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Introdução
Material e Métodos
Vários são os fatores que podem causar as manifestações patológicas das edificações.
Machado (2002) descreveu os principais motivos: carga útil, dimensões estruturais incorretas e
descrição insuficiente de materiais e processos durante a execução do projeto. O efeito térmico
interno (gradiente térmico gerado pelo calor de hidratação) e o efeito externo (mudanças
sazonais de temperatura) atuando na estrutura de concreto armado; intempéries, como
mudanças de umidade, diversos fatores atmosféricos agressões ambientais, etc. Uso indevido
de edifícios (mudança de destino aumento de requisitos). Como todos sabemos, problemas
patológicos ocorrerão na maioria dos edifícios, além de apresentarem diferentes formas de
atuação, a resistência em alguns edifícios é maior do que em outros.
As causas das falhas no edifício estão distribuídas de acordo com a Figura 3.
Os dados apresentados são um valor médio de vários países europeus, indicando que a
maioria dos fenômenos patológicos encontrados durante o desenvolvimento do edifício foram
derivados durante a fase de desenvolvimento do projeto. (MESSEGUER, 199, apud BRITO,
2005).
Também pode-se considerar fatores como placas de cerâmica, blocos e argamassa, que
possuem vazios internos, como cavidades, bolhas, células abertas e fechadas e uma enorme
rede de micro canais.
Estudo de caso
Foi identificada uma fenda entre a laje e a alvenaria na parede da fachada exposta à luz
solar direta em determinados momentos do dia. Ele mostrou um orifício de 0,7 mm de diâmetro
classificado como uma fratura, conforme mostrado na Figura 3.
Figura 3- Fissura entre a laje e a alvenaria. (Fonte: Os autores)
Esse tipo de fissura é causado pelas oscilações diárias de temperatura e ocorre em áreas
com luz solar constante, como telhados e paredes externas, pois são essas áreas que sofrem as
maiores variações de temperatura.
Fissuras com esta configuração puderam ser identificadas no edifício analisado, nas
escadas, localizado em área protegida do sol e da chuva, conforme mostra a Figura 4, com
espessura de 1,20 mm e classificada como fissura.
Figura 4- Fissura causada por movimentação higroscópica na base da alvenaria. (Fonte: Os autores)
Mapa de fissuras
O presente item deste capítulo será destinado a determinar a identificação faz fissuras
encontradas. Na Figura 5 mostra-se a planta baixa da edificação analisada, com a localização
de todas as fissuras observadas.
Resultados e Discussão
Neste item as causas são analisadas em termos de sua relação com os sintomas
patológicos. Pode-se observar na Figura 6 que de um total de dez manifestações internas, quatro
(40% das manifestações internas) têm o movimento térmico como uma das causas; três (30%
sintomas internos) ao movimento higroscópico; e duas (20% manifestações internas) reversão
de argamassa. As demais causas apareceram em apenas uma manifestação. Em um estudo
externo, de um total de seis sintomas examinados, a causa mais frequente foi à proliferação
microbiana e está associada a três sintomas (50% dos sintomas externos). O movimento térmico
é uma das causas de dois sintomas (33,3% dos sintomas externos). As demais causas
apareceram em apenas uma manifestação.
Variações
térmicas ou
Impermeabilização entre
Fissuras Movimentação
esquadria e alvenaria.
horizontais na higroscópica Restauração com
A1 Até A7 Uso de pingadeiras.
base ou topo de causada pela Pintura Acrílica
Reduzir incidência de
esquadrias absorção
insolação.
diferenciada de
umidade
Sobrecarga
Fissura sobre
causada pela Verga sobre a abertura
A8 abertura Grampos de Fixação
abertura na da esquadria
esquadria
alvenaria
Reforço de fundação.
Medidas
complementares:
Recalque impermeabilização do Recuperação com
Ve1 Fissura vertical
diferencial solo próximo à estrutura, Grampos de Fixação
desvio das águas pluviais
e remoção de árvores nas
proximidades
Fonte: Os autores (2021)
Conclusões
Agradecimentos
Referências Bibliográficas