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NOTAS DE AULA E EXEMPLOS RESOLVIDOS

UC ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE AÇO I


2021

MÓDULO 2
SEGURANÇA E DESEMPENHO ESTRUTURAL

IMPORTANTE: A SEÇÃO 4.7 DA ABNT NBR8800:2008 CONTEM O TEXTO


COMPLETO DE SEGURANÇA E DESEMPENHO ESTRUTURAL.

2.1 Critérios de dimensionamento

Os principais objetivos de um projeto estrutural são conceber uma estrutura segura,


com desempenho adequado ao longo de sua vida útil e com uma solução
economicamente viável. É responsabilidade do Engenheiro/Projetista projetar
corretamente a estrutura segundo os critérios das normas brasileiras, para manter o
nível de segurança previsto por estas. De acordo com a norma brasileira de estruturas
de aço, a ABNT NBR 8800:2008, entende-se por projeto o conjunto de especificações,
cálculos estruturais, desenhos de projeto, de fabricação e de montagem dos
elementos de aço e desenhos de fôrmas e armação referentes às partes de concreto.

Até meados da década de 80 as normas, nacionais ou internacionais, eram baseadas


no Método das Tensões Admissíveis (ASD - Allowable Stress Design), que adotava
um coeficiente de segurança único, global, que era aplicado ao máximo valor de
resistência do material. Posteriormente, o Instituto Americano da Construção em Aço
(AISC - American Institute of Steel Construction) propôs uma outra norma baseada no
método dos Estados-Limites (LRFD - Load and Resistance Factor Design). Neste
método são previstos coeficientes de segurança (denominados coeficientes de
ponderação) diferentes em função da probabilidade de ocorrência. A norma ABNT
NBR 8800:2008 adota o Método dos Estados Limites e é baseada na norma do AISC
e em normas de outros países, tais como Canadá e países europeus. No entanto ela

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foi cuidadosamente adaptada à realidade brasileira. Os critérios de segurança
adotados nesta Norma baseiam-se na ABNT NBR 8681: ações e seguranças nas
estruturas – Procedimento.

2.2 Estados-Limites

De acordo com a norma NBR 8681, entende-se por Estado-Limite o estado (ou estágio
ou situação extrema) a partir do qual a estrutura apresenta desempenho inadequado
às finalidades da construção. Esses Estados se atingidos, podem determinar a
paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção, no caso dos Estados-Limites
Últimos (ELU) ou comprometer a durabilidade da estrutura, no caso dos Estados-
Limites de Serviço (ELS). Cabe ao responsável habilitado em desenvolver o projeto
identificar e quantificar as ações (cargas) que atuam na estrutura e possíveis Estados-
Limites que podem atingir, para as condições mais severas.

A ABNT NBR 8800 exige que nenhum estado-limite aplicável seja excedido quando a
estrutura for submetida a todas as combinações apropriadas de ações. Caso um ou
mais estados-limites forem excedidos, a estrutura não atende mais aos objetivos para
os quais foi projetada.

2.2.1 Estados-Limites Últimos

Os estados-limites últimos são aqueles relacionados com a segurança da estrutura.


Sua ocorrência impossibilita o uso total ou parcial da estrutura, pois sempre está
associado com colapso estrutural, total ou parcial.
De acordo com a ABNT NBR 8681 os estados-limites usualmente considerados são
caracterizados por:
a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido;
b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
d) instabilidade por deformação;
e) instabilidade dinâmica.
O dimensionamento na verificação de um estado limite último é considerado
satisfatório (ver Equação 1) quando o valor do esforço resistente de cálculo (Rd) de
cada elemento estrutural for igual ou superior ao esforço solicitante de cálculo (Sd),
que causa o estado limite.

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R d S d
(1)

2.2.2 Estados-Limites de Serviço

Os estados-limites de serviço estão relacionados com o desempenho da estrutura


sob condições normais de utilização. A ocorrência desse estado limite causa efeitos
estruturais que podem comprometer a durabilidade, funcionalidade e a aparência da
estrutura, bem como o conforto dos usuários da edificação. Usualmente são
considerados os seguintes estados limites de serviço:
a) danos ligeiros ou localizados (rachaduras ou trincas, por exemplo), que
comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura;
b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu
aspecto estético;
c) vibração excessiva ou desconfortável.

Os deslocamentos que surgem nas estruturas, sejam eles horizontais ou verticais


(flechas em vigas, por exemplo), se superiores aos aceitáveis, podem produzir um ou
mais dos estados limites de serviço citados anteriormente. O dimensionamento na
verificação de um estado limite de serviço é considerado satisfatório (ver Equação 2)
quando os valores dos efeitos estruturais (Sser) de cada elemento estrutural for igual
ou superior aos valores-limites (Slim), adotados para esses efeitos.
S ser  S lim
(2)

2.3 Ações

A ação pode ser entendida como toda influência (causa) ou conjunto de influências
que provocam esforços ou deformações nas estruturas. De acordo com a NBR 8681,
do ponto de vista prático as forças são consideradas como se fossem as próprias
ações. Na imagem a seguir (Figura 1) podemos visualizar o corte da seção transversal
de um edifício em aço e algumas das ações que podem ocorrer nesta e em outras
estruturas. As cargas entram nas edificações pela cobertura, pelos elementos
estruturais (vigas, pilares e lajes) ou pela vedação (paredes). Na imagem pode ser
visualizado ações devidas: ao vento (positivo ou negativo), a cargas de cobertura
(telhas etc), ao peso próprio da estrutura, ao uso e ocupação da estrutura, tais como
cargas de pessoas e mobiliário etc.

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Cargas da cobertura
Vento de sobrepressão
Vento de sucção

Vento
Cargas de pessoas

Cargas de mobiliário e equipamentos

Cargas de pessoas

Cargas de mobiliário e equipamentos Peso próprio da estrutura

Figura 1 – ações que atuam numa estrutura

As ações são classificadas quanto à variabilidade com o tempo e podem ser


permanentes, variáveis ou excepcionais:
a) Ações permanentes
São as que ocorrem com valores praticamente constantes ou de pequena variação
em torno de sua média, durante toda a vida útil da construção. Se dividem em diretas
e indiretas.
Ações permanentes diretas: decorrem da aplicação direta de forças sobre a estrutura,
tais como:
 Peso próprio da estrutura;
 Elementos construtivos fixos;
 Instalações permanentes.
Os valores de pesos específicos de vários materiais estruturais podem ser avaliados
com base nos valores indicados na ABNT NBR 6120, na ausência de informações
mais precisas.
Ações permanentes indiretas: decorrem de deformações e deslocamentos impostos
a estrutura, tais como:
 Retração e fluência do concreto;

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 Deslocamento de apoio;
 Imperfeições geométricas.
De forma simplificada, retração significa diminuição de volume do concreto, que pode
gerar fissuras nas edificações. Por outro lado, fluência é uma deformação sob
carregamento constante e de longa duração.
b) Ações variáveis
São as que ocorrem com valores que apresentam variações significativas durante a
vida útil da construção, tais como:
 ações decorrentes de sobrecargas em pisos e coberturas, referentes a
pessoas, móveis, utensílios e veículos;
 equipamentos e de divisórias móveis;
 pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas;
 ação do vento;
 variação da temperatura da estrutura.

Os valores característicos (sem ponderação) mínimos de algumas ações variáveis são


dados pelas seguintes normas:
NBR 6120: cargas para cálculo de estruturas de edificações;
NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações;
NBR 7188: carga móvel em ponte rodoviária e passarela.
As sobrecargas são supostas uniformemente distribuídas, conforme ilustra o exemplo
da Tabela 1 a seguir (retirado da NBR 6120).
Tabela 1 – Valores mínimos de sobrecarga
Local Carga (kN/m2)
Dormitórios, sala, copa, cozinha
1,5
Edifícios e banheiro
residenciais Despensa, área de serviço e
2,0
lavanderia
Com acesso ao público 3,0
Escadas
Sem acesso ao público 2,5

c) Ações excepcionais
As ações variáveis também variam no tempo, porém têm duração extremamente curta
e probabilidade muito baixa de ocorrência durante a vida da construção, tais como:
 Explosões;
 choques de veículos;
 incêndios;
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 enchentes;
 sismos excepcionais;

2.3.1 Valores representativos das ações

Há vários valores ditos representativos, Fr, descritos nas normas ABNT NBR 8800 e
ABNT NBR 8681. A seguir segue a descrição apenas dos característicos e dos
reduzidos de combinação:

a) Valores característicos
Os valores de ações (cargas) definidos nas Normas Brasileiras, tais como ABNT NBR
6120 e ABNT NBR 6123, são os chamados valores característicos, Fk.

b) Valores reduzidos de combinação


Os valores reduzidos são aqueles obtidos multiplicando-se o valor característico pelo
fator de combinação 0 (se estados limites últimos) ou 1 ou 2 (se estados-limites de
serviço). Eles são empregados quando houver mais de uma ação variável atuando
simultaneamente na estrutura, ação do vento e sobrecarga de cobertura, por exemplo.
Para o caso de estados-limites últimos, a explicação para o valor reduzido 0 Fk é que
a probabilidade de ocorrência simultânea dos valores característicos de duas ou mais
ações variáveis de naturezas diferentes é muito baixa.

2.3.2 Valores de cálculos das ações

De acordo com o método dos Estados Limites, as ações que atuam numa estrutura
devem ser majoradas (aumentadas) pelos coeficientes de ponderação, f, obtendo-se
assim os valores de cálculo, F d. Este índice ‘d’ refere-se ao termo design, que
traduzido para o português pode significar projeto/cálculo. Esses coeficientes de
majoração levam em conta as incertezas que envolvem os valores característicos das
ações, mantendo-se assim os níveis de segurança do método.

a) coeficientes de ponderação para Estados Limites Últimos


Para a verificação dos estados limites últimos, os valores dos coeficientes de
ponderação das ações, f, se desdobram em 3 coeficientes parciais, f1, f2 e f3, uq são

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dados na seção 4 da ABNT NBR 8800. Em função do tipo de ação o índice do
coeficiente f pode ser alterado para identificar a ação considerada, resultando por
exemplo, no símbolo g, para ações permanentes e q, para ações variáveis. Os
valores dos coeficientes correspondentes as ações permanentes, g, e ações
variáveis, q são dados pelo produto de f1 e f3, conforme Equação 3 e Tabela 2 a
seguir. Por outro lado o coeficiente f2 é igual ao fator de redução, 0 e é dado pela
Tabela 3 a seguir.

 g ou  q   f1  f3
(3)

Tabela 2 – Valores dos coeficientes de ponderação das ações f = f1 3

b) coeficientes de ponderação para Estados Limites de Serviço

Em geral, o coeficiente de ponderação das ações para os estados-limites de serviço,


f, é igual a 1,0. Por outro lado, os coeficientes de redução das ações, 1 e 2, são
dados pelas últimas duas colunas da Tabela 3 a seguir.

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Tabela 3 – Valores dos fatores de combinação 0 e de redução 1 e 2

2.3.3 Combinações das ações

2.3.3.1 Combinações últimas


De forma simplificada, as combinações últimas podem ser normais, especiais, de
construção ou excepcionais. Cabe ao responsável pelo projeto/cálculo identificar não
somente as ações que atuam na estrutura, mas também todas as combinações de
ações que possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis nas seções críticas da
estrutura. Devem ser consideradas tantas combinações de ações quantas forem
necessárias para verificação das condições de segurança.

As combinações últimas normais são decorrentes do uso da estrutura em sua


condição definitiva. Por outro lado as combinações últimas de construção/montagem
são decorrentes de situações que podem ocorrer já nas etapas de construção. As
combinações últimas especiais decorrem da atuação de ações variáveis de natureza
ou intensidade especial e as combinações últimas excepcionais decorrem da atuação
de ações excepcionais que podem provocar efeitos catastróficos. Na Equação 4 pode
ser visto a expressão para a combinação última normal. As expressões para as
demais combinações podem ser visualizadas na seção 4 da norma ABNT NBR 8800.

Fd    gi FGi ,k   q1 FQ1,k    qj  0 j FQj ,k 


m n
(4)
i 1 j 2

Ações Ação variável Ação variável


permanentes principal secundária
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onde:
FGi,k representa os valores característicos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor característico da ação variável considerada principal para a
combinação;
FQj,k representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar
concomitantemente com a ação variável principal. As ações variáveis secundárias
entram na combinação com seus valores reduzidos pelo coeficiente de redução 0j.

Critérios (‘regras’) principais para combinações últimas

a) Em cada combinação, deve-se definir qual será a ação variável principal. As demais
ações variáveis que provocam efeitos desfavoráveis na estrutura, entram como ações
secundárias.
b) As ações variáveis secundárias que atuam em sentido contrário à ação variável
principal não são consideradas na combinação. O motivo é que elas provocam uma
redução na solicitação da ação principal. E o objetivo das combinações é encontrar
os maiores valores “positivos” e os menores valores “negativos”, que são os mais
desfavoráveis para a estrutura.
c) as ações dos ventos (quando há mais de uma) aparecem apenas uma vez na
combinação, seja como ação variável principal ou secundária.
d) as ações permanentes são consideradas em todas as combinações.
e) caso as ações permanentes atuem em sentido contrário à ação variável principal,
elas são incluídas nas combinações com seu valor nominal (sem multiplicar pelos
coeficientes de ponderação).

As regras para os demais tipos de combinação podem ser encontradas nas normas
ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 8681.

2.3.3.2 Combinações de serviço

De forma simplificada, as combinações de serviço podem ser quase permanentes,


frequentes ou raras. As combinações quase permanentes podem atuar durante
grande parte do período de vida da estrutura e estão relacionadas a deslocamentos
excessivos da estrutura, desde que esses deslocamentos não provoquem danos a
outros componentes da estrutura, pois neste caso configuraria um estado limite último
e não de serviço. Por outro lado as combinações frequentes de serviço são aquelas
que podem ocorrer várias vezes durante a vida da estrutura, tais como vibração

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excessiva, empoçamento em coberturas, aberturas de fissuras entre outros. Já as
combinações raras atuam por um período curto na vida da estrutura e estão
relacionadas com danos permanentes, tais como formação de fissuras. As expressões
das combinações podem ser encontradas na seção 4 da norma ABNT NBR 8800.
Valores dos deslocamentos permitidos
De forma geral, para que não ocorram os estados limites de serviço, certos
deslocamentos da estrutura devem respeitar os valores máximos () dados no Anexo
C da ABNT NBR 8800. Para vigas de cobertura e vigas de piso, os deslocamentos
máximos permitidos são iguais a L/250 e L/350, respectivamente, conforme Figura 2.

Viga de cobertura

 ≤ L/250

Viga de piso

 ≤ L/350
L

Figura 2 – Deslocamentos máximos em vigas

Para edifícios de dois ou mais pavimentos, o deslocamento horizontal no topo dos


pilares em relação à base não pode ser superior a H/400, conforme Figura 3.

 = H/400

Figura 3 – Deslocamentos máximos de edifícios de dois ou mais andares

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2.4 Resistências

A resistência de cálculo de um material, fd, é dada por:


fk
f  (5)
m
d

Onde:
fk é a resistência característica ou nominal e m é o coeficiente de ponderação da
resistência, dado pela Tabela 4 a seguir. Estes valores variam conforme o tipo de
material e tipo de combinação.

Tabela 4 – Valores dos coeficientes de ponderação das resistências, m

Exemplo 1) Uma viga de edifício COMERCIAL está sujeita a momentos fletores


oriundos das diferentes ações a seguir. Calcular o momento fletor solicitante de
projeto, Md, supondo combinações últimas NORMAIS. (Pfeil, 2008)
Ações permanentes:
 Peso próprio de estruturas metálicas: Mg1 = 10kNm
 Peso próprio de elementos construtivos em geral: Mg2 = 50kNm
Ações variáveis:
 Vento (sobrepressão): Mq1 = 20kNm
 Uso e ocupação da estrutura: Mq2 = 30kNm
Solução:
1ª combinação: supondo vento como variável principal

M d  Fd    gi FGi ,k   q1 FQ1,k    qj  0 j FQj ,k 


m n

i 1 j 2

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M d  Fd  1,25 10  1,50  50  1,4  20  1,5  0,7  30

M d  Fd  147,0kNm

Os valores de  utilizados para esta combinação foram grifados na tabela a seguir.

O valore de  utilizado para esta combinação foi grifado na tabela a seguir. Foi
utilizado a opção “local com elevadas concentrações de pessoas”.

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2ª combinação: supondo ocupação como variável principal

M d  Fd  1,25 10  1,50  50  1,5  30  1,4  0,6  20

M d  Fd  149,3kNm

O valore de  utilizado para esta combinação foi grifado na tabela a seguir.

Assim o momento fletor solicitante que deve ser considerado para fins de projeto,
supondo apenas combinações últimas NORMAIS é igual a:

M d  Fd  149,3kNm

Exemplo 2) Uma diagonal de treliça de telhado está sujeita aos esforços normais a
seguir. Calcular o esforço normal solicitante de projeto para combinação última
normal.
Ações permanentes:
 Peso próprio da treliça e cobertura metálica: Ng = 1,0kN
Ações variáveis:
 Vento (sobrepressão): Nq1 = 1,5kN
 Vento (sucção): Nq2 = -3,0kN
 Carga variável de uso e ocupação (local em que não há predominância de
equipamentos): Nq3 = 0,5kN
Solução:
1ª combinação: supondo vento de sobrepressão como variável principal

N d  Fd    gi FGi ,k   q1 FQ1,k    qj  0 j FQj ,k 


m n

i 1 j 2

N d  Fd  1,25 1,0  1,40  1,5  1,5  0,5  0,5

N d  Fd  3,73kN

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Observações: de acordo com as “regras” vistas anteriormente, a carga de vento entra
apenas uma vez na combinação. Assim, se a carga de sobrepressão entrou na
combinação como variável principal, a carga de vento de sucção não entra nessa
combinação.

2ª combinação: supondo vento de sucção como variável principal

N d  Fd    gi FGi ,k   q1 FQ1,k    qj  0 j FQj ,k 


m n

i 1 j 2

N d  Fd  1,0 1,0  1,40  (3,0)

N d  Fd  3,20kN

Observações:

1 - a ação permanente atua em sentido contrária à ação variável principal. Assim, de


acordo com as regras, não majora-se a carga permanente. Esta portanto fica
multiplicada por um coeficiente de ponderação igual a 1,0, que equivale dizer que não
foi majorada.

2 – a carga variável de uso e ocupação atua em sentido contrário a variável principal,


que neste caso é negativa, provocando portanto uma redução na solicitação. Então a
carga variável de uso e ocupação não é considerada nesta combinação.

3ª combinação: supondo carga variável de uso e ocupação como variável


principal

N d  Fd    gi FGi ,k   q1 FQ1,k    qj  0 j FQj ,k 


m n

i 1 j 2

N d  Fd  1,25 1,0  1,50  0,5  1,4  0,6  1,5

N d  Fd  3,26kN

Neste caso temos esforços positivo (tração) e negativos (compressão). Assim, a


diagonal da treliça deve ser projetada para suportar os seguintes esforços (mais
desfavoráveis) normais de projeto (considerando apenas combinação última normal):

N d  Fd  3,73kN (tração)
N d  Fd  3,20kN (compressão)

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