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Introdução
Revisão bibliográfica
Segundo Ernesto Ripper, a patologia da construção civil pode ser entendida pelo
baixo ou pela não existência de desempenho estrutural do empreendimento ou de
elementos isolados, mas também pode estar relacionada com a estabilidade,
estética e a sua funcionalidade de serviços.
Para dar embasamento teórico ao tema estudado alguns conceitos devem ser
bem esclarecidos: de durabilidade, de desempenho e de vida útil.
Tabela 1
Gráfico 1
Tabela 2
Tabela 3
Além das falhas na fase de projeto citadas por Souza e Ripper, pode-se
acrescentar duas causas de patologias para esta fase; a falta de compatibilidade
entre os projetos e especificação do concreto deficiente ou inapropriada.
Em resumo, o não atendimento dos critérios normativos da ABNT 6118 (2003), que
traça os requesitos básicos exigíveis para o dimensionamento estrutural,
implicará em problemas de relativa gravidade. (SOUZA; RIPPER, 2009, p. 41).
1. Alterações estruturais.
2. Sobrecargas exageradas.
Para Souza e Ripper (2009), o projeto estrutural é desenvolvido obedecendo aos
dados do projeto arquitetônico e cargas fornecidas pela construtora (peso de
equipamentos, depósitos de materiais entre outros). Com estas informações o
projeto é desenvolvido para certa sobrecarga de projeto; no entanto, ao se
observar a sobrecarga de utilização maior que a carga de projeto, o edifício pode
apresentar problemas patológicos. Tais situações podem ser observadas quando
ocorre substituição de máquinas obsoletas ou nos casos de mudança de propósito
funcional de edifício.
Trata-se aqui dos casos de interação não cuidada entre construções existentes e
novas, e, particularmente, das alterações das condições de estabilidade e
compressibilidade do terreno de fundação, como resultado das novas escavações,
ou da alteração do nível do lençol freático, sendo comum a consequente redução
da capacidade de coesão do solo e a fuga de finos, por exemplo, questões que
frequentemente resultam em recalque das fundações. (SOUZA; RIPPER, 2009, p.
49).
Segundo a ABNT NBR 5674 (1999), a manutenção também pode ser entendida
como atividades a serem realizadas para atender as necessidades e segurança
dos seus usuários.
1. Fissuras.
Além das fissuras citados anteriormente pelos autores Souza e Ripper, Pelacani
(2010) aborda fissuras causadas pela variação térmica, sendo patologia comum
em lajes de cobertura, pois a face superior geralmente tem a sua temperatura
maior que os elementos inferiores. Na FIG. 21 observa-se a fissura causada pela
movimentação após as ações térmicas.
2. Alinhamentos e verticalidades.
Segundo Souza e Ripper (2009), o alinhamento vertical pode ser verificado através
de uma referência fixa, com o auxilio de fios de aço bem esticados, e a utilização
de um fio de prumo. Na FIG. 22 pode-se observar, através de uma linha de auxilio,
o desalinhamento do Edifício Núncio Malzoni.
3. Vestígios de corrosão do concreto e do aço. De acordo com Souza e Ripper
(2009), para se verificar a corrosão do concreto e do aço deve-se utilizar, se for
necessário, marretas e ponteiros, ou pacômetros para verificar o posicionamento
das ferragens e a espessura do cobrimento dos elementos estruturais. Na FIG. 23
pode-se observar o resultado de uma corrosão de armaduras em vigas.
5. Recalques de fundações.
6. Deformações permanentes.
7. Juntas de dilatação.
4. Jardineiras.
5. Juntas de dilatação.
6. Fundação.
FARIA (2007) recomenda aos edifícios com mais de dez anos a inspeção nos
elementos de fundações, mesmo quando a superestrutura não apresentar nenhum
dos sintomas patológicos referentes ao item fundação. Constatado a ocorrência
de patologias oriundas das fundações deve-se consultar um engenheiro habilitado,
para verificar as patologias e analisar a real gravidade da ocorrência.
7. Subsolos.
8. Fachada.
Conclusão
Com a carência de tempo e recursos, o tema não pode ser totalmente esgotado e
recomenda-se que haja um aprofundamento em busca de dados mais específicos
ao tema estudado, versando, por exemplo, em números percentuais de edifícios
com patologias no Brasil e no mundo, estudos dos novos produtos / tecnologias
disponíveis no mercado para realizar os reparos, e reforços estruturais
necessários para o perfeito funcionamento e correta utilização dos edifícios.
Agradecimentos
Sou grato a Deus pela vida e pela força que me concedeu para alcançar este
objetivo. Agradeço ao meu Orientador e Coordenador do curso de Engenharia Civil
do UniBH, Prof. Francisco Alves Guimarães, demais Professores e Colegas de
curso, que contribuem, a cada semestre, para o enriquecimento do meu
embasamento teórico e profissional.
Aos meus pais pelo incentivo e ajuda nos momentos que mais precisei. Ao meu
irmão Anderson Carvalho pela ajuda nas figuras do trabalho e a minha irmã e a
todos os meus familiares pelo apoio. A minha querida esposa pela compreensão.
Agradeço aos meus amigos Marcelo Aquino, Alexandre Flores, Rodrigo Lisboa e
Rodrigo Eduardo.
Referências
ABECE. Associação brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural. GUSMÃO,
A.; TEIXEIRA, D.; ASFURA, J.; OLIVEIRA, R.; CERQUEIRA, S.;ANDRADE T. Check
list para vistoria de edificações em concreto armado. Recife, abr. 2005.
FARIA, Renato. “Inspeção de rotina”. Téchne, 199 ed. Rio de Janeiro: Pini Ltda,
2007. 72 p.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 2ª.ed. São Paulo: Pini Ltda,
1984. 122 p.