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ATIVIDADE 3 – TEORIA DAS ESTRUTURAS II

ALUNO: BRUNO FREITAS COTTA RA: 20162491-5

Você, futuro(a) engenheiro(a), desenvolverá nesta Atividade de Estudo


(AE3) a consolidação dos conceitos iniciais da análise das estruturas não
lineares.
Os capítulos do livro necessários para a realização desta atividade são:
Capítulo 6 – Análise Matricial de Estrutura, Capítulo 7 – Modelagem
Computacional de Estrutura e Capítulo 8 – Fundamentos do Projeto
Estrutural.
Atualmente, os projetos de edifícios de grande porte levam em
consideração a influência do comportamento não linear da estrutura, seja
de forma simplificada ou de maneira mais refinada. As análises não
lineares estão cada vez mais inseridas no cálculo estrutural. Inúmeros
sistemas computacionais e softwares disponibilizam recursos capazes de
computar e considerar a não linearidade das estruturas.
Fonte: CAVIGLIONE, G. T. Teoria das Estruturas II. Maringá: UniCesumar, 2021.
Com relação aos materiais utilizados nas estruturas da construção civil,
responda as seguintes questões:

a) O que significa um material elástico e um material plástico dentro do


contexto da análise estrutural? E um comportamento elástico não linear?
RESPOSTA:
Em um material elástico, as deformações são reversíveis, já, em um
material plástico, as deformações são irreversíveis. A linearidade está
relacionada à proporcionalidade entre tensão e deformação, em um material não
linear, essa proporção tem valores diferentes para cada nível de carregamento.

b) O que provoca o comportamento não linear?


RESPOSTA:
Podemos ter não linearidades físicas referentes ao comportamento do
material. Essa situação ocorre quando os esforços solicitantes ultrapassaram a
faixa de comportamento linear do material, e, nesse sentido, a análise elástica
não representa o comportamento real. Os apoios podem ter comportamento
elástico (molas) em função de deformações no solo, porém, a partir de certo nível
de tensões, esse comportamento deixa de ser linear. Um ponto importante
quando fizer essas análises é a necessidade de zerar o comportamento da
tração em estruturas diretamente apoiadas no solo, pois uma sapata usa apenas
compressão para estabilizar o giro. Além das não linearidades físicas
relacionadas ao material, temos a não linearidade geométrica, relacionada às
condições de geometria inicial da estrutura. Nas hipóteses básicas do método,
entendemos que as deformações são tão pequenas que podemos fazer as
análises considerando que a estrutura ainda não se deformou. Ou seja, a
movimentação dos carregamentos não impacta no resultado dos esforços.

c) O que é um efeito de segunda ordem? Como elas são classificadas?


RESPOSTA:
O efeito de segunda ordem refere-se a uma série de efeitos estruturais que
ocorrem em elementos de construção quando são submetidos a cargas
elevadas, tais como cargas de vento ou de terremoto. Esses efeitos não podem
ser ignorados em estruturas complexas, pois podem levar a falhas e colapsos
estruturais.
Os efeitos de segunda ordem podem ser divididos em três categorias principais:
1. Efeito P-Delta: Este efeito ocorre quando a deflexão da estrutura causa
uma redistribuição das cargas, o que leva a uma amplificação das forças
e momentos internos na estrutura.
2. Efeito de cisalhamento: Este efeito ocorre quando as forças cortantes
atuantes na estrutura resultam em torções e momentos adicionais que
afetam a estabilidade da estrutura.
3. Efeito de deformação axial: Este efeito ocorre quando a deformação axial
da estrutura gera momentos adicionais que afetam a estabilidade da
estrutura.
É importante levar em consideração os efeitos de segunda ordem em projetos
estruturais para garantir que a estrutura seja projetada de forma segura e que
possa suportar as cargas previstas. Isso é especialmente importante em
estruturas de grande porte e complexidade, onde os efeitos de segunda ordem
podem ter um impacto significativo na estabilidade da estrutura

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