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RESISTENCIA DOS MATERIAIS

Perda de estabilidade de
estruturas.
Analise de efeitos de segunda
ordem.
Esbelteza em pilares curtos.
Amade, Eleutério e Jacinto
Perda de estabilidade de estruturas
 a perda da estabilidade é um problema grave que
pode causar riscos a estrutura comprometendo
assim a vida útil da mesma. Para garantir a
segurança da estrutura, devemos analisa-la
perante o seu estado de limite último de
resistência, de encurvatura e de equilíbrio.
continuação
A segurança de um elemento estrutural está relacionada a
diversos factores, entre eles, a sua estabilidade. Nem todos
elementos satisfazem as condições de resistência, alguns
podem estar submetidos a cargas compressivas, e se esses
elementos forem longos ou esbeltos, o carregamento pode ser
suficientemente elevado para causar uma perda de estabilidade
caracterizada pelo aparecimento de deformações e rapidamente
.o corpo pode passar ao estado de ruptura (estado limite
último).
Cont….

Existem diversos métodos para atenuar ou mesmo solucionar


esses tipos de problemas, para os pilares por exemplo, pode se
calcular usando o índice de esbeltez, considerando todos
efeitos que a estrutura possa sofrer bem como a disposição dos
apoios externos.
Cont.

 A análise da estrutura de um edifício tem como objectivo, assegurar


funcionalidade sob condições de serviço normais e segurança numa situação
de ruína sob condições extremas. O REBAP no seu Cap. I, aborda sobre os
critérios gerais de segurança, onde contempla itens relacionados com estados
de limites últimos onde iremos desenvolver mais a diante.

Artigo 10º - Estados limites últimos


10.1. Os estados limites últimos a considerar são:
Estados limites últimos de resistência – rotura, ou deformação
excessiva, em secções dos elementos da estrutura, envolvendo ou não
fadiga;
Estados limites últimos de encurvatura – instabilidade de elementos de estrutura ou instabilidade da estrutura no seu conjunto;

Estados limites últimos de equilíbrio – perda de equilibrio de parte ou do conjunto da estrutura considerada como corpo rígido.
FLANBAGEM
 Flambagem é um fenómeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal
é pequena em relação ao seu comprimento),

 . Este colapso ocorrerá sempre em torno do eixo de menor momento de inércia de sua seção
transversal

Carga crítica
Em geral, a flambagem de Colunas (elementos compridos e esbeltos submetidos a cargas axiais) leva a
uma falha estrutural e/ou do mecanismo, factor pelo qual as colunas devem ser dimensionadas com
uma especial atenção para poder suportar as cargas pretendidas com segurança, sem que ocorra
deflexão lateral.
CONT.

A carga axial máxima que a coluna pode suportar quando


está no limite da flambagem chama-se Carga Crítica .
Qualquer carga adicional provocará uma deflexão lateral .

O facto de a coluna permanecer estável ou tornar-se instável


quando submetida a carga axial depende de sua própria
resistência a flexão.
Efeitos da segunda ordem
Outro parâmetro para a determinação de estabilidade é o cálculo que estima os efeitos de segunda ordem. Basicamente, estes efeitos estão ligados a
flexibilidade das estruturas

“Efeitos de 2ª ordem são aqueles que se somam aos obtidos numa


análise de primeira ordem (em que o equilíbrio da estrutura é
estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise
do equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração
deformada.”
CoNT.

Porem, após a deformação inicial, com as mesmas cargas solicitantes


sobre a estrutura agora deformada, aparecerá um momento de segunda
ordem, resultante do carregamento multiplicado pela distância
deformada.

Haverá então um processo contínuo, que cessará quando o acréscimo de


deformação tender a zero. Caso não haja esta convergência a estrutura
será considerada instável, impossível de se estabilizar.
Coeficiente
Actualmente é muito utilizado por diversos engenheiros o processo do cálculo do
coeficiente , Criado por Franco e Vasconceles, que permite avaliar a magnitude dos
efeitos de 2ª ordem sobre os efeitos de 1ª ordem. O cálculo do ɣz deverá ser
efetuado para cada caso de carregamento de vento.

A NBR 61182003 recomenda que:

Se , Considera-se que a estrutura é de nós fixos e pode-se desconsiderar o efeito de


2ª ordem;
Se , Deve-se aplicar os efeitos de segunda ordem no cálculo da estrutura;
Se , a estrutura deve ser considerada instável.
CONT.
O descontrole destes parâmetros tem duas
importantes consequências: Porém, se a instabilidade for muito alta e
o Ultrapassa o limite de 1,3, precisamos
Podem alcançar uma magnitude tal, então enrijecer a estrutura. Para isso
podendo levar uma edificação a ruína. podemos optar por criar pórticos ligando
os pilares com vigas, aumentar as seções
Desconfortos causados por deformações de vigas e pilares, ou criar pilares com
excessivas, tais como fissuras, descolamento seções em “L”, “U”, "I" e etc, de tal
de rebocos e revestimentos de fachadas, forma que a estrutura ficará bem mais
rompimento de instalações e vazamentos e robusta e rígida e ao aplicar a mesma
etc. força lateral ela terá uma resistência
maior à solicitação do carregamento
Esbelteza
Esbelteza é uma característica geométrica dos elementos lineares e
permite caracterizar a sensibilidade à encurvadura, mais
especificamente, aos efeitos de segunda ordem. O coeficiente de
esbelteza (), é definido como o quociente entre o comprimento efectivo
(L) e o raio de giração da secção (r).
O índice de esbelteza serve para classificar os pilares em compridos,
intermediários e curtos

Classificação quanto a esbeltez:


• Pilares robustos (curtos) → λ ≤ λ1
• Pilares de esbeltez media → λ1 < λ ≤ 90
• Pilares esbeltos → 90 < λ ≤ 140
• Pilares muito esbeltos → 140 < λ ≤ 200
Esbelteza de pilares curtos
 Se por exemplo, considerarmos dois pilares, com os mesmos
vínculos externos e a mesma secção transversal, mas com
comprimentos diferentes, eles certamente terão comportamentos
diferentes quando submetidos a esforços axiais. O pilar mais
comprido encurvará com mais facilidade quando submetida sob a
acção de uma pequena carga axial P1 em relação ao pilar mais
curto.
 podemos afirmar que a esbelteza em pilares curtos gera problemas
de estabilidade quando o esforço que se faz sentir é muito alto.
OBRIGADO

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