ∅𝑙 = 25ൗ4 = 6,25 𝑚𝑚
ൗ 8 N1
4
∅𝒕 = 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎
20 𝑐𝑚 ∅ 𝟔, 𝟑 𝒄/𝟏8
𝑠𝑡 ≤ ቐ 𝑏 = 18 𝑐𝑚
12 ∅𝑙 = 12 25 = 30 𝑐𝑚
𝒔𝒕 = 𝟏𝟖 𝒄𝒎
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento 𝑨𝒔 = 𝟐𝟗, 𝟖𝟕 𝒄𝒎²
20 𝑚𝑚 Ok!
𝑎 ≥ ቐ ∅𝑙 = 25 𝑚𝑚
1,2 𝑑𝑚á𝑥 = 1,2 19 = 22,8 𝑚𝑚
a
Brita 1
2𝑏 = 2 18 = 36 𝑐𝑚
𝑎≤ቊ Ok!
40 𝑐𝑚
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Exemplo 2 – Pilares de concreto armado
7. Detalhamento
20∅𝑡 = 12,6 𝑐𝑚
8 N1 8 N1
~37
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Pilares de concreto armado Lembre-se que o
dimensionamento deve ser
Roteiro de cálculo feito para ambas as direções
principais (x e y) do pilar!
1) Esforços solicitantes 4) Esbeltez limite
– A força normal de cálculo pode ser determinada
como: 𝑀1𝑑
𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 . 𝛾𝑓 . 𝑁𝑘 ≥ 35 𝑒1 =
𝑁𝑑
𝛾𝑛 é o coeficiente de majoração devido à dimensão do pilar.
𝛾𝑓 é o coeficiente de ponderação das ações no ELU. 𝜆 ≤ 𝜆1 → não considera-se o efeito local de 2ª ordem na
2) Índice de esbeltez direção considerada;
𝜆 > 𝜆1 → considera-se o efeito local de 2ª ordem na direção
considerada.
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Pilares de concreto armado Lembre-se que o
dimensionamento deve ser
Roteiro de cálculo feito para ambas as direções
principais (x e y) do pilar!
6) Momento total 8) Detalhamento
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 𝑀1𝑑 + 𝑀2𝑑
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Sugestão de leitura
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