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ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES II

Uma nova visão sobre análise estrutural

Professor: Flávio Roberto Xavier de Oliveira


INTRODUÇÃO

• A análise estrutural é a etapa mais importante na elaboração


do projeto de um edifício em concreto;
• Consiste em obter a resposta da estrutura perante as ações
que lhe são impostas;
• Os resultados da análise são expressa em esforços internos,
deslocamentos e tensões.
INTRODUÇÃO

• Os resultados obtidos na análise estrutural influenciam


diretamente nas etapas posteriores do projeto.

• Uma análise simplificada pode gerar respostas totalmente


inprecisas com a realidade, fazendo com o que a estrutura
não fique bem dimensionada.
PROJETO ESTRUTURAL

• O projeto estrutural consiste na concepção de elementos,


dispostos de maneira organizada, afim de suportar as
cargas as que se destinam a estrutura.

Para tanto, é necessário que esta se mantenha:

• Estável;

• Sem deformação excessiva;


PROJETO ESTRUTURAL

• Além de ser segura, deve aparentar segurança;

• Sem excesso de materiais.

• O projeto estrutural deve fornecer uma solução técnica e


economicamente viável, integrada aos demais sistemas e
subsistemas que compõe o edifício.
TRANSFORMAÇÕES URBANAS
Passado x Presente
Baixa densidade Grandes contingentes da
populacional urbana; população junto aos centros
urbanos;
Grande número de Escassez de terrenos disponíveis;
terrenos disponíveis;

Edificações Verticalização das edificações;


unifamiliares;
Edifícios altos
Edificações de pequeno
porte;
TRANSFORMAÇÕES URBANAS

• Com isso, para atender às necessidades de edifícios cada vez


mais altos, tornam-se necessários aprimoramentos nos
sistemas estruturais e nas técnicas de análise das estruturas,
de forma a proporcionarem maior economia, segurança, além
de harmonizar conforto sensorial dos ocupantes, no que diz
respeito à vibração dessas edificações (OLIVEIRA, 2016).
ENGENHARIA ESTRUTURAL

• Compreende várias etapas:

• Concepção da estrutura;

• Se a concepção é não convencional ou


inovadora tornam-se necessários os ensaios de
modelos físicos projetados ;
TÚNEL DE VENTO (UFRGS)

• Trata-se de um túnel de vento de retorno fechado, projetado


especificamente para ensaios estáticos e dinâmicos de modelos
de construções civis. Permite a simulação das principais
características de ventos naturais. A velocidade máxima do
escoamento de ar nesta câmara, com vento uniforme e suave,
sem modelos, é de 42 m/s (150 km/h).
ENGENHARIA ESTRUTURAL

• Incorpora as propriedades da estrutura e hipóteses dos


carregamentos que nela atuam;

• Tudo isso é resumido por um modelo matemático que


representam as forças elásticas, de inércia e de
amortecimento do sistema, associadas às equações de
equilíbrio dinâmico.
EQUAÇÃO
Projeto DAemDINÂMICA
de Estruturas Concreto Armado
PARCELA DINÂMICA

mü + cü + ku = F(t)
•Aceleração PESO PRÓPRIO + PESO
•Massa da Estrutura PERMANENTE +
30% DA CARGA ACIDENTAL
Praticamente (sem gravidade)
invariável
EQUAÇÃO DA DINÂMICA
PARCELA ESTÁTICA

mü + cü + ku = F(t)
PARCELA AMORTECIMENTO
BRASIL AMORTECIMENTO
ESTRUTURAL

Dissipação de energia
interna da estrutura
Projeto de Estruturas em Concreto Armado
AMORTECIMENTO

•ESTRUTURA COM
AMORTECIMENTO
ESTRUTURAL

Fonte: Oliveira (2015)


AMORTECIMENTO

•AMORTECIMENTO
NA SUPERESTRUTURA

Fonte: Oliveira (2015)


AMORTECIMENTO

•AMORTECIMENTO NA
FUNDAÇÃO
Se os apoios não são
fixos,como a estrutura terá
estabilidade?

É instalado uma massa (apoio) no


topo da estrutura, que irá se opor
aos movimentos da estrutura,
controlando os deslocamentos e
Fonte: Oliveira (2015) movimentos oscilatórios
Projeto de
INOVAÇÕES NAEstruturas em ConcretoESTRUTURAL
ENGENHARIA Armado

•Aumento na flexibilidade estrutural;

•Implica em estruturas cada vez mais


vulneráveis a ocorrência de vibrações
excessivas provocadas por carregamentos
dinâmicos;
INOVAÇÕES NA ENGENHARIA ESTRUTURAL

• As solicitações causadas pela ação do vento


assumem proporções significativas;

• O papel do engenheiro de estruturas frente a


essa perspectiva é elaborar projetos seguros e que
resultem em edifícios viáveis economicamente.
INOVAÇÕES NA ENGENHARIA ESTRUTURAL

• Uso de software;

• Avanço em pesquisas científicas;

•Construções foram tornando-se mais esbeltas;


INOVAÇÕES NA ENGENHARIA ESTRUTURAL

• Adoção de critérios que produz com mais


realismo o cálculo das estruturas e fundações;

•Coeficientes de mola;

• As estruturas de contraventamento estão sendo


substituídas por estruturas com núcleo de rigidez.
Projeto de Estruturas
ESTRUTURA COM NÚCLEOem Concreto
DEArmado
RIGIDEZ
NOVA VISÃO SOBRE ANÁLISE ESTRUTURAL

• QUANTO DE ESTRUTURA É PRECISO PARA


TORNAR UM PROJETO ESTRUTURAL SEGURO
E ECONÔMICO?
INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA

MÉTODO E PROCESSO
QUE INCLUAM OS
EFEITOS DOS
DESLOCAMENTOS
NOS APOIOS.

FONTE: Oliveira, 2008


ANALISE ESTRUTURAL
O CARREGAMENTO DE FORMA GRADATIVA

FONTE: Juliana Pippi Antoniazzi/Gerson Moacyr Sisniegas Alva/


José Mário Doleys Soares.
OBTENÇÃO DOS COEFICIENTES DE MOLA
OBTENÇÃO DOS COEFICIENTES DE MOLA

TQS
APLICAÇÃO DO COEFICIENTES DE MOLA
APLICAÇÃO DO COEFICIENTES DE MOLA
APLICAÇÃO DO COEFICIENTES DE MOLA

TORNANDO A RIGIDEZ DO APOIO MENOR


QUE O ENGASTAMENTO PERFEITO,
NORMALMENTE CONSIDERADO EM
PROJETOS.
ESTABILIDADE GLOBAL

▪ A avaliação da estabilidade global é um dos


mais importantes fatores para a concepção
estrutural de um edifício. Ela visa garantir a
segurança da estrutura ante a perda de sua
capacidade resistente, causada pelo aumento
das deformações em decorrência das ações de
diversos fatores.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS (item 15.4 NBR 6118/2014)

• Nós fixos: • Nós móveis:


As estruturas são consideradas Estruturas são consideradas de
de nós fixos quando os nós moveis quando os
deslocamentos laterais desses deslocamentos laterais atingem
nós são pequenos. valores que não podemos
Consideramos os efeitos globais
de 2ª ordem desprezíveis considerar desprezíveis, pois
quando eles são inferiores a esses esforços de 2ª ordem
10% dos esforços de 1ª ordem ultrapassam 10% do valor dos
da estrutura. esforços de 1ª ordem.
O QUE SERIAM ESFORÇOS DE 2ª ORDEM?

M=F.L M = F . L + P∆
O COEFICIENTE γz (GAMA-Z)

Segundo a NBR 6118:2014, existem dois critérios para classificar as


estruturas quanto ao deslocamento de seus nós: o parâmetro alfa
(α) e o coeficiente gama-z (γz). O parâmetro alfa é utilizado para
avaliar a estabilidade global de estruturas de concreto, porém, é
impossível estimar os efeitos de segundo ordem com ele.
O parâmetro alfa, em teoria, só pode ser adotado em estruturas
reticuladas simétricas. Como a maioria das estruturas não são
simétricas este parâmetro se torna inutilizável para estimar tais
efeitos.
O COEFICIENTE GAMA-Z

O coeficiente Gama-Z tem por principal objetivo classificar a estrutura


quanto à deslocamento dos nós, a fim de destacar o quão significativos são
os esforços de 2ª ordem globais para efeitos de cálculo.
Ele é determinado a partir dos resultados de uma análise linear de 1ª
ordem, para cada caso de carregamento considerado na estrutura.
Seu valor é calculado e comparado com os valores limite a partir dos quais
a estrutura deve ser considerada como de nós móveis. Além disso, o
coeficiente Gama-Z é obtido por meio de uma análise elástica,
considerando a não linearidade física dos elementos estruturais por meio
dos seus valores de rigidez.
O COEFICIENTE GAMA-Z

Para uma estrutura ser considerada de nós fixos ela precisa


atender aos dois critérios de classificação, ter o coeficiente
gama-z menor que 1,10 e o parâmetro alfa menor que 0,6.
Caso um dos dois critérios não sejam atendidos esta estrutura é
considerada automaticamente como de nós móveis.
ESTUDO DO CASO

Para o desenvolvimento da análise, utilizou-se o projeto arquitetônico


SIMProjetos:

(Planta Baixa – Pavimento tipo)


ESTUDO DO CASO

(Corte esquemático)
ESTUDO DO CASO

(Geometria da laje nervurada)

(Forma do pavimento tipo)


ESTUDO DO CASO

(Modelo
(Perspectiva
integrado com
estrutural)
as fundações)
PARÂMETROS DE INSTABILIDADE E ESTABILIDADE GLOBAL

(Esforços de (Esforços de
2ª ordem) 1ª ordem)
DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS MÁXIMOS

Valor máximo do deslocamento horizontal:


H/1700 = 2,16cm
GAMA Z X DESLOCAMENETOS HORIZONTAIS

O maior valor para o gama z não está relacionado ao maior


deslocamento e sim numa deficiência Inercial na direção
P-DELTA X GAMA Z

P-delta é um método Gama z é uma


para análise numérica aproximação muito
dos esforços de 2ª utilizado em estruturas
ordem aporticadas
MOLAS PADRÃO TQS X INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA

Diferença
26%

Deslocamentos Deslocamentos
horizontais máximos (cm) horizontais máximos (cm)
Sem molas SISEs
Projeto
MÉTODO de Estruturas em Concreto
DA RIGIDEZ Armado
DIRETA

• Nos sistemas computacionais utilizados para o


desenvolvimento de projetos estruturais utiliza-se o método da
rigidez direta para a montagem da matriz de rigidez da
estrutura através da teoria das barras sustentadas
elasticamente.
Projeto
MÉTODO de Estruturas em Concreto
DA RIGIDEZ Armado
DIRETA

Fonte: TQS versão 20 (2017)


Projeto
EM QUE de Estruturas
CONSISTE em Concreto
A ANÁLISE Armado
ESTRUTURAL?

• A Análise Estrutural consiste na determinação


dos esforços internos, dos deslocamentos
(rotação e translação) e das tensões
ProjetoGRAUS
de Estruturas em Concreto Armado
DE LIBERDADE

𝜃𝑖 , 𝜃𝑓 , ∆ , 𝑢𝑖 , 𝑢𝑓

• São os parâmetros gerados pelas deformações nas barras


horizontais;

• Podem ser de rotação ou de translação


Projeto
BARRAS de Estruturas em Concreto
SUSTENTADAS Armado
ELASTICAMENTE

Reações de Engaste
Projeto
BARRAS de Estruturas em Concreto
SUSTENTADAS Armado
ELASTICAMENTE

෍ 𝑀𝑓 = 0

𝑏𝑖 . 𝐿 = 𝐾𝑖 + 𝑎 . 𝜃𝑖
𝐾𝑖 + 𝑎
𝑏𝑖 =
𝐿
BARRAS SUSTENTADAS ELASTICAMENTE

෍ 𝑀𝑓 = 0

𝑏𝑓 . 𝐿 = 𝐾𝑓 + 𝑎 . 𝜃𝑓
𝐾𝑓 + 𝑎
𝑏𝑓 =
𝐿
BARRAS SUSTENTADAS ELASTICAMENTE

෍ 𝑀𝑖 = 0

𝑡. 𝐿 = 𝑏𝑖 + 𝑏𝑓 . ∆
𝑏𝑖 + 𝑏𝑓
𝑡=
𝐿
BARRAS SUSTENTADAS ELASTICAMENTE

෍ 𝑓𝑥 = 0 . 𝑢𝑖
BARRAS SUSTENTADAS ELASTICAMENTE

෍ 𝑓𝑥 = 0 . 𝑢𝑓
BARRAS SUSTENTADAS ELASTICAMENTE

Reações Elásticas
Projeto de Estruturas
EQUAÇÕES DEemEQUILÍBRIO
Concreto Armado

Por equilíbrio das forças nos extremos:

𝑀𝑖 = 𝑀𝑖𝐹 + 𝐾𝑖 . 𝜃𝑖 + 𝑎. 𝜃𝑓 − 𝑏𝑖 . ∆
𝑀𝑓 = 𝑀𝑓𝐹 + 𝑎. 𝜃𝑖 + 𝐾𝑓 . 𝜃𝑓 − 𝑏𝑓 . ∆
𝑉𝑖 = 𝑉𝑖𝐹 − 𝑏𝑖 . 𝜃𝑖 − 𝑏𝑓 . 𝜃𝑓 + 𝑡. ∆
𝑉𝑓 = 𝑉𝑓𝐹 + 𝑏𝑖 . 𝜃𝑖 + 𝑏𝑓 . 𝜃𝑓 − 𝑡. ∆
𝑁𝑖 = 𝑁𝑖𝐹 + 𝑟. 𝑢𝑖 − 𝑟. 𝑢𝑓
𝑁𝑓 = 𝑁𝑓𝐹 − 𝑟. 𝑢𝑖 + 𝑟. 𝑢𝑓
EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO

Colocando-se Δ em termos de deslocamento absoluto (Δ=𝑣𝑖 − 𝑣𝑓 ),


tem-se:
𝑀𝑖 = 𝑀𝑖𝐹 + 𝐾𝑖 . 𝜃𝑖 + 𝑎. 𝜃𝑓 − 𝑏𝑖 . 𝑣𝑖 + 𝑏𝑖 . 𝑣𝑓
𝑀𝑓 = 𝑀𝑓𝐹 + 𝑎. 𝜃𝑖 + 𝐾𝑓 . 𝜃𝑓 − 𝑏𝑓 . 𝑣𝑖 + 𝑏𝑓 . 𝑣𝑓
𝑉𝑖 = 𝑉𝑖𝐹 − 𝑏𝑖 . 𝜃𝑖 − 𝑏𝑓 . 𝜃𝑓 + 𝑡. 𝑣𝑖 − 𝑡. 𝑣𝑓
𝑉𝑓 = 𝑉𝑓𝐹 + 𝑏𝑖 . 𝜃𝑖 + 𝑏𝑓 . 𝜃𝑓 − 𝑡. 𝑣𝑖 + 𝑡. 𝑣𝑓
𝑁𝑖 = 𝑁𝑖𝐹 + 𝑟. 𝑢𝑖 − 𝑟. 𝑢𝑓
𝑁𝑓 = 𝑁𝑓𝐹 − 𝑟. 𝑢𝑖 + 𝑟. 𝑢𝑓
Projeto REAÇÕES
de EstruturasELÁSTICAS
em Concreto Armado

Equação de equilíbrio estático para o elemento de seis graus de liberdade:


𝑓
𝑅𝑒 = 𝐾𝑒 . 𝑑𝑒 + 𝑅𝑒

𝑅𝑒 𝑢𝑖 𝑣𝑖 𝜃𝑖 𝑢𝑓 𝑣𝑓 𝜃𝑓 𝑅𝑒𝐹
𝑁𝑖 𝑟 −𝑟 𝑁𝑖𝐹
𝐹
𝑉𝑖 𝑡 −𝑏𝑖 −𝑡 −𝑏𝑓 𝑉𝑖
𝐹
𝑀𝑖
𝑀𝑖 = −𝑏𝑖 𝐾𝑖 𝑏𝑖 𝑎 +
𝑁𝑓 −𝑟 𝑟 𝑁𝑓𝐹
𝑉𝑓 −𝑡 𝑏𝑖 𝑡 𝑏𝑓 𝑉𝑓𝐹
𝑀𝑓 −𝑏𝑓 𝑎 𝑏𝑓 𝐾𝑓 𝑀𝑓𝐹
Projeto de Estruturas
EQUAÇÃO em Concreto
DE EQUILÍBRIO Armado
ESTÁTICO

Matriz Simétrica  EA −E  A 


0 0 0 0
L L
 
 12  E  I −6  E  I −12  E  I −6  E  I  𝑁𝑖𝐹
𝑁𝑖 
0 0
2 
𝑢𝑖
3 2 3 𝐹
𝑉𝑖  L L L L  𝑣𝑖 𝑉𝑖
 −6  E  I 4EI 6EI 2EI 
 0 0
 𝐹
𝑀𝑖 2 L 2 L
. 𝜃𝑖 𝑀𝑖
𝑁𝑓 = 

L L 
 𝑢𝑓 + 𝐹

−E  A
0 0
EA
0 0 
𝑁𝑓
𝑉𝑓 
L L
 𝑣𝑓
 0
−12  E  I 6EI
0
12  E  I 6EI  𝑉𝑓𝐹
𝑀𝑓  3 2 3 2  𝜃𝑓
𝑀𝑓𝐹
L L L L
 
 −6  E  I 2EI 6EI 4EI 
0 0
 2 L 2 L 
 L L 
ANALISE NÃO LINEAR DO PAVIMENTO – ESTUDO DE CASO
Verificação do pavimento: barras no estádio I e II
Segundo o item 17.3.1 da
ABNT NBR 6118:2014,
Nos estados-limites de serviço
as estruturas trabalham
parcialmente no estádio I e
parcialmente no estádio II.
No Estádio II as barras
encontram-se fissuradas
ESTUDO DE CASO
CONSIDERANDO O EXEMPLO DE UMA VIGA:
• Estádio I
No estádio I o concreto resiste à tração.
Para seção retangular, o momento de
inércia são calculados com base na Para a mesma seção retangular
Figura da Figura, o momento de
inércia da seção bruta resulta:
ESTUDO DE CASO
• Estádio II
No estádio II o concreto tracionado
é desprezado, pois ele está Momento de inércia
fissurado, conforme a figura abaixo: da seção fissurada:
ESTUDO DE CASO

Momento de fissuração

Formula disponível no item 17.3.1 da ABNT NBR 6118:2014.


ESTUDO DE CASO

Visualização das
flechas não-lineares
ESTUDO DE CASO

Visualização das flechas


não-lineares: isovalores
ESTUDO DE CASO

Tabela 13.3 –
Limites para
deslocamentos

Segundo o item 13.3 da ABNT NBR 6118:2014, Na Tabela são


dados valores-limites de deslocamentos que visam proporcionar
um adequado comportamento da estrutura em serviço.
ESTUDO DE CASO

Abertura de fissuras
ESTUDO DE CASO
•Abertura de fissuras
Segundo o item 13.4.2 da ABNT NBR 6118:2014, “A abertura máxima característica
wk das fissuras, desde que não exceda valores da ordem de 0,2 mm a 0,4 mm,
(conforme Tabela 13.4) sob ação das combinações frequentes, não tem
importância significativa na corrosão das armaduras passivas.”

Tabela 13.4 – Exigências de


durabilidade relacionadas à
fissuração e à proteção da
armadura, em função das
classes de agressividade
ambiental
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO

Fato de que em uma estrutura submetidas a


carregamentos estáticos, os esforços internos
(utilizados para o dimensionamento dos
elementos) e flechas dependem somente do
carregamento imposto e podem ser calculados
pelo equilíbrio das força elásticas, porém se o
carregamento é aplicado de forma dinâmica
(no tempo), os deslocamentos do prédio não
dependem somente dos carregamentos
existentes, mas também as forças de inércia.
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Passos para definir a analise dinâmica no programa
Definindo dados: Na janela editar edifício e na pasta Pavimentos, clique em Avançado e ative
a análise dinâmica do pavimento em que se deseja fazer a análise.
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Definição do numero
de módulos de
vibração.
Clica em carga e
depois em adicionais
e empuxo
e definir um valor
máximo de 4.
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
O passo seguinte é
na mesma aba
clicando
em vibrações
para definir
a massa da
da estrutura.
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Os resultados obtidos após o processamento da grelha,no visualizador de analise dinâmica
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Visualização da grelha espacial dinâmica
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Modos de vibração do pavimento tipo
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Verificando as freqüências obtidas em resultados e no modo de vibração:
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Conclusão da analise

Observando os valores na NBR 6118 (2014) para a tabela


23.1 e levando em consideração o tipo de caso com sendo
escritório, que tem uma freqüência critica (fcrit) para
vibrações verticais
de 4 Hz e que a freqüência própria (natural) da estrutura
deve ser de 20% da (fcrit); isso quer dizer que a f >1,2fcrit e
que a freqüência natural do pavimento tipo da estrutura
deve ser maior que 4,8Hz, segundo a NBR.
ANÁLISE DINÂMICA DO PAVIMENTO
Como observado nos resultados obtidos na tabela do
modo de vibração da estrutura, o menor valor
alcançado pela analise dinâmica do pavimento foi de 5,81,
que no caso fico bem acima da (fcrit) qual a NBR 6118
retrata.
Então, ao analisar a estrutura do pavimento tipo
da edificação tem-se que os valores obtidos na analise
são aceitáveis já que a freqüência normal esta com um
valor maior que a freqüência critica. (afastando-se da (fcrit)
ANÁLISE DINÂMICA ESTRUTURAL

• As edificações precisam suportar as cargas estáticas e


frequentemente precisam ser projetadas para resistir a
forças dinâmicas excepcionais, tais como de sismos e
ventos.
• As rajadas do vento dão origem a vibrações devido às
diversas formas com que a sua força atua na estrutura,
produzindo um carregamento aleatório de curta duração
que dificulta a análise direta dos esforços.
• Comumente cargas dinâmicas são consideradas no cálculo
como cargas estáticas. Porém, para as ações dinâmicas
correntes uma simples majoração das cargas estáticas nem
sempre é suficiente.
ANÁLISE MODAL

(Frequência
natural menor
que 1 Hz. Tem
que verificar o
vento dinâmico)
VENTO DINÂMICO

(Aceleração da estrutura considerando o vento dinâmico)


VENTO DINÂMICO

(Aceleração em %g)

Limite da aceleração:
2,5%g < 2,67%g
“precisa de mais estrutura”
OBRIGADO!

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