Você está na página 1de 69

Concepção estrutural

Concepção estrutural
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

- O QUE É?
- LANÇAMENTO DADA ESTRUTURA
ESTRUTURA
(RESISTÊNTE,
(RESISTÊNTE
ECONÔMICA,
, SEGURA)
- ECONÔMICA, SEGURA)
DEFINIR AS SUAS POSIÇÕES
-- DEFINIR
SISTEMAAS SUAS POSIÇÕES
ESTRUTURAL CAPAZ DE ABSORVER AÇÕES E TRANSMITIR ATÉ A
- SISTEMA ESTRUTURAL CAPAZ DE ABSORVER AÇÕES
FUNDAÇÃO
E TRANSMITIR ATÉ A FUNDAÇÃO

- DEVE ATENDER:
- DEVE ATENDER: DA EDIFICAÇÃO (RESIDÊNCIAL/ COMERCIAL)
- FINALIDADE
-- FINALIDADE
CONDIÇÕES DADA EDIFICAÇÃO (RESIDÊNCIAL /
ARQUITETURA
COMERCIAL)
- PROJETOS COMPLEMENTARES
- CONDIÇÕES DA ARQUITETURA
- COMPATIBILIZAÇÃO
- PROJETOS COMPLEMENTARES
- COMPATIBILIZAÇÃO
CAMINHO DAS AÇÕES

- AÇÕES HORIZONTAIS E VERTICAIS


CAMINHO DAS AÇÕES

- AÇÕES VERTICAIS
- PESO PRÓPRIO DOS ELEMENTOS
- REVESTIMENTOS
- PAREDES E DIVISÓRIAS
- UTILIZAÇÃO (PESO DE EQUIPAMENTOS)

- AÇÕES HORIZONTAIS
- VENTO
- EMPUXO
CAMINHO DAS AÇÕES

- PERCURSO AÇÕES VERTICAIS


1º - LAJES
2º - VIGAS
3º - PILARES
4º - FUNDAÇÕES
CAMINHO DAS AÇÕES

- PERCURSO AÇÕES HORIZONTAIS


1º - PAREDES EXTERNAS
2º - ELEMENTOS DE MAIOR
RIGIDEZ (VIGAS E PILARES)
3º - FUNDAÇÕES
AÇÕES

- AÇÕES:
- PERMANENTES
- VARIÁVEIS
- EXCEPCIONAIS
AÇÕES

- AÇÕES PERMANENTES:
- DIRETAS:
- PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA
- REVESTIMENTO
- EQUIPAMENTOS FIXOS
- EMPUXOS DE TERRAS NÃO REMOVÍVEIS

- INDIRETAS:
- RETRAÇÃO
- RECALQUES DE APOIO
- PROTENSÃO
AÇÕES

- AÇÕES VARIÁVEIS:
- FIXAS OU MÓVEIS
- ESTÁTICAS OU DINÂMICAS
- POUCO VARIÁVEIS OU MUITO VARIÁVEIS

- EX:
- CARGAS DE USO (PESSOAS, MOBILIÁRIO, VEÍCULOS)
- VENTO
- TEMPERATURA
- EMPUXOS DE ÁGUA
- ABALO SÍSMICO
AÇÕES

- AÇÕES EXCEPCIONAIS:
- DURAÇÃO CURTA
- BAIXA PROBABILIDADE DE ACONTECER

- EX:
- EXPLOSÕES
- CHOQUES DE VEÍCULOS
- INCÊNDIOS
- ENCHENTES
- ABALOS SÍSMICOS EXCEPCIONAIS
vinculações

Quando devo engastar


Uma viga?
vinculações

- ENGASTE:
- LANÇAMENTO NO SOFTWARE É SEMPRE ENGASTADO
- NÃO HÁ ROTAÇÃO NOS APOIOS
- TRANSFERE MOMENTOS FLETORES

QUANDO APLICAR O VINCULO ENGASTADO?


- VIGA COM DESLOCAMENTO EXCESSIVO
- ESTRUTURA MUITO DESLOCÁVEL
- VIGAS EM BALANÇO
- VIGAS QUE SUPORTEM PAREDES
vinculações
vinculações

Quando devo aplicar um


Nó semi-rígido?
vinculações

- NÓ SEMI-RÍGIDO:
- PRÉ CONFIGURAÇÃO DO SOFTWARE EM 15%
- REDISTRIBUIÇÃO DOS MOMENTOS FLETORES NEGATIVOS PARA MOMENTOS
POSITIVOS
vinculações

- NÓ SEMI-RÍGIDO:
- PRÉ CONFIGURAÇÃO DO SOFTWARE EM 15%
- REDISTRIBUIÇÃO DOS MOMENTOS FLETORES NEGATIVOS PARA MOMENTOS
POSITIVOS
- SE γz ≤ 1.10 – REDISTRIBUIÇÃO DE ATÉ 25% (NÓS FIXOS)
- SE γz > 1.10 – REDISTRIBUIÇÃO MÁXIMA DE 10% (NÓS MÓVEIS)
- QUANTO MAIOR A REDISTRIBUIÇÃO, MENOR SERÁ A RIGIDEZ E MAIOR SERÁ O
DESLOCAMENTO.

QUANDO APLICAR O VINCULO SEMI – RÍGIDO?


- MOMENTO NEGATIVO MUITO ALTO NA MENOR DIREÇÃO
DOS PILARES
- DIMINUIR RIGIDEZ DA ESTRUTURA
vinculações

Quando rotular
uma viga?
vinculações

- ROTULAÇÃO:
- REDISTRIBUIÇÃO DOS MOMENTOS FLETORES NEGATIVOS PARA MOMENTOS
POSITIVOS
- PERMITE A ROTAÇÃO DOS APOIOS
- NUNCA UTILIZAR EM VIGAS EM BALANÇO
- AUMENTA O DESLOCAMENTO

QUANDO APLICAR O VINCULO DE ROTULAÇÃO?


- APOIOS DE VIGAS SOBRE VIGAS, EVITANDO O ESFORÇO
DE TORÇÃO (ESTUDAR CASO A CASO)
- DIMINUIR RIGIDEZ DA ESTRUTURA
vinculações

- ROTULAÇÃO:
vinculações

- ROTULAÇÃO:
vinculações

- ROTULAÇÃO:

A VIGA AB NÃO POSSUI


LIBERDADE DE ROTAÇÃO
NAS EXTREMIDADES, POR
ISSO TRANSMITE
MOMENTOS DE ENGASTA-
MENTO Ma E Mb PARA AS
VIGAS CD E EF, QUE SÃO a
p
TRANSFERIDOS COMO
MOMENTOS TORSORES b
PARÂMETROS DE
ESTABILIDADE
GLOBAL
Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE ESTRUTURAL:
Além do dimensionamento de cada elemento da nossa estrutura, também é necessário
e muito importante nós analisarmos a nossa estrutura de forma global.

[...] é aqui que vamos encontrar os deslocamentos ocasionados pelas ações, tanto
verticais como horizontais que foram aplicadas em projeto.

Os esforços adicionais são chamados de 2ª ordem.

A diferença dela nas edificações está na sua quantidade,


dimensão e magnitude do deslocamento
Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE ESTRUTURAL:
Nessa etapa de análise estrutural é onde definimos, se o nosso lançamento incial da
estrutura está coerente e com a nossa melhor concepção estrutural.

E essa é a etapa de analise estrutural após a concepção da nossa estrutura. E nessa


etapa que nós vamos verificar se a concepção da estrutura que nós adotamos no inicio
do nosso projeto estrutural está adequada ou não, se precisamos alterar ou não.

É na análise estrutural que o projetista estabelece os


critérios a serem considerados no projeto e, a partir do
modelo estrutural adotado, identificar as distribuições
de esforços internos, deslocamento, tensões e deformações
da estrutura (NBR 6118, 2014).
Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE ESTRUTURAL:
A NBR 6118 (ABNT, 2014) apresenta no item 14.5, diferentes métodos de análise de
estrutura: análise linear, análise linear com redistribuição, análise plástica, análise não
linear e análise através de modelos físicos.

ANÁLISE LINEAR VS ANÁLISE NÃO-LINEAR


Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE LINEAR:

TENSÃO x DEFORMAÇÃO (LINEAR)


Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE LINEAR:

LINEAR NÃO LINEAR


Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE LINEAR:
Parâmetros de estabilidade global

- ANÁLISE NÃO LINEAR:


- O concreto armado apresenta um comportamento não-linear por não ser possível se
estabelecer uma constante na relação tensão versus deformação acima de um certo
limite de tensão, não sendo válida a aplicação da Lei de Hooke para este tipo de análise.
Parâmetros de estabilidade global

- NÃO LINEARIDADE FÍSICA (NLF)


A caracterização da NLF no concreto armado deve-se, fundamentalmente, às
propriedades intrínsecas dos materiais. Os materiais constituintes do concreto armado
sob aplicação de carregamentos se comportam de maneira não-linear.
O concreto é afetado pelos efeitos da fissuração e fluência, enquanto o aço, apesar de
possuir um comportamento mais regular, é afetado pelo efeito de escoamento
Parâmetros de estabilidade global

- NÃO LINEARIDADE FÍSICA (NLF)


Uma maneira de se considerar esses efeitos é a partir do diagrama momento curvatura
para cada seção, que pode ser conhecido com a definição de uma suposta armadura e da
carga normal atuante.

Esse processo é trabalhoso, o que motivou o desenvolvimento de uma forma mais


simplificada para a consideração da NLF através da redução da rigidez dos elementos
estruturais.
Parâmetros de estabilidade global

- NÃO LINEARIDADE FÍSICA (NLF)


Parâmetros de estabilidade global

- NÃO LINEARIDADE FÍSICA (NLF)


Parâmetros de estabilidade global

- NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA (NLG)


A NLG está associada ao deslocamento da posição da estrutura no espaço. Toda
estrutura ao ser executada sofrerá deformações, mesmo que pequenas, e este
deslocamento tem comportamento não-linear (KIMURA, 2011).

Porém, na consideração da NLG, a estrutura é analisada na sua configuração final, isto


é, na configuração deformada (KIMURA, 2007). Ao considerar o efeito não-linear
geométrico, os esforços, principalmente, nos pilares, podem sofrer alterações
significativas dos momentos fletores devido aos deslocamentos
(FONTES, 2005).

Tanto a NLG, quanto a NLF, devem ser consideradas


na análise da estabilidade global segundo a
NBR 6118 (ABNT, 2014).
Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM

Na seção 15 da NBR 6118 (ABNT, 2014) PAG 99 estão prescritos os requisitos quanto a
instabilidade e efeitos de segunda ordem para estruturas constituídas, principalmente, por
barras submetidas à flexão composta, onde as torções decorrentes dos efeitos de
segunda ordem podem ser desprezadas.

A norma classifica a estrutura, para efeitos de cálculo, em estruturas de nós fixos e


estruturas de nos móveis.
Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM


O cálculo dos esforços de uma estrutura pode ser feito por duas análises denominadas
análise de primeira ordem e análise de segunda ordem. Na análise de primeira ordem, a
estrutura é considerada sem deformações ou com deformações pequenas, ou seja, na
configuração geométrica inicial, e os esforços obtidos são chamados efeitos de primeira
ordem (KIMURA, 2007).
Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM


Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM


Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM


Parâmetros de estabilidade global

- INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM


Parâmetros de estabilidade global

- PARÂMETRO α (ALFA):
O parâmetro de instabilidade α foi deduzido em 1967 por Beck e Konig, e foi definido
como parâmetro de instabilidade por Franco (1985). Esse parâmetro é capaz de classificar
a estrutura quanto a dispensa dos efeitos de segunda ordem, entretanto, não é capaz de
quantificá-los quando necessário.
O Este parâmetro está prescrito no item 15.5.2 da NBR 6118 (ABNT, 2014) como um
processo aproximado para indicar se a estrutura é de nós fixos ou móveis, partindo de
uma análise de primeira ordem, sem o uso de um cálculo mais rigoroso.
Parâmetros de estabilidade global

- PARÂMETRO α (ALFA):
SE α1 < α = ESTRUTURA DE NÓS FIXOS
SE α1 > α = ESTRUTURA DE NÓS MÓVEIS
Parâmetros de estabilidade global

- COEFICIENTE γz (GAMA Z)
O coeficiente γz é um parâmetro de estabilidade global que, a partir de uma análise de
primeira ordem, pode ser utilizado para a classificação da estrutura em nós fixos ou
móveis e para a consideração dos efeitos de segunda ordem daquelas de nós móveis pela
majoração dos esforços de primeira ordem.

O coeficiente γz está prescrito do item 15.5.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014) e sua
utilização é válida para estruturas reticuladas de no mínimo 4 pavimentos.

O valor de γz é dado pela expressão:


Parâmetros de estabilidade global

- COEFICIENTE γz (GAMA Z)
O valor de γz é dado pela expressão:

ΔMtot,d é o somatório dos momentos de todas as forças horizontais da combinação


considerada, com seus valores de cálculo, em relação à base da estrutura;

M1,tot,d é a soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, na


combinação considerada, com seus valores de cálculo, pelos
deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de
aplicação, obtidos da análise de primeira ordem.
Parâmetros de estabilidade global

- COEFICIENTE γz (GAMA Z)
O valor de γz é dado pela expressão:

O valor de γz e os efeitos de segunda ordem estão relacionados por seu decimal. Por
exemplo, para um γz =1,10, os valores dos efeitos de segunda ordem global representam
10% dos esforços de primeira ordem.

Sendo assim, o limite de 1,30 significa que os efeitos de segunda


ordem chegam a 30%, que é o limite máximo para que se garanta
a estabilidade da estrutura.
Como funciona as flechas na estrutura?

Como funciona as
Flechas nos elementos?
Como funciona as flechas na estrutura?

QUAIS SÃO OS TIPOS DE FLECHAS?


Como funciona as flechas na estrutura?

FLECHA ELÁSTICA

“É feito o cálculo da linha elástica considerando a seção bruta


da peça”
Como funciona as flechas na estrutura?

FLECHA ELÁSTICA
NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO:

- PRESENÇA DE ARMADURAS
- FISSURAÇÃO
- FLUÊNCIA??

“É feito o cálculo da linha elástica


multiplicado pelo coeficiente que simula
os efeitos de fluência”
Como funciona as flechas na estrutura?

FLECHA IMEDIATA
CONSIDERA (se estiver no ESTÁDIO II):

- PRESENÇA DE ARMADURAS
- FISSURAÇÃO

“É feito um recalculo das inércias


equivalentes considerando a fissuração
e a presença das armaduras”
Como funciona as flechas na estrutura?

FLECHA IMEDIATA
(recalculada)
CONSIDERA:
- NOVOS MOMENTOS FLETORES
- REDISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS

“É feito um recalculo da redistribuição


dos esforços, com as inércias, e aí sim,
encontramos a flecha imediata,
recalculada.
Como funciona as flechas na estrutura?

FLECHA DIFERIDA
CONSIDERA:

FATOR DE FLUÊNCIA

FLECHA IMEDIATA

“É feito um recalculo das inércias


considerando a fissuração e a presença
das armaduras”
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
FLECHA LIMITE
Como funciona as flechas na estrutura?

exemplo

VÃO= 4,10 metros


Fator Fluência (af)=2,32
Flecha elástica= 0,60 cm
Flecha imediata= 0,72 cm
Flecha imediata recalculada= 0,84 cm
Flecha diferida no tempo= afx0,84 = 2,32 x 0,84 = 1,95 cm

Flecha limite (L / 250)=410/250= 1,64 cm<1,95 cm – (acima do limite)


Como funciona as flechas na estrutura?

8
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
ESPESSURA DO ELEMENTO ESTRUTURAL

Fonte: Modelos de previsão da fluência e retração do concreto, José Milton de Araujo,


2002
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
INÍCIO DO CARREGAMENTO (APLICACÃO DA CARGA)

Fonte: Modelos de previsão da fluência e retração do concreto, José Milton de Araujo, 2002
Como funciona as flechas na estrutura?

AUMENTAR ARMADURA
DE COMPRESSÃO
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?
Como funciona as flechas na estrutura?

Dica de contraflechas=

- Adotar sempre na ordem da flecha imediata


- utilizar múltiplos de 0,5 cm
- nunca ultrapassar o limite normativo
Como funciona as flechas na estrutura?
exemplo

VÃO= 4,10 metros


Fator Fluência (af)=2,32
Flecha elástica= 0,60 cm
Flecha imediata= 0,72 cm
Flecha imediata recalculada= 0,84 cm
Flecha diferida no tempo= afx0,84 = 2,32 x 0,84 = 1,95 cm

Flecha limite (L / 250)=410/250= 1,64 cm<1,95 cm – (acima do limite)

Contraflecha limite (L / 350)=410/350= 1,17 ????? (utilizar 1 cm)

Neste caso, a flecha final fica= 1,95 –1,00 = 0,95 cm que


É menor que a limite = 1,64 cm, portanto, ok!
vinculações

Você também pode gostar