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ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS

MCG591 – Projeto de Sistemas Estruturais


Prof.:Thais da Silva Rocha

1/2022
ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS

A verificação da estabilidade global visa


garantir a segurança da estrutura perante ao
estado limite último de instabilidade,
situação que representa a perda da
capacidade resistente da estrutura,
causada pelo aumento das deformações.

Parâmetros de estabilidade global


ANÁLISE NÃO-LINEAR

Na engenharia de estruturas existem basicamente dois tipos


de não-linearidades que podem gerar um comportamento não-
linear, à medida que o carregamento é aplicado:

• Não-linearidade física (NLF);

• Não-linearidade geométrica (NLG);


NÃO-LINEARIDADE FÍSICA
Quando se refere à não-linearidade física, está sendo
considerada a que é causada pelo comportamento do material, que
neste caso é o concreto armado.
Os efeitos da fissuração, da fluência, do escoamento da
armadura, todos eles conferem ao concreto armado um
comportamento não-linear.
NÃO-LINEARIDADE FÍSICA
Quando o comportamento de um material obedece à Lei de
Hooke, ou seja, quando a deformação é proporcional a tensão, ele
é dito como linear. Quando a relação tensão-deformação é linear, o
módulo de elasticidade Ec é constante.
NÃO-LINEARIDADE FÍSICA

Diagrama tensão-deformação do aço e do concreto.


NÃO-LINEARIDADE FÍSICA

Como a implementação numérica de todos os efeitos que


influenciam na NLF é trabalhosa, e nem sempre os projetistas têm
programas de elementos finitos disponíveis, foram criados
procedimentos alternativos mais simples para sua estimativa de
forma a aproximar o comportamento físico da estrutura esperado.

A NBR 6118 (ABNT, 2014) apresenta uma maneira para


consideração aproximada da não linearidade física através da
correção direta do valor da rigidez do elemento estrutural.
NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA

A não-linearidade geométrica é aquela causada pela


mudança da geometria da estrutura, ou seja mudança da posição
da estrutura no espaço.

Quando a estrutura muda de posição no espaço?


NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA

A estrutura muda de posição quando


se deforma.
Suponha uma barra vertical engastada
na base e livre no topo, ao ser submetida a
uma ação horizontal no topo, muda de
configuração, indo para a posição de linha
cheia.
NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA

INDEFORMADA
NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA

DEFORMADA
NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA

O acréscimo de momento é um efeito de segunda ordem,


pois foi um esforço que surgiu com a análise do equilíbrio da
estrutura na sua posição deformada.
Portanto, somente se esse esforço for levado em conta na
análise é que a não-linearidade geométrica da estrutura estará
sendo considerada.
EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM

Um efeito considerado de primeira ordem é aquele em


que a análise da estrutura é realizada em sua configuração
geométrica inicial não deformada.

Analogamente, definem-se os efeitos de segunda ordem


como aqueles em que a análise da estrutura é realizada em sua
configuração deformada. Desse modo, os efeitos de segunda
ordem são aqueles que se somam aos obtidos em uma análise
de primeira ordem.
EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM GLOBAL
EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM LOCAL

Os efeitos locais de segunda ordem estão associados a um


elemento isolado da estrutura, principalmente pilares, afetando
somente os esforços solicitantes ao longo de seu comprimento,
devido aos deslocamentos dos diversos pontos de seus eixos.

Nas barras da estrutura, como um


lance de pilar, os eixos não se
mantêm retilíneos, daí surgem os
efeitos locais de segunda ordem,
que afetam principalmente os
esforços solicitantes ao longo dessas
barras.
EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM LOCALIZADO

Os efeitos localizados de segunda ordem se referem a uma


região específica de um elemento na qual se concetram tensões.
EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM

Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014), a análise estrutural com


efeitos de segunda ordem deve assegurar que, para as
combinações mais desfavoráveis das ações de cálculo, não ocorra
perda de estabilidade, nem esgotamento da capacidade
resistente de cálculo.

A NBR 6118 (ABNT, 2014) recomenda que os efeitos de


segunda ordem podem ser desprezados sempre que não
representarem acréscimo superior a 10% nas reações e nas
solicitações relevantes na estrutura, em relação aos efeitos de
primeira ordem.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da


estrutura de um edifício deslocam-se lateralmente. Esses
deslocamentos podem, em certos casos, causar o aparecimento de
importantes efeitos de segunda ordem.

Segundo a NBR 6118/2014, as estruturas são classificadas,


quanto à mobilidade de seus nós, em estruturas contraventadas e
de contraventamento.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Projeto de edifícios

Ações verticais e horizontais

(Fusco, 1981)
Estabilidade global

Subestrutura de contraventamento
Subestrutura contraventada (pilares)
ESTRUTURAS DE NÓS FIXOS E DE NÓS MÓVEIS

Outra classificação, prescrita pela NBR 6118/2014, diz


respeito à mobilidade dos elementos da estrutura. Com relação a
este aspecto, as estruturas são classificadas em estruturas “de nós
fixos” e “de nós móveis”.

Uma estrutura é considerada de nós fixos quando os


deslocamentos horizontais de seus nós são pequenos e, em
decorrência disso, os efeitos globais de segunda ordem são
desprezíveis, ou seja, são inferiores a 10% dos respectivos
esforços de primeira ordem. Para essas estruturas, recomenda-se
que sejam considerados os efeitos locais e localizados de segunda
ordem (NBR 6118, 2014).
ESTRUTURAS DE NÓS FIXOS E DE NÓS MÓVEIS

São consideradas estruturas de nós móveis aquelas onde


os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em
decorrência disso, os efeitos globais de segunda ordem são
importantes e superiores a 10% dos respectivos esforços de
primeira ordem. Nestas estruturas devem ser considerados tantos
os esforços globais de segunda ordem, como os locais e os
localizados (NBR 6118, 2014).
PARÂMETROS DE ESTABILIDADE GLOBAL

A avaliação da estabilidade global das estruturas é feita


através de aplicação de coeficientes chamados de parâmetros de
estabilidade global. Dentre eles pode-se citar três dos mais
utilizados na realização dessa análise:

• parâmetro de instabilidade α;
• coeficiente ɣz ;
• processo P-delta.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

O parâmetro de instabilidade α constitui uma medida da


deslocabilidade horizontal da estrutura e é utilizado na avaliação
da sensibilidade estrutural na presença de efeitos de segunda
ordem. O mesmo possibilita classificar a estrutura
em nós fixos ou móveis.

O parâmetro surgiu da analogia entre o comportamento


de um edifício e o de um pilar engastado na base e livre no topo,
de seção constante e material elástico linear, quando submetido a
uma carga vertical distribuída uniformemente ao longo de sua
altura.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

A NBR 6118 (ABNT, 2014) restringe a utilização desse


parâmetro para estruturas reticuladas simétricas, ou seja,
estruturas compostas por barras e com propriedades geométricas e
mecânicas simétricas em relação a um ponto, a um eixo ou a um
plano, e classifica a estrutura como sendo de nós fixos se o
parâmetro de instabilidade α for menor que o valor de referência
denominado α1.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

Ainda no que diz respeito ao parâmetro α, a NBR 6118


(ABNT, 2014) prescreve que o valor-limite α1 é aplicado nas
estruturas usuais de concreto.

• α1 = 0,6 para associação de pilares paredes e para pórticos


associados a pilares-paredes;

• α1 = 0,7 no caso de contraventamento constituído exclusivamente


por pilares parede.

• α1 = 0,5 quando apenas houver pórticos.


PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

O valor de Ic deve ser calculado considerando as seções


brutas dos pilares. E a rigidez do pilar equivalente, devendo ser
determinada da seguinte forma:

• Aplicar o carregamento na direção horizontal da estrutura de


contraventamento e calcular o deslocamento do topo da estrutura.

• Determina-se a rigidez de um pilar equivalente de seção


constante, engastado na base e livre no topo, de mesma altura Htot,
que sofra o mesmo deslocamento no topo sob a ação do mesmo
carregamento.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

Na determinação do módulo de rigidez equivalente deve-se


contar com toda a estrutura de contraventamento do edifício, ou
seja, com o conjunto de elementos estruturais (geralmente pórticos
e pilares-parede) que, por causa da sua elevada rigidez, absorvem a
maior parte das ações horizontais.
Para determinar o valor representativo do módulo de
rigidez equivalente, a melhor opção é verificar o deslocamento do
topo do edifício quando submetido a uma ação lateral
uniformemente distribuída, segundo um modelo tridimensional.
Associa-se, então, à estrutura um elemento linear (pilar) de seção
constante, engastado na base e livre no topo, com altura igual a do
edifício que, sujeito à mesma ação, apresente deslocamento
idêntico. Isso é feito considerando a linha elástica do elemento
linear de seção constante.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

A estrutura classificada de nós fixos dispensa a


consideração dos efeitos de segunda ordem, caso a estrutura seja
classificada de nós móveis, os esforços de segunda ordem devem
ser considerados e podem ser obtidos através do coeficiente Ɣz ou
de processos mais refinados como, por exemplo, o processo
P-Delta, que determina os esforços totais de uma estrutura por
meio de um cálculo iterativo.
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

Na prática, o parâmetro de instabilidade α é bem menos


utilizado que o coeficiente ɣz isso se deve ao fato de que com o
valor de ɣz pode-se estimar os esforços globais finais, de primeira
e de segunda ordem, de forma direta através da majoração dos
efeitos de primeira ordem.
COEFICIENTE ɣz

O coeficiente ɣz tem como objetivo propor um processo


simples de estabelecer a mobilidade da estrutura e uma forma de
estimar, com certa precisão, os esforços de segunda ordem.

Este coeficiente é utilizado como um majorador dos


esforços de primeira ordem, para obtenção dos esforços finais, os
quais já incluem os esforços de segunda ordem. Desta forma,
dispensa-se a análise de segunda ordem.
COEFICIENTE ɣz

A NBR 6118 (ABNT, 2014) diz que o valor de ɣz é válido


somente para estruturas reticuladas de no mínimo quatro andares
e pode ser determinado a partir:
COEFICIENTE ɣz

Pode-se relacionar a parte decimal do valor obtido de ɣz


com a magnitude dos efeitos globais de segunda ordem, conforme
os itens:

• ɣz ≅ 1.00 - Efeitos de segunda ordem praticamente inexistentes;

• ɣz = 1.10 - Efeitos de segunda ordem em torno de 10% dos efeitos


de primeira ordem;

• ɣz = 1.15 - Efeitos de segunda ordem em torno de 15% dos efeitos


de primeira ordem;

• ɣz = 1.20 - Efeitos de segunda ordem em torno de 20% dos efeitos


de primeira ordem.
COEFICIENTE ɣz

A NBR 6118 (ABNT, 2014) considera que a estrutura é de


nós fixos se ɣz ≤ 1,1. Neste caso, os efeitos globais de segunda
ordem podem ser desprezados. Classifica como nós móveis se 1,1 <
ɣz ≤ 1,3.
A NBR 6118 permite a determinação dos esforços globais
finais (primeira mais segunda ordem) a partir da majoração dos
esforços horizontais da combinação de carregamento por 0,95 ɣz.
Esta majoração é válida para ɣz ≤ 1,30.

Caso ɣz ≤ 1,1, considera-se então, que a estrutura seja de


nós fixos, não sendo necessário majorar os esforços de 1ª ordem.
RELAÇÃO ENTRE PARÂMETRO ɣz e α

A principal vantagem do parâmetro ɣz sobre o parâmetro α,


é que ɣz fornece uma estimativa dos acréscimos dos esforços de
segunda ordem, enquanto α indica apenas a necessidade, ou não,
da realização de uma análise de segunda ordem.
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Para o edifício de 3 andares, mostrado na figura verifique a sua


estabilidade global através do parâmetro α.

Dados:

fck = 20 MPa;
Ação em cada pavimento = 10 kN/m²;
Distância entre cada pavimento: 3m;
Pilares de canto: 20 cm x 20 cm
Pilares de extremidade: 20 cm x 40 cm;
Vigas: 12 cm x 40 cm
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Planta baixa

Carregamento devido ao vento


EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Na direção X
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Na direção Y
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Produzir uma planilha com as coordenadas em X:

• Adotar no lançamento do Ftool:


- Adotar uma barra rígida ligando os pórticos de comprimento 1 m;
- Força com duas casas decimais;
- Momentos com duas casas decimais;
- Comprimento com três casas decimais;
- Entrar com o valor de Ecs calculado para o fck de projeto, neste
exemplo tomado por 21288 MPa;
- Preencher a seção do elemento de acordo com a direção
analisada.
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Adotar que as vigas, juntamente com as lajes possuem rigidez


infinita no seu eixo axial, logo, a deformação axial é nula.
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Note que as vigas ficaram com uma linha sólida mais grossa. Essa
é a representação que o Ftool dá para elementos com rigidez
axial infinita (ou seja, elementos sem deformação axial).
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Para atribuir a característica de elemento rígido as barras (bielas)


que ligam os pórticos:
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Note que surge uma representação no Ftool para as barras


rígidas (bielas).
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• A última alteração que deve ser feita é atribuir rótulas nas bielas:
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Por fim, aplica-se uma carga unitária horizontal no último


pavimento:
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Atenção!!
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Estrutura indeformada no Ftool considerada na direção x.


EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

Deslocamento horizontal em X

Estrutura deformada no Ftool considerada na direção x.


EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

FH = 1 kN
a = 0,5100 mm = 5,1 x 10-4 m;
Htot = 3m x 4 pavimentos = 12 m = 1200 cm

1.129.411,765 kN.m²

Nk = [12 kN/m²/pav. x (6m x 8m) área do pavimento x 3 pavimentos]


+ (10 kN/m²/pav. X (6m x 8m)área da pavimento x 1 pavimento)
Nk = 2208 kN
0,53
EXEMPLO 1: PARÂMETRO α

α > α1 Enrijecer estrutura!!


EXEMPLO 1: PARÂMETRO α
Contraventamento na direção x:

• Como medida para enrijecer a estrutura na direção X, os pilares


de canto que possuíam 20 x 20 cm, foram substituídos por
pilares retangulares de 20 x 30 cm, onde a altura hx = 30 cm (em
todos os casos). Assim, temos:

a = 0,3537 mm = 3,537 x 10-4 m

EI = 1.628.498,728 kN/m²

α = 0,44

α < α1 OK!! Edificação estável!


EXEMPLO 2: COEFICIENTE ƔZ
Na direção x:

Fa,x * cota Ɵa,x*Fvi

Força vertical = carga * área Hi * cota

=1,1 (nós fixos)


VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO HORIZONTAL
DEVIDO AO VENTO
A NBR 6118/2014 é apresentada para um vento frequente, que vale
30% do vento total.

Logo, o primeiro passo é reduzir a força de arrasto para 30%. É esta


força que será aplicada no Ftool para a verificação dos
deslocamento horizontais.
VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO HORIZONTAL
DEVIDO AO VENTO
EXEMPLO 2: VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL
Para a verificação no topo:

FH = cargas de vento em cada pavimento


a = 5,170 mm = 5,170 x 10-3 m;

Este deslocamento horizontal deve ser comparado com o


deslocamento limite, que vale:

H/1700 = 12000 mm / 1700 = 7,059 mm

O deslocamento obtido é menor que o deslocamento limite. Logo,


atende aos estados limites de deslocamento lateral devido ao
vento!
EXEMPLO 2: VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL
Para a verificação entre pavimentos:

É preciso considerar o deslocamento a cada nível de pavimento,


logo:
EXEMPLO 2: VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL
Para a verificação entre pavimentos:

Após obter esses valores, precisamos determinar o deslocamento


entre pavimentos, que será a diferença entre o deslocamento
absoluto daquele pavimento e o deslocamento do pavimento
imediatamente inferior, logo:
EXEMPLO 2: VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO
HORIZONTAL
Para a verificação entre pavimentos:

Verificando o deslocamento entre pavimentos, observamos que


maior deslocamento acontece no segundo pavimento, igual a 1,831
mm.

Este deslocamento horizontal deve ser comparado com o


deslocamento limite, que vale:

Hi/850 = 3000 mm / 850 = 3,529 mm

O deslocamento obtido é menor que o deslocamento limite. Logo,


atende aos estados limites de deslocamento lateral entre
pavimentos devido ao vento!

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