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ALVENARIA
DEFINIÇÃO
São elementos de uma construção (paredes, muros, colunas, alicerces, e obras similares), formados pela
justaposição conveniente de blocos naturais ou artificiais, ligados entre si pela combinação das juntas e
interposição, ou não, de argamassa, de modo a se comportar como se constituíssem um único bloco ou
painel.
Diversos tipos de material podem ser usados, cada um deles com suas características, propriedades e
finalidades próprias, tais como: pedra, adobe (tijolo de barro cru), tijolo maciço cerâmico, tijolo refratário,
tijolo de vidro, tijolo de solo-cimento, tijolo sílico-calcáreo, bloco cerâmico, bloco de concreto, bloco de
gesso, etc.
FINALIDADES
As alvenarias são utilizadas para as mais variadas finalidades. As principais são:
Vedação e proteção
Utilizada contra os efeitos das intempéries como sol, chuva, vento, tempestade de areia, poeira, neve,
calor, frio, etc. Proteção e controle da ação de agentes indesejáveis. Preservação da privacidade dos
ocupantes das edificações. Vedação ou redução acústica e térmica.
Divisão e repartição
Dividir e repartir os diversos compartimentos ou ambientes de uma edificação, delimitar propriedades e
espaços, etc.
Estrutural
Servir de elemento estrutural principal ou parcial de uma edificação, de modo a suportar cargas e
esforços estruturais.
Contenção
Utilizadas em construções para conter água (caixa d’água, cisterna, tanque, piscina, pequenas barragens),
terra (muro de arrimo) e outros materiais.
Outras finalidades
Construção de elementos e detalhes arquitetônicos e de decoração, resistência ao calor, iluminação
(paredes de tijolo de vidro), servir de molde ou fôrma, e outras.
ALVENARIA DE PEDRA
Principais fatores desfavoráveis ao uso de alvenaria de pedra argamassada:
1. Exigência de elevadas espessuras;
2. Elevado peso próprio;
3. Elevado custo;
4. Tempo de execução bastante moroso;
5. Elevado consumo de mão-de-obra;
6. Ocupação de grande espaço da edificação quando utilizada como paredes divisórias e sustentação.
Classificação:
a) Pedra seca (insossa) - Pedras convenientemente arrumadas umas sobre as outras sem argamassa
ou aglomerante.
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b) Pedra argamassada - Pedras justapostas umas sobre as outras, ligadas entre si de modo estável pela
combinação das juntas e entremeadas de argamassa.
c) Pedra argamassada aparelhada - É constituída por pedras irregulares assentes em argamassa,
escolhendo-se, para formar os paramentos, as pedras rijas de melhor aspecto e que se
aparelham numa das faces. As arestas podem ser aperfeiçoadas, não para lhes dar forma
regular, mas a fim de lhes tirar as asperezas e maiores irregularidades, de maneira a que, a
pedra apresente no paramento à vista, o aspecto de um polígono irregular.
− Granito: Rocha formada essencialmente por quartzo e feldspato (e mica na maioria dos casos), possui
diversas tonalidades, indo do branco ao preto, passando por todas as cores e matizes.
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Muro escalonado
Leito
Compactado
6. Deve ser executado um lastro de concreto magro de 5 cm de espessura no fundo da cava e sobre
este uma laje de concreto armado de 10 cm (preferencialmente o uso da armadura de tela
soldada) a fim de distribuir as cargas e tensões uniformemente ao solo e reduzir a possibilidade de
recalque diferencial;
7. As pedras devem estar bem limpas de terra e impurezas, e ser molhadas antes do assentamento a
fim de não “roubar” água da argamassa, dificultando a aderência entre as pedras;
8. A primeira fiada deve ser de pedras grandes e facejadas, devidamente acamadas;
9. As fiadas subsequentes são assentadas acamadas segundo leitos horizontais e calçadas para que
melhor resistam a esforços de compressão;
10. As juntas verticais devem ser desencontradas a fim de se obter o necessário travamento;
11. As juntas devem ter espessura e aparência uniformes,
12. As pedras redondas ou ovais sem faces são inadequadas ao assentamento;
13. As pedras devem ser molhadas antes do assentamento;
14. A argamassa deve envolver completamente as pedras e preencher todos os vazios e interstícios;
utilizar pequenas lascas de pedra para preencher os vazios maiores;
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15. A argamassa deve ser de cimento e areia nos traços 1:3 a 1:6 conforme a resistência necessária
exigida para a argamassa
16. As paredes quando estáveis da vala de escavação deve servir de forma;
17. Acima do nível do terreno, utiliza-se forma de madeira na execução da alvenaria, ou a habilidade
do pedreiro quando a alvenaria for aparente;
18. Nas paredes e muros a verticalidade é controlada por fio de prumo e o seu alinhamento por uma
linha estendida de uma extremidade à outra da alvenaria;
19. As juntas de dilatação devem ser suficientemente largas para permitir as movimentações
previstas, e, quando necessário, fazer uso de um selante flexível.
Isolamento térmico
A alvenaria deve proporcionar conforto térmico adequado aos seus ocupantes e usuários. A transmitância
e capacidade térmicas devem apresentar desempenho mínimo estabelecido na ABNT NBR 15575:2013
para cada zona bioclimática.
Isolamento acústico
A alvenaria deve proporcionar aos seus ocupantes e usuários conforto acústico adequado, bem como
privacidade acústica. O nível de ruído de fundo para o desempenho acústico é determinado a partir do
uso a que se destina o compartimento da edificação.
Segurança para usuários e ocupantes
Deve resistir por um período de tempo à ação do fogo, do calor e gases tóxicos liberados (monóxido e
dióxido de carbono) aos usuários e ocupantes.
Base ou substrato
A alvenaria como elemento de vedação vertical deve possuir superfície adequada para servir de substrato
ou base para revestimentos em geral.
Habitabilidade e adequação ao uso
As alvenarias devem oferecer condições de habitabilidade aos seus usuários e serem adequadas às
finalidades e às funções que irão desempenhar. As alvenarias devem oferecer Segurança e conforto para
usuários e ocupantes.
Durabilidade e vida útil
A vida útil de projeto (VUP) mínima é de 40 anos para vedações verticais externas e de 20 anos para
vedações verticais internas segundo a ABNT NBR 15575-1:2013, atendidas as especificações relativas à
manutenção, uso e operação da edificação.
Manutenibilidade
Capacidade de permitir e favorecer as inspeções e intervenções previstas nas especificações relativas à
manutenção, uso e operação da edificação.
3. PRINCIPAIS TIPOS DE TIJOLOS
Tijolo de barro cru
Também conhecido como “Adobe”, já foi muito utilizado
desde a antiguidade até o século XX em pequenas
construções, mas hoje praticamente caiu em desuso, pois
precisa de cuidados especiais para resistir às intempéries. O
tijolo cru é moldado em fôrmas de madeira a partir da
mistura plástica de água e solo, com o acréscimo de fibras
naturais (geralmente palha ou capim seco) e depois seco ao
sol, sem que haja a queima do mesmo.
Bloco de concreto
São blocos de concretos provenientes da mistura de cimento, areia e pedrisco, com consistência seca. Os
blocos são conformados por prensagem e vibração, em máquinas especiais que garantem condições
satisfatórias de compacidade, dentro de formas de aço com dimensões regulares. As principais normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre o assunto são as seguintes:
NBR 6136:1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
NBR 7173:1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
NBR 7184:1992 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à
compressão.
NBR 8215:1983 – Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e
ensaio à compressão.
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NBR 12117:1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Retração por secagem.
NBR 12118:1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Determinação da absorção de água, do
teor de umidade e da área líquida.
Tijolo de vidro
São blocos de vidro usados em locais específicos para iluminar e obter determinados efeitos estéticos,
especialmente quando se usa iluminação projetada para tirar proveito da luminosidade natural existente
e das características de reflexão do material. NBR 14899-1:2002 – Blocos de vidro para a construção civil –
Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaio.
Tijolo de solocimento
Bloco obtido pela combinação de cimento e solo. A ABNT NBR 8491:1984 define tijolo de solocimento
como “tijolo cujo volume não é inferior a 85% do seu volume total aparente e constituído por uma
mistura homogênea, compacta e endurecida de solo, cimento Portland, água e, eventualmente, aditivos
em proporções que permitam atender às exigências da norma”. Os tijolos são classificados quanto à sua
dimensão nominal em tipo I (20 x 9,5 x 5 cm) e tipo II (23 x 11 x 5 cm).Principais normas sobre o assunto:
NBR 8491:1984 – Tijolo maciço de solo-cimento.
NBR 8492:1984 – Tijolo maciço de solo-cimento – Determinação da
resistência à compressão e da absorção de água.
NBR 10832:1989 – Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a
utilização de prensa manual.
NBR 10833:1989 – Fabricação de tijolo maciço e bloco vazado de
solocimento com utilização de prensa hidráulica.
NBR 10834:1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural.
NBR 10835:1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural
– Formas e dimensões.
NBR 10836:1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Determinação da resistência à
compressão e da absorção de água.
Bloco sílico-calcáreo
Introduzido no Brasil em 1976. Tijolo obtido pela mistura
homogênea e adequadamente proporcionada de cal e areia
quartzosa moldados por prensagem e curados em autoclave sob
alta por vapor de pressão. A resistência à compressão varia entre
4,5 e 15 MPa. As normas sobre o tema são: ABNT NBR 14974-
1:2003 – Bloco sílico-calcáreo para alvenaria parte 1: Requisitos,
dimensões e métodos de ensaio e ABNT NBR 14974-2:2003 – Parte
2: Procedimentos para execução de alvenaria.
Tijolo refratário
Um tipo especial de tijolo cozido, feito com argila refratária enriquecida de materiais que diminuem a
retração mecânica quando exposto ao forte calor. Funcionam também como isolantes térmicos. Tijolo
refratário proveniente do cozimento de argilas; Resistem a temperaturas de até 1200°C; Resistência à
compressão superior a 10 MPa. Dilatação linear inferior a 5%.
Tijolo maciço cerâmico
“Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma
das faces de maior área” (ABNT NBR 7170:1983).
Fabricado com argila, conformado por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que permita ao
produto final atender às condições determinadas pelas normas da ABNT:
NBR 7170:1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria.
NBR 6460:1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão.
NBR 8041:1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões.
Bloco Cerâmico
Bloco fabricado industrialmente com argila, conformado por extrusão ou prensagem, submetido à
secagem e posterior queima a temperatura de 900ºC a 1.100ºC que permita ao produto final atender às
condições determinadas pelas Normas:
NBR 7171/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria.
NBR 6461/1983 – Bloco cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão.
NBR 8042/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões.
NBR 8043/1983 – Bloco cerâmico portante para alvenaria – Determinação da área líquida.
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Blocos comuns – Dimensões reais (mm) Blocos especiais – Dimensões reais (mm)
A seção transversal tijolo cerâmico Furado é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos
prismáticos;
O Tijolo cerâmico é fabricado basicamente com argila, moldado por extrusão, submetido à secagem e
queimado a uma temperatura em torno de 900º C a 1.100º C;
O Tijolo cerâmico deve apresentar ranhuras, sulcos, saliências e superfície áspera para maior aderência
das argamassas de assentamento e revestimento, pois as faces do tijolo sofrem um processo de
vitrificação no cozimento;
Deve apresentar arestas vivas. Não apresentar defeitos sistemáticos como: a falta de uniformidade na
coloração, trincas, fendas, cavidade, cantos quebrados, deformações, superfícies irregulares e corpo
estranho;
O bloco de tijolo bem cozido produz um som peculiar (tipo sino) quando batido com a colher ou
martelo de pedreiro. Através da sonoridade pode-se distinguir o grau de cozimento, quando mais
metálico e firme for o som melhor será o tijolo. Ao choque do martelo deverá lascar-se e não esmagar
com o choque;
Outro teste para saber se o tijolo é bom é quebrá-lo e verificar seu interior. Se o meio ainda estiver
meio barrento ou com cor mais escura é sinal de que o tijolo está mal cozido.
Porosidade limitada: a absorção de água deve estar por volta de 8%;
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Atender às prescrições das normas técnicas quanto à resistência à compressão, planeza das faces,
desvio em relação ao esquadro e às dimensões; Regularidade de forma e dimensões, para que as
juntas e o assentamento sejam uniformes, a tolerância é de 3 mm.
Isentos de sais solúveis em água, principalmente cloretos (salitre);
Tem um bom comportamento quanto ao isolamento térmico e acústico (aproximadamente 42 dB),
devido ao ar que permanece aprisionado no interior dos seus furos.
Resistência mínima à compressão é de 1,0 MPa (10 kg/cm2) ;
A alvenaria apoiada diretamente sobre baldrame deve ser protegida através de cinta
impermeabilizante ou sistema equivalente contra eventual propagação da umidade do solo;
A primeira fiada de tijolo de uma parede de alvenaria é comumente denominada de demarcação. A
sua marcação é feita através de linha posicionada sobre o eixo da parede, utilizando-se do gabarito ou
os eixos de referência da estrutura.
Iniciar a demarcação pelas paredes externas ou de fachada. A primeira fiada deve ser rigorosamente
nivelada.
Paredes apoiadas sobre vigas contínuas devem ser levantadas simultaneamente, ou seja, durante sua
execução não devem ter diferença de altura superior a 1,0 m.
Os tijolos, mesmo oriundos da uma única fábrica, apresentam diferença de medidas; por isto, somente
uma das faces da parede pode ser aparelhada e alinhada;
Iniciam-se cada fiada pelos dois blocos das duas extremidades da parede e entre eles estica-se uma
linha náilon unindo os dois por um dos seus lados (com ou sem uso de escantilhão). Assenta-se entre
eles os demais blocos com juntas de amarração;
Juntas verticais de amarração: Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as
juntas verticais são descontínuas.
As juntas de amarração contribuem com a resistência ao cisalhamento proporcionado pelo transpasse
das fiadas dos blocos. Os tijolos podem ser assentados deitados (uma vez) em paredes dobradas ou em
pé (meia vez) em predes singelas;
Meia vez ou em pé
(Parede singela)
A contra-verga deve ultrapassar o vão da janela em pelo menos 30 cm de cada lado e possuir
espessura mínima de 10 cm e armadura mínima de aço de bitola 6.3 mm a cada 10 cm (mínimo de 2
barras)
As vergas de portas e janelas devem ter apoios de pelo menos ¼ do vão ou 20 cm;
Quando ocorrer vãos distantes menos de 60 cm, as vergas e contra-vergas precisam ser contínuas;
Devem ser garantidos a horizontalidade, o prumo e o alinhamento das fiadas;
As paredes devem apresentar uma superfície plana, vertical e sem ondulações;
As fiadas são assentadas com as juntas verticais desencontradas, para necessário travamento;
A espessura das juntas deve ser uniforme e não superior a 10 mm ;
Os excessos laterais de argamassa devem ser removidos imediatamente para não interferir no
revestimento subsequente (emboço ou reboco) e para o seu imediato reaproveitamento;
Os furos dos tijolos devem estar horizontais e no sentido longitudinal da parede, não devem ser
usados tijolos com furos na vertical e no sentido transversal ao plano da parede, com exceção em
disposições construtivas particulares;
Nos locais onde não couber um tijolo inteiro deve ser utilizado bandas pré-fabricadas;
As fiadas podem ser levantadas com o auxílio de escantilhão;
Escantilhão: Régua de madeira com o comprimento do pé direito do andar (distância do piso ao teto)
graduada com distâncias iguais a altura nominal do componente cerâmico, mais 1 cm de junta entre
fiadas;
Nas alvenarias de vedação utiliza-se o traço básico 1:2:8, em volume, de cimento:cal:areia com
consumo mínimo de 100 kg de cimento por m3 de argamassa, ou 1:2:9 (cimento:cal:areia);
O agregado miúdo (areia) utilizado na argamassa deve ser isento de impurezas, matéria orgânica e sais
agressivos e principalmente cloretos (salitre);
A argamassa deve ser plástica e ter consistência para suportar o peso dos tijolos a mantê-los no
alinhamento por ocasião do assentamento. Para se evitar a perda da plasticidade e a consistência, a
mesma deve ser preparada em quantidade adequada à sua utilização;
O traço deve ser escolhido em função das características dos materiais disponíveis na região e da
trabalhabilidade requerida;
Os materiais constituintes da argamassa e seus respectivos armazenamentos, bem como a dosagem,
preparação e aplicação da mesma, devem estar de acordo com as normas específicas.
Para paredes externas não revestidas e/ou paredes em contato com umidade, a argamassa deve
também ser impermeável a insolúvel em água.
Não se deve deixar furos ou buracos na alvenaria (mesmo para colocação de andaimes). Quando se
fizer necessário deixar um tijolo inteiro e recolocá-lo com brevidade.
Para efeito de carregamento a resistência estimada para as alvenarias não estruturais de tijolo
cerâmico furado é de 5 a 8 kg/cm2;
Nas alvenarias estruturais, a sua resistência deve ser estimada experimentalmente.
Para obras que não exijam estrutura em concreto armado, a alvenaria não pode servir de apoio direto
para as lajes, faz-se então necessário o coroamento das paredes com uma cinta de concreto armado a
fim de se distribuir uniformemente tanto o peso da laje quanto evitar sua movimentação, evitando
trincas na alvenaria.
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Cargas concentradas, caso de vigas apoiadas nas paredes, não deverão ficar apoiadas diretamente na
alvenaria, mas sim em coxins de concreto armado calculado para tal fim.
Os blocos cerâmicos furados, em paredes para vedação, podem ser assentados das seguintes formas:
Nos muros de alvenaria (borda livre) executa-se um pilar de concreto armado com dimensões mínimas
de 15 x 20 cm a cada 2,5 a 3,0 m, em função da sua altura;
Nos muros de alvenaria executar entre 10,00 m a 15,00 m uma junta de dilatação suficiente para a
movimentação linear. Esta junta deve ser executada para evitar que no muro apareçam trincas, devido
a movimentação térmica, higroscópicas, retração e outras causas.
Os muros de alvenaria devem ser coroados com cinta de concreto armado (10 x 10 cm) interligando os
pilaretes.
A passagem dos eletrodutos é feita, sempre que possível, através dos furos dos blocos, evitando assim
a grande perda de material e o entulho gerado tradicionalmente.
Pilares de tijolos maciços: são utilizados em locais onde a carga é pequena. Podem ser executados
somente de alvenaria ou e alvenaria e o centro preenchido por concreto.
1ª fia da 2ª fia da
Pa rede de meia vez em pa redes de uma vez
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1ª fia da 2ª fia da
Pa rede de meia vez
1ª fia da 2ª fia da
Ca nto em pa rede
1ª fia da 2ª fia da
de meia vez
Pa rede de uma vez
1ª fia da 2ª fia da
Ca nto em pa rede
de uma vez
Para obras com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria deve respeitar o prazo de 7(sete) dias,
só deve ser executado depois que as alvenarias do pavimento imediatamente acima, tenham sido
levantadas até igual altura.
Antes da execução do preenchimento de cada andar, é recomendável, que quatro lajes acima estejam
concretadas, e desformados os dois pavimentos imediatamente superiores.